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M ém o ir e sur. la meilleure méthode d'e x t
r a ir e ET DE RAFFINER LE SALPETRE ; par
M. Tronfon du Coudray, capitaine au corps de
VArtillerie.
C e m é m o i r e , d i t M. T r o n f o n d u C o u d r a y , n a
p o in t p o u r o b je t l e s q u e f t io n s a g i t é e s p a r MM. S t a l ,
L e m e r y , P i e t c h s , V e n e l , fu r l ’o r i g in e d u f a lp ê t r e ;
q u e f t io n s q u i p a r t a g e n t e n c o r e l e s c h y m i f t e s , &
d o n t l a f o lu t io n eft a u -d e f ï i is d e m a p o r t é e , & p e u t -
ê t r e a f f e z in d i f f é r e n t e .
A t t a c h é à c e t t e b r a n c h e d u f e r v i c e q u i f a i t à l a
g u e r r e l a p r in c ip a l e c o n fom m a t io n d e l a p o u d r e ,
& q u i e ft c h a r g é e d a n s l e s a rm é e s d e l a c o n f e r v a t io n
& d e l a d i f t r ib u t io n d e c e t im p o r t a n t d é p ô t , q u o i q
u ’ e l l e n e l e fo i t p a s e n F r a n c e d e fa f a b r i c a t io n ,
j ’ a i c h e r c h é à p e r f e f t io n n e t c e t in f in im e n t d e g lo i r e
& d e d e f t r u d io n , à l e r e n d r e f în o n p lu s a d i f , a u
m o in s p lu s f a c i l e à e o n f e r v e r . J ’ a i c o n f îd é r é d an s l e
f a lp ê t r e F a m é d e l a p o u d r e , & d a n s l a m a n iè r e d o n t
o n l e t r a v a i l l e , l a c a u f e p r in c ip a l e d e s d é fa u t s q u i
n u i f e n t à l a p o r t é e , & fu r - to u t à l a c o n f e r v a t io n d e
l a p o u d r e , b i e n p lu s im p o r t a n t e q u e l a p o r t é e .
J ’a i v o u lu e i ïa y e r d e m e t t r e l e s falpétriers & le s
r a f f in e u r s e n é t a t d e m i e u x o p é r e r , e n é c l a i r a n t le u r s
t r a v a u x p a r l e s lu m iè r e s d e l a e h y m i e , q u i p é n è t r e n t
r a r em e n t d a n s le u r s a t t e l ie r s . J e m e fu is b o r n é a u x
o b i e t s d e p r a t iq u e q u i l e s c o n c e r n e n t ;_ fa v o i r , l ’e x -
t r a d i o n & l e r a f f in a g e d u f a lp ê t r e . C e m ém o i r e e ft
l ’ a f f em b la g e d e s e x p é r ie n c e s & d e s o b f e r v a t io n s q u e
j ’a i f a i t e s fu r c e s d e u x o b j e t s . J e c o m m e n c e p a r
l ’ e x t r a d i o n , e n c om p r e n a n t fo u s c e n o m t o u t c e q u i
e f t l’ o u v r a g e d u falpétrier , c ’ e f t - à - d i r e , l a l e f f i v e
d e s t e r r e s n i t r e u f e s & l e s o p é r a t io n s n é c e fT a ir e s
p o u r am e n e r c e t t e l e f f i v e à c r y f t a l l i f a t i o n .
I l y a e n F r a n c e p lu f ie u r s m é th o d e s d’ e x t r a i r e l e
f a lp ê t r e .
Exposition des différentes méthodes d'extraire le
falpêtre.
A P a r i s , o n m c l e a u x p la t r a s nitreu x^ q u 'o n l.ef-
f î v e u n t ie r s d e c e n d r e s q u i f o n t o r d in a i r em e n t d e
b o i s 5f lo t t é . L o r f q u e l a l e f f i v e e f t e n v i r o n à m o i t i é
c u i t e , o n y v e r f e u n e d i f ïb lu t io n d e c o l l e d e
F l a n d r e , q u i l a p u r i f ie d ’u n e p a r t ie d e s m a t iè r e s
g r a f le s q u i y o n t p a f f é a v e c le s f e l s d e s p la t r a s . S ’i l , '
i e d é p o f e d u f e l m a r in a p r è s c e t t e o p é r a t io n , o n :
l ’ e n lè v e ; c a r i l n e s’ e n d é p o fe p a s to u jo u r s : e n - !
fu i t e o n v e r f e l a c u i t e d a n s d e s b a f f in s p o u r l a f a i r e
ç r i f t a l l i f e r .
E n L o r r a in e & d a n s le s T r o i s E v ê c h é s , o n l e f f iv e les t e r r e s n i t r e u f e s fa n s y m ê l e r d e c e n d r e s ; & o n c u i t
l a l e f f iv e fa n s l a c o l l e r ; m a is lo r fq u e l le a p p r o c h e d e fo n ;
p o in t d e r é d u d io n ,o n l a j e t t e d a n s u n c u v i e r g a r n i d e ’
b o n n e s c e n d r e s , q u ’ o n n om m e r a p u r o i r ; o n a g i t e , ,
S A L
! la liqueur, on la mêle avec les cendres; on recouvre
’ le cuvier, de manière que la cuite garde la chaleur
nécefîaire pour que les cendres agiffent fur elle avec
la plus grande efficacité ; & lorfqu’elle a féjourné
deux à trois heures dans ce rapuroir, on la laifle
couler par un trou dans les baffins où elle va
çriftallifer.
En Languedoc & en Provence , on opère encore
différemment. On leffive les terres , comme en
Lorraine , fans addition de cendres. Lorfque la lef-
fîve eft réduite à moitié par l ’ébullition , on la paffe
fur des cendres de tamarife ; efpèce d’arbriffeau qui
croît dans ces provinces ; ces cendres font employées
à cet ufage par les falpétriers du pays, à lexclufîon
de toute autre efpèce de cendres ; on rejette enfuitela
cuite dans la chaudière, où elle achève de fe concentrer
au point requis : on la verfe alors dans une
auge de bois où elle refte environ vingt - quatre
heures, pendant lefquelles elle dépofe d’elle- meme
une portie confidérable du fel marin qu’elle peut tenir.
On la fait enfin pafTer dans de grands vafes de
terre où elle criftallife.
Il fe peut que dans d’ autres provinces de France u
y ait encore d’autres manières d’opérer dans l ’extradion
du falpêtre ; mais je n’ai point été à portée
; de m’en inftruire. Car, dans tour ce qui concerne la
fabrication des poudres dans le royaume, il eft plutôt
queftion d’ufages établis que de méthodes îai-
fonnées ôu prouvées par l’expérience ; & les ufages
varient, comme on fait, en paffant d’une province
à l ’autre, fouvent fans pouvoir déterminer comment
ni pourquoi. Cette variation dans les falpétrières &
dans les raffineries, fans que ceux qui en exécutent
ou qui en dirigent les opérations, puiffent en donner
une feule raifon , n’eft pas un des vices des moins
choquans de l ’adminiftration des poudres.
En Allemagne, au moins dans plufieurs provinces,
on joint de la chaux aux cendres dans la leffive des
terres nitreufes. Je ne fais comment fe fa't la cuite ,
fi l’on cole.oufi l ’on rapurs, ou fi l’on ne fait ni l ’un
ni l ’autre.
J’ignore fi en Suède on fait entrer la chaux dans \p-
leffivage ; je fuis feulement certain, par une lettre
de M. Bergman , profeffeurde chimie à Upfal, que
M. Macquer a bien voulu me montrer, qu’on n’emploie
pas de cendres dans cette opération , au moins
à Up fal, où l ’on fabrique annuellement trente
• milliers de falpêtre. Je n’ai d’ailleurs aucun détail
fur la manière dont la leffive & les cuites fe con-i
duifent.
Dans ces différens procédés des falpétriers des
divers pays, il faut diftinguer ceux qu^appartiennent
à l’extradion du falpêtre proprement dite, qui fe fait
par la leffive des matières qui le contiennent, d’avec
ceux qui appartiennent à la cuite de cette leflive &
, à la purification que le falpétrier fait de cette cuite,
pour l’amener à crjilallifation. Arrêtons-nous d’abord
s A L
2 ce qui appartient à l ’extradion du falpêtre ou à la
leffive des terres nitreufes.
Les différences entre les procédés qui regardent
cette première partie des opérations du falpétrier,
.confident principalement dans l’ufage des cendres
ou de la chaux qu’on ajou e ou qu on n’ajoute pas aux
terres nitreufes en les Fffiyant. J’ai commencé par
examiner ces différences.
Expériences fur les effets des cendres GJ de la chaux
dans la lejjiye des terres nitreufes.
J’ai fait pour cela mêler un tas de terres nitreufes,
qui, par ce mélange, font devenues.fenfiblement
homogènes ; je les ai partagées en trois portions
égales dans trois tonneaux d’une capacité approchante
dès muids de Paris.
Dans le premier, j’ai ajouté un boifîèau de cen- |
dres de bois de hêtre )neuf.
Dans le fécond, j’ai mélé à la même quantité de
cendres un demi boifieau de chaux.
Dans le troifième je n’ai ajouté ni cendres ni
chaux.
J’ai leflivé & j’ai pris quarante pintes de chacune
de ces leffives, que j’ai fait réduire jufqu’au même
point.
La première avec des cendres, m’a donné dix-fept
once, de falpêtre allez blanc, bien criflallifé, & un
fédiment terreux quin’étoit pas confidérable.
J’ai eu de la fécondé avec des cendres & de la
chaux , dix-huit-onces-quatre gros d’un falpêtre encore
plus blanc, mais moins firme que le pr-écé--
dent, & un fédiment blanchâtre fort abondant,
lequel étoit de la chaux fondue.
"L a troifième faite fur les terres nitreufes, faits
aucune addition, m’a rendu dix-neuf onces fept
gros de falpêtre moins blanc que les deux autres,
moins ferme que le premier, plus que le fécond, &
un peu de fédiment.
Ces épreuves recommencées deux.autres fois, ont
donné des quantités peu différentes , ma s toujours
les mêmes proportions ; & l ’avantage pour J a fermeté
, eft conftamment demeuré au falpêtre qui écoit
-extrait avec des cendres ; pour la blancheur, à celui
extrait avec de la chaux & des cendres ; & pour la
quantité à celui extrait fans chaux ni cendres.
Je ne parlq pas ici des eaux-mères de cés crif-
tallifatLons, parce qu’elles étoient fenfiblement les
mêmes ; & que d’ailleurs elles.n’entioient pas encore
dans ce que je me propofo's de découvrir. Il
fera queftion des eaux-mères dans la fuite de ce
mémoire.
J’obferverai feulement que la leffive où la cendre
enttoit, ainfî que celle où entroit la chaux, mon-
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troient un dépôt de fel marin qui ne fe trouvoit pas
dans la dernière. Je reviendrai fur cette particularité
intéreflante.
En laifFant de côté toutes les queftions qui div:-
fent les ehimiftes fur l’origine du falpêtre & fur
celle de l’alkali .fixe, lefquelles 11’appartiennent qu’à
la théorie , ou qui dans cet inftant ne paroilient
regarder qu’e lle , on voit que les cendres que le
falpétr’er de Paris mêle aux terres nitreufes qu’ il
leffive, ne font pas néceflaires pour l ’extradiou du
falpêtre.
Ge réfultat, au refte, ne pouvoit me furprendre
après la lettre de M, BergmanI
L ’occafion que j’ai eu depuis de vérifier ce que
M. Venel dit dans l’Encyclopédie de l’extradion du
falpêtre , en Languedoc & en Provence, fans le
feçours d'aucun alkali, eft venu encore à l’appui de
ce réfultat. J’en parlerai bientôt.
En attendant, je crois pouvoir conclure que dans
les pays où la rareté dubois rend la cendre chère,
on ne doit pas cra:ndre de monter une falpétrière,
fi les terres font riches ; pourvu toutefois que le fal-
pêtre ne foit pas trop embarraffé dans des ma ières
grafles : alors je préfume que les leffives faites fans
cendres feroient peu frudueufes*
Car on voit que l’utilité principale des cendres
mêlées dans les terres nitreufes, eft de dépouiller
le falpêtre des matières grafles, auxquelles il eft
mêlé dans fa matrice. Cette propriété des cendres eft
celle de tout alkali.
Je ne nie pas pour cela que dans les mêmes terres
nitreufes que le falpétrier leffive, & dans d’autre?
matières, il n’y ait du nitre tout formé par la nature
à bafe terreufe , à qui l’alkali des cendres fafîe
quitter cette bafe terreufe pour adopter celle qui
doit le conftituer vraiment falpêtre (1). Je dis feulement
que la plus grande partie du nhre exiftant
dans les terres nitreufes eft à bafè d’alkali fixe végétal
, comme il eft dans les plantes nitreufes & fur
! les murailles ou on le rencontre criflallifé. L ’ex-
| périence me l’a prouvé d’une manière fou tenue.,
| & je me borne aux conçlufîons relatives à la
| pratique.
Quant à ce qui regarde la chaux , je crois qu’on
fera plus facilement d’accord fur fa yé.ritable fonction
dans l ’extradion du falpêtre , & que tout le
monde conviendra qu’elle lie contribue en lien
|(i) J’ai cru devoir faire dans toute la fuite de ce mémoire
une diftinâion entre les mots nitre & Jalpçtre employés juf-
qu’ici comme fynonymes ; ce qui jette fou vent du louche dans
le difeours. Pour éviter tout embarras, je fixe au nrme nitre
■ l'idée générale d’un fel neutre qui a pour acide, l’acide nitreux,
quelle que foit fa-bafe , & au terme falpêtre, Vidée de ce
Y1 fel neutre, qui ayant pour acide, l’acide nitreux, a l’alkaü
[ fixe végétal pour bafe.