étant bouché & refroidi, la matière doit être grume-
lée 8c non en maffe. Le fel que l’expérience nous a
-appris pouvoir être fubftitué à l’alun plus avantageu-
fement, eft le fel de Glaubert, tombé en efflorefcen-
ce. Au-lieu d’employer les matériaux déjà calcinés,
l ’on peut calciner à un feu modéré, dans une poêle
de f e r , un mélange d’une once 8c demie d’alun, &
demi-once de farine , en le remuant de tems en tems
fans le biffer enflammer, puis procéder pour le refte
.ainfi qu’il a été dit ci-deffus.
Les dofes varient fuivant les fels & les fubftances
■ que vous employez avec le fel de Glaubert, qui n’a
. pas perdu l’eau de la cryftallifation, ilfautfon poids
• égal de farine ; il faut au tartre vitriolé plus que fon
poids de farine. De tous les vitriols, le blanc eft celui
qui fait le meilleur p y ro p h o re . Pour le faire par
cette voie,’on calcine partie égale de vitriol 8c de fel
de tartre avec la moitié de leur poids de farine. Quand
on le veut faire avec le foufre, il faut le fondre avec
quatre fois fon poids d’alkali fixe ; puis mêler le com-
pofé qui en réfulte, avec un poids égal de farine : on
calcine le tout dans une poêle de fer doucement, en
détachant la matière, prenant garde qu’elle ne fe brûle.
Lorfqu’elle ne fiime plus fenfiblement, on la traite
dans la cornue ou le matras, comme il eft expofé
ci-deffus. Ce p y ro p h o r e s’enflamme plus prompte-,
ment que les autres, 8c garde long-tems fon inflammabilité.
On abrégé l’opération 8c la difficulté, fi on
calcine l’alkali 8c la farine enfemble avant d’y ajouter
le foufre ; ce mélange ainfi fondu, n’a plusbefoin
que d’être calciné une demi-heure. Les autres calcinations
doivent être pouffées jufqu’à quatre. Tous les
p y ro p h o re s qui après la calcination , reftent en maffe,
n’en font pas moins bons; ils fe confervent plus long-
tems , mais s’allument plus difficilement. Il faut les
.couper en petits morceaux, êc humecter le papier fur
lequel on le s pofe. Si ces p y ro p h o re s ne font pas bien
bouchés, ou fi on leur donne fouvenî de l’a ir , ils ab-
forbent peu-à-peu l’humidité,v8c perdent la propriété
de s’enflammer; mais l’expérience nous a appris
qu’une nouvelle 8c affez légère calcination leurdon-
n'oit leur première qualité.
La théorie des phénomènes que préfentent les p y rophores
, eft fondée fur les propriétés des fubftances
qui les compofent. Dans les uns, l’acide vitriolique
uni au phlogiftique forme du foufre ; dans les autres,
on l’y emploie tout formé. Le foufre s’enflamme à
une chaleur moyenne, quoiqu’il ne foit pas en contait
avec des matières embrâfées ; il devient capable
alors d’allumer les matières charbonneufes dans ceux
des p y ro p h o re s oii on a employé des matières propres
à les former. Dans les autres le foufre fe confu-
me feul. Mais qui produira cette chaleur fuffifante
pour allumer le foufre ? La terre calcaire de l’alun,
les alkalis 8c les chaux métalliques chargées d’acides
violemment calcinés, attirent l’humidité de l’a ir ,
mais neis’échauffentpas affez avec elle pouf produire
cette chaleur. Croirons-nous avec M. Macquer & M.
de Suvigny, auteur du mémoire déjà cité des favans
étrangers, que cette chaleur peut être due à l’acide
vitriolique qui n’ entre pas en entier dans la formation
du foufre, ou qui fe dégage de ce même foufre
dans les p yro p h o re s où il eft employé déjà forme?
A quelques expériences d’afléz peu de poids, qui
atteftent la décompofition du' foufre, nous voulons
bien ajouter celle qui lui arrive lorfqu’on le diftille
avec des matières abforbantes, dans laquelle opération
on retire quelques gouttes d’acide; il reftera
toujours que cet acide eft un efprit fulphureux volat
il, que tous les acides de cette efpece. attirent foi-
blement l’humidité de l’a ir , 8c fe mêlent trop tranquillement
avec les alkalis ou terres abforbantes, pour
pouvoir produire de l’une ou de l’autre maniéré, ou
pleine de leur combinaifon, une chaleur affez forte
p o u r ' a llum e r le f o u f r e , q u i e ft fo rm é d an s le pyro^
phore, o u q u ’o n a em p lo y é d an s f a c o n ft ru é fio n . i
P Y R O P Æ C I L O S , ( H ift .n a t . ) n om q u e le s anc
ie n s n a tu ra lifte s d o n n o ie n t à u n e e fp e c e d e granité
• ro u g e a v e c d e s t a ch e s fo n c é e s o u n o ir â t r e s . P l in e le
d e fign e au fli fo u s le n om d e fy c n iu s . O n l’a p p e llo it
a u fl i pharonium.
P Y RO P U S ,, ( H ijl. nat. ) nom que. quelques auteurs
ont donné au rubis à caufe de fa couleur de
feu. Voye^ Rubis.
P Y R O T E C H N I E , a r t d u fe u ; m o t c om p o fé d *
«svp, f e u , 8c TêfcMj, art. C ’e ft u n d e s n om s q u e p o r t e la
C h im ie e n g é n é r a l (yo y e i Chimie) , 8c l ’a r t d e s fe u x
d’ a r tific e , e n p a r t ic u lie r . Voye{ Artifice, (fi)
Pyrotechnie m ilita ire , ( La) e ft c e l le q u i en -
fe ig n e la m a n ié r é d e fa ire to u tè s fo r t e s d’a r t ific e s 8c
d’a rm e s à fe u ; q u i a p p r e n d la c om p o fit io n d e t o u t c e
q u i e f t n é c e f fa ir e p o u r b a t t r e u n e p l a c e , c om m e c a n
o n s , m o r t ie r s , b om b e s , g r e n a d e s , c a r c a f fe s , m in e s ,
b r û lo t s ; 8 c c om p r e n d m em e la fa b r ic a t io n d ’o u v r a g
e s à fe u q u i n e fe r v e n t q u e p o u r le d iv e r t i f fem e n t ,
c om m e le s fu l é e s , le s p é ta rd s , le s p o t s 8c le s la n c e s
à fe u . Voye{ Armes a feu , &c.
Q u e lq u e s -u n s d o n n e n t à la Pyrotechnie le n om
Y Artillerie , q u o iq u e c e d e rn iè r t e rm e fem b le ê t r e
c o n fa c r é a u x a rm e s d e ft in é e s a u x u fa g e s d e la g u e r r e .
Q u e lq u e s -u n s a im e n t m ie u x l ’a p p e lle r Pyrobologie,
c om m e q u i d iro it f e u x m if l ile s , d e s m o t s g r e c s v v p ,
f e u , 8c CaAAsîî', lancer , jetttr.
V o l f iu s a t r a it é cfe la Pyrotechnie e n m a th ém a t ic
ie n . I l e ft v r a i q u ’ i l n e d o n n e p a s d e s d ém o n ft ra t io n s
b i e n g é om é t r iq u e s ; m a is la m a t iè re n ’ e n e ft £ a s to u jo
u r s fu fe e p tib le . Voye\ le s é lém e n s d e l à Pyrotechnie
fo u s le s n om s d e d iffé r e n s in ft rum e n s 8 c o p é r a t io n s ,
t e ls q u e Canon, Bombe, Fusées, Mortier, & c.
Chambers.
L ’o u v r a g e d e S . R e m y , in t itu lé mémoires d 'A r t i/*•
lerie, e ft u n t r a it é fo r t é t e n d u fu r la Pyrotechnie m il it
a i r e ; C a f im i r S iem ie n o w i c z , g e n t ilh om m e p o lo n o is ,
a au fli d o n n é fu r c e t t e m a t ie ré u n o u v r a g e im p r im é
e n 1 6 5 1 , q u i a p o u r t it r e le grand art d'Artillerie. O n
n ’a q u e l a p r em iè re p a r t ie d e c e g ran d o u v r a g e . P e u t-
ê t r e n ’a u r o it -o n r i e n à d é r iv e r fu r c e f u j e t , d it M .
B lo n d e l d an s fo n t r a i t é d e l’a r t d e je t t e r le s b o m b e s ,
f i la fé c o n d é a v o i t é t é d o n n é e au p u b lic . C a f im i r p r o -
m e t to it d e d o n n e r u n e d o f t r in e c om p le t te d e s m o r t
ie r s , d e le u r o r ig in e , d e le u r s d iv e r fe s f ig u r é s , d e
le u r u fa g e ; m a is c e t t e d e rn ie r e p a r t ie n’ a p o in t é t é
im p r im é e . O n t r o u v e dan s n o t r e t ra it é d’A r t i l l e r i e ,
fé c o n d é é d i t io n , l’ e ffe n t ie l d e to u t c e q u i c o n c e rn e
la Pyrotechnie m il ita ire , 8c l’ o r ig in e o u l’ é p o q u e d e s
d iffé r e n t e s in v e n t io n s d e -n o s b o u c h e s à fe u . (Q )
P Y R O T I Q U E , adj. ( Médecine.) qui a la vertu de
brûler,de cautérifer. Voye{ Cautere, Caustique ,
Escharotique; 8c fur l’ufage du feu dans les maladies
chirurgicales. Voye [ le mot Feu. ( T )
P Y R P I L E , ( Glogr. anc. ) P l in e , l. IV . c. x ij. d it
q u e c ’ e ft u n d e s n om s q u e l’ o n d o n n a à l’ île d e D é -
lo s , p a r c e q u e le fe u y a v o i t é t é t r o u v é . S o l in , c. x j .
p . j o . a jo u t e q u e n o n - fe u lem e n t le fe u y fu t t r o u v é ,
m a is , e n c o r e la m a n ié r é d e le p r o d u ir e . I l é c r it P y r -
pole ; 8 c c ’ e ft a in fi q u ’i l fa u t é c r i r e ; c a r c e n om d é r
i v e d u g r e c 'wvfmoXuv, q u i v e u t d ire allumer, du feu .
P Y R R H A , ( Géogr. anc.') n om c om m u n à p lu fie u r s
v i l le s : i ° . c ’ é to it u n e v i l le d e l’î l e d e L é s b o s : z ° .
u n e v i l le d e l’ E u b é e : 3 e . u n e v i l le d e F lo n ie : 4 0 . u n e
v i l l e d e la P h o c id e : s ° . u n e v i l le d e la M a g n é fie : 6 ° .
u n e v i l le d e l à L y c i e : 7 0 . u n e v i l le d e l a C a r i e : 8 ° . u n e
v i l l e a u x e n v ir o n « d u P a lu s -M é o t id e s , q u i d è s le tem s
d e P l in e a v o i t é t é fu bm e r g é e , 8c n e fu b fifto it p lu s .
Pyrrha d an s l’ île d e L e s b o s , é to it la p a t r ie du p o è t e
L e f c h é e , q u i f le u r if fo it 1 6 5 0 an s a v a n t l’ e re c b ré r
t ie n n e , p lu s a n c ie n q u e P in d a r e , 8c u n p e u ‘m o in s
a n c ie n q u ’A r c h ilo q u e . O n l e c ro it a u t e u r d e l à p e t it e .
Iliade, dont il he nous refte que quelques fràgmens,
qui fe trouvent cités dans quelques auteurs grecs, 8c
fur-tout dans Paufanias.
PYRRHICHÈE, f. m .(L it t é r .) danslapoéfie gteqiie
& latine, pié Ou mefure de vers compofé de deux
brèves, comme D é u s , m éd . Il dominoit à caufe de fa
ïégéreté dans la danfe appelléé p y r rh iq u e . V o y e ç P y r -
r h iq u e .
PYRRHICUS, (G é o g r . a n c .) ville de la Laconie»
Paufanias , l . I I I . c . x x j . la met au nombre des dix-
huit villes libres de ce pays-là» Elle étoit à quelque
diftance de la mer, 8c à quarante ftades du fleuve
Scyras. Les uns voûtaient que Pyrrhus fils d’Achille,
lui eût donné fon nom ; mais d’autres foutenoient
qu’elle avoit pris celui de Pyrrhicus, l’un des dieux
des Curètes. Dans la place publique de cette ville il
y avoit un puits fi néceffaire aux habitans, qu’ils fouf-
froient beaucoup de la foif lorfqu’il venoit à tarir. La
ville P y r rh ic u s avoit dans fon territoire un temple de
Diane Aftarté.
PYR RHIQUE,LA (O rch e fiiq . g r e q .) danfe de gens
armés, voici la defeription de cette danfe fi célébré
dans les écrits des poètes 8c des hiftoriens.
Lps danfeurs étoient vêtus de tuniques d’écarlatè,
furlefquelles ilsportoient des ceinturons garnis d’ac
ie r , d’où pendoient,l’épée 8c une efpece de courte
lance. Les muficiens outre cela, ayoientle Cafque,
orné d’aigrettes 8c de plumes»
Chaque bande étoit précédée par un maître de
ballet, qui marquoit aux autres les pas 8c la cadence,
& qui donnoit aux muficiens le ton 8c le mouvement
, dont la vîteffe repréfentoit l’ardeur 8c la rapidité
des combats.
Cette danfe de gens armés s’appelloit la p y r rh iq u e ,
foit qu’elle eût été inventée par Minerve, lorlque
pour célébrer la vi&oire remportée fur les Titans,
elle inftitua les danfes, 8c danfa la premiefe avec fes
armes; foit que remontant encore plus haut, les Curètes
en foient les auteurs, dans le tems que pàr le
cliquetis de leurs armes Sc les moüvëmens de leurs
co r s, ils calmoient félon le témoignage de la fable,
les cris de Jupiter ali berceau.
Les auteurs- donnent diverfes interprétations de
l’origine du terme p y r rh iq u e . Les uns affurent qu’elle
fut ainfi nommée de Pyrrhus de Cyd on, qui le premier
apprit aux Cretois cette maniéré de danferavec
leurs armes fur la cadencé du pié p y r r h iq u e ,c 'e ft -k - dire
d’une cadence précipitée, parce que le pié p y r rh iq u e
étant compofé de deux breVes, en défigne la vîteffe.
D ’autres prétendent que Pyrrhus fils d’Achille,fut l’ inventeur
de cette danfe, 8c qu’il fut le premier qui
danfa armé devant le tombeau de fon pere. Ariftote
en fait Achille même l’auteur»
Quoi qu’il en fo it, cette danfe étoit fort ancienne
dans la G rè ce , Comme Homere le juftifie par fà defeription
du bouclier d’Achille. Il y place deux villes;
l’une jouiffant d’une profonde paix ; l’autre accablée
des malheurs de la guerre. Dans la première qit’il élev
é , au-deffus de la fécondé, 8c dont il repréfente
l’heureufe deftinée, il n’y fait voir que des jours de
fêtes , que noces 8c que feftins , fuite naturelle de la
profpérité ; 8c il dit :
D a n s ces lie u x fo r tu n e s la charmante je ü n e ffé
A u f o n d es in ftrum en s J ig n a le f o n a d r e ffe ;
E t f u r leurs d o u x acco rd s r é g la n t fe s mouvemens ,
D u beau f e x e à P e n v i f a i t le s amufemens.
Dans ce même bouclier, il décrit une danfe dé
C re te , cifelée avec le même artifice ; il la compofé
^.e jeunes garçons 8c de jeunes filles , dont il parle
ainfi :
L a f u r l a c ie r p o l i p a r u n e m a in d i v i n e ,
B r illo it d e m ille tra its u n e trou pe en fan tin e ,
D o n t le p a s a n im é 6* le p o r t g ra c ie u x ,
F a i t P ob je t le p lu s d o u x des hqmmes 6* des d ie u x ♦
Quand il vient au récit de leurs habiilémeris, il re"
marque que les filles portoient des couronnes en dari-
fant, 8c lés garçons des épées.
L e s fi lle s en d a n fa n t , f e couronn ent de fleu rs ;
L e s g arço n s d u p l a i j î r , la m e mo in s occupée »
D 'u n riche c einturon f o n t b r ille r le u r épée.
Il n’oublié pas ceux qui menoient la danfe, 8i qüî
marquoient aux autres l’air 8c les pas, fur lefquels ils
dévoient fe régler.
T a n d is q u 'à cettt f ê t é o n cotlrt de toutes p a r i s ,
Contenter à lo i ji r fe s cu rieu x regards
L e s acteurs enchan tés d 'u n e te lle a fflu en c e ,
R e d o u b le n t le u r a r d e u r , 6* ran im en t l à d a n fe ;
D e u x maîtres en cet a r t , d u gejte & d e la v o i x ,
Me ttent la troupe en b r a n le , & p r e fd r iv en t le s lo i s i
Mais laiffons le bouclier d’Achille pour décrirè
Cet exercice militaire qu’on nommoit la d a n fe p y r rhique.
Les jeunes foldats n’ayant que des armes & des
boucliers de bouis, faiioient erî danfant plufieurs
tours , 8c divers mouvemens qui repréfentoient les
différentes évolutions des bataillons. Ils exprimoieni
aufli par leurs geftes tous les devoirs des fdldats dans
la guerre ; comment il falloit attaquer l’ennemi : ma^
nier l’épée dans le combat, lancer un dard, ou tirer
Une fléché ; voilà l’objet de la danfe p y r rh iq u e . Cependant
plufieurs joueurs animoient ces foldats par
le fon de leurs flûtes, 8c réjouiffoient le peuple qui
étoit préfent à ce fpeéacle. Celui qui préfidoit à ces
jeux étoit une perionne d’autorité qui avoit droit dé
châtier ceux qui manquoient à leur devoir. Quelquefois
la p y r rh iq u e étoit compofée de deux partis ; l’un
d’hommés 8c l’autre de femmes, comme on le voit
par cette ancienne épigramme :
I n f p a t io v en e tis J im u la n t u r p r a lia M a r r is
Ç um f e f e a d v e r jum f e x u s uterque v e n it.
Foernineam m an ibu s n am co n fe rt pyrrhica c la ffeni /
E t v é lu t in mortem m ilit is , dm a mov e t ;
Quts tamen h a u d u llo c h a ly b is f u n t tecla r ig ô r e .
S e d fô lu m red du n t b u x ea te la fo n u m -.
Souvent aufli les enfans nobles fe divertiflbient à
ces jeux que l’on appelloit c a flre n fe s , parce qii’ils fe
faifoient ordinairement dans le camp, pour l’exercicé
8c pour le divertiffement des foldats : c’étoient là les
jeux p y r rh iq u e s .
Les Lacédémoniens furent ceux d’ entre les G recs
qui s’adonnèrent le plus à cette danfe ; 8c au rapport
d’Athénée, ils y exerçoient leur jeuneffe dès l’âge de
cinq ans.
Xénophon rapporte qii’on donna une fête â tirt
ambaffadeur des Paphlagoniens, dans laquelle on lé
régala de toutes fortes de danfes guerrières ; enfuitë
un myfien pour lui plaire davantage, fit entrer une
baladine , qui étant armée d’uii leger bouclier, danfa
la p y r rh iq u e avec tant de perfection, que les Paphlàj
goniens demandèrent fi les femmes greques alloient à
la guerre; on leur répondit que- o u i, 8c qü’ellés
avoierit chaffé le roi de Perfe de fon camp.
Le même hiftorien dans la defeription du feftiri qùè
Seuthe , prince de Thraee, fit aux G recs, parle encore
d’une autre efpece de p y r rh iq u e : « Après le rë-
» p as, dit-il, entrèrent des cérafontins qui fonnereiit
» la charge avec des flûtes, 8c des trompettes de cuir
v de boeuf crud, fur lefquelles ils imitoiént là cadencé
>> de la lyre ; 8c Seuthe lui-même fe leyant, fe mit à
» danfer avec autant de vîteffe 8c de Ïégéreté, qüë
» s’il eût tâché d’éviter un dard.
Comme cette ancienne p y r rh iq u e étoit une darifë
pénible, elle reçut dans la fuite divers adoucifîe-
nrens ; il paroît que du tems d’Athériéë, la p y r r t iiq ü i
•toit une danfe confaçrée à Baçehùs, où l’on rëpré'*