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688 APPENDICE.
d é p r e s s io n s q u i in d i q u e n t c u ces di f f é rc n l s e n d ro i t s d e s r é t r é c i s s eme n t s .
L’i n t é r i e u r d e ces tu b e s e s t d ’o r d in a i r e s é p a r é p a r d e s cloisons d u e s a u
co n l a c t r é c i p r o q u e d e s p a ro i s d e s sp o ru le s . Dans c e r t a in s b â to n n e t s il es t
mo in s facile d ’a p e r c e v o i r d i s t i n c t eme n t ces divi s ions e n cloisons , on n ’e n
d i s t in g u e b ie n q u e le s traces .
» En r é s u m é , n o u s c ro y o n s a v o i r d ém o n t r é j u s q u ’ici d e u x faits im p o r ta
nt s :
» 1° Q u ’il exi s te à la su r f a c e d u c o rp s d e c e r t a in s In s e c te s à l ’é ta t n o rm a l
u n e ma t i è r e p u l v é r u l e n t e q u i a p p a r i i e n t à la clas se d e s C h am p ig n o n s , q u i
se d é v e lo p p e c om m e e u x , ma i s ces se d e se r e p r o d u i r e a p r è s la m o r t d e
l ’a n ima l ;
» 2 “ Qu e ce l te su b s l a n c e d i f fè re p a r l ’a sp e c t e x t é r ie u r , p a r son inf lu en c e
s u r r i n s e c t e e t sa s t r u c t u r e mi c ro s c o p iq u e , d e s Cry p to g ame s p a r a s i te s q u i
am è n e n t ch e z les Ins e c te s la ma la d ie e t la mo r t .
n La p o u s s i è r e d e s cocons d u B o m b y x N e u s t r i a e t ce l le q u i r e c o u v r e les
c h ry s a l id e s des N o c tu a n u p ta e t s p o tis a n o u s o n t p a r u au s s i c o n s t i tu é e s p a r
d e s s p o ru le s e t d e s f i laments .
» La p ro d u c t io n c r y p t o g am i q u e q u i fo rme la p o u s s i è r e j a u n e d e s c o c o n s
d u B o m b y x n e u s t r ia p r é s e n t e :
» l ”Des c o r p u s c u le s s emb l a b le s à c e u x d e s L i x u s e t d u B u p r e s t i s g i g
a n t e a ;
» 2° Des f i la m e n t s iV une fo rme r e c t a n g u l a i r e , p lu s la rg e s q u e c e u x des
L i x u s , à p e in e aus s i lo n g s , n o n c lo i so n n é s d a n s l e u r i n t é r ie u r . Ces f i lame n t s
o n t u n e g r a n d e t e n d a n c e à s ’a c co le r le s u n s a u x a u t r e s , c t l e u r r é u n i o n offre
l’a sp e c t d ’u n e pile d e bois à b r i l le r .
» Les Cry p to g ame s d e s N o c tu a n u p ta e i s p o n s a o n t u n e c o u l e u r d ’u n b la nc
b l e u â t r e s u r la cl i rysal ide q u ’ils r e v ê t e n t . Ce c a r a c t è r e d e c o lo r a t io n les
d i s t in g u e à l ’oei l n u d e la p o u s s i è r e j a u n e d e s a u t r e s e spèce s d é j à e x amin é e s :
» l» Même s c o r p u s c u le s ;
» 2 “ Les f i la m e n t s cl iez la N o c tu a n u p ta so n t t r è s allongé.s, é t ro i t s , légèr
em e n t r enf lés à l e u r e x t r ém i t é , g é n é r a l em e n t n n p e u c o u rb é s . No u s n e les
a v o n s p a s v u s cloisonnés .
» Ceux d e la N o c tu a s p o n s a n e d i f f è re n t d e s p r é c é d e n t s q u e p a r u n e é t e n d
u e m o i n d r e d a n s l e u r lo n g u e u r . Ils so n t c o u c h é s c om m e eux.
)) Ces n o u v e a u x fai ts, e t d ’a u l r c s q u e n o u s n ’a v o n s p a s e n c o re as sez s o u v
e n t co n s ta té s p o u r le s a l ï i rm e r , p a r e x emp le la s t r u c l u r e p e u t - ê t r e
c r y p t o g ami q u e do la s u b s t a n c e l a n u g in e u s e d e d iv e r s H ém i p t è r e s , n e p r o u v
e n t ils p a s q u e les d e r n i è r e s p ro d u c t io n s d u r è g n e végé lal v ivent n o rm a l
e m e n t e n p a r a s i lc s s u r d e s a n im a u x p la c é s as s ez b a s d a n s la s é r ie zoo lo g
iq u e ? »
Depuis lors , i l . Ch. Coq u e re l (1) a m o n t r é q u e le s c o rp s dé c r i t s p a r les
a u t e u r s q u e je, viens d e c i te r sont d e s p ro d u i t s s p é c iau x de s é c r é i io n , d o n t
on d o i t ains i ia p r em i è r e de s c r ipl ion exa cte à A!M. Follin el Lahoui i ièi ie,
t r avai l d o n t r i a i c r p r é l a i i o n seule doii ê t r e c l ian g é e . ,Jc reprndui .s ici la note
d e AI. Ch. Coquere l .
<t M.tî. A. l .a h o u lh è n e et l 'ol l in, dit .M. Co q u e r e l , o n t p r é s e n t e d e r n i è r e me
n t à la .‘-'ociélé un travai l s u r la m a t i è r e p u l v é r u l e n t e q u i c o u v r e l e c o r p s
d e s Coléoptères d u g e n r e i J x u s (2). Ils o n t s o umi s ce t te sulisUince à l 'e x a me
n mi c r o s c o p iq u e , et o n t c r u r e c o n n a î t r e q u ’elle é t a i t fo rmé e d e
Cry p to g ame s a n a lo g u e s à c e u x q u e l 'o n I ro u v e d a n s le.s favus d e la
T e ig n e . La p o u s s i è r e q u i r e c o u v r e le c o rp s d e V E u c h r u m a g ig a n t e a de
Caye nne , el ceriaine.s ch ry s a l id e s d e No ctue l les , le u r a p a r u ê t r e d e m êm e
n a lu r e .
II Nous a v o n s r e p r i s les e x p é i i e n c e s de, ces ob.sorvalcurs , et n o u s avons
r e t r o u v é ce l le s in g u l iè r e s u b s l a n c e n o n s e u l em e n t d a n s les diiTércnte.s
e spèce s d e L i x u s et d e L a r i n u s , ma i s e n c o r e c h e z p lu s ie u r s Bt ip r e s i id e s
{ S l e r a s p i s s q u a m o s a , P s ilo p te r a a t t e n u a ta , C h a lc o p h o ra r n a r ia n a , L a r n -
p e t i s b io c u la la ) , et cl iez q u e lq u e s Célonides [O x y th y r e a s tic tic a , 0 . P e t i t i i ,
0 . a m a b i l i s , G a m e iis v e r s ic o io r , e tc . ) . Chez tous ces In s e c te s cc i tc ma t iè r e
se c omp o s e d e f i lame n t s o u b â to n n e t s e n t r emê l é s , p r e s q u e d ro i l s c h e z les
Bu p r e s l id e s , p lu s o u mo in s c o n t o u r n é s r i ie z les Cétoines , e t r é u n i s p a r u n e
s u b s l a n c e d ’a spect r é s in e u x .
» Nous n ’avoii.s r ien à a jo u te r à l ’exc e l le nte d e s c r ip l io n q u e .MM. \ . La b o u i -
h è n e c t F ol l in ont faite d e ce l le ma l i è r e , ma i s n o u s ne p o u v o n s p a s p a r t a g e r
le u r o p in io n s u r sa n a tu r e .
» La ma l iè r e p n lv é ru lc i i le q u i r e c o u v r e le c o rp s d e s L i x u s et d e q u e lq u e s
a u t r e s Co lé o p tè r e s n ’e s t p a s u n e r é u n i o n d e Cry p lo g ame s .
» 1 “ Ce s e r a i t le s e u l cas c o n n u d ’u n C h amp ig n o n n o rm a l e x i s ta n t to u jo u r s
s u r i 'h i s e c le , le r e c o u v r a n t s o u v e n t e n t i è r em e n t , et c om m e uéces.saire à son
ex i s ten c e , i.es Cry p to g ame s q ui se d é v e lo p p e n t s u r le c o rp s de.s Ins e c te s
f inissent loujoi i rs p a r d é t e rm i n e r le u r m o r t q u a n d ils on t p r i s u n e c e r t a in e
ex te n s io n ( .V u s c a r d in c ).
II 2" La dispos i l ion d e ce l le ma l i è r e c h e z d e s Cétoines , s u r les é ly t r e s d e s que
l le s el le forme d e s de.ssins p a r f a i t em e n t r é g u l ie r s (O x y th y r e a s ti c t i c a ,
0 . a m a h ili s ) , éloigne l ' idé e d e la pos sibili té d 'u n Cl iamp ig n o n .
' o ” Cel le ma t iè r e so r e p r o d u i t p lu s ie u r s fois c h e z l'in .sccle v iva nt , lo r s -
( l ) Cn. CoQL'ERfi,, Note s u r la p reie tu b io p o u ssière c r y p to g am iq u e q u i r e co
u v re le corps de c e rtain s insectes {.in n a les de ta S o c ié lé entomol, rte F ra n ce ,
Par is , 1830, ii i-8, 2 ' série , I. VHI, p. 13).
■;2) An n a le s de la Sociélé entomologique de F ra n c e , 1 8 i8 , p. 301.
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