
 
        
         
		92  N E N 
 c h o f e   q u e   l a  nymphcea . ,   q u i   e f t   f o r t   c o m m u n e   d a n s   
 l e s   c a m p a g n e s   a r r o f é e s   p a r   l e   N i l .   L a   f l e u r   d e   c e t t e   
 p l a n t e   e f t  d e   t o u t e s   f e s   p a r t i e s   c e l l e   q u i   f e   r em a r q u e   
 l e   p lu s  o r d in a i r e m e n t   f u r  l e s   m o n u m e n s   é g y p t i e n s ,   
 c e   q u i   v i e n t   d u   r a p p o r t   q u e   c e s   p e u p l e s   c r o . y o i e n t   
 q u ’ e l l e   a v o i t   a v e c   l e   f o l e i l ,   à   l ’ a p p a r i t i o n   d u q u e l   
 e l l e   f e   m o n t r o i t   d ’ a b o r d   f u r   l a   f u r f a c e   d e   l ’e a u   ,   6c  
 s ’ y   r e p l o n g e o i t   d è s   q u ’ i l   é t o i t   c o u c h é   ;   p h é n o m è n e   
 c o m m u n   à   t o u t e s   l e s   e f p e c e s   d e   nymphcea. 
 C ’é t o i t  l à  l ’o r i g i n e  d e  l a   c o n s é c r a t i o n  q u e  l e s  E g y p *   
 t i e n s   a v o i e n t   f a i t e   d e   c e t t e   f l e u r   à   c e t   a f t r e   ,   l e   p r e m 
 i e r   6 c   l e   p l u s   g r a n d   d e s   d i e u x   q u ’ i l s   a i e n t   a d o r é s .   
 D e l à   v i e n t   l a   c o u t u m e   d e   l a   r e p r é f e n t e r  f u r   l a   t ê t e   
 d e   l e u r   O f i r i s   ,   f u r   c e l l e   d e   l e u r s   a u t r e s   d i e u x ,   f u r   
 c e l l e   m ê m e   d e s   p r ê t r e s   q u i   é t o i e n t   à   l e u r   f e r  v i c e .   
 L e s   r o i s   d ’E g y p t e   a f f e â a n t   l e s   S y m b o l e s   d e   l a   d i v i n 
 i t é ,   f e   f o n t   f a i t   d e s   c o u r o n n e s   d e   c e t t e   f l e u r ;   e l l e   
 e f t   a u f f i   r e p r é f e n t é e   f u r ' l e ü t s  m o n n o i e s ,   t a n t ô t   n a i f -   
 f a n t e ,   t a n t ô t   é p a n o u i e   6 c   e n v i r o n n a n t   f o n   f r u i t   :  o n   
 v o i t   a v e c   l a   t i g e   c o m m e   u n   f c e p t r e   r o y a l   d a n s   l a   
 m a in   d e  q u e l q u e s   id o l e s .   ( D . J. ) 
 Nénuphar ,  ( Pharm.  & Mat.  tned.) l a   r a c i n e   6c  
 l e s   f l e u r s  d u  nénuphar f o n t   l e s   f e u l e s   p a r t i e s   d e   c e t t e   
 p l a n t e   q u i   f o i e n t   e n   u f a g e   e n  M e d e c i n e   :  o n   y   e m p 
 l o i e   in d i f f é r em m e n t   l a   r a c i n e   d u   nénuphar à   f l e u r s   
 b l a n c h e s   o u   nénuphar  b l a n c   ,   &   c e l l e s   d e   nénuphar  
 j a u n e   ;  m a i s   o n  n e   f e   f e r t  p r e f q u ’ a b f o l u m e n t  q u e   d e s   
 f l e u r s   d u   nénuphar  b l a n c . 
 L a   r a c i n e  d u  n é n u p h a r  eft. m u c i l a g i n e u f e ,   g l u a n t e ,   
 a m e r e   ;  l e s   f l e u r s   c o n t i e n n e n t   à - p e u - p r è s   l e s  m ê m e s   
 f u b f t a n c e s ,   m a i s   e n   b e a u c o u p   m o in s   g r a n d e   q u a n t 
 i t é . 
 L a   r a c i n e   d e  nénuphar f a i t   l a   b a f e   d e s   t i f a n e s   r e g 
 a r d é e s   c o m m e   ém i n e m m e n t   r a f r a î c h i f f a n t e s ,  a d o u -   
 c i f f a n t e s   ,   r e l â c h a n t e s ,   q u i   s ’o r d o n n e n t   c o m m u n é m 
 e n t   d a n s   l ’ a r d e u r   d ’ u r i n e ,   f u r - t o u t   c e l l e   q u i   a c c 
 o m p a g n e   l e s   g o n o r r h é e s   v i r u l e n t e s   ;   d a n s   l e s   a f -   
 f e & i o n s   i n f l a m m a t o i r e s   d e s   i n t e f t in s   ,   d e s   r e i n s   6c  
 d e s   v o i e s   u r in a i r e s .   L ’ in f u f i o n   d e s   f l e u r s   e f t   o r d o n n 
 é e   p lu s   r a r e m e n t   d a n s   l e s   m ê m e s   c a s   ,   &   e f t   a u f l i   
 t r è s - in f é r i e u r e   e n   v e r t u   à   l a   d é c o â i o n   d e   l a   r a c i n e .   
 C e t t e   in f u f i o n   e f t   r e g a r d é e   c o m m e   l é g è r e m e n t   n a r c 
 o t i q u e   ;   m a i s   c e t t e   v e r t u   ,   p r e f q u e   g é n é r a l e m e n t   
 a v o u é e   ,   n ’ e f t   r i e n  m o in s   q u e   d é m o n t r é e . 
 L e  f i r o p  d e   n é n u p h a r  q u i   l e  p r é p a r e   a v e c   l ’in f u f i o n   
 d e s   f l e u r s   ,   e f t   p lu s   u f i t é   q u e   c e t t e   i n f u f i o n   ,   6c c o n t 
 i e n t   l e s   p r i n c i p e s   m é d i c a m e n t e u x   d e   c e s   f l e u r s   e n   
 m o in d r e  q u a n t i t é  e n c o r e .  O n  p e u t  a v a n c e r  q u e   c ’ e f t -   
 l à   u n   a f f e z   p a u v r e   r em e d e .   O n   p r é p a r e   a u f f i   d a n s   
 q u e l q u e s   b o u t iq u e s   u n   f i r o p   d  e  n é n u p h a r  a v e c   l a   d é -   
 c o f î i o n   d e   l a   r a c i n e   :  c e l u i - c i  e f t  p lu s  c h a r g é   d e   p a r t 
 i e s   m u c i l a g i n e u f e s ,   &   c ’ e f t   a p p a r em m e n t   à   c a u f e   
 d e   c e l a  q u ’o n  l e  p r é p a r e  m o in s  c o m m u n é m e n t ,  p a r c e   
 q u e   l e s   m u c i l a g e s   f o n t   ém i n e m m e n t   f u j e t s   à   s ’ a l t é r 
 e r   ,   à   m o i f i r   d a n s   t o u t e s   l e s   p r é p a r a t i o n s   l iq u i d e s   ,  
 m ê m e   m a l g r é   l a   c u i t e   &   l ’ a f f a i f o n n em e n t  d u   f u c r e .   
 V o y e ^   M u c i l a g e .  L e   f i r o p  d e   n é n u p h a r  o r d i n a i r e ,   
 c ’e f t - à - d i r e  p r é p a r é   a v e c   l e s  f l e u r s ,   n ’ e f t  p a s  e x e m p t   
 d e   c e t t e   a l t é r a t i o n   ;   p o u r   l a   p r é v e n i r   a u t a n t   q u ’ i l   
 e f t   p o f f i b l e ,   i l   f a u t ,   f i   l ’o n   n ’a im e   m i e u x   b a n n i r   c e   
 r em e d e   d e s   b o u t i q u e s   ,   l u i  d o n n e r   u n e   f o r t e   c u i t e ,   
 6c  l a   r e n o u v e l l e r   d e   t em s   e n   t em s . 
 T o u s   c e s   r e m e d e s   t i r é s   d u   n é n u p h a r   o n t   l ’i n c o n v 
 é n i e n t   g r a v e   d ’ a f f a d i r   ,   d e   r e f r o i d i r   ,   d ’ e m b o u r b e r   
 l ’ e f t o m a c   ,   6 c   p a r - l à   d e   f a i r e   p e r d r e   l ’ a p p é t i t  &   d ’ a b 
 a t t r e   l e s   f o r c e s ,   6 c   c e l a   d ’ a u t a n t   p lu s   q u ’ i l s   f o n t   
 p l u s   m u c i l a g i n e u x .   L a   t i f a n e   o u   d é c o f t i o n  d e s   r a c i n 
 e s ,   q u i   e f t  l e  p lu s   o r d in a i r e   d e   c e   r e m e d e ,   e f t  a u f f i   
 l e   p lu s   m a u v a i s . 
 N o u s  n ’ a v o n s   g u e r e  m e i l l e u r e  o p i n i o n   d ’ u n e  c o n -   
 f e r v e  q u ’ o n   p r é p a r e   a v e c   l e s   f l e u r s   ,   &  q u ’h e u r e u f e -   
 m e n t   o n   e m p l o i e   r a r e m e n t   p o u r   e l l e - m ê m e ;   m a i s   
 f e u l e m e n t   p o u r   S e r v i r   d ’ e x c i p i e n t   d a n s   l e s   o p i a t e s   
 6 c  l e s  b o l s   n a r c o t i q u e s . 
 N  E  O 
 J  On  gardé  dans les  boutiques une eau diftiléé des  
 fleurs  de nénuphar qui  n’eft  bonne  à  rien ,  6c  une  
 huile  par  infufion  6c  par  décoftion  de  ces  mêmes  
 fleurs  ,  qui ne vaut  pas davantage. 
 Les fleurs de nénuphar entrent dans le firop de tortue  
 ,   la  poudre diamargariti frigidi ;  le  firop  entre  
 dans les  pilules  hypnotiques,  6c l’huile dans le baume  
 hypnotique. 
 On  préparé  un miel  de  nénuphar  avec  les  fleurs  
 non mondées ,  ou même  avec les calices 6c les étamines  
 dont on a mondé  les fleurs  deftinées à  la préparation  
 du  firop.  Le  miel  de  nénuphar  s’ordonne  
 depuis deux jufqu’à quatre ©nces  dans les lavemens  
 rafraîchiffans 6c  relâchans.  Ch) 
 N ÉOCASTRO,   ( G é o g .  )  fortereffe de la Roma-  
 me  , à  trois  lieues  au  nord de Conftantinople  ,   fur  
 le promontoire H e rm oe u s , dans l’endroit le plus étroit  
 du Bofphore. Il y  a une bonne garnifon , 6c les Turcs  
 y  tiennent les prifonniers de conféquence qu’ils font  
 fur les chrétiens pendant la  guerre.  V o y e ^  Gyllius d e   
 B o fp h o r e   T h ra c ic o .  L o n g .   j S .   30.  l a t .   a i .  ,G , 
 NÉOCESARÉE,  ( Géogr.  anc. )  ville de  la province  
 de  Pont,   comprife affez fouvent dans la Cap-  
 padoce ,  fituée fur la riviere de  Lyque,  6c  appellée  
 par divers auteurs Hadrianopolis.  Les Grecs la nom-  
 ment  aujourd'hui Nixar,  6c  les  Turcs  Tocat.  Elle  
 fut érigée en  évêché en  240, à ce que dit Baillet. 
 Les  Auteurs parlent encore d’une Néocéfarée, ville  
 de  la Bithynie ;  20.  d une Néocéfarée, ville de Syrie,  
 fur le bord de l’Euphrate ; 30. d’une Néocéfarée,  ville  
 de Mauritanie,  (-£>.ƒ .) 
 N ÉOCOR A T , f. m. ou NÉOCORIE,  ( Art. nu-  
 mifmatique. ) époque qu’on trouve  fur  les médailles  
 des  villes greques  foumifes à l’empire Romain. Ces  
 yilles  etoient jaloufes  de l’honneur d’avoir été qualifiées  
 néocores ,  ou  fi l’on veut  du  titre de néocorat,   
 c ’eft-à-dire d’avoir  eu  des temples où s’étoient  faits  
 les. facrifices folemnels d’une  province en l’honneur  
 des djeux ou des empereurs. Cette qualification étoit  
 en même tems accompagnée de plufieurs privilèges,  
 &  c etoit là vraiffemblablement ce  qui  les  touchoit  
 davantage. 
 En effet,  le néocorat des empereurs étoit accordé  
 aux villes par un decret du fénat. On lit fur les mar-  
 bres d Oxford  que la ville de Smyrne avoit été trois  
 fois  néocore  des empereurs par les decrets du facré  
 fenat ; 6c fur un médaillon,  les Laodicéens de Phry-  
 gie fe difent néocores de  Commode 6c de Caracalla  
 par decret du fenat. Le néocorat étoit donc une grâce  
 &   un  titre  honorifique.  Les  Smyrnéens  rappellent  
 fur un monument  le bienfait de  l’empereur Adrien  1  
 qui  leur avoit accordé par un fénatus-confulte le fécond  
 néocorat. Auffi  les villes marquoient  avec  foin  
 les néocorats qu’elles avoient obtenues : A/c, Tpic, re-  
 Tp*y./c3 vtwzopuv. Elles fe glorifioient même d’en avoir  
 obtenu  le  plus  grand nombre.  Voye^ Néocore. 
 NÉOCORE,  f. m.  ( Antiq.  grecq. )   Peu de  gens  
 de lettres ignorent qu’on appelloit  néocores  chez  les  
 Grecs  ceux qui  étoient  chargés  de  la garde &   fur-  
 tout  de la- propreté de.s temples,  comme  l’explique  
 le nom même de nàxcpoç,  compofé de nuç,  templum  
 6c de £opf'w, verro. On fait encore que  cet emploi bas  
 &  fervile dans fon origine, fe releva infenfiblement  
 & devint  enfin  très-confidérable, lorfque la richeffe  
 des offrandes  demanda  des  dépofitaires  diftingués ;  
 que la dépenfe des fêtes 6c des jeux publics intéreffa  
 des  nations  entières,  6c que  l’adulation  des  Grecs  
 pour les empereurs romains leurs nouveaux maîtres,  
 les porta à leur élever des temples 6c à s’honorer du  
 titre de  néocores de ces mêmes  temples. Ils ne  forent  
 plus de fimples  valets des temples, ou même des fa-  
 criftains  ordinaires  ,   on en fit  des  miniftres du premier  
 ordre  ,   à  qui feul appartenait le  droit  d’offrir 
 N  E  O 
 les facrifices dans les temples  confaCrés à la divinité  
 tutélaire du  pays ,  ou  dans ceux qu’on avoit élevés  
 non-feulement  aux  empereurs romains déjà  mis  au  
 rangées dieux, mais encore  en l’honneur de ceux qui  
 regnoient  aêluellement. 
 Tant  d’auteurs  ont écrit  fur  les  néocorts,  qu’on  
 fe  croyoit parfaitement  inftruit  de  leurs  différentes  
 fondions ,  6c  qu’il  fembloit  que  la  feule  difficulté  
 qui  reftoit parmi les Sâvans étoit réduite à ce point;  
 lavoir  comment  on  doit  entendre  6c  expliquer  le  
 nombre  des  néocorats  attribués  fur  les médailles à  
 une même ville  ; fi les peuples  qui  s’y   difent  néocores  
 pour la fécondé, pour la troifieme 6c pour la quatrième  
 fois , ont été revêtus de cette  dignité par  un  
 même  prince ,  ou s’ils  ne l’ont reçue que fucceffive-  
 meut par  différens  empereurs ? 
 M.  Vaillant le pere  ,  qui  avoit  particulièrement  
 étudié cette matière, donna en  1703 une differtation  
 fur les néocores, o ù , après avoir difeuté les différentes  
 opinions des antiquaires qui l’ont précédé, il éta-  
 bit que les villes  grecques  fe  difoient  fur  leurs médailles  
 néocores  des  empereurs  romains,  autant  de  
 fois qu’elles avoient obtenu de nouveaux decrets du  
 fénat pour pouvoir bâtir des temples à leur honneur.  
 Nous nous difpenfons d’entrer dans le détail des preuves  
 du fyftème de M. Vaillant, parce qu’on trouvera  
 1a piece imprimée en entier dans un  volume des mémoires  
 de l’académie des Infcriptions ; mais nous devons  
 dire quelque chofe d’une  autre  differtation fur  
 le  même  Sujet, donnée en  1706 par M.  de  Valois,  
 qui n’avoit aucune connoiffance de celle de M. Vaillant. 
 Ces deux  auteurs fe font  rencontrés dans la difficulté  
 principale ; ils rapportent l’un & l’autre les différens  
 néocorats des  villes greques à différens  fena-  
 tus-confultes qui  leur en avoient accordé  la  prérogative; 
  ils  prouvent par  les  mêmes  autorités  6c  à-  
 peu-près  par  les mêmes  opérations,  que  les  villes  
 ôu les peuples  qui  fur  les médailles fe qualifient  du  
 titre de néocores  pour  la  fécondé,  pour  la  troifieme  
 &  pour la quatrième  fois,  ne l’ont fait que fucceffi-  
 vem.ent 6c  fous différens empereurs. 
 Mais la differtation de M. de Valois a cela de particulier  
 ,  qu’elle  nous  apprend  deux  fondions  des  
 néocores ,  qui  avoient jufqu’à- préfent  échappé  aux  
 recherches des  critiques. 
 La première de  ces. fondions  des  néocores étoit de  
 jetter de  l’eau luftrale fur ceux qui entroient dans  le  
 temple. La fécondé étoit de faire l’afperfion de  cette  
 même  eau  luftrale fur les viandes qu’on  fervoit  fur  
 la  table du prince  ,  &  de  lui  tenir en quelque forte  
 lieu d’aumôniers. 
 J’ai  dit ci-deffus que plufieurs villes grecques prirent  
 fouvent la qualité de néocorts, mais  c’eft Smyrne  
 ,  Ephefe,  Pergame , Magnéfie ,  &c.  qui portent  
 le  plus fouvent ce titre  dans les médailles. Smyrne,  
 par exemple, fut faite néocore fous Tibere avec beaucoup  
 de diftin&ion ; elle le fut encore pour la fécondé  
 fois  fous  Adrien ,  comme  le  marquent les marbres  
 d’Oxford :  enfin elle eut encore le  même  honneur ,  
 &  prit le titre de première ville d'Afie fous Caracalla. HjSM 
 NÉODAMODES , f. m. pl.  (Hijl. anc.) c’étoient  
 à Lacédémone des efclaves à qui l’on  avoit accordé  
 la  liberté,  en  récompenfe  de  quelque  aâion  héroïque. 
 NÉOÉNIES ,  f. f.  pl.  (  Antiq.  grecques. )  en  grec  
 vtoivia. ;  fête qu’on célébroit en l’honneur de Bacchus,  
 quand on goutoit pour  la première fois  le  vin  nouveau  
 de chaque  année. Foyer Potter, Archceol.tit. 1.  
 P.  4 /Ç  {D . J.) 
 N É O G R A P H E , adj. pris fubftantivement. On  
 nomme  ainfi  celui qui  affeéte  une maniéré  d’écrire  
 nouvelle 6c contraire à l’orthographe reçue. L ’ortho- 
 N  E  O  93 
 graphe ordinaire  nous fait  écrire françols, anglois *  
 fé to is , ils aimer oient ( voyeç I. ) ;  M. de Voltaire écrit  
 français y anglais y fêtais , ils aimer aient,  en mettant  
 ai pour oï dans ces exemples , &   partout  oit  Voi eft  
 le  ligne d’un e  ouvert. Nous  employons  des  lettres  
 majufcules à la  tete de chaque phrafe qui commence  
 après  un  point, à  la  tête  de  chaque  nom propre ;  
 &c.  Voye1 Initial.  M.  de Voltaire  avoit  fupprimé.  
 toutes  ces  capitales dans  la première édititon de  fort  
 fiecle de Louis X I F . publié fous le nom de M. de Fran-  
 cheville. M. du Mariais a  fupprimé  fans  reftriâiort  
 toutes les lettres doubles qui nefe prononcent poinr,  
 &  qui ne font point  autorilées par l’étymologie, 6c il  
 a écrit homet corne ,  arêter y douer ,  anciènc ,  condâne£ ,  
 &c.M. Duclos n’a pas même égard à celles opiel’étymologie  
 ou l’analogie femblent autorifer;  il fupprimé  
 toutes les lettres muetes , &   il  écrit diférentesy lé très ,  
 admet eut, èle ,  teatre ,  il ut (au fubjonélif pour il eût)  
 c'eiey indépendament ,& c . il change ph en ƒ ,  orthografe,  
 filofofique, diftonguty 6cc. Ainfi M. de Voltaire, M. du  
 Marfais,  M.  Duclos,  font des héograplus modernes.' 
 NÉOGRAPHISME,  f. m.  c’eft une maniéré d’écrire  
 nouvelle  6c  contraire  à l’orthographe  reçue.  
 Ce  terme  vient  de  1 adje&if grec  vîoç,  nouveau ,   6t  
 du  verbe  ypatpa  , j ’écris.  Le  néographifme de  M.  de  
 Voltaire , en ce qui concerne le changement d’oi en  
 ai  pour  reprefenter  l’e  ouvert,  a  trouvé  parmi les  
 gens de  lettres quelques imitateurs. 
 « Si l’on établit pour maxime générale, dit l’abbé  
 » Desfontaines, obferv. furies écrits mod.  tom.  X X X .  
 » pag. 2.53, que la prononciation doit être le modèle  
 » de  l’orthographe ; le normand, le  picard, le bour-  
 w guignon, le provençal écriront comme ils pronon-  
 » cent  :  car  dans  le  fyftème  du néographifme  cette  
 » liberté doit  conféquemment  leur être  accordée ».  
 Il me  femble que l’abbé Desfontaines ne combat ici  
 qu’un  phantôme, 6c  qu’il  prend  dans  un  fens  trop  
 étendu le principe  fondamental du néographifme. Ce  
 n’eft  point  toute  prononciation  que les Néographes  
 prennent  pour  réglé  de  leur maniéré  d’écrire ,  ce  
 feroit proprement  écrire  fans  réglé ; ils  ne  confide-  
 rent que  la  prononciation  autorifée  par  le  même  
 ufage qui eft reconnu  pour légiflateur  exclufif dans  
 les  langues  ,   relativement  au  choix  des mots ,   au  
 fens qui  doit y  être attaché,  aux tropes qui peuvent  
 en changer la fignification, aux alliances, pour ainfi  
 dire,   qu’il  leur eft permis ou défendu de contra&er,  
 &c.  Ainfi  le  picard  n’a  pas  plus  de  droit  d’écrire-  
 gambe pour jambe  ,  ni  le  gafeon  d’écrire  hure  pour  
 heure,   fous  prétexte  que  l’on  prononce  ainfi  dans  
 leurs  provinces. 
 Mais  on  peut  faire  aux Néographes un reproche  
 mieux  fondé ;  c’eft;  qu’ils  violent les  lois  de  l’ufage  
 dans le tems même qu’ils affe&ent d’en confulter les  
 décifions 6c  d’en reconnoître l ’autorité. C ’eft  à  l’ufage  
 légitime qu’ils s’en rapportent fur la prononciation  
 , 6c ils font très-bien ; mais c’eft au même ufage  
 qu’ils doivent s’en rapporter pour l’orthographe: fon  
 autorité  eft la même  de part 6c d’autre ;  de part  6c  
 d’autre elle eft  fondée  fur les mêmes titres, &  l’on  
 court  le même  rifque à s’y  fouftraire dans  les deux  
 points, le  rifque d’être ou ridicule ou inintelligible. 
 Les  lettres,  peut-on  dire,  étant  inftituées  pour  
 repréfenter  les  élémens de  la  v o ix ,   récriture doit  
 fe  conformer à  la  prononciation :  c’eft-là  le fondement  
 de  la  véritable ortographe  6c  le prétexte  du  
 néographifme ; mais il eft aile d’en abufer. Les lettres,  
 il eft v rai, font établies pour repréfenter les élémens  
 de la voix ; mais comme elles n’en font pas les lignes  
 naturels ,   elles ne  peuvent les lignifier qu’en vertu  
 de la convention  la plus  unanime ,  qui  ne peut  jamais  
 fe reconnoître que  par  l’ufage  le  plus  général  
 de la plus nombreufe  partie des gens de lettres. Il y   
 aura, fi vous voulez, plufieurs articles de cette con