g lo is d é r iv é s d u la t in o u d u fr a n ç o i s 8c t e rm in é s en
tion , c om m e inclination, f e p r o n o n c e ro ie n t chtônn,
innclinaichionn. L e s A n g lo is n’o n t p o in t d e f y l l a b e s
n a z a le s ; k in g , r o i , d o it f e p r o n o n c e r kignt.
L e ch d e s A n g lo i s , f o i t a u c om m e n c em e n t , fo it à
l a f in d ’u n m o t , fa i t c om m e e n f r a n ç o is T C H ;e a c h ,
c h a cu n , f e p r o n o n c e itch ; choofe, c h o i f i r , f a i t tchouçe.
L e s A n g lo is m an g e n t u n g ra n d n om b r e d e c o n fo n -
n e s d an s le u r s m o t s : knight, c h e v a l ie r , f e p r o n o n c e
|li
nditt ; k n ife , c o u t e a u , f e p r o n o n c e c om m e n a ï f ;
w a lk , m a r ch e r , f a i t ouake.
L e s A n g lo is n ’ o n t p o in t d ’a fp i r a d o n s g u t tu ra le s
d a n s le u r la n g u e , n o n p lu s q u e le s F r a n ç o is ; m a is
u n e prononciation c[m le u r e f t p a r t ic u l iè r e , 8c q u e la
p lû p a r t d e s é t r a n g e r s n e p e u v e n t p r e fq u e jam a is fa i-
f i r , c’ e ft c e lle d u th ; e l le f e p r é fe n t e t r è s - fr é q u em m
e n t d an s la la n g u e , fo it a u c om m e n c em e n t , fo it k
l a fin , fo i t a u m il ie u d e s m o t s . O n n e p e u t p o in t d é c
r i r e l a prononciation p o u r u n f r a n ç o i s , à m o in s d e
d ir e q u e le fo n e n e ft à -p e u -p rè s le m êm e q u e d’u n S
p r o n o n c é p a r u n e la n g u e e p a iffe ; o u b ie n e n a p p
u y a n t la lan g u e c o n t r e le s d e n ts fu p é r ie u r e s , 8c en
fo r ç a n t le fo n d e Y S e n t r e la la n g u e 8c le s d e n ts . The,
l ’ a r t ic le le o u la ; fa ith , la" f o i ; either, l ’u n 8 c l’ aut
r e fo u rn if fe n t d e s e x em p le s d e c e t t e prononciation
lin g u l ie r e . A
L e s I ta lie n s p r o n o n c e n t to u te s le s v o y e l l e s d e m e m
e q u e le s F r a n ç o i s , e x c e p t é q u e l e u r U f e p r o n o n c e
ou ; le u r A 8c le u r E e ft p lu s o u m o in s o u v e r t . L e u r
C lo r fq u ’ i l p r é c é d é u n I o u u n E , c om m e d an s cer-
c a r , c h e r c h e r , ciafcheduno , c h a cu n , f e p r o n o n c e
c om m e tche o u tchi e n fr a n ç o i s ; a in li o n d iro it tcher-
car 8c tchiafchedouno : g f u i v i d’u n E o u d ’u n 1 , fe p r o n
o n c e c om m e e n fr a n ç o i s dg ; giammai f e r o i t dgiam-
mdi ; gélofia f a i t dgélosia : le s d e u x gg f e p r o n o n c e n t
d e 1 a m êm e m a n ié r é ; reggio f a i t redgio : j e fa i t c om m
e çh lp r fq u ’ i l p r é c é d é u n E 8c u n I ; fc t lta , r e c
u e il , fa it e n f r a n ç o i s l’ e ffe t d e chtlta ; fciolto fa i t
çhiolto : le ch d e s I ta lie n s a le fo n d u K e n f r a n ç o is ;
perche fa it perké : Z Z e n it a l ie n fe r è n d r o i t e n fra n -
ç o i e p a r d [ ; v e^ o fa , j o l i e , fa it vcdçofa. L e s I ta lie n s
n ’o n t p o in t d’ a fp ir a t io n s g u t tu ra le s n o n p lu s q u e le s
F r a n ç o is . I ls n ’o n t p o in t d e f y l la b e s n a z a le s .
D a n s la lan g u e e sp a g n o le le s v o y e l l e s o n t le s m ê m
e s fo n s q u e d an s le f r a n ç o i s e x c e p t é Y U q u i fa it
ou. L a prononciation q u i d iffé ré le p lu s d e c e l le d e s
a u t r e s lan g u e s c h e z le s E fp a g n o l s ,e f t c e l le d e I V c o n -
fo n n e 8c d e l ’X , c e s d e u x le t t re s s ’ e x p r im e n t p a r u n e
a fp ir a t io n t ir é e d u fo n d d u g o f i e r , q u e l ’ o n n e p e u t
d é c r i r e o u p e in d r e a u x y e u x q u e t r è s - im p a r fa it e m
e n t p a r k h , e n a fp ira n t fo r t em e n t YH. L e Ç a v e c
u n e c é d ille , c om m e d a n s moça, f i l l e , a l ’ e ffe t d’u n e
S é p a iffe o u g r a f f é y é e , à - p e u - p r è s c om m e le T I i
d e s A n g lo i s , m a is u n p e u p lu s a d o u c i : le s d e u x L L
fo n t to u jo u r s m o u il lé e s ; olla f a i t o i llia , o u oiglia :
fo u v e n t le B. fe p r o n o n c e c om m e un F c o n fo n n e : le
G d e v a n t u n E o u u n I e ft a f p i r é , m a is m o in s fo r t e m
e n t q u e Y J c o n fo n n e : le s d e u x N N , c om m e d an s
fen nora, f e p r o n o n c e n t e n f r a n ç o i s c om m e Jeignora.
L e s P o r t u g a i s , d o n t l a la n g u e e ft p r e fq u e la m êm e
q vie c e lle d e s E fp a g n o l s , o n t le s m êm e s prononciations
q u ’ e u x ; c e lle s q u i d iffé r e n c ie n t le p o r tu g a is fo n t aon,
q u i f e p r o n o n c e am ; relaçaon , r e la t io n , f a i t relaf-
fam : nh o u lh f e m o u ille ; jenhora fa i t jeignora ; cara-
yalho f e p r o n o n c e caravaiglio.
D a n s la la n g u e a llem an d e le s v o y e l le s fe p ro n o n c
e n t d e m êm e q u e d an s le f r a n ç o i s , à l ’e x c e p t io n d e
Y U v o y e l l e q u i fa it ou ; c e p e n d an t dans la b a ffe A l lem
a g n e , l a prononciation f r a n ç o ife d e Y U n ’ e ft p o in t
in c o n n u e ; m a is a lo r s o n m e t u n p e t it e a u - d e f fu s , U .
D a n s la h au te A llem a g n e c e t t e prononciation n ’ e ft
p o in t u f i t é e , 8c U te p r o n o n c e c om m e l . L e s p r em ie r s
p ro n o n c e n t l e m o t u b e l, m a l , c om m e e n fra n ç o is
ü b le, le s d e r n ie r s c om m e ible : Y P c o n fo n n e fe p r o n
o n c e c om m e u n F ; va tter, p e r e , fa it fattre : le d o u b
le W a le fo n d e YV c o n fo n n e e n f r a n ç o i s : YE lorf->
q u ?i l fu it u n J , n e fa i t q u ’ a llo n g e r c e t I fa n s f e faire-,
f e n t i r ; die , la , f e p r o n o n c e d i : e l , e r , en à la fin.
d e s m o t s ,fe m an g e n t o u f e t r a n fp o fe n t ; vo g e l, wajjer,
haben, fo n t fo g le , v.a fre, habn : fc-h fa i t c h e z le s A l lem
a n d s c e q u e ch fa it e n f r a n ç o i s ; fchelm fe p r o n o n c
e c om m e c/k /w : Y J c o n fo n n e d e s A llem a n d s n e d iff
é r é p o in t c om m e e n f r a n ç o is ; Je fu s fe p r o n o n c e
lejous : le G d e s A llem a n d s f e p r o n o n c e a v e c a fp i r a -
t io n ; ber g fa i t à - p e u - p r è s berkJi : m a is Y ch s’ e x p r im e
p a r u n e a fp ir a t io n d e la g o r g e t r è s -m a r q u é e , c om m e
fi l ’o n v o u lo i t p o u f fe r fo r t em e n t l’h a le in e d u fo n d d e
l’ e ftom a c ; ic h , je , f a i t à -p e u - p r è s ikhh. C e t te prononciation
e ft t r è s -d i f fi c i le p o u r le s é t r a n g e r s , fu r -
to u t q u a n d le ch e ft e n c o r e c om b in é a v e c d’a u t r e s
ç a n f o n n e s , c om m e d an s hechts , &c. E n g é n é r a l le s
A llem a n d s c om b in e n t p lu f ie u r s c o n fo n n e s , c e q u i
re n d le u r prononciation ru d e & fo u v e n t im p o ffib le à
fa i fi r p a r c e u x d o n t le s o r g a n e s n ’y fo n t p o in t a c c o u tum
é s d è s le u r t e n d r e je u n e f fe ; k o p f la t ê te fe h w a r t^
n o i r , &c. le Z c h e z le s A llem an d s fe p r o n o n c e c om m
e ts ; 1 in n , é t a in , fa it e n f r a n ç o i s tjinn. Q u a n t a u x
d ip h to n g u e s , au ieùtaov ; h au jf, m a i fo n , fe p r o n o n c
e h aou ff : ei , e u 8 c e y , fa i t a ï : (E f e p r o n o n c e c om m
e e ; 8c d an s la b a ffe A l lem a g n e , c om m e eu : le s
u n s p r o n o n c e n t fe h o n , b e a u , c om m e chêne ; le s au-;
t r è s c om m e cheune. L e s A llem an d s n’o n t p o in t d e n a z
a le s , ft s fo n t f o n n e r le s n q u i fu iv e n t le s v o y e l le s ;
le m o t rnenfehen, le s h om m e s , f e p r o n o n c e menn-
chen ; k ling , l ’a m e , fa it kl'tgne. D a n s p lu fie u r s p r o v
in c e s d e l’A llem a g n e le s h a b itan s c o n fo n d e n t fa n s
c e f fe le s B & le s P , le s D & le s T , c e q u i n ’ e ft p a s
u n v i c e d e l a la n g u e , m a is u n d é fa u t d an s c e u x q u i
la p a r le n t .
L a lan g u e flam an d e o u h o lla n d o ife q u o iq u ’ e n t ie re -
m e n t d é r iv é e d e l’a l l em a n d , a c e p e n d a n t q u e lq u e s
prononciations, t rè s -d iffé re n te s : YU v o y e l l e a le m em e
fo n q u ’ e n f r a n ç o is ; Y V c o n fo n n e f a i t ƒ c om m e e n a llem
a n d ; le d o u b le W a le fo n d e Y F c o n fo n n e e n
f r a n ç o i s - ; a a , e e , 00 , n e fo n t q u ’a lo n g e r c e s v o y e l le
s ; maar , ^eer^doof, fo n tm a r %êr, d a u f : (E fe p r o 1-
n o n c e ou ; moer , m a r a i s , fa it mour ; ouw f a i t oou ;
v rouw , f em m e , f a i t fro o û : « / f a i t eu; h u y s9 m a ifo n .
fa it g e u f : Yy f e p r o n o n c e c om m e e ï ; v r y , l i b r e , fa it
fr e ï. L e s H o lla n d o is n ’o n t p o in t l a prononciation d u ck
c om m e e n f ra n ç o is ; l e u r je h d iffé r é d e c e lu i d e s A l lem
a n d s , & f e re n d p a r u n e a fp ir a t io n t r è s - fo r t e d e
la g o r g e , q u e l ’o n p e u t r e n d r e à -p e u -p rè s p a r fkhh ;
feh a a t s , p a t in , f a i t fkh h â t s : l e g o u gh d e s H o lla n d
o is fe p r o n o n c e a v e c a fp i r a t io n , à -p e u - p r è s c om m
e ch d e s A llem a n d s . I l s n ’o n t p o in t d e fy l l a b e s n a z
a le s ; urind, a m i , f e p r o n o n c e frin n d.
L e s la n g u e s fu é d o ife s & d an o ife s fo n t d é r iv é e s d e
l’ a l lem a n d , & o n t u n e t rè s -g ra n d e a ffin ité a v e c lu i ;
le u r prononciation n’ a , d it -o n , r ie n q u i le s c a r a f t é -
r i fe & q u i le s d ift in g u e fe n f ib lem e n td e c e lle d e s A l lem
a n d s .
L a la n g u e d e s R u f fe s , d e s P o lo n o is , d e s B o h é m
ie n s , d e s C r o a t e s , d e s I l l y r i e n s , d e s D a lm a t ie n s ,
d e s B o fn ie n s , d e s S e r v ie n s , d e s B u lg a r e s 8c d e s
S c l a v o n s , e ft la m êm e a v e c t rè s -p e u d e d iffé r e n c e ,
a u p o in t q u e to u s c é s p e u p le s s’ e n te n d e n t ; c ’ e ft l e
f c l a v o n q u ’il s p a r le n t .
L e s R u f f e s o n t u n p lu s g ran d n om b r e d e c a ra c tè r
e s q u e le s a u t r e s n a tio n s ; q u e lq u e s -u n s d e c e s c a -
r a & e r e s o n t la v a le u r d e s d ip h to n g u e s , c om m e ia , ie,
iou : d’a u t r e s m a rq u e n t d e s c o n fo n n e s c om b in é e s , 8c
font l’effet de c{ , tch, fe h , es ou ; le mot c%ar fe
prononce tqaar. Ils prononcent les cinq voyelles de
la même maniéré que les autres peuples ; leur u fait
ou. Les Ruffes ont l’y, l’êta des Grecs, qu’ils prononcent
de même qu’eux ; c’eft Y E bêlant ou ai : 1’/-'con-
fonne , ainfi que le double W au commencement
d’un mot fe prononce comme en françois, mais à la.
fin d’un mot il fe prononce toujours comme un F ;
c[crniskew fe prononce tchernichef, vafili ofirow fait
vajüi oflrof. La langue rufl'e fait ufage du x des Grecs,
il fe prononce avec une. afpiration gutturale, & fait
l’effet du ch des Allemands; le G demande une"afpiration
moins fenfible. Les Ruffes font ufage du lambda
oua des Grecs, qui Ipl l’effet des deux LLmouil-
lees. Lefon de l’A7, lorfqu,,elle précédé «* ou ie , fe
prononce comme gn en françois dans le mot joigner.
Chez les Ruffes le Cfait toujours S , & ne fe confond
jamais avec le K , comme dans les autres langues. Ils
ont une lettre qui répond au <p ou p h i des Grecs, 8c
qui fe prononce de même. Le Z des Ruffes fe prononce,
comme Yj confonne en françois dans le mot jamais;
icmla fait jemla.
Telles font en abrégé les principales différences
qui fe trouvent dans la prononciation de la plupart des
langues qui fe parlent en Europe. Un grand nombre
de volumes fuffiroit à peine fi l’on vouloit entrer dans
les détails de tous les mots de chaque langue ;4il“n’y
a qu’un long ufage 8c l’habitude qui puiffent apprendre
les irrégularités & les exceptions que la prononciation
rencontre chez les différens peuples. On finira
donc par obferver qu’il n’y a point de langue en Europe
qui prononce moins comme elle écrit que la
langue françoife , vérité dont on fera forcé de convenir
pour peu que l’on y fafl'e attention. (—)
PRONTEA, ( Hiß. nat. ) nom d’une pierre qui
reffemble , dit-on, à la tête d’une tortue. On croit
que c’eft la, même que la pierre appellée brontia, ou
pierre de tonnerre.
P R O N U B A , ( Littérat. ) on appelloit prenuba.
chez les Romains, toutes les femmes qui étoient
chargées des apprêts des noces ; celles mêmes qui
ménageoient les mariages, 8c celles enfin qui pre-
noient foin de deshabiller 8c de mettre au lit les nouvelles
mariées ; mais dans la fable, c’eft Junon qu’on
nommoit pronuba par excellence. On lui offroit une
vifrime dont on ôtoit la véficule du fiel, pour marquer
le fÿmbole de la douceur qui doit régner entre
les deux époux. ( D . J . )
PROODIQUE, V e r s , ( P o è fie . ) ce terme en
poéfie fignifie un grand vers par rapport à un plus
petit. Dans un diftique compofé d’un hexametre &
d’un pentamètre , le vers hexametre eft lep r o o d iq ü e ,
8c le pentamètre eft l’épode. Dans les vers faphi-
ques, les trois premiers vers de chaque ftrophe font
p ro o d iq u e s par rapport au petit qui eft épode.(Z>. /.)
PROPAGANDE, f. f. ( Hiß. eccléf. ) fociété établie
en Angleterre pour la propagation de la Religion
chrétienne. Les Anglois ayant pénétré dans le nouveau
monde , p enferent à attirer les Indiens à leur
religion, & àinftruire les colonies qu’ils envoyoient
dans leurs nouvelles conquêtes. Ainfi, par ordonnance
du mois dé Juillet 1643 , ^lt érigée une fociété
pour la propagation de T E va n g ile dans la nouvelle A n gleterre.
Charles 11. la confirma par lettres-patentes
en 1661 , 8c plufieurs perfonnes , entre autres Robert
Boy le , donnèrent de grandes fommespour fou-
teriir cette entreprife. Charles II. avoit établi Boyle
gouverneur de cette fociété, qui prit une forme plus
parfaite fous le regne de Guillaume III. qui par fes
lettres-patentes du 1.6 Juin 1701, fixa le nombre des
membres de la propagande à 90 perfonnes, tant ec-
cleliaftiques que laïques, fous la préfidence de l’arche
veque de Cantorbéry. La fociété fe choifit des
lieutenans, des treforiers, des auditeurs des comp-
Tome X I I I ,
tes, &un fecrétaire ,& chacun avança une fortune en
a rgent comptant, ou par voie de foufeription. Quantité
de particuliers concoururent à augmenter les
fonds de la fociété, obligée de faire de grands frais ;
8c celle-ci envoya dans les colonies des miffionnai-
res , qui n’y firent pas grand fruit, tant à caufe des
préventions des Indiens, qu’à caufe des obftacles
qu’ils rencontrèrent de la part des Anglois mêmes.
Cette fociété de la.propagande a un bureau qui s’af-
femble au-moins une fois la femaine dans le chapitre
de faint Paul à Londres ; & ce qui a été préparé
par ce bureau eft enfuite propofé à la fociété même
qui s affemble dans la bibliothèque que l’archevêque
de Cantorbéry a établie à faint Martin de Weftmin-
fter : ces affemblées fe tiennent tous les mois. L’af-
femblée anniverfaire du trois Février, s’eft ordinairement
tenue dans le revertiaire de l’églife de Bow-
church à Londres; on prêche devant cette affem-
blée fur la matière qui occupe cette fociété. Le roi
de Danemarck en a établi une pareille pour le Tran-
quebar depuis 1705. LaCrofe, hifi. du Chrifiianifmt
des Indes , fupplément de Moréry, tome I I .
PROPAGATION , f. f. multiplication par voie
de génération. Foye^ Génération.
P R O P A G A T IO N , ( Gouvernement politique. 1 voyez
Population.. j j 1
Propagation de l’Evangile ,fociété pour la ,
C H i f d Anglet. ) fociété établie dans la grande-
Bretagne pour la propagation de la religion chrétienne
dans la nouvelle Angleterre, 8c les pays voifins.
Voyei Varticle PROPAGAN DE.
Nous avons dans notre .royaume plufieurs éta-
bliftem,ens de cette nature, des millionnaires en titre,
8c d’autres qui font la même fondion , par un beau
8c louable ;zèle d’etendre une religion hors du fein
de laquelle ils font perfuadés qu’il n’y a point de fa-
lut. Mais un point important que ces dignes imitateurs
des Apôtres devroient bien concevoir, c’eft
que léur profeflion fuppofe dans les peuples qu’ils
vont prêcher, un efprit de tolérance qui' leur per-,
mette d’annoncer des dogmes contraires au culte national,
fans qu’on fe croie en droit de les regarder
comme perturbateurs de la tranquillité publique, &
autôrifé à les punir de mort ou de prifon. Sans quoi
ils feroient forcés de convenir de la folie de leur état,
& de la fageffe de leurs perfécuteurs. Pourquoi donc
ônt-ils fi rarement eux-mêmes une vertu dont ils ont
fi grand befoin dans les autres ?
I . PROPEMPTICON, f. m. ( Poéfie. )
piecq de poéfie, dans laquelle on faifoit des voeux
pour la fanté de quelqu’un qui partoit pour un voyage
; telle eft l’ode d’Horace, od. 3 . 1 . 1 . adreflee à
Virgile lors de fon départ pour Athènes. Malheureur
fernent on peut regarder cette pièce comme les derniers
adieux d’Horace à Virgile. Il fatisfait au devoir
que l’amitié exigeoit de lui, en fe féparant d’un il-
luftre 8c intime ami, qui s’embarquoit pour la Grèce
; ( c’étoit en 73 5 ) & ils ne fe virent plus depuis.
Quand Horace auroit prévu ce qui devoit arriver
il ne pouvoit guere exprimer fes regrets d’une maniéré
plus fenfible qu’il l’a fait dans ce propempticon
tout rempli de force, de fentiment, 8c d’expreffion*
PROPETIDES, f. f. (M y th o l. ) c’étoient des femmes
de l’île de Chypre, qui prodiguoient leurs faveurs
dans le temple de Vénus. Cette déeffe, dit
Ovide, les avoit jettées dans cet écart, pour fe venger
de leurs mépris : il ajoute, que dès qu’elles eurent
ainfi foulé aux piés les lois de la pudeur, elles
devinrent tellement infenfibles, qu’il ne fallut qu’un
léger changement pour les métamorphofer en rochers
: cette idée eft fort ingénieufe. ( D. J . )
PROPHETE, f. m. PROPHÉTIE, f. f. ( Gramm\
c e te rm e a p lu s d’ une lig n ific a t io n d an s l ’ E c r i t u r e -
fa in t e 8c dan s le s a u te u r s . Si l’o n s’ a r r ê t e à fo n é t ym o -
M m m ij