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q u ’on l ’a e n l e v é e , e t n o n c h e z l’ Ins ccle m o r t , l ’o rg a n e q u i la s é c r è t e n e
f o n c l io n n a n t p in s .
» 4 “ Les f i lame nl s q u i la c om p o s e n t , cl q n i o n t u n e c e r t a in e ana logie ave c
q u e lq u e s m y c é l iu m d e C ry p to g ame s , n e so n t c e p e n d a n t jama i s a r t ic u l é s et
ue pré s e i i le i i l p a s do spore s . Or , l’cxi s ten c c d e ce d e r n i e r co rp s es t in d i s -
pci isahle p o u r p o u v o i r d é c id e r q u ’o u a alLdie à un C ry p to g ame . I.es c o r p
u s c u l e s q u e MM. A. La h o u lh è n c e l Foll iii o u t p r i s p o u r d e s s p o r e s n e
so n t q u e d e s IVagmenls isolé s d e fi laments .
» 5» La ma t iè r e p u lv é r u le n t e d e s L i x u s n ’offre p a s les c h a n g eme n t s
si lema rq u aL le s q u e l'on o b s e rv e d a n s les vé r i tab le s Cry p to g ame s . Elle
n e po r te pas d e friicli ficatio ii s, c t n o u s v e n o n s d ’o b s e r v e r lo n l r é c em m e n t ,
s u r un L i x u s v iv a n t , q u ’elle p r é s e n t e le m êm e a sp e c t (pic s u r les in s e c te s
q u i s o i i ld e iu i i s dix an s d a n s n o t r e col lect ion.
Il Ajoii lons q u e n o u s a v o n s fait voir i io u s -mêmc s c e l le m a t iè r e , d a n s dif fér
e n t s l i i s e c le s .à M. le d o c t e u r Mo n la g n e , d o n t l’a i i lor i té esl si g r a n d e q u a n d
il s ’agit d e v ég é la u x i i i le r icu r s , e l q u e ce s a v a n t tiali iral is lc n o u s a d é c la r é
q u ' i l c ro y a i t p o u v o i r a l ï i rme r q u e ces c o rp s ii’a v a icn t ai icim r a p p o r t av e c d e
v é i i la b le s Chainpigi ioi is . M. le d o c t e u r l io h in , q u i a p u b l i é u u travai l si
i i i lé r e s sa n l s u r le s v ég é ta u x q u i c ro i s s e n t hahi tuel lei i ici i l s u r l ’i io iume e t
les a n im a u x , c l (jui p a r coi iséqi ieni p o u v a i t mi e u x q u e p e r s o n n e d o n n e r so u
op in io n s u r la q u e s t io n , a élé d u m êm e avis.
Il Si ce ii’esi pas u u C h am p ig n o n , q u e l le es t d o n c la n a t u r e d e ce l te s u b s
ta n c e s in g u l i è r e ? Nous p e n s o n s ipie c’esl n u p r o d u i t d e s é c r é i io n ; ma is ,
p o u r d é c id e r la q u e s t io n , il faudra i t l’o b s e r v e r c h e z d e s Colé oplè rc s au m o -
nieiil d e l e u r I rai is formul ioi i d e la rve cn n ym p h e . Il cs l p r o b a b l e q u e c ’es t
ù ce t le époipie ( |u ’elle .se p ro d u i t , c t la mol les s e de.s é ly t r e s d e s Inseele.s à ce
m om e n t d e le u r e xi s tence p e rm e t t r a i t p ro h a h l em e u t d e r e t r o u v e r le so i 'g a n e s
q u i s é c i i ' lc n t ce l le ma l iè r e . De p lu s , il s e r a i t impoi laiii d e ia so t in ic l l r e à
l ’aclioii d e s lé a c l i f s ; n o u s a v o n s c x i ié i i iu e n l é , av e c le c oi iconr s de i\i. l'oihin,
l'acMmi d e l’aleool c o n c e n l r é : il la iii'dit el li iiirail p e u t c i r e p a r la d i s so u d r e ,
ta n d i s q u e l’aleool n ’a a n e ime ac i ion s u r les Cry p lo g ame s .
» Nous a p p e lo n s l 'a l le n l io u d e s o h s c rv a lc i i r s s u r l’é lu d e c n r i t u s e d e ce l le
m a l i è r e , d o n t l’exisleiie.c é l a i t d ’ai l le u r s comp lé l eme i i l i n c o n n u e a v a n t le
t r a v a i l in l é r c s s a n t d e M\ l . A. La h o u lh è n c e l Follin. »
Les ü h s c rv a l io n s q u e j ’ai fai les m ’o n t c o n d u i t a u x m êm e s c o n d n s i o n s q u e
M. Coquere l . M. L a h o u lh è n e (1) a , p e u d e t em p s a p r è s , a p p o r t é q u e lq u e s
(1) A l . La b o c le è s e , liéponse à la n o ie de il/. Ch. Coquerel s u r la p ré te n d u e
p o u s siè re c r y p to g am iq u e q u i re co u v re le co ip s de c e rla h is Insectes {Annales de
la S o ciété entomologique de F ra n c e , séance d u 26 s ep temb r e 1842, P ar is , 1 8 3 0 ,
2 ' série, t, YIU, p. 17),
a r g um e n t s en f av eu r d e la p r cm i è i c d é l e rmi n a l in n d o n n é e p a r Ini e t p a r
M. F o l l in ; ma i s d ep u i s lors il a r e c o n n u l’e x a c l i lu d c de celle do ,M. Cli. Co-
q u e r e l . Q u a n l à ce l te séciélioii d e malièi-es c i r eu s e s ou lé s ino'ides sous
f o rm e d e li la m e n t s o n d e c o r p u s c u le s o v o ïd e s e l a r r o n d i s , c om m e le so n t
c e r t a in e s s p o r e s , e t p r é s e i i lan t .souvent des disp o s i t io n s for t c u r i e u s e s , on
n e p o n r i ai t ia n ie r , ma lg r é l’a b s en c e d e g la n d e s c h a rg é e s d e les v e r s e r a n d e h
o r s . J 'a i en effet m o n t r é ai l le u r s (1) q u e tous les t issus jo u i s s e n t d e la p r o p
r i é t é d e s é c r é tio n , c om me de celle A 'a b s o r p t io n , e t q u e ce n e soii l jias u n i q
u em e n t les t issus d e s g la n d e s qn i p e n v e n l s é c r é t e r : s e u leme n t ces d e r n i e r s
fonrnisSL'iil loiijoiir s d e s p r o d u i t s a y a n t q u e lq u e s pro j i r ié lé s s j i é d a l e s , coi i -
I c n a n t q u e lq u e s p i i i i d p e s p a r l ic u l ie r s q u e n e reiifci ii ienl [las les lii]id.les
q u e p e u v e n t v e r s e r à eeiTaiiies é p o q u e s o u d a n s c e r ta in e s coiitl ilions a c c i -
d c n l d l e s les lis us q u e l c o n q u e s .
M. de Roma n d a fait ] i r é sen le r à la Soc ié té e n t omo lo g i q u e d e F r a n c e le
des s in eVune. C li r y s a n th e d a nrixlc, pur la i i l e n l r e les y eux un a p p e n d ic e j a i i -
n à l r e d é p a s s a n t le bas d e la honc l ie d e l’in s e c t e , e t q u ' i l c ro y a i t c i r e u n e
e spèce d e C ry p to g ame (2). Cet In s e c te a é té recueill i à Ca ra c a s p a r ,M. S.d lé .
M. d e R om a n d a r e c o n n u d e p u i s (3) q u e c e t a p p e n d ic e c s l u n e pièce n a l u rel
le au mà le , s ’a r l ic n l a iu d a n s la ca vi té d ’iiii péi iicnle c o r n é fixé au mi l ie u
d u h o u t , u u [leu au -d e s su s des a i i lcmies Celle pièce se d é l a d i e f a c i lement ,
el c ’es l s a n s d o u te le iiiu ti f p o u r le q u e l C h r x js a n th e d a mâ le s d e s col lect
ions d'Eu io p e . a r r i v e n t o rd i i ia i r e n ie n l s a n s cet ai ip en d ie c . ü n n e r e u o n v c
p in s a lo r s ip ie son p édicule c o rn é , e l a u s om m e t de celui ci la ca vi té a r t ic u la
i re q u i retçuil l ’a p p e n d ic e . Celte ca vi té c t l’a p p e n d i c e ma i ique iU s u r les feme
lles.
Ap r è s a v o i r é lu d ié le s v ég é la u x p a r a s i te s q u i c ro i s s e n t s u r l 'h om m e e t
s u r les a n im a u x v iva nts , j e viens de. ici-miuer ce t o u v r a g e p a r l 'e x am e n d e
dif féreiUes e.spèces d e c o rp s q u i n e so n l pas d e n a l u r e v égé tale , ou q ui ne
so n t q u e d e s f r a gmc n l s d e p la n te s , e l o nt clé p r i s p o u r d e s e spèce s d is t incte s
d e Cry p lo g a u ie s se déve lop¡ )ant s u r d e s a n ima u x .
Eu d e h o r s d e s faits p a r t icu l ie r s q u e ce t te é t u d e fait c o n n a î t r e , elle e.st la
s o u r c e d ’uu ci iseigi ienienl p lu s g é n é r a l e t p in s uti le . El le m o n t r e q u e d a n s
to u s le s cas q u e j e viens d e p a s s e r en r e v u e , c’c s t to u j o u r s p o u r n ’av o i r
te n u c omp te q u e d e s c a r a c tè r e s e x t é r ie u r s o u d ’o r d r e p l iy s iq u e , o u e n c o re
(1) Cil. Robin, T a b le a u x d 'a n a tom ie , Par is , 1850, in - 4 , ave r t is sement .
(2) De Romand, A n n a le s de la S o c ié lé en tomo lo g iq u e de F ra n c e , Par is , 1848,
2 ' serie, t. VI : B u lle lin en tomologique, p. l s x x v i .
(3) De Romand, A n n a le s d e là S ociélé en tomo lo g iq u e de F ra n c e , Par is , 1 8 ! 8 ,
2 ' série, t. V U ; B u lle tin en iomo lo g iq u c, p. xxxvii , pl. A U, n ” 1, Cg. A, B, C,
1, 2 , 3.