
jo u r s d ’u n b r a f l in u n d i x i èm e e n fu s d u d o u b le d e
l ’ h u i le q u 'o n y a m is .
O n n e d o i t jam a is v e r f e r l a l e f l i v e qu ’ e n p e t i t e
q u a n t i t é à l a f o i s , & l a r é p a n d r e fu r t o u t e la fu p e r -
ficie de l a c h a u d iè r e : à m e fu r e q u e c e s d e u x liq u e u r s
c l a i r e s & f lu id e s m i f e s f é p â r é m e n t , s 'u n i f ie n t e n -
jfemble, e l l e s s’ é p a i f l i f le n t : q u e lq u e fo is e l l e s b o u i l l
e n t p a i l îb lem e n t ; d ’a u t r e s fo is e l l e s m o n t e n t e n
é c u m e : a lo r s o n l e s b a t p o u r a b a t t r e l e s b o u i l lo n s ,
& o n y v e r f e q u e lq u e s r o e fu r e s d e l e f l i v e p o u r l e s
a m o r t i r , & em p ê c h e r l a m a t iè r e d e fe p e r d r e ; e n fin
u n b r a f l in , t a n t q u Ji l e f t fu r l e f e u , d em a n d e à
ê t r e v e i l l é & t r a v a i llé *
C ’ e f t l ’ a r t d u favonnier d e l e fa v o in b i e n c o n d
u i r e ; & to u t e x p é r im e n t é q u ’i l f o i t , i l n e p e u t p a s
r é p o n d r e q u ’ i l n e l u i a r r iv e r a q u e lq u e s é v é n em e n t s
p a r d e s c a u fe s q u ’i l n ’ a u r a p a s p u p r é v o i r .
S i l ’ o n a c om m e n c é p a r m e t t r e t r o p d e l e f l i v e ,
l a l i a i f o n n e fe f a i t p a s ; fi l e s l e f l i v e s fo n t t r è s -
fo r t e s , e l l e s fa ifi{T ent t r o p r a p id em e n t l ’h u i le ,
& a u l i e u d e l ’ é p a i f l i r , e l l e fo rm e d e s g r u m
e a u x .
O n y r em é d ie e n v e r fa n t d e fîu s q u e lq u e s m e u -
fu r e s d e l e f l i v e d e s p r em iè r e s citernes q u i fo n t
p lu s fo ib le s : au c o n t r a i r e , l î l e s l e f l i v e s fo n t
t r o p f o i b l e s , l a l ia i f o n e f t u n t em p s in f in i à f e
f a i r e , jufqu’à c e q u ’ u n e p a r t ie d e l ’ e a u fu r a b o n -
d a n t e d e ' l e f l i v e s f o i t é v a p o r é e , & l e s f e l s a lle z : '
r a p p r o c h é s p o u r p r o d u i r e l e u r e f f e t d e l i a i f o n fu r
l ’ h u i l e : d a n s c e c a s l e d é c h e t e f t b ie n p lu s c o n -
f id é r a b le .
L a v i v a c i t é d e s b o u i l lo n s o u l e l a v a g e , p r o v
i e n t fo u v e n t d e l a g r a d u a t io n d u f e u , & ( à c e
q u e p r é e n d e n t l e s f>vanniers , ) d e l a q u a l i t é d e s
l e f t i v e s , fu iv a n t l e s f e l s qu ’ e l l e s c o n t ie n n e n t .
O n n e p e u t d o n c d o n n e r d e r è g l e s b i e n p r é -
C ifè s fu r l a c o n d u i t e d u b r a f l in . Q u a n d l a l i a i o n
e f t b i e n f a i t e , q u e le s g r a n d s b o u i l lo n s fo n t p a f f é s ,
a lo r s l a m a t iè r e d o i t s’ é c l a i r c i r , c ’ e f t - à - d i r e , q u e
l e s p a r t ie s d e l ’ h u i le é t a n t bien d iv i f é e s p a r le s
f e l s , i l n e d o i t p o in t r e f t e r d e g r u m e a u x ; o n
s’ a p p e r ç o i t d e c e t é c l a i r c i f l e m e n t , e n p r e n a n t d e
l a m a t e r e a v e c l a p e t i t e c u i l l e r n o m m é e é p r o u v
e t t e , & l a f a i f a n t c o u l e r a u t r a v e r s d u jo u r . P o u r
q u e l e b r a f l in r é u f l i f le b i e n , c e t éclairciflement
e f t a b fo lu m e n t néceflaire. L o r fq u ’ i l e ft à fo n p o in t ,
i l n e r e f t e p lu s q u ’ à d o n n e r à l a m a t iè r e l a c u i f -
fo n c o n v e n a b le , c è q u i e ft b i e n e f l e n t i e l à l a
b o n n e q u a l i t é d u f a v o n .
L e s favonniers c o n n o i f f e n t c e t t e c u i f lo n e n e x a m
in a n t d e l a m a t iè r e r e f r o id i e : p o u r c e l a , d e
t em p s e n t e m p s , i l s e n p r e n n e n t a v e c l ’é p r o u - ,
v e t t e , & e n fo n t c o u l e r e n b a n d e fu r u n e t u i l e
y e r n i f l é e d t e é c a i l l e , q u ’ i l s p o r t e n t à l ’ a i r . A chaque fois qu’ils plongeât l’éprouvette dans
l a m a t i è r e , i l s o n t fo in d ’ a g i t e r l a fu p e r f ic ïe pont?
e n é c a r t e r l a m o u f l e , c e q u i l e u r f e r o i t m a l ju g e r
d e l 'é p r e u v e .
A l ’ é p a i f l i f l e m e n t , l a c o u l e u r , l a n a tu r e d u
g r a i n , l e t em p s q u e l l e e ft à f e f i g e r , i l s ju g e n t
d e c e t t e c u i f lo n ; i l s l ’ é p r o u v e n t a u f li e n p r e n a n t
d e c e t t e m a t iè r e r e f r o id ie e n t r e l e s d o i g t s , & l e s
f é p a r a n t e n fu lt e : fi e l l e f i l e , c ’ e ft u n e m a rq u e
q u e l a c u i f lo n n’ e f t p a s p a r fa i t e ; m a is fi e l l e f e
f é p a r e , q u e fo n g r a in f o i t f i n , f a c o u le u r b r u n e 5
a lo r s e l l e e ft à fo n d e g r é ; & o n r e t i r e l e .f e u d u
fo u r n e a u .
P o u r am o r t i r l e s b o u i l l o n s , & m e t t r e l a m a t
iè r e e n é t a t d ’ ê r r c e n to n n é e fa n s l u i f a i r e p e rd r e -
d e f a c u i t e n i d e fa q u a l i t é , o n v u id e d an s l a
, c u v e u n e t o n n e e n v i r o n d e fa v o n d é jà f a i t : c e
fa v o n e n fo n d a n t r e f r o id i t l ’ a u t r e ; & d e s q u e le s
b o u i l lo n s f o n t a p p a f f é s , o n p r o c è d e à v u id e r l a
c h a u d iè r e .
S i l e m a î t r e favonnier ju g e q u e c e t t e c u if lb r i
e ft e x a c t em e n t à fo n p o i n t , i l f a i t v u id e r l a c h a u d
iè r e t o u t d e f u i t e , & m e t t r e l e fa v o n d an s l e s
b a r i l s . S i , a u c o n t r a i r e , i l c r o i t q u ’u n p e u p lu s
d e c u i f lo n lu i fo i t n é c e f l a i r e , i l l e l a i f f e u n e er-;
t a in tem p s d a n s l a c h a u d i è r e , l e fe u é t a n t am o r t i :
to u t c e l a d o it d é p e n d r e d e d i f f é r e n t e s c i r c o n f t a n c e s *
M a is e n g é n é r a l p o u r l a q u a l i t é d u f a v o n , il^ y
a m o in s d ’ in c o n v é n i e n t à d o n n e r p lu s q u e m o in s
d e c u i f lo n .
L e fa v o n q u i n ’ e f t p a s a f le z c u i t , \ t o u r n e , f e
; g â t e ; l e t r o p d e c u î f f o n d im in u e f è u lem e n t l a
q u a n t i t é , c e q u i n ’ e ft p a s a u p r o f it d u fabrt-n
q u a n t .
L e t em p s o r d in a i r e p o u r f a i r e u n b r a f l in , e f l
d e f i x à fe p t h e u r e s ; m a is c e l a v a r i e fu iv a n t l a
f o r c e d e s l e f l i v e s , l a tem p é r a tu r e d e l ’ a i r , & l e s
d if f é r e n t s a c c id e n t s q u i a r r iv e n t .
* A l ’ é g a r d d e l a q u a l i t é d u f a v o n , je n e fa t s
p o u r q u e l l e r a i fô n l e p lu s r e c h e r c h é p a r l e s m a r c
h a n d s , e f t d u t r è s -b r u n t i r a n t a u n o i r ; & c e l u i
q u ’o n f a i t a v e c l ’hui-le d e c o l z a , e f t to u jo u r s u n
p e u b le u â t r e . L e s fa b r iq u a n t s d e L i l l e , u n e d e m
i - h e u r e a v a n t q u e l a c u i f lo n f o i t f i n i e , y v e r -
f e n t u n e t e in tu r e n o i r e p o u r y d o n n e r l a c o u l e u r
q u ’ e n d e fî r e .
P o u r fa i r e c e t t e t e in tu r e o u p r e n d - u n e l i v r e d e
c o u p e r o f e v e r r e , u n e d em i - l i v r e d e n o i x d e g a l l e s ,
u n e d em i - l i v r e d e b o is ro u g e ; o n f a i t b o u i l l i e
l e to u t d an s u n c h a u d r o n a v e c d e l ’ e a u d e lefl-
f î v e , & o n p a f l e l a l iq u e u r p a r u n tam is ; c ’ e f t
c e t t e l iq u e u r q u ’ o n je t t e d a n s l a c h a u d i è r e .
S i l e fa v o n e ft f a i t a v e c g r a n d e p a r t ie d ’h u f l e
c h a u d e , & q u e p a r c o n f é q u e n t -e fabriquant v e u i l l e
l e v e n d r e c om m e fa v o n d e l a p r em iè r e q u a l i t é y . au lieu d’y mettre de la couleur noire > il en oa£S
iflfe bleue, pour que le favon devienne verdâtre* La teinture verte fe fait avec de l’indigo fondu
-dans la leflive, & pafle enfiiice au tamis : l ’jafage
règle les dofes* Cette couleur bleue, avec le jaune
du favoii, produit la couleur verte.
On vuide la chaudière par le moyen d’un feau
de cuivre, placé au bout d’une grande perche qui
répond à un balancier; l’ouvrier avec ce feau ,
puife la matière qui eft encore fondue, & la verfe
dans une efpèce d’auge. -
Cette auge eft fermée des quatre côtés ; vers
le tiers de fa longueurs elle eft féparée dans toute
fa. largeur par une plaque de cuivre, percee^ de
.trous; enforte que la matière-, avant d arriver
dans la troifième partie, eft obligée de pafler par
©ette efpèce de crible : s’il fe rencontre quelques
corps étrangers, ils font arrêtés y & le favon pafle
ieuL Cette piaque eft immobile.
De cette efpèce de retranchement ou troifième
partie de l’auge, le favon coule par un trou rond
qui eft an fond , & tombe dans le baril qui eft
au-deflous. Lorfque le baril eft plein, on bouche
ce trou par le moyen d’un tampon qui a une tete
! en 'deflus de la caille, & on remet un autre barril
en place.
L e barril qu’on veut emplir, fe pofe fur une
efpèce de couronne de bois percée , & dont les
bords font en pente, au-deflous de laquelle eft ,
dans une fofle, un autre baril ; en forte <jpie s il
fe renverfe un peu de favon , ou ce qui dégoutté
pendant qu’on change d'e'baril, tombe dans celui
de dfeflous, & il n’y a-rien de perdu.
Quand on met le favon en demi-tonnes, comme
elles feroient trop lourdes à tranfporter, on les
arrange dans le mag.ifin, & on emplit de. petits
barrils qu’on va vuider dedans.
Cette manoeuvre fe répété jufqu’à ce q'ué toute
la chaudière foit vuide. Il faut que cette opération
fe fafle un peu promptement, fans quoi le
favon du fond feroit trop cuit, ce qui feroit toujours
à la perte du favonnierp
Lorfque le braflin a été bien conduit, il ne
refte rien au fond de la chaudière.
On n’emplit pas les barils ou tonnes par le
London, mais par un des fonds, qu’on ne ferme
que Lorfque le favon eft refroidi.
A mefure que les barils font emplis , on les
arrange debout les uns à côté des autres pour
les laifler refroidir ; quelquefois il leur faut 24
heures, plus ou moins, fuivant qn’il fait froid ou
.chaud.
Quand la matière eft entièrement figée, on
pefe .les barils : s’ ils font trop pleins, on en ôte
avec une truelle, finon on en ajoute pour leur
donner le poids requis, eji fuite le tonnelier leur
met le fond, la marque du fabriquant, & les em-*
pile dans le magafin.
A Lille, les barils font d’une demi tonne- ou
d’un quart de tonne. La tonne pefe 306 livres de
L i lle , dont 40 liv. pour le fut, ce qui fait 260
livres de favon , ou 227 livres & demie , poids
de marc, la livre de Li le notant que de 14 onces :
la demi - tonne & le quart de tonne à pro-i
portion.
On vuide les tonnes d’huile directement dans
la chaudière, par le moyen d’un moulinet ou treuil
qui eft placé au-deffus.
Après avoir çofé les crochets dans les tables
aux deux extrémi'és de la tonne, en pefant fur
la corde, qui fe roule fur le tambour, un feu 1
homme enlève cette tonne, ou plutôt la fait glifler
fur deux barres de fer inclinées, & lorsqu’elle eft
à la hauteur du bord de la chaudière, il la pouflès
avec une ma:n en dedans, où elle fe place toute
feule en prenant fon a-plomb : il lâche fa corde,
& elle fe fourîent fur deux potences de fe r , qui
font en faillie dans la chaudière ; il 11e lui refte
plus qu’à la tourner, le bondon en deflbus, & elle
fe vuide.
On place ce moulinet de manière qu’il puiflè
fe manoeuvrer du dehors du hangard. Le magafin
aux huiles doit aufli être le plus près qu’il eft
poflibie.
A l ’égard des leflives, on les tire de la grande
citerne qui eft -au - delïous du bac n°. 5 , par le
moyen de la pompe portative dont nous avons
parlé} & avec une gouttière, on la conduit dans
un grand cuvier qu’on place à côté de la chaudière.
C ’eft dans ce cuvier que l’ouvrier la puife pour
la jetter partie par partie dans la chaudière;-pour
cela il le fert d’un vafe rond, de cuivre, de i i <
pouces de diamètre &' fix de profondeur, qu’il
appelle je t , il le prend' par un manche de fer
qui y -eft joint : ce jet eft la mefure dont il
fe fert-;- car les 1.4 font la tonne ; en .forte que
par le nombre qu’il en verfe, il fait celui des
tonnes qu’il met dans fon braflin.
Lorfqu’on veut tirer quelque partie d’eau des
citernes, on fefert d’une grande cuiller emman*
chée au bouc d’un long bâton.
Le favon dont nous venons de donner la fabrique,
refte toujours en pâte molle, & ne peut jamais
fe durcir comme les favons blancs, ordinaires ;
-ce qui provient, je crois, de l’efpèce d’huile &
d’alkali qu’on emploie ; celui tiré des potafles,
vraifemblablement, ne fe cryftallifant pas fi aifé-
menc que celui tiré des foudes.
Si on faifoit plus cuire le favon , il fe bruleroît ,•
fe deffécheroit, mais ne pourrait jamais deyenu;
K k x