
 
        
         
		g lo is   d é r iv é s  d u   la t in   o u   d u   fr a n ç o i s  8c  t e rm in é s   en  
 tion  ,   c om m e   inclination,  f e   p r o n o n c e ro ie n t  chtônn,   
 innclinaichionn.  L e s   A n g lo is   n’o n t  p o in t  d e  f y l l a b e s   
 n a z a le s  ;   k in g ,   r o i ,   d o it  f e  p r o n o n c e r  kignt. 
 L e  ch d e s  A n g lo i s ,   f o i t   a u  c om m e n c em e n t ,  fo it   à   
 l a  f in  d ’u n  m o t ,   fa i t   c om m e   e n  f r a n ç o is   T C H ;e a c h ,  
 c h a cu n  , f e  p r o n o n c e  itch ;  choofe,  c h o i f i r ,   f a i t  tchouçe. 
 L e s  A n g lo is  m an g e n t  u n  g ra n d  n om b r e  d e  c o n fo n -   
 n e s  d an s  le u r s  m o t s   : knight,   c h e v a l ie r ,  f e   p r o n o n c e 
 |li 
 nditt ;  k n ife ,   c o u t e a u ,   f e   p r o n o n c e   c om m e   n a ï f  ;   
 w a lk   ,   m a r ch e r   ,  f a i t  ouake. 
 L e s  A n g lo is  n ’ o n t   p o in t   d ’a fp i r a d o n s   g u t tu ra le s   
 d a n s   le u r   la n g u e   ,   n o n   p lu s  q u e   le s  F r a n ç o is   ;   m a is   
 u n e  prononciation c[m le u r   e f t  p a r t ic u l iè r e ,  8c q u e  la   
 p lû p a r t  d e s   é t r a n g e r s   n e  p e u v e n t  p r e fq u e  jam a is   fa i-  
 f i r ,   c’ e ft   c e lle  d u  th ;   e l le   f e   p r é fe n t e   t r è s - fr é q u em m 
 e n t   d an s   la   la n g u e   ,   fo it  a u  c om m e n c em e n t ,  fo it  k  
 l a   fin  ,   fo i t  a u  m il ie u  d e s m o t s . O n  n e  p e u t  p o in t  d é c 
 r i r e   l a   prononciation  p o u r  u n   f r a n ç o i s ,   à   m o in s  d e   
 d ir e  q u e  le   fo n  e n  e ft   à -p e u -p rè s  le  m êm e  q u e   d’u n  S   
 p r o n o n c é   p a r   u n e   la n g u e   e p a iffe   ;   o u   b ie n   e n   a p p 
 u y a n t   la   lan g u e   c o n t r e   le s  d e n ts  fu p é r ie u r e s ,  8c  en  
 fo r ç a n t  le  fo n  d e  Y S  e n t r e  la  la n g u e  8c le s  d e n ts . The,   
 l ’ a r t ic le   le   o u  la  ;   fa ith   ,   la" f o i   ;   either,   l ’u n   8 c  l’ aut 
 r e   fo u rn if fe n t  d e s   e x em p le s  d e   c e t t e   prononciation  
 lin g u l ie r e .  A 
 L e s   I ta lie n s  p r o n o n c e n t  to u te s  le s  v o y e l l e s  d e  m e m 
 e  q u e  le s  F r a n ç o i s ,  e x c e p t é  q u e  l e u r  U  f e  p r o n o n c e   
 ou ;   le u r  A  8c  le u r  E   e ft  p lu s  o u  m o in s   o u v e r t .   L e u r   
 C   lo r fq u ’ i l  p r é c é d é  u n   I  o u  u n   E   ,   c om m e   d an s  cer-  
 c a r ,   c h e r c h e r ,   ciafcheduno  ,   c h a cu n   ,   f e  p r o n o n c e   
 c om m e   tche o u  tchi e n   fr a n ç o i s  ;  a in li o n  d iro it  tcher-  
 car 8c tchiafchedouno :  g f u i v i  d’u n  E  o u  d ’u n  1 ,  fe  p r o n 
 o n c e  c om m e  e n  fr a n ç o i s  dg ;  giammai f e r o i t   dgiam-  
 mdi ;   gélofia f a i t  dgélosia :  le s  d e u x  gg f e  p r o n o n c e n t   
 d e   1 a  m êm e  m a n ié r é   ;  reggio  f a i t   redgio :  j e   fa i t   c om m 
 e   çh  lp r fq u ’ i l   p r é c é d é   u n   E  8c  u n  I  ;   fc t lta   ,   r e c 
 u e il   ,   fa it   e n   f r a n ç o i s   l’ e ffe t   d e   chtlta ;  fciolto  fa i t   
 çhiolto :   le   ch d e s   I ta lie n s  a  le   fo n   d u  K   e n  f r a n ç o is   ;  
 perche  fa it  perké :   Z  Z   e n   it a l ie n  fe   r è n d r o i t  e n   fra n -   
 ç o i e  p a r  d [  ;   v e^ o fa   ,   j o l i e ,  fa it   vcdçofa. L e s  I ta lie n s   
 n ’o n t  p o in t  d’ a fp ir a t io n s  g u t tu ra le s   n o n   p lu s  q u e   le s   
 F r a n ç o is .  I ls  n ’o n t  p o in t  d e   f y l la b e s   n a z a le s . 
 D a n s   la  lan g u e   e sp a g n o le   le s   v o y e l l e s  o n t  le s  m ê m 
 e s   fo n s   q u e   d an s   le   f r a n ç o i s   e x c e p t é   Y U  q u i  fa it   
 ou.  L a   prononciation q u i d iffé ré   le   p lu s   d e   c e l le   d e s   
 a u t r e s  lan g u e s   c h e z  le s  E fp a g n o l s ,e f t   c e l le   d e  I V  c o n -   
 fo n n e  8c d e  l ’X ,  c e s  d e u x  le t t re s  s ’ e x p r im e n t  p a r  u n e   
 a fp ir a t io n   t ir é e   d u   fo n d   d u   g o f i e r ,   q u e  l ’ o n  n e  p e u t   
 d é c r i r e   o u   p e in d r e   a u x   y e u x   q u e   t r è s - im p a r fa it e m 
 e n t   p a r  k h ,   e n   a fp ira n t  fo r t em e n t  YH.  L e   Ç a v e c   
 u n e   c é d ille   ,   c om m e   d a n s  moça,   f i l l e ,   a  l ’ e ffe t  d’u n e   
 S   é p a iffe   o u   g r a f f é y é e ,   à - p e u - p r è s   c om m e   le   T I i   
 d e s   A n g lo i s ,  m a is   u n  p e u   p lu s  a d o u c i :  le s  d e u x  L L   
 fo n t   to u jo u r s   m o u il lé e s   ;   olla  f a i t  o i llia ,  o u  oiglia :   
 fo u v e n t  le  B. fe  p r o n o n c e   c om m e  un F  c o n fo n n e   :  le   
 G  d e v a n t  u n   E  o u  u n  I  e ft   a f p i r é ,  m a is   m o in s   fo r t e m 
 e n t  q u e  Y J   c o n fo n n e  :  le s  d e u x  N N ,   c om m e  d an s   
 fen nora,   f e  p r o n o n c e n t  e n   f r a n ç o i s   c om m e  Jeignora. 
 L e s  P o r t u g a i s ,  d o n t  l a  la n g u e   e ft  p r e fq u e  la  m êm e   
 q vie   c e lle  d e s  E fp a g n o l s ,  o n t  le s  m êm e s  prononciations  
 q u ’ e u x  ;  c e lle s  q u i d iffé r e n c ie n t  le  p o r tu g a is  fo n t  aon,  
 q u i   f e   p r o n o n c e   am  ;   relaçaon  ,   r e la t io n   ,  f a i t   relaf-  
 fam :   nh o u   lh f e  m o u ille   ;  jenhora  fa i t  jeignora ;  cara-  
 yalho f e  p r o n o n c e  caravaiglio. 
 D a n s  la   la n g u e   a llem an d e  le s  v o y e l le s   fe  p ro n o n c 
 e n t  d e  m êm e   q u e   d an s  le  f r a n ç o i s ,   à  l ’e x c e p t io n  d e   
 Y U  v o y e l l e  q u i fa it   ou ;   c e p e n d an t   dans  la   b a ffe   A l lem 
 a g n e  ,   l a  prononciation  f r a n ç o ife  d e  Y U  n ’ e ft  p o in t 
 in c o n n u e  ;  m a is  a lo r s   o n  m e t  u n  p e t it  e a u - d e f fu s ,  U .  
 D a n s   la   h au te   A llem a g n e   c e t t e   prononciation n ’ e ft 
 p o in t  u f i t é e ,  8c U te  p r o n o n c e  c om m e  l .  L e s  p r em ie r s 
 p ro n o n c e n t   l e   m o t   u b e l,  m a l ,   c om m e   e n   fra n ç o is   
 ü b le,  le s  d e r n ie r s  c om m e   ible  :  Y P  c o n fo n n e  fe  p r o n 
 o n c e  c om m e  u n  F  ;  va tter,   p e r e ,  fa it  fattre :  le  d o u b 
 le  W a   le   fo n   d e  YV c o n fo n n e  e n  f r a n ç o i s   :  YE  lorf->  
 q u ?i l  fu it  u n   J ,   n e   fa i t   q u ’ a llo n g e r  c e t   I  fa n s  f e   faire-,  
 f e n t i r   ;   die  ,   la   ,   f e  p r o n o n c e  d i  :   e l ,   e r ,   en  à   la   fin.  
 d e s m o t s ,fe  m an g e n t  o u  f e  t r a n fp o fe n t ; vo g e l,  wajjer,   
 haben,   fo n t  fo g le ,  v.a fre,   habn :   fc-h  fa i t   c h e z   le s  A l lem 
 a n d s  c e  q u e  ch fa it  e n  f r a n ç o i s  ;  fchelm fe   p r o n o n c 
 e   c om m e  c/k /w :  Y J  c o n fo n n e  d e s  A llem a n d s  n e  d iff 
 é r é   p o in t   c om m e   e n   f r a n ç o is   ;   Je fu s   fe   p r o n o n c e   
 lejous  :   le  G  d e s  A llem a n d s  f e  p r o n o n c e  a v e c  a fp i r a -   
 t io n  ;   ber g  fa i t   à - p e u - p r è s  berkJi  :  m a is  Y ch  s’ e x p r im e   
 p a r  u n e  a fp ir a t io n  d e   la  g o r g e  t r è s -m a r q u é e ,  c om m e   
 fi l ’o n   v o u lo i t  p o u f fe r  fo r t em e n t  l’h a le in e  d u  fo n d  d e   
 l’ e ftom a c  ;   ic h ,   je   ,   f a i t  à -p e u - p r è s   ikhh.  C e t te  prononciation  
 e ft   t r è s -d i f fi c i le  p o u r   le s  é t r a n g e r s ,   fu r -   
 to u t   q u a n d   le   ch  e ft   e n c o r e  c om b in é   a v e c   d’a u t r e s   
 ç a n f o n n e s ,   c om m e  d an s  hechts  ,   &c.  E n  g é n é r a l  le s   
 A llem a n d s   c om b in e n t   p lu f ie u r s   c o n fo n n e s ,   c e   q u i  
 re n d  le u r  prononciation  ru d e   &   fo u v e n t  im p o ffib le   à   
 fa i fi r   p a r  c e u x  d o n t  le s  o r g a n e s  n ’y  fo n t  p o in t  a c c o u tum 
 é s  d è s  le u r  t e n d r e  je u n e f fe ; k o p f  la  t ê te fe h w a r t^   
 n o i r ,   &c.  le   Z  c h e z  le s  A llem an d s   fe  p r o n o n c e  c om m 
 e   ts ;  1 in n ,   é t a in ,   fa it   e n  f r a n ç o i s  tjinn. Q u a n t  a u x 
 d ip h to n g u e s ,   au ieùtaov ;   h au jf, m a i fo n ,   fe  p r o n o n c 
 e   h aou ff :   ei , e u 8 c e y ,   fa i t  a ï :   (E f e  p r o n o n c e   c om m 
 e  e ;   8c d an s   la   b a ffe   A l lem a g n e ,   c om m e   eu  :   le s 
 u n s  p r o n o n c e n t  fe h o n ,   b e a u ,   c om m e   chêne ;   le s   au-;  
 t r è s   c om m e   cheune. L e s  A llem an d s  n’o n t  p o in t  d e  n a z 
 a le s   ,   ft s   fo n t  f o n n e r  le s   n  q u i fu iv e n t  le s  v o y e l le s  ;   
 le   m o t   rnenfehen,   le s  h om m e s   ,   f e   p r o n o n c e  menn-  
 chen ;  k ling  ,  l ’a m e ,   fa it   kl'tgne.  D a n s   p lu fie u r s  p r o v 
 in c e s   d e   l’A llem a g n e  le s   h a b itan s   c o n fo n d e n t  fa n s   
 c e f fe  le s  B  &  le s  P   ,   le s   D   &  le s   T ,   c e  q u i n ’ e ft  p a s   
 u n  v i c e   d e  l a   la n g u e ,   m a is  u n  d é fa u t  d an s   c e u x  q u i  
 la  p a r le n t . 
 L a  lan g u e   flam an d e  o u h o lla n d o ife  q u o iq u ’ e n t ie re -  
 m e n t  d é r iv é e  d e   l’a l l em a n d ,   a   c e p e n d a n t   q u e lq u e s   
 prononciations,  t rè s -d iffé re n te s  : YU  v o y e l l e  a  le  m em e   
 fo n   q u ’ e n  f r a n ç o is   ;  Y V  c o n fo n n e  f a i t  ƒ  c om m e   e n  a llem 
 a n d  ;   le   d o u b le  W a   le   fo n   d e   Y F   c o n fo n n e   e n   
 f r a n ç o i s - ;  a a ,  e e ,  00 ,   n e   fo n t  q u ’a lo n g e r  c e s  v o y e l le 
 s  ;  maar  ,  ^eer^doof, fo n tm a r  %êr,  d a u f  :  (E fe  p r o 1-  
 n o n c e  ou ;   moer  ,   m a r a i s ,   fa it   mour ;   ouw  f a i t   oou ;   
 v rouw ,  f em m e ,   f a i t  fro o û :  « / f a i t  eu;  h u y s9 m a ifo n   . 
 fa it  g e u f  : Yy  f e  p r o n o n c e   c om m e  e ï ;  v r y ,   l i b r e ,  fa it   
 fr e ï.  L e s  H o lla n d o is  n ’o n t  p o in t  l a  prononciation d u  ck  
 c om m e   e n  f ra n ç o is   ;  l e u r  je h  d iffé r é   d e   c e lu i  d e s   A l lem 
 a n d s  ,   &  f e   re n d  p a r   u n e   a fp ir a t io n   t r è s - fo r t e  d e   
 la  g o r g e   ,   q u e  l ’o n  p e u t  r e n d r e  à -p e u -p rè s  p a r  fkhh ;   
 feh a a t s ,   p a t in ,   f a i t  fkh h â t s  :   l e  g  o u  gh  d e s   H o lla n d 
 o is   fe   p r o n o n c e   a v e c   a fp i r a t io n ,   à -p e u - p r è s   c om m 
 e  ch d e s  A llem a n d s .  I l s  n ’o n t  p o in t  d e   fy l l a b e s   n a z 
 a le s  ;  urind,  a m i ,  f e  p r o n o n c e  frin n d. 
 L e s   la n g u e s  fu é d o ife s  &  d an o ife s  fo n t  d é r iv é e s  d e   
 l’ a l lem a n d ,   &  o n t  u n e   t rè s -g ra n d e  a ffin ité   a v e c   lu i ;   
 le u r  prononciation n’ a ,  d it -o n   ,   r ie n   q u i  le s   c a r a f t é -   
 r i fe   &  q u i  le s   d ift in g u e fe n f ib lem e n td e   c e lle  d e s   A l lem 
 a n d s . 
 L a  la n g u e   d e s   R u f fe s   ,   d e s   P o lo n o is   ,   d e s   B o h é m 
 ie n s ,   d e s  C r o a t e s ,  d e s  I l l y r i e n s ,   d e s   D a lm a t ie n s ,   
 d e s   B o fn ie n s   ,   d e s   S  e r  v ie n s   ,   d e s   B u lg a r e s   8c  d e s   
 S c l a v o n s ,  e ft  la  m êm e   a v e c  t rè s -p e u   d e  d iffé r e n c e   ,   
 a u  p o in t   q u e   to u s   c é s   p e u p le s  s’ e n te n d e n t  ;   c ’ e ft   l e   
 f c l a v o n  q u ’il s  p a r le n t . 
 L e s  R u f f e s   o n t  u n  p lu s  g ran d   n om b r e  d e  c a ra c tè r 
 e s  q u e   le s   a u t r e s  n a tio n s   ;   q u e lq u e s -u n s  d e   c e s   c a -   
 r a & e r e s  o n t  la  v a le u r  d e s   d ip h to n g u e s ,  c om m e  ia ,   ie,  
 iou : d’a u t r e s  m a rq u e n t  d e s   c o n fo n n e s  c om b in é e s ,   8c 
 font l’effet de c{ , tch, fe h ,  es ou  ; le mot c%ar fe  
 prononce tqaar.  Ils prononcent les cinq voyelles de  
 la même maniéré que les autres peuples ; leur  u  fait  
 ou. Les Ruffes ont l’y, l’êta des Grecs, qu’ils prononcent  
 de même qu’eux ; c’eft Y E  bêlant ou ai : 1’/-'con-  
 fonne  ,  ainfi que le  double W au commencement  
 d’un mot fe prononce comme en françois, mais à la.  
 fin d’un mot il fe prononce toujours comme un  F  ;   
 c[crniskew fe prononce tchernichef, vafili  ofirow fait  
 vajüi oflrof. La langue rufl'e fait ufage du x  des Grecs,  
 il fe prononce avec une. afpiration gutturale, & fait  
 l’effet du ch des Allemands; le G demande une"afpiration  
 moins fenfible. Les Ruffes font ufage du lambda  
 oua des Grecs, qui Ipl l’effet des deux LLmouil-  
 lees. Lefon de l’A7, lorfqu,,elle précédé «* ou ie ,  fe  
 prononce comme gn en françois dans le mot joigner.  
 Chez les Ruffes le Cfait toujours S  , & ne fe confond  
 jamais avec le K , comme dans les autres langues. Ils  
 ont une lettre qui répond au <p ou p h i des Grecs,  8c  
 qui fe prononce de même. Le Z  des Ruffes fe prononce, 
  comme Yj confonne en françois dans le mot jamais;  
 icmla fait jemla. 
 Telles font en  abrégé les  principales différences  
 qui fe trouvent dans la prononciation de la plupart des  
 langues qui fe parlent en Europe. Un grand nombre  
 de volumes fuffiroit à peine fi l’on vouloit entrer dans  
 les détails de tous les mots de chaque langue ;4il“n’y  
 a qu’un long ufage 8c l’habitude qui puiffent apprendre  
 les irrégularités & les exceptions que la prononciation  
 rencontre chez les différens peuples. On finira  
 donc par obferver qu’il n’y a point de langue en Europe  
 qui prononce moins  comme elle écrit que la  
 langue françoife ,  vérité dont on fera forcé de convenir  
 pour peu que  l’on y fafl'e attention.  (—) 
 PRONTEA,  ( Hiß.  nat.  )  nom  d’une pierre  qui  
 reffemble ,  dit-on, à la tête d’une tortue. On croit  
 que c’eft la, même que la pierre appellée brontia, ou  
 pierre de tonnerre. 
 P R O N U B A   ,  ( Littérat.  )  on  appelloit  prenuba.  
 chez  les Romains,  toutes  les femmes  qui étoient  
 chargées  des apprêts  des noces ; celles mêmes  qui  
 ménageoient  les mariages, 8c celles enfin qui pre-  
 noient foin de deshabiller 8c de mettre au lit les nouvelles  
 mariées ; mais dans la fable, c’eft Junon qu’on  
 nommoit pronuba par excellence.  On lui offroit une  
 vifrime dont on ôtoit la véficule du fiel,  pour marquer  
 le fÿmbole de la douceur qui doit régner entre  
 les deux époux. ( D .  J .   ) 
 PROODIQUE,  V e r s ,   (   P o è fie .  )   ce  terme  en  
 poéfie fignifie un grand  vers par rapport à un plus  
 petit. Dans un diftique compofé d’un hexametre &  
 d’un pentamètre , le vers hexametre eft lep r o o d iq ü e ,  
 8c le pentamètre  eft l’épode. Dans  les  vers faphi-  
 ques, les trois premiers vers de chaque ftrophe font  
 p ro o d iq u e s  par rapport au petit qui eft épode.(Z>. /.) 
 PROPAGANDE, f.  f. ( Hiß. eccléf.  ) fociété établie  
 en Angleterre pour la propagation de la Religion  
 chrétienne.  Les Anglois ayant pénétré dans le nouveau  
 monde ,  p enferent  à attirer les Indiens à leur  
 religion, & àinftruire les colonies qu’ils envoyoient  
 dans leurs nouvelles conquêtes.  Ainfi,  par ordonnance  
 du mois dé Juillet 1643 , ^lt érigée une fociété  
 pour la propagation de T  E va n g ile dans la  nouvelle A n gleterre. 
   Charles 11. la  confirma par lettres-patentes  
 en 1661 ,  8c plufieurs perfonnes ,  entre autres Robert  
 Boy le , donnèrent de grandes fommespour fou-  
 teriir cette entreprife. Charles  II. avoit établi Boyle  
 gouverneur de cette fociété, qui prit une forme plus  
 parfaite fous le regne de Guillaume III.  qui par fes  
 lettres-patentes du 1.6 Juin 1701, fixa le nombre des  
 membres de la propagande à 90 perfonnes,  tant ec-  
 cleliaftiques  que laïques,  fous la préfidence de l’arche  
 veque  de Cantorbéry.  La  fociété fe choifit des  
 lieutenans, des treforiers, des auditeurs des comp-  
 Tome  X I I I , 
 tes, &un fecrétaire ,& chacun avança une fortune en  
 a rgent comptant, ou par voie de foufeription. Quantité  
 de  particuliers  concoururent  à  augmenter les  
 fonds de la fociété, obligée de faire de grands frais ;  
 8c celle-ci  envoya dans les colonies des miffionnai-  
 res ,  qui n’y  firent pas grand fruit, tant à caufe des  
 préventions  des  Indiens,  qu’à  caufe des  obftacles  
 qu’ils rencontrèrent  de la part des Anglois mêmes.  
 Cette fociété de  la.propagande a un bureau qui s’af-  
 femble au-moins une fois la femaine  dans le chapitre  
 de faint Paul à Londres ; & ce qui a été préparé  
 par ce bureau eft enfuite propofé à la fociété même  
 qui s affemble dans la bibliothèque que l’archevêque  
 de Cantorbéry a établie à faint Martin de Weftmin-  
 fter : ces affemblées fe tiennent tous les mois.  L’af-  
 femblée anniverfaire du trois Février, s’eft ordinairement  
 tenue dans le revertiaire de l’églife de Bow-  
 church à Londres; on prêche  devant  cette  affem-  
 blée fur la matière qui occupe cette fociété. Le roi  
 de Danemarck en a établi une pareille pour le Tran-  
 quebar depuis  1705. LaCrofe, hifi. du Chrifiianifmt  
 des  Indes , fupplément de Moréry, tome  I I . 
 PROPAGATION , f.  f.  multiplication par  voie  
 de génération.  Foye^ Génération. 
 P R O P A G A T IO N ,   (  Gouvernement politique. 1  voyez  
 Population..  j  j   1 
 Propagation de  l’Evangile ,fociété pour la ,  
 C H i f   d Anglet. )  fociété  établie  dans  la grande-  
 Bretagne pour la propagation  de la religion chrétienne  
 dans la nouvelle Angleterre, 8c les pays voifins.  
 Voyei Varticle PROPAGAN DE. 
 Nous avons dans  notre .royaume  plufieurs  éta-  
 bliftem,ens de cette nature, des millionnaires en titre,  
 8c d’autres qui font la même fondion ,  par un beau  
 8c louable ;zèle d’etendre une  religion hors du fein  
 de laquelle ils font perfuadés qu’il n’y a point de fa-  
 lut. Mais  un  point important que ces  dignes imitateurs  
 des Apôtres devroient bien  concevoir,  c’eft  
 que léur profeflion fuppofe dans les  peuples  qu’ils  
 vont prêcher, un efprit de  tolérance qui'  leur per-,  
 mette d’annoncer des dogmes contraires au culte national, 
   fans qu’on fe croie  en  droit de les regarder  
 comme perturbateurs de la tranquillité publique, &  
 autôrifé à les punir de mort ou de prifon. Sans  quoi  
 ils feroient forcés de convenir de la folie de leur état,  
 & de la fageffe de leurs perfécuteurs. Pourquoi donc  
 ônt-ils fi rarement eux-mêmes une vertu dont ils ont  
 fi grand befoin dans les autres ? 
 I . PROPEMPTICON, f. m. ( Poéfie. )  
 piecq de poéfie,  dans laquelle on  faifoit des voeux  
 pour la fanté de quelqu’un qui partoit pour un voyage  
 ; telle  eft l’ode d’Horace,  od.  3 .   1 . 1 .   adreflee à  
 Virgile lors de fon départ pour Athènes. Malheureur  
 fernent on peut regarder cette pièce comme les derniers  
 adieux d’Horace à Virgile. Il fatisfait au devoir  
 que l’amitié exigeoit de lui,  en fe féparant d’un il-  
 luftre 8c intime ami,  qui s’embarquoit pour la Grèce  
 ;  ( c’étoit en 73 5 ) & ils ne fe virent plus depuis.  
 Quand Horace auroit prévu ce qui devoit arriver  
 il ne pouvoit  guere exprimer fes regrets  d’une maniéré  
 plus fenfible qu’il l’a fait dans ce propempticon  
 tout rempli de force, de fentiment, 8c d’expreffion*  
 PROPETIDES, f. f. (M y th o l. ) c’étoient des femmes  
 de l’île  de Chypre, qui  prodiguoient leurs faveurs  
 dans  le temple  de Vénus.  Cette  déeffe,  dit  
 Ovide, les avoit jettées dans cet écart, pour fe venger  
 de leurs mépris : il ajoute,  que  dès qu’elles eurent  
 ainfi foulé aux piés les lois de la pudeur,  elles  
 devinrent tellement infenfibles, qu’il ne fallut qu’un  
 léger changement pour les métamorphofer  en  rochers  
 : cette idée eft fort ingénieufe. ( D. J .  ) 
 PROPHETE, f. m. PROPHÉTIE, f. f. ( Gramm\   
 c e   te rm e   a   p lu s  d’ une  lig n ific a t io n   d an s   l ’ E c r i t u r e -   
 fa in t e  8c dan s le s  a u te u r s . Si l’o n  s’ a r r ê t e  à fo n  é t ym o -   
 M m m   ij