
aussi exactement et aussi minutieusement
décrites que la Perse l’a été par
Chardin ; ce négociant a véritablement
voyagé en observateur et en philosophe
sans avoir aucune des prétentions
de nos grands hommes ; son style
agréable et simple contraste d’une manière
bien piquante avec ces phrases -
contournées et souvent énigmatiqu es si
fort à la mode. Nous nous bornerons à
observer', qu’à l’exception de queb-
ques-unes de ses discussions philologiques
sur les ruines de Persépolis, tous
les voyageurs modernes ont d’un accord
unanime confirmé la véracité de
celui-ci. T. I I , p. i 3.
C h a r l e v o i x . ( P . F r . X a v . ) H i s to i r e e t
d e s c r ip t io n g é n é r a le d u J a p o n , & c. a v e c
d e s f a s t e s c h r o n o lo g iq u e s d e la découverte
d u n o u v e a u m o n d e . Paris , 1706 ,
i/i-4°. 3 v o l . et i n - 12 , 6 v o l . — Nouvelle
édition augmentée et mise dans
un nouvel ordre par l ’auteur. P a r i s ,
1 7 5 4 , in - 1 2 , 6 'v o l . f i g .
Ce jésuite n’a pas épargné les re-*
cherches , mais il s’eslplus occupé de
l’histoire ecclésiastique que de l’histoire
civile du Japon, et l’on récon-
noît aisément le missionnaire ; au reste,
il s’y trouve d’excellentes noticés. T . I ,
p. 5o4. T. I I , p. 4 , 5 , 1 1 , i 3 , 3o ,
3 6 , 4 3 , g 5 , i 4 8 , 1 5 7 , 277, 278.
C o l'a ço . R e la c io n a n n a l d e la s c o sa s
q u e h a n h e c h o lo s p a d r e s d e la c om p a -
n ia d e J é s u s e n la I n d ia O r ie n ta l y J a p
o n e n lo s a n n o s d e S o o y 601, &c. S a c c
a d a d e la s c a r ta s g e n e r a le s , 8tc. t r a -
d u z id a d e P o r t u g u e z . Valodid, i 6o4 .
T. I I ,p . 243.
G o lla d o . A r s g râ rnm a licoe J a p o n icoe
l in g u oe in g r a liam e t a d jü t o r ium eo rum
q u i p r c e d ic a n d i e v a n g e li i c a u s a a d J a -
p o n i c e r e g n um .. se~ v o lu e r in t c o n fe r r e .
Homes ty p is -Sacres C o n g . d e p r o p . f i d e ,
i 632 , i/i-4° .T . I I , p. 178.
C o n s ta n t in . R e c u e i l d e s v o y a g e s q u i
o n t s e r v i à V é ta b lis s em e n t d e la C om p a -
g n i é d e s In d e s O r ie n ta le s f o rm é e d a n s l e s
P r o v in c e s - u n ie s d e s P a y s - B a s . Amsterdam
, 1702-1706, i n - 1 2 , 5 v o l . Amsterdam
, 17O7 , 1710, in-i 2. 6 v o l . —*
Nouvelle édition augmentée de plu-,
sieurs pièces.. Amsterdam , 1726, i n -
1 2 , 10 v o l. On y joint ordinairement
les v o y a g e s de Sçhouten, i n - 12. 2 v o l.
T. I , p. 38 8, 3g3 , 45o , 451 , 4g6,
5o4 . T . I l , p. 5 , i 3 , 36 , i 4y.
C o u p le t . T a b u la c h r o n o lo g i c a m o n a r c
h ie s S in ic d e j u x t a c y c lo s a n n o r u m , 60.
A b a n n o a n t e c h r i s t u m , 296. U s q u e a d
a n n u m , i 683. é b i lio t h e c a r e g ia . Paris,
1686 , i n - f o l .
Ce précieux fragment de chronologie
se trouve ordinairement à la suite
du C o n fu c iu s s ïv e s c ie n t ia S in e n s is . Par
is , 1687. Ouvrage de philosophie
Chinoise traduit par les Jésuites In-
torcetta, Ilerdtricht, Rougemont et
Couplet. M. de Guignes ( p r é f a c e d u
C h o u k in g , p, x v ) leur reproche , ainsi
qu’au P. Noel, de n’avoîrpas toujours
distingué dans leurs traductions le§.
additions ou ~éciaircissem ens postérieurs
du texte même. T. I I , p. g g ,
i 3a , 331.
C r a u fu r d . ( Q . ) S k e t c h e s c h ie f ly r e la t
i n g to th e h is to r y , , r e l ig i o n , le a r n in g
a n d m a n n e r s o f t h e H i n d o o s , w i t h a
c o n c is e a c c o u n t o f th e p r e s e n t s ta te o f
t h e n a t iv e p ow e r s o f H in d o s ta n . Second
édit. Enlarged. ( E s s a i s 'p a r t i c u liè r em e n t
r e la t i f s à l ’ h i s t o i r e , à la r e lig io n , a u x
c o n n a is s a n c e s e t u s a g e s d e s H i n d o u x ,
a v e c u n e n o t ic e a b r ég é e d e l ’ é la t p r é s
e n t d e s n a tu r e ls d e l ’H in d o s ta n v Seconde
édit, augmentée. ) Londres ,
1 792,
M. Craufurd a rassemblé dans cet
ouvrage les notions des meilleurs auteurs
modernes qui ont écrit sur l’Hin-
dostam, en y ajoutant celles que lui-
même a recueillies dans cette intéressante
contrée. Il est fâcheux que sa
modestie ou ses occupations l’aient
empêché de rédiger un ouvrage corn-
DES O U V R A G E S C I T É S .
plet ; au reste r il nous présente d’ex-
cellens matériaux dont les savans pourront
profiter. T. I I , p. 166 , 24g.
C r o z e ( M a t h u r . V e z ié r e d e la ) H i s to
ir e d u c h r i s t ia n i sm e d e s I n d e s . La
H aye, 17 , in-12, 2 v o l .
L ’auteur ne s’est pas borné à tracer
D 0 w s ( A l e x . ) H i s to r y o f H in d o s ta n .
T r a n s la t e d f r o m th e o r ig in a l P e r s ia n .
Seconde edit. Revised, altered , corrected
and greatly enlarged. ( Histoire
de l’Hindostan, traduite du Persan.
Seconde édition, revue, changée, corrigée
et considérablement augmentée.)
Londres , 177Ô , i n - 4°. 2 v o l . On
réunit à cette édition un volume du
même auteur intitulé, t h e h is to r y o f
H in d o s ta n f r o m th e d e a th o f A k b a r t o th e
c om p le t e s e t t lem e n t o f t h e em p ir e u n d e r
A u r e n g - Z e b e , to w h i c h a re p r e f i x e d ,
i ° . A d i s s e r ta t io n o n th e o r ig in a n d n a tu
r e o f d e sp o t ism i n H in d o s ta n , 2°. A n
e n q u ir y in to t h e s ta t e o f B e n g a l . ( L ’his-
tbire de l’Hindostan .depuis, la mort
d’Akbar . jusqu’au complet établisse-
5 0 7
les pieux travaux des missionnaires
chrétiens ; il a donné une histoire assez
exacte et très-précieuse alors de la religion
des Hindoux , les mémoires des
missionnaires Danois lui ont été d’un
grand secours ; il avoit aussi lui-même
des notions du Sanscrit et même du
Tibétain. T. I I , p, 3g5.
D
ment de l’Empire sous Aureng-Zèbe ;
on y a joint une disserration sur l’origine
de la nature du despotisme dans
l ’Hindostan. 20, Des recherches sur l’état
du Bengale. )
La base fondamentale de l ’ouvrage
de Dow est l ’histoire de Férichta, Musulman
, qui écrivoit dans le dix-septième
siècle , et qui a consulté les meilleurs
auteurs Musulmans;notre savant
Anglais l’a traduite, et y a fait une
foule d’additions qui sont le fruit de ses
recherches et de ses conversations avec
les savans de l ’Inde. La première édition
de cet ouvrage n’étoit qu’en deux '
volumes ; celle que je cite, et qui est en
ma possession, est infiniment plus rare
et plus chère. T. I I , p. 470.
E
E b n e l O u a r d y , géographe et naturaliste
Arabe, qui florissoit vers i 36ode
J. C. Outre l’extrait de sa cosmographie
donné par M. de Guignes dans les
~notices e t e x t r a it s d e s m a n u s c r it s d e la
b i l io lh è q u e -, 8c c . on en trouve encore
un autre.assez étendu dans 1’ A b u l f e d oe
ta b u la S y r ioe , publié par Kohler. Le
savant Aurivillius a tiré du même auteur
la description de la date insérée
dans le recueil de ses dissertations ,
( C a r . A u r iv i l l i i d i s s e r ta lio n e s ) publié
par J. D. Michaelis à Gottingue et à
Leipzig, 1790, i n - 8°. 1 v o l. T. I I ,
p. 3g3.
F d r i s s y , lisez E d r y c y , cité ordinai-
rementet mal-à-propos par les géographes
sous le nom de G é o g r a p h e N u b i e n ,
est auteur d’une géographie universelle
intitulée N o z a h a t ê l -m o c h tâ q f y î k h l i -
r d q â l i fâ q , (egressio cupientis ad pe-
ragrandas terra? regiones. ) L ’édition
arabe publiée à Rome par les Maronites
porte pour titre K e lâ b n o z a h a t â l-
m o u c h tâ q d h z i k r ê l â q th â r o u e ê l b o ld a n
o u e ê l d j e z r o u e ê l m e d a m o u e ê l ifâ q .
On cite encore cet ouvrage sous le titre
de D j a g r a f a . A l K o l l i â h , ( géographie
universelle) ou I\.etab r o d jâ r . ( L ivre
de Roger). Il paroit en effet que
S s s 2