a u fo n d d u vase. La m em b r a n e co q iu l l iè r e , d e v e n u e b e a u c o u p p lu s faible,
c r è v e à la mo i n d r e p r e s s io n .
Cet te mo i s i s su r e se c omp o s e d e longs fds t r a n s p a r e n t s e t a r t icu lé s , s o u v e n t
r enf lés à l e u r e x t r émi té e x t é r ie u r e ; le s d iv e r s a r t icles so n t r emp l i s d ’u n e
q u a n t i té i n n om b r a b l e d e ce s m êm e s p e t i t s g r a n u l e s q u e n o u s v e n o n s d e
s ig n a le r p lu s h a u t e t q u i so n t les s p o ru le s a u m o y e n d e sq u e l le s ce t te p la n te
se p ro p a g e .
L’em b r y o n es t a lo r s o r d in a i r em e n t m o r t o u t r è s m a l a d e , le s p u l s a t io n s d u
coe u r so n t mo in s f r é q u e n t e s , les d iv e r s o rg a n e s so n t a t r o p h ié s o u i r r é g u l
i è r em e n t d é v e lo p p é s . Le m o d e d ’a c c r o i s s eme n t d e ces mo i s i s su r e s p a r a î t à
Vogt to u t à fait a n a lo g u e à ce lui q u e I l a n n o v e r a é t u d ié s u r les Tr i to n s
(Arch. d e Mu el ler , 1 8 3 9 ) .
La m êm e mo i s i s s u r e se r e n c o n t r e aus s i s u r le s j e u n e s P o i s so n s , e t p e u t -
ê t r e e s t -c e ia m êm e p l a n te q u i affecte so u v e n t les v ie u x p o i s so n s e t le s fait
m o u r i r . Des em b r y o n s éc ios d e p u i s h u i t jo u r s so n t q u e lq u e fo i s at te int s
s u b i teme n t . Un j e u n e v é c u t ains i h u i t j o u r s , é t e n d u a u fo n d d u v a s e , e t
fai sant d e v iolents m o u v em e n t s q u a n d on lui lo u c h a i t la q u e u e . Cel le-ci
é t a i t d é j à à mo i t ié d é t r u i t e , lo r s q u ’il se fo rma u n e ta c h e d e mo i s i s su r e s u r
le p é r i c a r d e e t u n e a u l r e a u -d e s su s d e s y e u x ; l’a n ima l n e faisa it a u c u n
m o u v em e n t , ma i s a n mic ro s c o p e o n voyai t b a t t r e le coe u r : il m o u r u t d ix
jo u r s a p r è s l’a p p a r i t i o n d e la p la n te .
P e n n a n t (1) r a p p o r t e q u e s u r le Rouach, c o n s e rv é v iv a n t d a n s d e s vases ,
la n a g e o i r e c a u d a le se mo r l i i i a i t d e proc l ie cn p r o c h e , m êm e a p r è s q u ’on
e u t en lev é to u t ce q u i éta i t a t ta q u é . Un e s u b s t a n c e fdjr i lleiise n a g e a i t s u r le
P o i s so n . Ces fdjr i lles, e x amin é e s au mi c ro s c o p e , é t a ie n t fo rmé e s d ’u n tu b e
fin r em p l i d ’u n e l i q u e u r b r u n â t r e q u ’on faisait so r t i r d e ces tu b e s p a r !a
p r e s s io n .
D. S u r les Moliusques. — Va le n t in a v u VAchlya p ro lifé ra s u r les oeu f s
d u L im neu s sta gna lis .
M. L a u r e n t é g a l eme n t (2) ; il a p u b l i é le s d é tai l s s u iv a n t s :
On t ro u v e d a n s le s oeu f s d u U m a x agres tis d e s v é g é ta u x q u i e n l r a v e u t
le d é v e lo p p em e n t des em b r y o n s : ce so n t d e s Mu c éd in é e s . 1° Elle s n a i s s e n t
le p lu s so u v e n t d e la p a r o i d e la t u n i q u e i n t e r n e d e l ’oeu f , d ’o ù el les
s ’é t e n d e n t e n se r ami f ia n t d a n s l ’a l b um e n e t e n f o rma n t u n r é s e a u , le q u e l
es t re fo u lé e t c om p r im é p a r u n em b r y o n , ma i s le g ê n e d a n s ses m o u v e m
e n t s e t fin it p a r le tu e r . 2 ” On voi t d ’a u t r e s fois n a î t r e d e s f i lame nt s v é g é t
a u x d u c o rp s d ’un em b r y o n m o r t o u d ’u n vi tellus n o n d é v e lo p p é . 3 “ Aprè s
(1) P e n n a n t , B r ü is h z o o lo g y , i l 6 6 , t . III, p. 2 3 6 .
(2) L a u r e n t , Mucédinée des oe u fs de Mollusque s ( journa l l’in s ti tu t, Par is ,
1 8 3 9 , i n - i , t. VU, p. 229.
SAPROLEGNIA EER.AX. 389
av o i r r em p l i l’a l b um e n d e le u r s r ami f ic a t io n s , ces v ég é ta u x p o u s s e n t d e
n o u v e a u x f i lame nt s q u i p e r c e n t la tu n iq u e in t e r n e e t la c o q u e , e t se p r o lo
n g e n t e n d e h o r s d e l ’oe u f p la cé d a n s l’e a u , .sous la fo rme d e tigelles
s imp le s o u r ami f ié e s , q u i s ’é t e n d e n t j u s q u ’à la s u r f a c e , et u n p e u a u -d e s s u s
d e l ’e au. Ces tigelles so n t te rmin é e s e n ma s su e s .
Depuis lor s M. Mo n ta g n e (1) a d é t e rm i n é q u e ce v ég é ta l é t a i t le S a p ro legn
ia f e r a x ; ma i s il n ’a p u le fai re n a t u r e l l em e n t q u ’a p r è s la r u p t u r e d e
la c o q u e , p a r c e q u e ses f i lame n t s n e p e u v e n t ê t r e d é t e rm i n é s q u ’a p r è s a v o i r
v n la f ruct i f ica t ion, e t ce lle-ci n ’a l ieu q u e l o r s q u ’ils o n t am e n é à l ’a i r l ibre
l e u r e x t r ém i t é te rmin a le .
Le S a p ro le g n ia f e r a x a é lé o b s e rv é s u r le c o rp s d e s Mo l lu sq u e s , ma i s
s e u l eme n t a p r è s l e u r m o r t . C’e s t à G r u i th u i s e n (2) q u ’on doi t c e t te o b s e r v a t
io n . Voic i le r é s um é de son mémo i r e .
S u r le c a d a v r e d ’u n V alvata b ra n ch ia ta , mo l lu s q u e d ’e a u d o u c e q u ’il
d é c r i t e t f igure av e c dé ta i l , il a v u c ro î t r e u n e Co n f e rv e sous fo rme de
n ia s se b r im e j a u n â t r e . El le se t r o u v a i t d a n s la c h am b r e a n t é r i e u r e d e ia
c o qui l le av e c p lu s ie u r s e spèce s d ’Infusoi re s . I l en d é c r i t lo n g u em e n t le d év e l
o p p em e n t e t la c a ra c té r i s e ains i :
Ge n r e C onfe rva. S p o r e s d e fo rme in é g a le ; p l a n te f o rmé e d e f ibre s filifo
rme s .
Esp è c e C. fe r a x , G r n i th . F ib r e s lo n g u e s d e 2 à ù lign e s , t o u t à fait
s imp le s , cy l in d r iq u e s , n o n a r t ic u l é e s , c lo i so n n é e s , e t d o n t le s c h am b r e s o u
ce l lules so n t r emp l ie s d e s p o r e s mo b i le s . Ha b i te s u r le s r e s te s d e Gastéropodes
branchiés e n voie d e p u t r é f a c l io n .
Nees d ’E s e n b e c k p e n s e , d ’a p r è s les f igure s e t les d e s c r ip t io n s d e Gru i -
t b i n s e n , q u e ce végé tal p o u r r a i t b ie n a p p a r t e n i r à so n g e n r e S a p ro le g n ia ,
ce q u i a é té c o n f i rmé d e p u i s .
G oelh e (3) a fai t r em a r q u e r u n e v é g é ta t io n sous fo rme d e p o u s s i è r e b la n c h e
q u i c o u v r e le s Mo u c h e s m o r t e s p e n d a n t l ’a u t om n e .
Nees d ’E s e n b e c k (à) a o b s e rv é le s m êm e s faits q u e G oe t h e , t a n t s u r des
m o u c b e s p la c é e s d a n s l ’e a u q u e h o r s d e Teau. Il a r e c o n n u q u e c ’étai t
VAchlya p ro life ra . Meyen (5) a v u é g a leme n t ce t te p la n te , d o n t il d é c r i t le
(1) M o n ta g n e , S u r VA ig u ë des oe u fs de Lim a c e (Comptes r en d u s e t m ém o ires
de la S o c ié té de biologie, P a r i s , 1831, p. 67).
(2) G r u it h u is e n , N o v a a c ta n a tu roe c u r io s o r um , L eo p . C a r ., I 8 2 I , p. 4 3 0 .
(3) G o e t h e , lle fto n z u r Mo rp h o lo g ie , t. I, p. 2 9 2 , e t OE u v r e s d ’h is to ire n a tu
re lle de Goethe, t r a d u i te s p a r Ch. Mar t ins , 1 8 3 7 , p. 3 2 0 , e t u n e note de
M. Mar t ius , p. 432.
( i ) N e e s ar E s e n b e c k , N o va a c la p h y s ic o -m ed ica c u r io s o r um n a tu roe , 1 8 3 1 ,
t . XV, p. 373.
(5) Meyen (N o v a a c ta p h y s ico -m ed ica c u r io s o r um n a tu roe , 1 8 3 1 , vol. X V ,
I
i