l e s t e r r e s q u i a y a n t é t é e n fo r e ft é e s a u t r e fo i s , 6c d é -
f e n fo r e f t é e s d e p u is / fo n t a in f i d e v e n u e s d e s purlicux.
C ’e ft p o u r q u o i , C om m e i l y a d e s fo r ê t s e n A n g le t
e r r e q u i n’ o n t jam a is é t é a g ra n d ie s a u x d é p e n s de s
t e r r e s v o ifin e s , 6c a u to u r d e fq u e lle s p a r c o n fé q u e n t
i l n e s ’ e ft p a s fo rm é d e p u r licu x , le s m a ît r e s d e v e -
■ naifon n’y o n t q u e fa ir e .
P U R M E R E N D ou P U M E R E N D E , ( Géog. mod.)
p e t i t e v i l l e d e N o r t -H o l la n d e , a u m id i d u B e em ft e r .
O n a t t r ib u e le s p r em ie r s c om m e n c em e n s d e c e tte
v i l l e à G u illa um e E g g a r , t r é fo r i e r d e G u i l la um e le
b a v a r o i s . L e s é tats d e H o lla n d e T a c h e t è r e n t e n 1 5 9 0
d ’u n c om t e d’E g m o n d , 6c l’u n ir e n t à le u r d om a in e ,
a v e c t r o is v i l la g e s q u i e n d é p e n d o ie n t ; o n l’ en to u ra
d e r em p a r t s e n 1 5 7 1 . C e t t e p e t it e v i l le a fé a n c e 6c
v o i x d a n s l ’a ffem b lé e d e s é ta ts d e H o lla n d e , & e lle
e n v o ie to u s le s t r o is a n s ', a l t e r n a t iv em e n t a v e c la
v i l l e d e S c h o o n h o v e n , u n d é p u t é à l ’am ira u té d e
F r i fe . Long. 2 2 . 1 7 . lut. 6 1 ,6 4 . ( D . J . )
P U R P U R A R IÆ IN S U L Æ , ( G log. anc. ) île s
d e la m e r A t l a n t iq u e , f é lo n P l in e , liv . V I. ch. x x x ij.
q u i le s m e t à 6 2 5 m il le s a u m id i o c c id e n t a l d e s île s
F o r tu n é e s . C e f o n t , d it le p e r e H a r d o u in , le s î le s d e
M a d e r e , 6c d e P o r to -S a n to .
P U R P Ü R A T I , (H iß . ancl) m o t p u rem e n t l a t in ,
& em p lo y é p a r le s a n c ie n s h if to r ie n s p o u r l ig n if ie r le s
f il s d e s em p e r e u r s o u d e s r o i s . S e lo n N e u b r ig liv .
I I I . 6c M a lm e sb u r . Uv. I I I . N ic e ta s d it q u ’o n d o n -
n o i t c e n om a u x en fa n s d e s em p e re u r s d e C o n fta n -
t in o p le , p a r c e qu’ e n fo r t a n t d u v e n t r e d e le u r m e r e ,
o n le s r e c e v o i t d an s u n d r a p d e p o u r p r e o u d an s d e s
la n g e s d e p o u r p r e , c e q u ’ il ju ft ifie p a r l ’e x em p le d e
l ’ em p e r e u r Em m a n u e l C om n e n e . Voye^ P ö r p h y -
RO G EN E T E .
P U R P U R IN , a d j. q u i t ie n t d e la c o u le u r p o u r p r e ;
a in f i l ’am a r a n th e e ft u n e f le u r purpurine. L e s fe u ille s
d e la c h é lid o in e fo n t q u e lq u e fo is m a r q u e t é e s d e t a c
h e s purpurines.
P U R P U R I T E S , ( Hiß. nat. ) n om q u e l’ o n d o n n e
a u x c o q u ille s d e m e r a p p e llé e s pourpres lo r fq u ’ e lle s
f o n t p é t r if ié e s o u fo fl ile s .
P U R S d i e u x , ( Mythol. ) à P a lla n t ium , v i l l e
d ’A r c a d i e , o n v o y o i t fu r u n e h a u te u r u n t em p le b â t i
à ces d iv in it é s q u ’ ils a p p e llo ie n t />«/■ «, 6c p a r le fq u e l -
le s o n a v o i t c o u tum e d e ju r e r d an s le s p lu s im p o r t an t
e s a ffa ire s : d u r e f t e , c e s p e u p le s ig n o r o ie n t q u i
é to ie n t c e s d ie u x ; o u s’ ils le f a v o i e n t , c ’ é to it u n f e -
c r e t q u ’ il s n e r é v é lo ie n t p o in t , d it P a u fa n ia s . (D . J . )
P U R U L E N T , E N T E , a d j. q u i e ft m ê lé d e p u s .
T e l s fo n t le s c ra c h a t s d e s p h th i f iq u e s , le s f e ile s d e s
d y f e n t é r iq u e s , le s u r in e s d e c e u x q u i o n t d e s u l c é r é s
a u x re in s o u à la v e f l ie . Voye^ P u s .
L e s a v is f e p a r t a g e n t q u e lq u e fo is d an s le s c o n fu lt a -
t io n s f u r le c a r a ô e r e d e s e x c r é t io n s , q u e le s u n s d i-
fe n t être purulentes y 6c q u e le s a u t r e s a fliir e n t n’ ê t r e
q u e p u r i fo rm e s . L a c o n n o if la n c e p r é c i fe d e l ’é ta t
d e s c h o fe s e ft n é a nm o in s d ’u n e t r è s - g r a n d e c o n fé -
q u e n c e p o u r ju g e r d e la n a tu re d u m a l , 6c f a i r e le s
r em e d e s c o n v e n a b le s . , . r
L ’ é p r e u v e q u i f e r t à c a r a ô e r i f e r la p u ru le n c e d e s
c ra c h a t s d an s le s m a la d ie s d e p o i t r in e , c o n fift e à f a ir e
c r a c h e r le s m a la d e s d an s u n e ja t t e d ’e a u . L e s v r a i s
c ra c h a t s fu rn a g e n t , & le p u s v a a u fo n d d u v a f e . L e s
{ ig n é s c om m ém o ra tifs fo u rn if fe n t d e g ra n d e s in d u c t
io n s ; l’ é t a t in flam m a to ir e , le s c ra c h em e n s d e f a n g
q u i a v o i e n t p r é c é d é , an n o n c e n t q u ’ il y a e u le s f ym p -
tom e s q u i d o iv e n t p r é c é d e r la fu p p u r a t io n o u l’ é r o -
f i o n , qvù e ft to u jo u r s u n é ta t c o n fé c u t if.
L e s u r in e s purulentes d é p o fe n t u n e m a t iè re b la n c h e
& foe t id e , q u i s’ é t e n d d an s d e l’ e a u t i e d e , la r e n d la i-
t e u fe , 6c q u i n e f e c o a g u le p a s p a r le m é la n g e a v e c
d e l’ e fp r it -d e - v in : a u c o n t r a ir e d e s m a t iè re s v i fq u e u -
f e s 6c g la i r e u fe s , q u i fo n t u n e e x p r e flio n d e s g la n d
e s m u c ila g in e u fe sd e la v e f l i e , le fq u e l le s n a g e n t d an s
Ve a u e n p a q u e t s o u f lo c o n s .
I l y a d e s c a s o h u n e e x c r é t io n v r a im e n t purulente
fu in t e p a r le s p o r e s d e la p e a u fan s e x u lc é r a t io n ; t e l le
e ft la g o n o r rh é e v i r u l e n t e , q u i a fo n f ie g e à la r a c in e
d u g lan d , fu r le p r é p u c e . M . Q u e f n a y , a n c ie n p r o -
fe f lè u r d e s é c o le s d e C h i r u r g i e , 6c d e p u is m é d e c in
c o n fu lt a n t d u r o i , a p u b lié e n 1 7 4 9 , u n t r a i t é d e la
fuppuration purulente , o u fuppuration louable , t e lle
q u ’o n la t r o u v e d an s le s a b fc è s b é n in s , o u q u ’ e lle
c o u le d e s u l c é r é s q u i fo n t d e b o n c a r a d e r e ; voye£
P u s . L e m êm e a u t e u r a p r om is u n t r a it é d e la fup puration
putride , m a t iè re t rè s - im p o r t a n t e à c o n n o ît r e ,
6c fu r la q u e lle o n n ’ a q u e d e s n o t io n s b ie n v a g u e s 6c
t r è s fu p e r f ic ie l le s . Voye^P u t r i d e . ( T )
P U R U S , ( Géog. mod. ) r i v i e r e d e l ’ A m é r iq u e m é r
id io n a le , a u t r e fo i s n om m é e Cuchivara, e n t r e c e lle s
d e C o a r i 6c d e M a d e r e . E l le n ’ e ft p a s in fé r ie u r e a u x
g ra n d e s r iv iè r e s q u i g ro f lif lè n t l’A m a z o n e . M . d e la
C o n d am in e c o n je c tu r e q u e c ’ e ft la m êm e q u i fe n om m
e Béni dan s le h a u t P é r o u , o u p lu tô t d an s le s m if -
f io n s d e s M o x e s .
P U S , f . m . ( Chirurg. ) m a t iè r e l i q u id e , é p a if le ,
b la n c h â t r e , q u i s’ e n g e n d re d an s le s a b f c è s , o u q u i
fo r t d e s p la ie s 6c d e s u l c é r é s . L a fo rm a t io n d u pus , &
fo n é c o u lem e n t fo n t c o n n u s fo u s le n om d e fuppuration.
E l le e ft lo u a b le lo r fq u e le pus e ft d e b o n n e q u a lit
é , d ’u n e c o u le u r u n ifo rm e , 6c fan s m a u v a ife o d e u r .
L a fu p p u r a t io n e ft p u t r id e lo r fq u e le s fu c s q u i fo r m
e n t le pus fo n t v i c i é s p a r q u e lq u e c a u fe q u e c e fo it .
V o y e i P u t r i d e 6* P u r u l e n t .
I l n ’y a q u e le s t iflu s c e l lu la ir e s q u i fu p p u r e n t . L a
fu p p u r a t io n e ft u n e t e rm in a ifo n d’u n e n g o r g em e n t
in flam m a to ir e . Voye [ In f l a m m a t i o n . C ’e ft l ’a c t
io n v io le n t e d e s a r te r e s q u i c o n jo in t em e n t a v e c la
c h a le u r e x t r a o r d in a i r e q u ’ e lle e x c i t e d an s la p a r t ie ,
q u ib r i f e le s v a ifl’e a u x , 6c m ê le le f a n g , la lym p h e 6c
le s fu c s g r a i f fe u x q u i f e p r o d u ife n t fo u s l a fo rm e d e
pus. A l’ é g a r d d e c e lu i q u i e ft f o u rn i p a r le s p la ie s 6c
le s u l c é r é s , i l n’ e ft p a s d iffic ile d e v o i r c om m e n t la
n a tu re p r o d u it c e t t e l i q u e u r , q u ’ o n d it n e r e ffem b le r
à a u c u n e d e c e l le s d u c o r p s . S o n e x c r é t io n m e p a -
r o î t u n e ffe t to u t Am p le 6c t o u t n a tu r e l d e la fo lu t io n
d e c o n t in u it é .
L e pus e ft p r o d u it p a r l’a â i o n o r g a n iq u e d e s c h a ir s
q u i fo rm e n t le fo n d s d e la p la ie ; m a is c e n ’ e ft q u ’ u n
A m p le é c o u lem e n t p r o p o r t io n n é à la q u a n t it é d e s
c e l lu le s g ra ifle u fe s q u i fo n t o u v e r t e s d an s la fu r fa c e
d e la p la ie . C e n’ e ft p a s u n e f é c r é t io n n o u v e l le d an s
la p a r t i e , c om m e o n a p u le c r o ir e ; m a is u n e e x c r é t
io n d e s fu c s q u i , fa n s la f o lu t io n d e c o n t in u i t é , f e -
r o ie n t d é p o fe s d a n s le s c e llu le s d e la m em b r a n e a d i -
p e u f e , 6c y a u r o ie n t é t é m o d ifié s d iffé r em m e n t . O n
n e c o n n o ît , d ir a - t - o n , d a n s n o s h um e u r s a u c u n fu c
q u i fo it d e la n a tu re d u pus ? m a is n o u s n e c o n n o if fo n s
p a s p lu s d an s la m a ffe g é n é r a le la p lu p a r t d e s U q u e ù r s
p a r t ic u liè r e s q u i fo n t f il t r é e s d an s d iffé r e n s c o u lo i r s .
Y r e c o n n o if lb n s -n o u s la f a l i v e 6c la m u c o f ité d u n e z ;
y d ift in g u o n s -n o u s l e fu c p a n c r é a t iq u e 6c l ’h um e u r
fp e rm a t iq u e , &c ? O n n e c o n n o ît c e s h um e u r s q u ’ -
a p rè s q u ’ e lle s o n t é t é fo rm é e s 6c f é p a r é e s d an s le s
c o u lo i r s q u e la n a tu re a d e ft in é s p o u r le u r fo n c t io n .
L e fo n d d’ u n e p la ie n e p e u t p a s fo rm e r u n n o u v e a u
g e n r e d’o r g a n e f e c r é t o ir e , c ’ e f t - à -d ir e u n o r g a n e
c om p o fé 6c d e ft in é à u n g e n r e p a r t ic u l ie r d e f e c r é -
t io n . L e pus n’ e ft d o n c q u e la l iq u e u r q u i a u r a i t é t é
f il t r é e 6c d é p o fé e d an s le s c e llu le s d e la m em b r an e
a d ip e u f e , 6c q u i s ’é c o u le à -p e u -p rè s fo u s la m êm e
fo rm e q u ’ e l l e a u r o it e u e d an s l’ é ta t n a tu r e l. D e s fu c s
h u i le u x m ê lé s in t im em e n t à u n e h um e u r fé re u fe . q u i
le u r fe r t d e v é h i c u l e , 6c a v e c d e s fu c s m u q u e u x 6c
ly m p h a t iq u e s , d o n t o n n e p e u t f a v o i r la p r o p o r t
io n , fo rm e n t le m é la n g e q u e n o u s a p p e lio n s pus
d an s le s p la ie s & d an s le s u l c é r é s . Voye\ le s in d ic a t
io n s c u r a t iv e s d e s p la ie s q u i fu p p u r e n t 6c d e s u l c é r é s
a u mot D é t e r s i f ,6 * au mot U l c é r é ; fu r la r é g é n é r
a t io n
■ ration des chairs , voyé^C article In c a r n a t i o n . (T )
PUSCHIAVO , (Géog. mod.) en allemand PcfcLaf,
communauté des pays des Grifons , dans la ligue dé
la Caddée ; le chef-lieu qui porte le même nom , eft
un gros bourg dans lequel fe tiennent la régence & la
communauté.
PUSILLANIME * adj. PUSILLANIMITÉ , f. f.
( Gramm. ) foibleffe d’efbrit, manque de courage. Il
y a des hommes nés pufillanimes. Il y en a qui ont de
la force dans l’efprit, du courage d’ame, 6c à qui un
petit accès de fievre, un friffon du pouls ©te ces qualités
; alors ils ont de l’inquiétude , ils tremblent,ils
craignent tout ce qui les environne , ils fe croient
menacés de quelque accident imprévu. Il y a peu de
perfonnes qui ne connoiffeht eét état.
PUSQUAM , ( H ifi. nat. Botan. ) nom fous lequel
quelques indiens de la nouvelle Efpagne défignent le
Méchoacan. Voye^ cet article.
PUSSA , f. f. ( Idolât. chinoife. ) dédie des Chinois
, que les Chrétiens nomment la Cibeh chinoife.
On la repréfente affile fur une fleur d’alifier, au haut
de la tige de l’ arbre. Elle eft couverte d’ornemens
fort riches, 6c toute brillante de pierreries. Elle a
feize bras qu’elle étend , huit à droite 6c huit à gauche
; chaque main eft armée de quelque chofe, comme
d’une épée, d’un couteau , d’un liv re , d’un vafe ,
d ’une roue , 6c d’autres figures fymboliques. H ifié
de la Chine.
PU ST E R , f. m. ( Idolât. des Germains* ) nôm propre
d’une idole des anciens Germains. Plufieurs auteurs
ont fait mention de cette idole, entre autres Fa-
bricius , dans fon traité de rebus metallicis ; Théo-1
dore Zwinger , dans fon theatrum vitee kumahoe j Me-
rian, âanstadefeription du cercle de la hauterSaxe j André
Toppius , dans celle dé fonders-haùfen ; Henri
Ern eft, dans fes obfervations diverfes ; Sagittarius ,
dans fes antiquités payennes; T o lliu s, dans fes epijlo-
Ice itinérance ; Pretorius , dans fa magia divinatrix ,
&c. mais tout ce qu’ils nous en apprennent eft plein
de fables 6c de contradittions; enfin, Jean-Pliilippe-
Chriftien Staube a mieux débrouillé que perfonne ce
qui regarde cet ancien monument des Germains idolâtres
, dans une differtatiori intitulée , Pufierus vêtus
Germanorum idoium, imprimée à Gieffen en 17 26 ,
in -4 0. Le leéteur peut la confulter. (Z>. ƒ.)
PUSTO-OZERO , ( Géogr. mod. ) ou P u jlo -Z ero -
k oy , félon quelques cartes ; ville de l’empire ruf-
fièn , dans la province de Petzofa, fur la rive droite
du fleuve de même nom , proche fon embouchure
dans la mer Glaciale*
PUSTULE , f. f. petite élevure , ou. éruption de
la p eau, laquelle eft pleine de pus, 6c qui fe forme
ordinairement dans la grande 6c petite vérole. Voye£
E x a n t h è m e .
PU TA IN , ( H ijl. mod. ) voyeç C o u r t i s a n e &
C o n c u b i n e .
PUTANISME , f. m. ( Grammaire. ) terme fran-
cifé de l’italien ; vie ou condition de putain ouderi-
baud. Ce terme vient de l’italieputta , qui originairement
fignifioit Amplement petite fille , on a fait en
françois pute ; de ptittana dérivé de putta , on a fait
p u ta in , 6c de puttanilmo, putanifme.
' PUTATIF , adj. ( Jurifprud.) fe dit de celui qui eft
réputé avoir une qualité qu’il n’a pas réellement ;
ainfi. pere p u ta t if eft celui que l’on croit être le pere
d’un enfant, quoiqu’il ne le foit pas en effet*
PUTÉA , (Géogr. anc.J, nom d’une ville die l’Afrique
propre, 6c d’une ville de Syrie dans la Palmy-
rène, félon Ptolomée.
PU T É A L , f. m* ( A n tiq. rom. ) efpece de puits
couvert à Rome , fur lequel on avoit dreffé un autel
dans le lieu des comices , proche du tribunal oîi on
rendoit la juftice. C ’étoit fur cet autel qu’on prêtoit le
ferment, en le touchant de la main* Cicéron , lib. I .
Tome X I I I .
D ivinat. ra p p o r te la fo rm u le d e s fe rm e rt s * q u i c o n r
fifto it à a r te it e r Ju p it e r , 6c à le p r ie r q u ’il d é p o u illâ t
d e fe s b ie n s c e lu i q u i fa i fo i t le f e rm e n t , s ’i l ju r o i t
f a u x , c om m e i l fe d é p o u illo it d ’u n e p ie r r e q it ’i l t e *
n o it à la m a in , & q u ’il la iffo it tom b e r : f i ego te fci&nï
fn llà , ita me ejicïàt Diefpiter bonis Ja L v d urbe & aixe 1
ut ego hune lapiderh. « S i j e v o u s t rom p e e n le fa c h a n t ,
» q u e Ju p it e r m e d é p o u ille d e m e s b i e n s , c om m e je
» n i e d é fa is d e c e tt e p ie r r e »* Putéa l v i e n t d u m o t
pu tois, u n p u it s .
L e p u té a l d e L ib o r i , putéal libonis, fi c é lé b r é dan s
l ’h i f to ir e r o m a in e , é to it u n r e b o r d d e p u it s a v e c u n
c o u v e r c le d an s la p la c é r o m a in e , q u e S c r ib o n iu s
L ib o a v o i t fa i t é le v e r p a r o rd r e d u f é n a t , fu r u ri
e n d ro it o ù la f o u d r e é to it t o m b é e , fu iv a n t la c o u tu m
e fu p é r ft it ie u fe d e s R om a in s e n p a r e ille s o c c a fio n s ;
C e putéal é to it a t te n an t le t em p le d e F a u f t in e , p r è s
d e s ftattté s d e M a r f y a s 6c d e J a n u s ; il re n fe rm o it
d an s fo n è n c e in te ü n a u t e l , u n e c h a p e l le , & to u t -
a u p rè s é to it le t r ib u n a l d’u n p r é t e u r , Ou d ’u n c e n -
t u m v i r , q u i c o n n o iflb it d e s a ffa iré s c o n c e rn a n t l é
c om m e r c e . L e s b a n q u ie r s fe te n o ie n t a ü - to u r d e c é
p u it s c o u v e r t . O n v o i t e n c o r e la fig u r e d e c e putéal
d an s q u e lq u e s m é d a i l le s , a v e c l ’in fe r ip t io r i putéal
libori. ( B . J . )
P U T E O L I , ( Géog. anc. ) v i l l e d ’ I t a lie , d an s là
C am p a n ie h e u r e u fe , a u jo u rd ’ h u i P o z z iio lo , 6c p a r
le s F r a n ç o is P o u f lb l . Voye\ POÜSSOL.
L e s G r e c s n om m è r e n t c e t t e v i l le &ix*i*f>zîct o u
Aixa'ictpxua. , & c ’ e ft fo n p lu s a n c ie n n om : Diccear-
chïa , d it E t ie n n e le g é o g r a p h e , urbs Iialicè quam Pu±
t e o lo s vocari aiunt. F e ftu s 6c lu i re n d e n t r a ifo n d ü
n om la t in ; il s d ife n t q u e le n om d e Puteoli v i e n t d é
la p u a n t e u r d e s e a u x c h a u d e s q u i fo n t a u x e n v ir o n s ;
ah aquee calidæ putore ; F e ftu s a jo u t e p o u r tan t q u e ,
fé lo n q u e lq u e s -u n s , c e n om a é té o e c a fio n n é p a r la
g ra n d e , q u a n t it é d e p u it s q u ’o n a v o i t c r e u fé s à c a u fe
d e c e s e a u x , â mulûtudine puteorum earùmdtm aqua-
rum cauffu facloruni.
D è s le te in s d e la g u e r re d’A n i i i b a l , P u ito ïi é to it
u n e p la c e f o r t e , o ù le s R om a in s t e n o ie n t u n e g a rn i-
fo n d e é 0 0 0 h om m e s q u i r é fift e re n t a u x e ffo r t s d ’A r i-
n ib a l. T i t e - L i v e , /. X X X I V . a x lv . & V e l le iu s P a -
t e r c u lu s , /. / . c. x v . n o u s a p p re n n e n t q ii’a p r è s q tië
c e t t e g u e r re fu t f in ie , le s R om a in s - fir e n t d e Puteoli
u n e c o lo n ie rom a in e . G om m e T a c i t e , /* X I V : c. xxv-.
d it q u ’ e lle a c q u it le d ro it 6c le n om d'é colonie fo u s
l ’ em p e re u r N é r o n , il n e fa u t p a s l’ e n t e n d r e d u Amp
l e d r o i t d e c o lo n ie d o n t e lle jo u if fo it il y a v o i t
d é jà lo ng^ tem s , m a is d u d r o it d e c o lo n ie d’Au<mfte
q u i é to it p lu s c o n fid é r a b le q u e l e p r em ie r .
Puteoli fu t b â t ie p a r lè s S am ie n s l ’an 4 d e k lx iv *
o lym p ia d e , q u i é to it l e 2 3 2 d e R om e . I l s la n om m è r
e n t , e o m m e je l ’a i d é jà d i t , Dicoearchia, S c ie s p o è t e s
la t in s fe fo n t f e r v i s d e c e m o t p o u r la d é fig n e r ,• lo r s
m êm e q u ’e lle e u t c h an g é d e n om . E l le a p p a r t in t q u e lq
u e tem s à c e u x d e C um e s q u i e n fir e n t le u r p o r t . L e s
R om a in s la fù b j.u g ite ren t p e n d an t la fé c o n d é guerre"
p u n iq u e l’an 5 3 8 d e R om e , 6 c y m ir e n t u n e bonne:
g a rn ifo n . I ls l’ é r ig e re r it e n c o lo n ie v in g t an s a p rè s ,*
6c lu i c h a n g è r e n t fo n n om e n c e lu i d e Puteoli. C e fu t
l ’u n d e s m e ille u r s p o r t s q u ’ils e u ffe n t fu r c e t t e m e r -
l à , & le s n a v i r e s m a r ch a n d s d ’A le x a n d r ie y a v o ie n t
le u r étape.-
E l le d e v in t- trè s^ eo rifld é rab le p a r la b e a u té d e s éd if
ic e s p u b lic s q u e l’o n y b â t i t , je v e u x d ire p a r f e s
t em p le s ; p a r l e s c i r q u e s , p a r f e s th é â t re s & p a r f e s
am p h ith é â t r e s . L e s m a ifo n s d(e p la ifa n e e q u e le s p lu s
r ic h e s c i t o y e n s d e R om e & C ic é r o n e n t r’a u t r e s fir
e n t é le v e r d an s fo n v o i f in a g e , c o n tr ib u è re n t e n c o r é
à la r e n d r e îl lu ft re . S e s b a in s fu ren t r e n o m m é s , 6c l é
fo n t to u jo u r s .
I l y a v a i t au ffi d an s fe s e n v ir o n s une' fo n t a in e c é *
le b r e ; c e :t e font<«n e n e c ro if fo it 6c n e d im in u o it ja *
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