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^ 1 0 F L O R E D E G Y P T E .
le f rui t de c e t t e pl ant e de l ' Inde é toi t le Fnùa oegyptiaca de s anciens . Rl ieedc et
H e n n a n n a c h e v è r e n t de fai re c o n n o î t r e e x a c t eme n t la pl ant e ent ière. Mat t l i iol c en
a v o i t d o n n e une f i gur e ima g ina i r e tout -à- fai t faus se.
L a r a c ine t e n d r e , no u e u s e et r amp ant e du Faùu OEgyptiaca ou Nymphceti A',
iiunto n'a pu se pr ê t e r , sur les bords du Ni l , aux var iat ions de la sécheres se et des
inondations ; le f r o id a pu la dé t rui r e dans le n o r d de l 'Ég vpt e . Le Faùa (s$ypiiae,i
est r epr é s ent e sur la mo s a ï q u e de Pal e s t r ine ( i ) . c roi s s ant dans un lac de la pariit
montueiise de l ' E g y p t e , qui est cel le du midi . Le c our ant du Ni l et la profoi ido
des c anaux ont pu causer le d é p é r i s s ement de c e t t e plante. El l e se plaî t aux boi
tranquilles de s fleuves et dans les l a c s , e t ne réussi t que dans t rois à six pieds d'e;
d e p r o f o n d e u r .
C e t t e pl ant e es t le lis du N i l , resseni l j lant aux r o s e s , dé c r i t par Hé r o d o t e ; elle
est a p p e l é e Faba oegyptiaca, f é v e d ' É g y p t e , pa r la plupa r t des auteur s anciens,
« L a f é v e d ' E g y p t e , sui v ant T h é o p h r a s t e , c r o î t dans les marai s et dans le;
» étangs : sa t i g e , qui a quat re c o u d é e s de l o n g , est de la gros s eur du d o i g t ; elle
» r e s s embl e à un ros eau qui n'a p o i n t de noeu d s : son f rui t a la f o rme d'un guêpier,
» et c o n t i e n t jusqu'à t r ent e f è v e s un p e u sai l lantes , pl a c é e s c h a c u n e dans une loge
» séparée. L a fleur est deux f o i s plus g r ande que c e l l e du p a v o t , et t out e rose, l.-
« f rui t s ' é l è v e au-dessus de l 'eau. L e s feui l les s ont po r t é e s sur des t iges semblable;
à c e l l e s de s f rui t s ; elles s ont g r ande s et r e s s embl ent au c h a p e a u Thes sal ien. En
» éc rasant une f é v e , on v o i t au-dedans un pe t i t c o r ps pl i é sur l u i -même , duquel
« na î t la feui l le. Sa r a c ine est plus épai s se que c e l l e d'un f o r t r o s e au, et a de s cloisom
» c omme sa t ige : el le sert de no u r r i t u r e à c eux qui habi t ent pr è s de s marais. Cetie
» pl ant e c r o î t s p o n t a n éme n t et en a b o n d a n c e : on la s ème aussi dans le l imon, en
» lui fai sant un lit de pai l l e p o u r qu'el le ne pour r i s s e po int . »
O n lit dans Di o s c o r i d e que les Ég ypt i ens s emo i e n t les graine s du Faba oegi
tiiicn en les e n v e l o p p a n t de l imo n et les j e t ant dans l 'eau. R ump h a remarque,
dans l ' I n d e , q u ' on s emo l t les graines g e rmé e s ainsi e n v e l o p p é e s , p o u r leur faire
gagner le f o n d de l'eau. L e s p e u p l e s de la C h i n e , du J a p o n et de l'Indostan,
cultivent c e t t e p l a n t e , natur e l le à leurs c l imat s ; ils la c r o i e n t agréable à leurs]
d i v i n i t é s , qu'ils r epr é s ent ent pl a c é e s sur sa fleur.
L ' a c c o r d dans l ' e spè c e de cui t e r e n d u par les Indi ens et pa r les anc i ens Égyptiens |
a u Faba oegyptiaca ou Nymphoea Nclumbo, p r o u v e que c e s p e u p l e s empruntcreni
l'un de l 'aut re c e t t e fleur p o u r emb l ème rel igieux. Plus ieur s méda i l l e s Egypttcnnei
représentent Ho r u s p o s é sur la fleur ou le f rui t du N e l umb o (2). L e s t iges de cette
plante, en f a i s c e aux , d é c o r e n t les c ô t é s de s dés de p i e r r e qui s e r v e n t de siège aux
statues colos sale s Eg y p t i e n n e s .
H é r o d o t e et T h é o p h r a s t e n' ont p o i n t d o n n é le n om de Lotus au Faba iE^yptidW,
( I ) yo^^l l'explication de cette mosaïque par Barthélémy,
/ / ijf. dil'Acad.dfs inscnpc. année 1790.
{2) Voye a Spanlieim, De prxstamia tl mu num'um.
toi "- 1, pag. 302, edit. Lond. 1706; et Zoéga, JVum.
yEë / f l. pag. 193, n.- tab. 12.
it du Nelumbo est aussi très-bien reptéiintr
le figure du Ni l sous les traits de Jupiter, au
ne médaille de Vespasien .dans Mord, TImu!
torn. 11, pag. 391, tab. 14. numism. s-"
P L A N T E S G R A V É E S , -, , ,
ils ont a p p e l é Loi«, le Mymfioe,, à frui ts de i>avot , i feui l les dent t ies et à graines
{„es c omme eel les de mi l let . Ma i s A t h é n é e r appo r t e que les Ég ypt i ens d o n n o i e n t
à 1,1 fleur de la f é v e d Eg y p t e le n om de Lotus, et que lque foi s c e lui de Mdihti.s
à cause de s on o d e u r agréaWe. Il a j o u t e que c e t t e fleur est le L o t u s r o s e ou
Antinoïen, qui a vui t été pr é s ent é c omme un o b j e t me r v e i l l eux à l ' emp e r e u r
Adrien p e n d a nt s on s é j our à Al e x a n d r i e .
Cette fleur est r epr é s ent é e a v e c s on f rui t sur la téte ant i t ,ue en ma r t r e d 'An t i n o l i s
Les Eg ypt i ens pr i r ent les lotus ( , ) et le dat t ier (2) p o u r mo d è l e s de la f o rme et
Jes o rnemens de leurs c o l onne s . « L e s cl , . ipi teaux de l 'ordr e Ég y p t i e n , c omme le
,<lit A t h é n é e , pr é s ent o i ent un ent r e l a c emen t de fleurs et de feui l les de lotus
„ rose ou f é v e d'Eg ypt e . On ne v o y o i t p o i n t à la par t ie é v a s é e de ces chapi t e aux
„ les volutes inv ent é e s par les Gr e c s , mai s les fleurs des lotus du Ni l , et des dat t e s
.1 venant de na î t r e , &c . »
Les chapi t eaux de plus ieur s t empl e s de la haut e Ég y p t c sont ainsi d é c o r é s de
fleurs de lotus et de g r appe s de dat t ier. L e s ar chi t e c t e s o n t e n c o r e imi t é la ma n i è r e
<le croître des plantes en e n v e l o p p a n t la t a s e rét réc ie de s c o l o n n e s ent r e plus ieur s
triangles qui s appl i quent les uns sur les autres. C e s t r iangles r epr é s ent ent les écai l les
oil les feui l les a v o r t é e s qui a c c omp a g n e n t à leur ins e r t ion radi cal e les t iges de l o tus ,
celles de papy rus et de he auc o t ip d'aut res pl ant e s aquat iques . L e s c o l o n n e s à cha -
piteau en f o rme de f rui t s de lotus r o s e , et à base r é t r é c i e , r e v ê t u e d ' o r n eme n s
triangulaires, sont d e b o u t dans les t empl e s ; elles s ont r epr é s ent é e s sur d' anc i ens
bas-reliefs, et pe int e s sur les manus c r i t s hi é rog l yphique s .
Explication de la Planche É'i.
^ Ixifig. /, 3, r epr é s ent ent un b o u q u e t du Nymphoea Nei,mio ou Lotus ros e • il
s'y trouve une fleur é p a n o u i e /,• un b o u t o n au-dessus de c e t t e fleur, et d e u x
feuilles, d o n t une est v u e en dessus, j i , r. et l 'autre en des sous et de còli, fig.
Hérodote et A t h é n é e r appo r t ent que le n om de lotus é toi t é g ypt i en. A t h é n é e
emploie pa r t i cul i è r ement le t e rme de lotus rose, tandis q u 'Hé r o d o t e ne dé s igne la
même plant e
que par le n om tie lis semblable aux roses. Le f rui t de ce lis di t
Hérodote, nai s soi t sur une t ige aupr è s d'une aut re t ige ( en adme t t ant la t r aduc t i o n
de L a r c h e r ) , ou sor toi t d'un inv o l u c r e radical auprès d'un aut r e i n v o l u c r e ( sui -
vant d'anc iennes t raduc t ions ).
Quel que pui s se êt re le sens que l 'on p r é f è r e , on ne manq u e r a pas de v o i r que
les deux mani è r e s d' int e rpr é t e r Hé r o d o t e s ont c onv enabl e s . L e s frui ts du lotus so'ht
portes par de s pé t i oncul e s séparés des pé t i o l e s des f eui l l e s : il y a d o n c des suppor t s
particuliers p o u r les frui ts et p o u r les feui l les. Il ) a aussi de s inv o luc r e s dist incts p o u r
la lase de chaque s u p p o r t ou t i g e : ce s ont de s écai l les radi cales qui f o rme n t lesuivolucres
que l 'on v o i t , ^ ^ . ¡f.
10 AtWuée, » „ „ . / ; , !•„, y, rf™, „
naJuction de l e Febvre de Villebrnne.et 2 . Í , édition
Grecciue de Casaubou.
(2) tbid. !h. V, dinp, vi, torn. Il, pa^. uaduelionde
Le Febvre de Villebrune, 'iXpa^.i^S, UtueC,
édition Grecque.
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