prononce aussi el-hareis, et même d-hereis), que cet oiseau reçoit à Menzaieh,
à Damiette, à Rosette et dans tout le Delta, des Egyptiens de nos jours.
» l e t t r e , e t q u e la prem iè re a é té ainsi a v eu g lém en t sa-
» c r ifié e ; mais il d e v ie n t b ie n tô t é v id e n t a u x y e u x des
» o rientalistes qu’un e in d ica tio n raisonné e e t ap p u y é e sür
» les élémens d e la gramm a ire A r a b e a c o n d u it ces réfor -
» mateurs à retran ch e r la premiè re le t t r e , p a rc e q u e , s’ils
» recoïitjoisSoient qiie lé m o t E g y p t ie n Se p ro n o n ç o it le-
» lieras, le lant [ I ] q u i le c om m en ce au ro it été su jet à se
» c o n fo n d r e a v e c c e lu i d e leu r a r tic le a l j e t s’ ils -adop-
» to îe n t , au c o n t ra ir e , la p ro n on c ia tion d e ieheras, ils
» a u r a ie n t é tab li u n e an om a lie d e fo rm a tion très-rare
» dans, leu r la n g u e , en c on se rv an t p o u r rad ica le la lettre
» in i t ia le y a [ i ] . C e t t e o p é ra tio n f a i t e , il n’ est plu s resté
» q u e les trois con so n n e s h, r, s , q u i au ro ien t pu produ ire
» u n e ra c in e n o u v e lle , si e lle n’a v o it d é jà e x is té sous
» l a fo rm e haraza o u harasa, q u i sign ifie custodire. L e
» rap p ro ch em en t d e c e t t e sign ifica tion a v e c les qu alités
» qu’ ils su ppo so ien t r eco n n u es pa r les an cien s E g yp tien s
» d a n s l’o iseau ap p e lé ibis, a pu a c h e v e r d e d éte rmine r
» leu r c h o ix . M a i s , co n tin u an t à fa ire au m o t qu’ils n a -
» tu raliso ien t l’ap p lica tion d es règles d e leu r grammaire
» sur la fo rm a tion d es d é r iv é s , i l leu r restoit à l'assimiler
» à la fo rm e d e nom q u i lu i é to it p ro p r e , e t q u i , à raison
» d e l’ id é e a tta ch é e à la d én om in a tio n qu’ils lu i d o n n o iè n t,
» d e v o i t ê tre la fo rm e d u n om d’a g e n t hariz o u haris
» [ custodiens, le g a rd ien ] ; nom c on fo rm e à c e lu i qui est
•> em p lo y é p a r les A ra b e s d e no s jou rs , e t q u i ne differe-de
» l’an cien m o t E g y p t ie n , c om m e je crois f a v o i r p r o u v é ,
» q u e p a rc e qu’il a é té assoupli au g én ie d e la lan gu e A r a b e .
» C e t t e é tym o lo g ie , q u o iq u e suffisamment d ém o n tr é e ,
» s e ra it p e u t-ê tre e n co re plus s a tis fa isa n te , s i , com m e il
» e st na turel d e le supposer qu an d les règles d e l'é critu re
» e t d e l ’o rth o g rap h e so n t c o n n u e s , o n a dm e tto it q u e ,
» p a r su cce ssion d e tem p s , un lé g e r ch an g em en t a é té in -
» tro d u it dans l’o rth o g rap h e d u m o t haris, dans leq ue l
» la le ttre sin au ro it rem p la c é la le ttre tse. E n e f fe t , l’affi-
» n ité d e p ro n o n c ia tio n en tre ces d eu x lettre s e st te lle
» dans le plus g ran d nom b re des d ia le c te s d e là langu e
» A r a b e ,q u e ces lettre s se c o n fo n d e n t d e maniè re à ne
» plus ê tre distin guées. D a n s è e tte su p p o s itio n , la ra c in e
» d e c e n io t sero it haratsa, d o n t la sign ifica tion arare,
» en passant à la fo rm e d u n om d’ a g e n t , se d iv is e ro it et
» o ffr ira it à - la - fo is les d eu x sens d’agricola e t d e custos,
» en tre lesquels o n p o u r ra it cho is ir, o u le d e rn ie r , custos,
» d o n t j’a i d é jà é ta b li les rapports a v e c les qu alités d e l’ibis,
» o u le p r em ie r , agricola, q u i, pa r la c o n n e x io n des idées
» d e cu ltu re e t d e fe r tilité qu e c e m o t pré sente à l’im ag i-
» n a tio n a v e c les o p in ion s id entiq ue s q u e v o u s v ou s êtes
» formées su r les propriétés an cien n em en t re connu es dans
» c e même o is e a u , se rv ira it à fo r tifier v o tr e sy s tèm e .»
( Note adressée par A I. Belle tête, membre de la Commission
des sciences et arts, et interprète du Gouvernement pour
les langues orientales. )
J’a jô u te à c e tte d is ser ta tio n , q u i n’aura pas é té lu e sans
in té r ê t , qu e les an im a u x na turels à l’E g y p t e , d o n t les
an cien s noms nous son t c o n n u s , les o n t to ujou r s c o n se
rv é s ; à mo ins q u e ces mêmes noms n ’a ien t é té r em pla
cé s p a r q u e lq u e épith ète d’un sens p o p u la ire . C ’ est
un fa it qu e je d on n e p o u r c e r ta in , e t q u e la n omen c la ture
q u e je po ssèd e me fo u rn ira q u e lq u e jo u r l’o cca s ion de
pro u v e r .
T A B L E DES MA T I È R E S
D E L A Q U A T R I È M E P A R T I E .
M . J . C . S a v i g n y pour l ’histoire naturelle de l'ouvrage................................................ p a g e ,
Note concernant l’Explication sommaire des planches................... . . . . . . . j
C o p ie de la lettre adressée par son Exc, le Ministre de l’intérieur, ie 15 mars 1825, à
M . Savigny, membre de l’Académie des sciences.........................................
Distribution des planches de apologie dont les dessins ont été fournis par M. J. C . S a v ig n y ... 6 .
A N I M A U X I N V E R T É B R É S .
E xp lica tio n sommaire des P la n ch e s de M o l l u s q u e s d e VÉgypte et de la S y r ie , publiées
p a r J . C . S a v i g n y , m em b r e d e l ’In s t itu t ; offrant un e xp o sé des caractères naturels
des genres avec la distinction de s espèces, p a r V i c t o r A u d o u i n ........................................ y
Observations préliminaires...............................................................................................
M o l l u s q u e s . — C é p h a l o p o d e s .
Planche i . Poulpes, Sèches . .......................................................................
Genre Poulpe, O c to p u s ............................................................................................
Genre Sèche, Sepia ............................................................ IO
M o l l u s q u e s , rdc G a s t é r o p o d e s .
Planche i . Doris............................................. 12 .
Genre D o r is , Doris............................................................................ g .......................
Planche 2. Tri tonies, Aplysies, Onchidies.............................................................................................
Genre Tritonie, Tritonia.................................................................. ij&M
Genre Aplysie, A p ly s ia...............................................................................................
Genre Onchidie, Onchidium.......................................................................... jg
Planche 3. Pleurobranches, Emarginules, Oscabrions. . . .................................................................. , Q
Gèrire Pleurobranche, Pleurobranchus....................................................................... ijÊtk
Gèrire Emarginule, Emarginula..................................................................................* 2 i
Genre Siphonaire, Siphonaria. S o w . ....................................................................... 22
Genre Oscabrion, C h ito n .............................. , _ ,
M o l l u s q u e s . — C o q u i l l e s .
Planche 1. Patelles, Fissure/les, Émarginules, Balanes, Gasîrochènes........................................... 2 j .
Gérire Siphonaire, Siphonaria...................................................................................... ibid.
Gèrire P atelle, Patella.................................................................................................. ¡fog
Genre Fissurelle, Fissurelfa........................................................................................ 26 .
Genre Cabochon, C ap ulu s........................ ibid.
Genre Emarginule, Emarginula............................................................................. . ibid.
Genre Parmophore, Parmophorus................................................................................. 2 7 .