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M É M O I R E S U R L E S P L A N T E S
L ^ S e t c h é e s e n à n o u n i v les c h e v a u x . l e s âne s , les buffles e t les e , a . n c a u . : on
h t r a n s p o r t e clans des saes formas de filets grossiers de corde s de da t er
' On s 1 du blé dans les terres q u i . une a n n é e aupa r avant • « m p r o d t n t du trefle
o u des fèves. Il raut deux tiers d' a rdeb (>) p o u r semer tn. f eddan ( . ) , q u , . dans
les b o n n e s a n n é e s . p r o d u i t huit ardd (3) aux envi rons du Ka n e .
L ' o r s e est le grain que les Égyptiens d o n n e n t aux cltevaux. Ils le r c c o l t e n t
. r e t t e our s p l u t ô t q u e l bl é ; en sor t e q u e . s ils a e h é v e n t la r é c o l t e de ce de rn. e r
^-ain en mai celle de l'orge est a chevé e dès le mo , s d a v r d .
® ^ e s nci en Ég v p t i e n s . selon Hé r o d o t e ( 4 ) , - ma n g e o i e n t p o u « d orge n, de
blé et se n o u r r i l ô i e n t Xolyra, espèce de grain qui servoit à faire le p a . n , n omme
( 0 Mais un aut r e a u t e u r , cité pa r At h é n é e ( 6 ) . a r a p p o r t e q u e ce p a m
? ! t f a i t ' L e d r o r g e f e t suivant Di o d o r e de Si c i l e, les Egyptiens se nourr.s-
" t W e de b l ! (7). Le s d o u t e s que les c o n t r a d i c t i o n s de ce g e n r e , dans
e récits s plus a u t h emi q u e s de l ' ant iqui t é , p o u r r o i e n t ,eter sur 1 h.sto.re d s
usa.es de l 'Ég vp t e , s o n t faciles à l eve r , en cons idé r ant les mot . f s de ces us age s ,
r f n s n f r u ^ a n c pa r la vue des tableaux sculptés dans les grot t e s et dans les
O n p e u t ainsi concilier les obs e rva t ions d 'Hé r o d o t e avec celles de D. o d o r e
' • ' L e s a n d e n n c s institutions avoi ent prescrit à c h a q u e p r o v i n c e d ' h o n o r e r u n e
• e s p t e ^ t i c u l i è r e d ' a n ima l , et elles avoi ent interdi t aux hab, t ans usage d u e
l l L r r i t u r e (81 La r é p u g n a n c e p o u r l'orge et p o u r le blé n a pas du
¡ r j a r g
X r r a r H é r o d o t a e n t r t l e s c o u t u m e s É g y p t
Î r p S e d ' L ima l révérée dans une p r o v i n c e était f r é q u emme n t pros c r . t e dans u n e
L t l l ). 11 est vraisemblable que les seuls habitans qui o n t r ega rde ht s age de
To ge ou du blé c omme h o n t e u x ( . 0 ) . sont ceux auxquels cet «sage a ete d c f e n d u .
( , ) C'E! t - i - d ! r e , on hecioliire vlngt-irois Irncs, ou
„e»f boisseaux q«a . , e -~euvi ème , , mes«.» de Par,.. _ ^
U) Le f e J J i » , ™esnri carrée de vingt f ^ ç a t de cote.
L c a l , ayant si« coudées d.ox tiers, et 1. coudee ayant
c i n , 'cent soixante-di«-sept millimétré, e, tien.,, e ,u,vau,
à c l , cent quatre-vingt-treize mi l l i ém- sd hectare eu
à un arpent soixante-treize perches et demr e . a d,x-hut,
riecis pour perche.
M C' e s t - à - c î i r e . qua tor ie hectolitres so.xante-dixn
e u f l i t r e s , ou ccni t r « e boisseaux u n m . 5 , mesure de
Paris.
( 4 ) Liv. a , dujp.jô.
( 5 ) Liv. II,-chap. 77-
(6) Ni c i n d r e de Th y a i i r e , d.ms At h é n é e , //v, I J I ,
chap. torn. I I . p^g' 44S, traduction de Lelebvre de
V.llebrune ; et pag. „ . f . édit. gr. lat. de Casaubon.
(7) Diodor e de Sicile, //v, i.". sect. torn. /.", p.jo,
traduit par l'abbé Terrasson; et l\b. I , f^ë- 'J'
edit. gr. lat. Ildnov. 1604.
• (8) Diodor e de S i c i l e , / ; v . / . " , « c f . / / , t r a d . / om. / . ' O
pag.iFpj^xp^'g. So, / i r i ,D, c d i t . gr. lat.
(9) Diodore,/¿'</. ^ .
(.0) -A« Hoi A'V'I«.'' ^
C U L T I V E E S EN E G Y P T E , IJ
Les Égyptiens o n t cultive ces grains t r è s - a n c i e n n eme n t . Les tableaux des grot t e s
d'Éiethyia (i) en sont des preuves conva inc ant e s .
O n c roi t que ïo/ym des anciens est I c p e a u t r e . I l c r o d o t e r a p p o r t e que l'on
donnoit quelquefois à Tf/^'m le n om de et nou s appr enons de Di o s c o -
r i d e , qu'il y avoit deux espèces de ^ea, l'une à grains solitaires, et l'autre à grains
géminés (3), de s c r ipt ion qui embrasse deux espèces d c p e a u t r e , s avoi r , les Trincum
monococcwn et Tinicntn Spclta.
Mais Di o s c o r i d e (4) ne c o n f o n d p a s , c omme H é r o d o t e , le lea avec \olyra.
Théopliraste fait me n t i o n de ces deux grains (5); et Pline les distingue aussi. Volyra
récolté dans la Gr è c e c toi t diiîicile à b a t t r e , c omme l'est en effet l'épeautre.
En Ég y p t e , le même grain é toi t facile à ba t t r e , et produi soi t b e a u c o u p (6).
Pline a j o u t e que le ^ea, c ommu n en Italie , é toi t appe l é semai, c'est-à-dire du
grain, et q u 'Homè r e avoit d o n n e pa r excellence à la terre r é p i t h è t e de Xilîx^ç^c,
o u fertile en len (7). Le ^ea de Di o s c o r i d e , ou olyra et ^ea d 'Hé r o d o t e , c omp r e n d
les deux espèces d' épe aut r e , Tiiùcnin monococciim et Tritiaim Spelia ; il en existe
une troisième espèce que Ho s t a appe l ée Tr'mciim Zca (8), et qui peut ê t r e prise
pour l ' f ^ r a de TJ i e o p h r a s t e , de Pline et de Di o s c o r i d e .
Aucune espèce d' épe aut r e , c'est-à-dire ni Xolyra ni le xj^a, ne se r e t r o u v e n t en
Égypte. Be a u c o u p d'autres pl ant e s en o n t éga l ement disparu. Plusieurs variétés de
blé s'y sont conservées; et les c a r a ct ères p r o p r e s à les distinguer justifient l'emploi
des d é n omi n a t i o ns de blé égyptien (9) et de blé a l e x a n d r i n ( 1 0 ) , a d o p t é e s che z les
anciens, qui avoi en t observé la différence de ces bl é s , et de ceux de R ome et de
la Gr è c e .
L a ressemblance des n oms olyra et oryia a d o n n e lieu de c o n f o n d r e que lque foi s
ces deux gr a ins , l'épeautre et le r i z , l'un ave c l'autre. Pline cite un a u t e u r qui
prenoit IW/ r ^ . é p e a u t r e , p o u r \'oryia, r i z ( i i); et parmi les mo d e r n e s . Go g u e t ( ! 2)
dit qu'il n'est pas éloigné de c roi r e que le riz n'ait été \olyra : mais ni Go g u e t ni
Sliaw n ' o n t expressément a v a n c é , c omme Paw le leur imput e , que le riz fiât \olyra.
Sliaw se b o r n e à dire que le n.-sr^ ( 13) i /Vi r /W/ , me n t i o n n é dans la Bible
hébraïque, p e u t bien avoir été le riz. Le t r a d u c t e u r de Sliaw s'est s e r \ i du t e rme
d'épeautre p o u r r e n d r e celui de , auquel plusieurs versions de la Bible
donnent u n e signification différente. Celsius ( i4) a d émo n t r é mieux que p e r s o n n e ,
que la signification d'<7^riz[épcautre] est cor r e c t e .
Les Égyptiens cul t ivent une g r a n d e q u a n t i t é de riz p o u r leur c o n s omma t i o n
aiftu^'m iiri TSTOf Tw ju(y,ny 'éh. Herod. !iï. i i ,
eap.j6,p. edk.gr. lat. Lond. ,67$. « Par-tout ailleurs
»on se nourrit de froruent et d'orj;e: en Égypte on regarde
»comme infâmes ceux qui s'en nourrissent. » Tmduction
deLarclier, tom. ¡1, p.jo, édh.deiSoz.
(1) V^yçzpl.eS. A.vol.J.
(2) Hé rodot e , loco citato. Yoy.pag.228, iW. la note
de M. Larcher.
(3) Dioscorid. ///•. I l , cap. ni.
(4) Dioscorid. M. 11. cap. n j .
( î ) Hist.plant, lib. VI I I , cap. 9.
(6) Pline, Naiurul. Hist. lib. x v i i i , cap, 10.
(;} Pl ine . /WJ . edit. Lugdun. 1587.
(8) Triti cum Ze a , spiculìs sukquadrijìoris, remotis,
muticis aristatisve, duol'us rac/teos margine pibsie iniernodiis
splculd longioritus. Host, d/WH. Wi/iir. t. I l i , p . 2 0 ,
tab. i g .
(9) Pline, iiiV, c a p . v u , pag. 445.
(10) Theophrast. Hisr. pi. lib. v i l i , cap. 4 , p. 93 1,
(11) Natural. Hist. lib. XVl l l , cap. 7 , pag. 445.
{12) Kiyrr Origine d « l o i s , dcs arts et dcs scienccs,
tovu ¡.".pag.jjó.
(t3) Travels in Egype, pag. 430.
(14) Hierobotankon, part. H , pag. 98.