
 
        
         
		T r o i s ;   c ’ e f t  l u i  q u i   e x p o f e . l e s   a f f a i r e s   ;   o n   f o r t e   d e -   
 v a n t   lu i   u n e   m a f f e   d ’ o r   c o u r o n n é e . 
 O R A T O I R E   ,   f.  m .   (   H f t .   eccléfiafi. )   p e t i t   é d i f i c 
 e   ,   o u   p a r t i e   d ’ é d i f i c e   d a n s   u n e   g r a n d e   m a i f o n   p r è s   
 d e   l a  c h a m b r e   à   c o u c h e r ,   6c c o n l a c r é   à   l a   p r i e r e   e n   
 p a r t i c u l i e r .   L ’oratoire  d ’ u n e   m a i f o n   d i f f é r é  d e   l a  c h a p 
 e l l e   ,   e n   c e   q u e   l a   c h a p e l l e   a   u n   a u t e l   o u   1 o n   c é l 
 é b r é   l e s   f a i n t s   m y f f e r .e s   ;  a u   l i e u   q u e   l'o r a to i r e   n  a   
 p o i n t   u n   p a r e i l   a u t e l  ;   c a r   q u o i q u ’i l   y   a i t   u n e   t a b l e   
 e n   f o rm e   d ’ a u t e l ,   o n   n ’ y   c é l é b r é   p o in t . 
 O n   c o m m e n ç a  à  a p p e l l e r  oratoire,  l e s   p e t i t e s   c h a p 
 e l l e s   q u i   é t o i e n t   j o i n t e s   a u x   m o n a f t e r e s ,   0l V ,'e s   
 m o i n e s   f a i f o i e n t   l e u r s   p r i è r e s ,   a v a n t   q u i l s   e n f l e n t   
 d e s   é g l i l è s .   C e   m o t   ja. p a f f é   d e p u i s   a u x   a u t e l s ,   o u   
 c h a p e l l e s   q u i   é t o i e n t   d a n s   l e s  m a i f o n s  p a r t i c u l i è r e s ,   
 &   m ê m e  a u x   c h a p e l l e s   b â t i e s   à   l a   c a m p a g n e   q u i  n ’ a -   
 v o i e n t   p o in t   d r o i t   d e   p a r o i f l e . 
 D a n s   l e   v j .   &   v i j .   f i e c l e   ,  u n   oratoire é t o i t   u n e   e f -   
 p e c e   d e   c h a p e l l e  p l a c é e   f o u v e n t d a n s   l e s   c im e t i è r e s ,   
 6c q u i   n ’ a v o i e n t   n i   b a p t i f t a i r e   c o m m e   l e s   e g l i f e s   t i t 
 u l a i r e s ,   n i   o f f i c e   p u b l i c ,   n i   p r e t r e   c a r d i n a l .   L   é v e -   
 q u e   y   e n v o y o i t   u n   p r ê t r e   q u a n d   i l   j u g e o i t   à   p r o p o s   
 d ’ y   f a i r e  c é l é b r e r   l a   m e f f e  ;   c e p e n d a n t   q u e l q u e s   oratoires  
 a v o i e n t   u n   p r ê t r e   c a r d i n a l   p o u r   y   c é l é b r e r   l a   
 m e f f e   q u a n d   l e   f o n d a t e u r   l e   d e f i r o i t ,   o u   q u a n d   l e   
 c o n c o u r s   d e s   f id e l e s   l e   d e m a n d o i t   ;  c ’ e t o i t   c o m m e   
 d e   m o in d r e s   t i t r e s .   E n f i n ,   i l y . a v o i t   d é j à   d a n s   c e .   
 t em s - l à   c o m m e   à   p r é f e n t   d e s  oratoires  c h e z   l e s   h e r -   
 m i t e s ,   6c   d a n s   l e s   m a i f o n s   p a r t i c u l i è r e s .   L e   c o n c i   
 l i a b u l e   d e   C o n f t a n t i n o p l e ,   t e n u   e n   8 6 1  p a r P h o t i u s ,   
 d é f e n d . d e   c é l é b r e r   l a .   l i t u r g i e ,   &   d e   b a p t i f e r   d a n s   
 l e s   oratoires  d o m e f f i q u e s . 
 O n   v o i t  e n   F r a n c e   b e a u c o u p  d e  b o u r g s   6 c   d e   v i l l 
 a g e s   d u   n o m   à.'O roir, Oroair, .0 potier , O rouer, Au-  
 rouer^.O radour,  q u i   p r e n n e n t   l e u r  n o m   6c l e u r   o r i g 
 i n e   d e   q u e l q u e s   oratoires  d e   r e l i g i e u x   r e t i r é s   d a n s   
 d e s  h e rm i t a g e s   d e   l a   c a m p a g n e   v o i f i n e .   (   D .   J . ) 
 O ratoire  DES/Hébreux,  ( Critique facrée.  )  
 voyez Proseuche. 
 O ratoire,   (  Hiß. des  congrég. )   t i t r e  d ’u n e   c o n g 
 r é g a t i o n   p a r t i c u l i e r e   d ’ e c c l é f i a f f i q u e s ,   in f t i t u e e   e n   
 F r a n c e  p a r   l e   c a r d i n a l   d e  B é r u l l e   ,   f u r   l e   m o d e l e   d e   
 c e l l e   d e   R o m e ,   q u i   a   é t é   é t a b l i e   p a r   P h i l i p p e  N é r i   
 f l o r e n t i n ,   f o u s   l e   t i t r e  d e  1 "oratoire  defainte Marie en  
 la Vaticelle.  •  ■ 11  y   a   n é a n m o i n s   c e t t e  d i f f é r e n c e   e n t r e   l a   c o n g r é g 
 a t i o n   d e s   p e r e s   d e  Moratoire  d e   R o m e   6c  c e l l e   d e   
 F r a n c e ,   q u e   l a   p r e m i è r e   n ’ a   é t é   f o n d é e   q u e  p o u r   l a   
 f e u l e  m a i l o n   d e   R o m e ,   f a n s   f e   c h a r g e r   d u   g o u v e r n 
 e m e n t   d ’ a u c u n e   a u t r e   m a i f o n   ;   a u  l i e u   q u e   c e l l e  d e   
 F r a n c e   r e n f e rm e   p lu f i e u r s   m a i f o n s   q u i   d é p e n d e n t   
 d ’ u n   c h e f ,   l e q u e l   p r e n d   l a   q u a l i t é   d e   f u p é r i e u r   g é n 
 é r a l  j   &   g o u v e r n e   a v e c   t r o i s   a f î i f t a n s   t o u t e   c e t t e   
 c o n g r é g a t i o n . 
 L e   c a r d i n a l   d e   B é r u l l e   o b t i n t   d e s   l e t t r e s   p a t e n t e s   
 d e   L o u i s   XIII.  d a t é e s   d u   m o i s   d e   D é c e m b r e   j 6 1 1 ,   
 &   e n r e g i f f r é e s   a u   p a r l e m e n t   d e  P a r i s ,   l e   4   D é c e m b 
 r e   1 6 1 2   ,   a v e c   c e t t e   c l a u f e . : ,«   à   l a   c h a r g e   d e   r a p -   
 »   p o r t e r   d a n s   t r o i s   m o i s   l e   c o n f e n t e m e n i   d e   l ’é v ê -   
 »   q u e   ,   a u q u e l   i l s   d e m e u r e r o n t   f u j e t s   » . 
 M .   d e   B é r u l l e   d e f i r a n t   d e   r é p a n d r e   f a   c o n g r é g a t 
 i o n   e n   F r a n c e ,   o b t i n t  à   c e t   e f f e t  e n   1 6 1 3 ,  u n e  b u l l e   
 d u   p a p e   P a u l   V .   e n   c o n f é q u e n c e   d e   l a q u e l l e   l a   c o n g 
 r é g a t i o n   d e   l ’oratoire  s ’ é t e n d i t   e n   p e u   d e   t em s   e n   
 p lu f i e u r s   v i l l e s   d u   r o y a u m e . 
 / '  C e s   p e r e s   f o n t   d i f f é r e n s   d e   t o u s   l e s   o r d r e s   r e l i g 
 i e u x   ;   l e u r   c o n g r é g a t i o n   e f t   l a   f e u l e   o ù   l e s   v oe u x   
 f o n t  i n c o n n u s ,   &  o ù  n ’h a b i t e  p o in t  l e   r e p e n t i r .   C ’ e f t   
 u n e   r e t r a i t e   t o u j o u r s   v o l o n t a i r e   a u x   d é p e n s   d e   l a   
 m a i f o n   ;  o n   y   jo u i t ;  d e   l a   l i b e r t é   q u i   c o n v i e n t   à   d e s   
 h o m m e s   ;   la   f u p e r f t i t io n   6 c   l e s  p e t i t e f f e s   n ’ y   d e s h o ?   
 n o r e n t   g u e r e   l a   v e r t u   ; .   l e u r   g é n é r a l   d e m e j i r e   e n   
 F r a n c e ,   id é e   f i   c o n v e n a b l e   à   t o u s   l e s  o r d r e s   d e   l ’E -   
 j j l i f e ,  j  l e u r s   o u v r a g e s  m é r i t e n t  g é n é r a l e m e n t   d e s   é l o ges. 
   Enfin,  refpe&ables  à  tous  égards-,  ils devient  
 droient  encore  plus  utiles  au  public  ,  fi  leurs  teli*  
 gieux s’appliquoient aux fondions des collèges,  clés  
 léminaires,  6c des hôpitaux.  {D .  J. ) 
 Or a to ir e  , harmonie ,   (E lo c u t.)  l’harmonie  oratoire  
 eft l’accord  des  fons  avec  les  chofes lignifiées-.  
 Elle confifte en deux points :  x°. dans la  convenance  
 6c le  rapport  des  Ions, des  fyllabes,  des mots >  
 avec les objets qu’ils expriment  :  20.  dans la convenance  
 du  ftyle avec  le  fujet.1 La première  eft  l’accord  
 des  parties de l’expreffion  avec  les  parties des.  
 chofes  exprimées.  La fécondé  eft l’accord  du  tout  
 avec  le  tout. 
 L ’harmonie des fyllabes, des mots avec les objets  
 qu’ils expriment, fe  fait  par  des  fons  imitatifs.  On  
 retrouve ces fons imitatifs  dans toutes  les  langues  :  
 c’eft  ainfi qu’on dit .en  françois , gro n d e r,  murmurer,   
 tonner , fiffie r ,  gafouiller ,   claquer  ,  briller ,  piquer ,  
 lanc e r,  bourdonner ,  &c.  L’imitation  muficale  faifit  
 d’abord les  objets qui font b ruit, parce que le fon eft:  
 ce  qu’il y  a de  plus  aifé  à imiter par le fon ;  enfuite  
 ceux  qui  font  en mouvement,  parce  quelles  fons  
 marchant  à  leur maniéré,  ont  pu  ,  par  cette maniéré  
 ,  exprimer la marche des objets.  Enfin  -,  dans  
 la  configuration  même  6c  la  couleur,  qui  paroif-  
 foient ne point  donner prife  à l’imitation muficale,  
 l’imagination a trouvé des rapports analogiques avec  
 le grave,  l’aigu , la durée ,  la  lenteur, la vîteffe, la  
 douceur,  la  dureté  ,  la  légèreté,  la  pefanteur,  la  
 grandeur,  la  petiteffe  ,  le  mouvement,  le repos ,  
 &c.  La joie  dilate ,  la  crainte  rétrécit,  l’efpérance  
 fouleve,  la douleur abat  :. le bleu eft doux,  le rouge  
 eft  v i f ,  le  verd  eft  gai;  de  forte  que  ,  par  ce  
 moyen,  6c  à  l’aide  de  i’imagination , qui  fe  prête  
 volontiers en pareil  cas ,   prelque  toute  la  nature a;  
 pu  être imitée plus ou moins,  6c repréfentée  par les  
 fons.  Concluons de  là que le premier principe pour  
 l’harmonie  eft  d’employer  des mots ou des phrafes,  
 qui  renferment par leur douceur ou par  leur dureté,  
 leur  lenteur  ou  leur  vîteffe,  l’expreffion  imitative  
 qui  peut être dans les fons.  Les grands Poètes 6c les  
 Orateurs  ont  toujours  fuivi  cette  réglé. 
 Pour fentir tout  l’effet  de  cette  harmonie , qu’oit  
 fuppofe les  mêmes fons dans  des mots qui  exprime-  
 roient  des objets différens  :  elle  y   paroîtra aufîi  déplacée  
 ,  que fi on  s’avifoit de  donner  au mot fiffler  
 la lignification de  celui  de to n n e r ,  ou  celle  d’éclater_  
 à celui de Jbupirer :  &  ainfi des autres. 
 De même que tous les objets qui font liés  entr’ eux  
 dans l’efprit,le font par un certain cara&ere de  conformité  
 ou d’oppofition qu’il y  a dans quelqu’une de  
 leurs  faces ;  de même aulfi  les phrafes  qui  repréfen-  
 tent la liaifon  de ces  idées  , doivent  en porter le ca*  
 radier e.  Il  y   a des phrafes  plus  douces ,  plus  légères  
 ,  plus  harmonieufes,  félon la place qu’on  leur a   
 j  donnée,  félon la.maniéré  dont  on les a  ajnftées  en-r  
 tr’elles.  Quelque fine  que  paroiffe  cette  harmonie,  
 elle produit un charme  réel  dans  la compofition, &   
 un  écrivain  qui  a  de  l’oreille  ne  ,1a  néglige  pas;  
 Cicéron  y   eft  ex a â   autant  que  qui  que  ce  foit i  
 Etji  homini  nihil  ejl  magis  optandum  ,  quant  prof*  
 pera  ,  cequabilis  perpetuaque  fortuna  ,  fecundo  vite  
 fine  ullà  off enfione ,  curj'u :  tamen f i  rnihi  Iran-   
 quilla & pla ç a  t a   omnia fuiflent, incredibili  quâdam  &  
 petit  divinâ,  quâ  nunc  vefiro  beneficio  fruor,  Icetiticz  
 voluptate  caru'îjjem.  Toute  cette  période  eft  d’une  
 douceur admirable  ;  nul  choc  détagréable  de  con-  
 fonne , beaucoup de  voyelles,  un mouvement  pair  
 fible 6c continu que rien  11’interrompt,  & qui  femble  
 aidé 6c entretenu  par tous les  fons qui  lerempliffent. 
 La fécondé efpece d’harmonie oratoire  eft  celle  du  
 ton  général  de l’orateur , avec  le fujet  pris  dans  fa  
 totalité.  L’effentiel  eft  donc  de  bien  connoître  le  
 fujet qu’on  traite,   d’en fentir le  caradtere &  l’étendue  
 , 
 due  ;  cela  fa it ,  il faut lui  donner  les  penfées,  les  
 mots ,  les  tours &  les  phrafes qui  lui  conviennent.  
 ■ Cours de Belles-Lettres,  tome IF .  (  D . J. ) 
 ORATOIRE ,  f. m.  oratorio,   enmufique ;  c’eft une  
 efpece de drame en latin ou en  langue vulgaire,  di-  
 vifé par feenes, à l’imitation  des  pièces de théâtre,  
 mais qui roule  toujours fur des fujets pris de la religion  
 , 6c  qu’on met  en mufique  pour  être  exécuté  
 dans quelque églife durant le carême, ou en d’autres  
 tems.  Cet ufage,   affez commun en Italie,  n’eft  pas  
 admis en France , où l’on ne trouve pas que là  compofition  
 de  ces pièces fok  convenable  à  la  majefté  
 du lieu deftiné à leur exécution. (•$) 
 ORATORIEN,  f.  m.  qui  eft  de  la  congrégation  
 de l’oratoire.  Voye{ O rato ire ,  congrégation. 
 O R A X I ,  m o n t agn e  d’ (   Géogr.  )  ce  font  les  
 plus hautes qui  foient  au  Japon;  elles  font fituées  
 dans le royaume  d’Achita , le plus  feptentrional  d,e  
 i ’île de Niphon.  {D. ƒ.) 
 ORBONNA, f. f.  (.Myth.) déeffe qui veilloit à ce  
 que les  enfans  ne fuffent point enlevés. 
 ORBE,  f. m.  fe  dit,  dans  YAfironomie ancienne,  
 d’un corps ou efpace fphérique terminé par deux fur-  
 faces, l ’une convexe ,  qui eft en-dehors, l’autre coh-  
 ca ve , qui eft en-dedans.  Voye1 Sphere. 
 Les  anciens  Aftronomes  regardoient  les  deux  
 comme  compofés de  différens orbes  très-vaftes ,  de  
 couleur d’azur, &   tranfparens  ,  qui étoient  renfermés  
 les uns dans les autres ; ou bien  comme  un  af-  
 femblage  de  grands  cercles ,  au - dedans  defquels  
 étoient renfermés les corps des planètes, &   dont les  
 rayons  s’étendoient  depuis  le  centre  de  la  terre  ,  
 qu’ils regardoient comme celui du monde, jufqu’à la  
 plus grande diftance où la planete  pouvoit s’en éloigner. 
   Voyez  C ie l . 
 Le grand orbe, orbis magnus, eft  celui où l’on fuppofe  
 que le foleil fe meut,  ou plutôt  dans lequel  la  
 terre tait fa révolution annuelle.  Voyez O r e it e . 
 Dans l’Aftronomie moderne , Y orbe d’une  planete  
 eft la même chofe que fon orbite.  Voye^ Or b it e . 
 O r b e ,  l ’  ( Géog.) riviere de France dans  le  bas-  
 Languedoc.  Elle  a  là fource au nord  de  la ville  de  
 Lodeve,  fur la  frontière  de Rouergue,  paffe à  Be-  
 ziers, 6c fe jette  enfin dans le golfe de Lyon,  par  le  
 Grau de Sérignan.  (D. /.) 
 O rbe , l’ (Géog.) riviere de Suiffe, félon Scheuch-.  
 zer.  Elle  eft  dans  le  mont  Jura  entre  la  Franche-  
 Comté 6c le pays de Vaud ;  en fortant de fa fource,  
 qui eft en Suiffe  , elle entre dans le lac de Roffet, en  
 fort  enfuite  pour  porter  fes  eaux  dans  le  lac  de  
 Joux,  qui  finalement fe  perd  dans la terre.  (Z>. ƒ.) 
 Or b e ,  (Géog.)  ancienne ville de  Suiffe  au  pays  
 de Vaud ; capitale d’un bailliage, dont  la  fouverai-  
 neté  eft  partagée  entre  les  cantons  de Berne  6c de  
 Fribourg.  Elle  eft  à deux  lieues  du mont Jura,  fur  
 la riviere d’Orbe,  à  16 lieues S. O. de Berne,  11  S.  
 O.  de  Fribourg.  Long. 24. 22. lat.  4(T.  42. 
 Quelques auteurs croient qu’OrÆ£ étoit la capitale  
 du  canton  nommé Pagus Orbigenus.  Quoi  qu’il  en  
 foit, cette ville a été floriffante fous l’ancienne monarchie  
 des Francs.  Les  rois  de  la  première  6c de  
 la fécondé  race y  avoient un palais,  où ils  alloient  
 quelquefois paffer le tems.  Toute cette  ville  eft de  
 la confeflion helvétique. 
 Le bailliage  eft  un  des  treize  du  pays Romand, 
 6c s’avance vers le midi, jufqu’à  2 petites lieues au-  
 deffus de Laufanne.  Il fait avec celui de Granfon 17  
 à  18 paroiffes. 
 Vfiet ( Pierre) ,  fameux miniftre calvinifte, naquit  
 dans la ville dYOrbe  en  1$ 11.  Il fit  fes  études  à  Pans  
 ,  6c  s’y   lia  d’une  étroite  amitié  avec  Farel.  Il  
 -mourut à Pau en  1571  ,  après avoir écrit divers ouvrages  
 qui  ne font plus  recherchés. ( D . J. ) 
 ORBEGA ,  l’ m   l’ORBEGO ,   (Géog.)  riviere  
 TomiXI.  ’   v 
 d’Efpagne au royaume de Léon.  Elle a deux fources  
 dans  les montagnes qui font au couchant feptentrional  
 de Léon,  &  finit par tomber dans  le T age à San-  
 Jago, au-deffous de Zamora. 
 w   ànc.") montagne au  nord de la 
 Macedoine, entre l’Axius,  au couchant, &   le Stry-  
 mon au  levant, à l’O. d’Ufcopia.  Ptolomée,  l. I I I .  
 c.  ix   Hérodote,  l.  V.  c.  Xvij.  &   l’abréviateur de  
 ôtrabon parlent de ces montagnes. Elles font aujour-  
 d hui pour la plus grande partie dans la  Servie.  Lès  
 rivières de Morava, de l’Iperitza  , 6c  de l’Ietniza  y   
 prennent  leurs  fources.  Le nom moderne de  YOrbe-  
 lus  eft ,  félon  Lazius,  Karopnitre.  (D .   J. ) 
 ORBICULA1R E ,  adj. {Gram.)  qui a la figure d’un  
 o rb e, d’une fphere. 
 Or bicul aire ,  en.  Anat.  fe  dit  des  parties qui  
 ont quelque rapport  avec  une figure plus  ou moins  
 approchante du  cercle. 
 Vorbiculaire des  levres, mufcle propre  des  levres.  
 Voyez nos  à'Anat. &  leurexplic. Voyez  aujji C article  
 Levre. 
 Ses fibres  font une efpece d’anneau  autour de  la  
 bouche ,   d’où on l’appelle  orbiculaire. 
 La plupart des auteurs veulent que ce ne foit qu’un  
 mufcle , & qu’il foit du genre des fphinâeres , quoique  
 le  dofteur D rac penfe que  c ’eft improprement;  
 en  ce  qu’il  n’eft  pas dans  une  aélion  continuelle  ,  
 comme les  fphinfteres ;  mais  que  Ion  mouvement  
 dépend  de  la  volonté ,  marque diftinélive  entre un  
 fphinftere &  un autre mufcle.  Voyez  Sph in c t e r e . 
 Verheyen , au contraire, ne veut pas  que  ce foit  
 un  feul  mufcle,  mais  une  paire  de  mufcles,   dont  
 les  fibres fe  rencontrent  ,  6c  fe  joignent  aux  deux  
 coins  de  la  bouche  ,  agiffant  chacun  féparément,   
 quoiqu’on  même  tems fur chaque  levre. 
 Vorbiculaire des paupières ;  devient  de l’apophyfe  
 montante de l’os maxillaire à côté du  grand angle  de  
 l’oe il,  6c environne  chaque paupière  par  fes  fibres  
 circulaires placées les unes  à  côté des autres. 
 L’or orbiculaire  eft  le plus  petit de  tous  les  os  du  
 corps humain , femblable  à  une  graine  de laitue ;  
 il  eft  fitué  entre  la  tête  de  l’étrier  6c  la  longue  
 jambe de l’enclume. 
 ORBICULO-CILIAIRE, en Anatomie, nom d’un  
 ceintre blanc  formé par l’union  de  la  choroïde à la  
 cornée, 6c que M. "Winflov  appelle ligament ciliaire.  
 V o y e z  C horoïde  & C ornée. 
 ORBILLIONS,  voyez  C ourson. 
 ORBIS, voyez Po is so n  rond. 
 O rbis  é p in eu x ,  voyez Po isso n a rm é . 
 O rbis ,  (.Littérat.Géog.) les lignifications de ce mot  
 latin fe rapportent toutes  à la principale ;  favoir, la  
 rondeur.  Comme  la  ligne  que  les  planètes  décrivent  
 dans le ciel à notre  égard, eft circulaire,  Cicéron  
 appelle  orbis fignifer le zodiaque,  6c  orbis aflro-  
 rum,  le mouvement  des affres ;  de même  comme le  
 globe de  la  terre 6c de  l ’eau  eft  fuppofé une maffe  
 approchante  de la ronde,  les Latins l’ont  exprimé  
 par le mot orbis, ou par ceux-ci orbis terrarum.  Dans  
 le  ftyle  géographique  &   aftronomique, Y orbe  de la  
 terre , Yorbe du foleil, Yorbe  de  la  lune , expriment  
 le contour,  la circonférence de ces corps.  Enfin les  
 Géographes  qui  écrivent  en  latin,  appellent  orbis  
 vêtus  l’hémifphere que nous habitons , tel qu’il a été  
 connu des anciens ;  &  orbisnovus l’hémifphère où eft  
 l’Amérique ;  nous difons en françois Y ancien-monde  
 & le nouveau-monde.  {D . ƒ.) 
 ORBITAIRES,  en  Anatomie  ;  font  des  cavités  
 différentes  relatives aux orbites.  Voyez Orbites. 
 Le trou orbitaire externe.  j  
 Lettonorbitaireno^ériem1,  {  „ 
 La fente orbitaire fupérie ire. f   Orbite. 
 La fente orbitaire inférieure, j 
 D  D d d