fu s -C h r i f t q u ’o n d o it l ’ e n t e n d re r é e llem e n t . O r i l s ’a g
it p r em iè rem e n t d an s c e p a fla g e d’ u n e v i e r g e , virgo
concipiet : l’ h é b r e u p o r t e halrna, c’ e ft -à -d ir e u n e fille
e n c o r e v i e r g e , q u i n’ a e u a u c u n c om m e r c e a v e c u n
h om m e . Peu t-on a p p l iq u e r c e t it r e à l ’é p o u fe d ’ I f a ï e ,
q u i a v o i t d é jà e u u n fil s ? z ° . I l s ’ a g it d ’u n e n fa n t q u i
n a ît r a p o ft é r ie u r em e n t à la prophétie d ’I fa ïe : o n n e
c o n n o ît à c e p r o p h è t e q u e d e u x fil s , l’u n d é jà n é &
q u ’ il t e n o it p a r la m a in lo r fq u ’ i l p a r lo it à A c h a z , &
q u i a n om Jafub . L ’a u t r e q u i n a q u it e ffe & iv em e n t p e u
d e t em s a p rè s , & a u q u e l c e p ro p h è t e d o n n a n om
Maher - Scha lal Cha%ba{. O r q u e lle r e fîem b la n c e y
a-t-il e n t r e c e t t e d é n om in a t io n Sc le n om d’Emmanuel,
vocabitur nomen ejus Emmanuel, d o n t I fa ïe p r é d it la
n a iffa n c e ? 3 0. L ’ é v é n em e n t q u ’ an n o n c e le p ro p h è t e
d o it ê t r e fr a p p a n t , m e r v e i l le u x , e x t r a o r d in a i r e ;
m a is q u ’y a-t-il d e m e r v e i l le u x q u e l ’ é p o u fe d u p r o p
h è te , q u i a v o i t d é jà eu u n f i l s , & q u i é to it je u n e ,
e n e û t un fé c o n d ? 4 0 . E n fin , le fe u l n om d'Emmanuel,
D ie u avec nous , n ’ e ft a p p lic a b le à au c u n d e s en fan s
d e s h om m e s . T o u t e s le s a u t r e s c ir c o n ft a n c e s d e la prophétie
m a rq u e n t q u ’ e lle n’ a p u s’ a c c om p l i r lit té r a le m
e n t d u tem s d’ I fa ïe ; q u e G r o t iu s & le s a u t r e s n o u s
m o n t re n t d o n c c om m e n t & p o u r q u o i e lle n e s ’ e ft a c c
om p l ie d an s la p e r fo n n e d e J e fu s -C h r i f t q u e d an s u n
fe n s a llé g o r iq u e ?
C e t a u t e u r , a p r è s u n p a r e i l e f i a i , n’ e ft d o n c p a s
r e c e v a b le à d ir e q u e p r e fq u e toutes les prophéties d e
l ’a n c ie n T ë f t am e n t c it é e s d an s le n o u v e a u , fo n t p r i-
fe s d an s u n fe n s m y f t iq u e . E n c o u r a g é s a p p a r em m e n t
p a r c e t t e p r é t e n t io n , D o d w e l & M a rsh am o n t a v a n c e
q u e la fam e u fe prophétie d e D a n ie l fu r le s fo ix a n t e -
d i x fem am e s , a é t é a c c om p lie lit té r a lem e n t a u tem s
d ’A n t io c h u s É p ip h a n e s ; & q u e le s e x p r e fîïo n s q u e
J e fu s -C h r i f t e n t ir e dan s la p r é d i& io n d e la ru in e d e
Jé r u f a lem p a r le s R o m a in s , n e d o iv e n t ê t r e p r ife S
q u e d an s u n fe n s a d o p t i f , u n f é c o n d le n s .
M a is o u t r e le s f e n s fo r c é s q u e D o d w e l & M a rsh am
d o n n e n t a u x p a ro le s d e l a prophétie ; o u t re le c a lc u l
f a u x q u ’ils fo n t d e s f o ix a n t e -d i x f em a in e s d’an n é e s ,
q u i c om p o fan t 4 9 0 an s , n e p e u v e n t jam a is tom b e r
a u ré g n é d ’A n t io c h u s E p ip h a n e s : c om b ie n d e c a r a c t
è r e s d e c e t t e prophétie q u i n e p e u v e n t c o n v e n ir au
t em s d e c e p r in c e ? L e p é c h é a-t-il f i n i , & la ju f t ic e
é t e rn e l le a - t - e lle p a ru fo u s fo n r é g n é ? Q u e l e ft le
fa in t d e s fa in t s q u i y a r e ç u l ’o n & io n ? Jé r u fa lem a -
t - e lle é t é r e n v e r fé e d e fo n d en c om b le ? & la d é f l a t
io n d e l a n a tio n ju i v e a - t-e lle é t é p o u r lo r s d u r a b le
& p e rm an e n te ? O n p e u t v o i r l’ a b fu rd it é d e c e fe n t i-
m e n t & d e p lu fie u r s a u t r e s f em b la b le s , fa v am m e n t
ré fu t é s p a r M . W it a f î e , traité de l'In ca rn .p a rt . I . quejl.
ii j. article t.fecl. 2 .
I l fa u t p e n fe r d e m êm e d e c e q u e d ife n t G r o t iu s ,
S im o n , S t il l in g f le e t , &c. q u e la fam e u fe prophétie du
P e n t a t e u q u e , le Seigneur votre D ieu vous fufcitera un
prophète comme moi de votre nation & d entre vos freres :
c’ ejl lu i que vous écouterez, & c . n e c o n t ie n t q u e la p r o -
m e ffe d ’u n e fu c c e flio n d e p ro p h è t e s d an s I fr a ë l . M a is
o u t r e q u ’ i l n e s’ a g it p a s d ’u n e fu c c e f lio n d e p r o p h è t
e s , m a is d’u n p r o p h è t e p a r e x e l le n c e , i l e ft c la ir p a r
to u t e l a fu ite d u t e x t e , q u e le s c a r a & e r e s q u e M o ïfe
d o n n e à c e p ro p h è t e c o n v ie n n e n t in fin im e n t m ie u x
à Je fu s -C h r if t qu’ à to u s c eu x- q u i l’ o n t p r é c é d é d an s
l e m in ift e r e p ro p h é t iq u e .
P o u r d o n n e r q u e lq u e c o u le u r à c e s o p in io n s , o n
a a v a n c é q u e le s A p ô t r e s a v o ie n t d e s r é g lé s p o u r d if-
c e rn e r le s prophéties d e l’a n c ie n T e f t am e n t , q u i d é v
o i e n t ê t r e p r ife s dan s u n fe n s l i t t é r a l , d’a v e c c e lle s
q u ’ o n d e v o i t e n t e n d r e d an s u n f e n s a llé g o r iq u e ; c e s
r é g l é s , a jo u t e - t -o n , fo n t p e rd u e s .
A c e la il e ft a ifé d e r é p o n d r e q u e le s A p ô t r e s in f-
p i r é s p a r le f a in t - E f p r i t , n ’a v o ie n t p a s b e fo in d e c e s
p r é t e n d u e s r é g lé s : la lum iè r e d iv in e q u i le s é c la iro it ,
« to it b ie n fu p é r ie u r e à c e l le s q u ’o n v e u t q u ’il s a ie n t
tiré des écrits des rabbins & des doéieurs juifs ; mais
fi ces réglés font fi précieufes & paroiflent fi eflen-
tielles, M. Surrenhufius, profeffeur en hébreu à Am-
fterdam, les a toutes retrouvées dans l’ouvrage qu’il
a donné fous le titre de Sepher hamechave, ou de
BiBAOS k a ta AAa t h z , qu’il faut n’avoir pas lu pour
dire , comme fait M. Chambers, que ces réglés font
forcées & peu naturelles. Voye[ ce que nous en avons
dit au mot C it a t io n s .
Ce font apparemment ces objeftions & de femblables
raifonnemens qui ayant effrayé M. Whifton, lui
ont fait condamner toute explication allégorique des
prophéties de l’ancien Teftament, comme faufle, foi-
ble , fanatique , & ajouter que fi l’on fôutient qu’il y
a un double fens des prophéties, & qu’il n’y a d’autre
moyen d’en faire voir l’accompliflement qu’en les
appliquant dans un fens allégorique & repréfentatif
à Jefus-C htift, quoiqu’ elles ayent été accomplies
long-tems auparavant dans leur premier fens ,' on fe
prive par-là de l’avantage réel des prophéties, & d’une
des plus folides preuves du Chriftianifine ; car nous:
montrerons ci-deflbûs qu’il y a néceflairement des
prophéties typiques, mais que cela n’ôte rien à la Religion
de la force de fes preuves.
M. Whifton, pour obvier à ce ma l, propofe un
nouveau plan ; car il avoue qu’en prenant le texte
de l’ancien Teftament tel que nous l’avons maintenant
, il eft impoflible d’interpreter les citations des
Apôtres fur les prophéties de l’ancien Teftament, autrement
que par le fens allégorique ; & pour ôter
toute difficulté, il eft contraint d’avoir recours à des
fuppofitions contraires au fentiment de tous les auteurs
eccléfiaftiques , favoir que le texte de l’ancien:
Teftament a été corrompu &. altéré par les Juifs de-,
puis le tems des Apôtres, Voye^ T e x t e .
Selon fon hypothèfe, les Apôtres faifoient leurs
citations de l’ancien Teftament d’après la verfion des.
feptante, qui étoit en ufage de leur tems , & exactement
d’accord avec l’original hébreu ; & comme
ils faifoient des citations exaftes, ils les prenoient
dans le .fens littéral telles qu’elles font dans l’ancien
Teftament. Mais depuis ce tems l’original hébreu Scies
copies des feptante ( de l’ancien Teftament ) ont
été notablement altérées , ce qui, félon cet auteur ,
occafionne les différences remarquables que l’on
trouve entre l’ancien & le nouveau Teftament , par.
rapport aux paroles & au fens de ces citations. Voye^
S e p t a n t e .
A l’égard de la maniéré dont a pu fe faire cette corruption
, Whifton fuppofe que les Juifs du fécond
fiecle altérèrent le texte hébreu & les feptante , &
principalement les prophéties citées par les Apôtres,
qu’ils regardoient comme des argumens très-preffans.
Ce qu’il prétend prouver, parce que dans le troifieme-
fiecle on trouve dans les écrits d’Origene une de ces
copies altérées des feptante, qu’Origene regardant
comme vraie, a inférée dans fes exaples ; qu’on s’en
fervoit dans les églifes ; ôc que fur la fin du jv. fiecle
les Juifs firent paffer dans les mains des Chrétiens,
qui ignoroient entièrement la langue hébraïque, une
copie corrompue du texte hébreu de l’ancien Teftament.
Whifton fôutient donc que toutes les différences
qui fe trouvent entre le vieux & le nouveau Teftament
quant aux citations en queftion, n’appartiennent
point au vrai texte de l’ancien Teftament, qui
n’exifte plus, mais feulement aji texte corrompu que.
nous avons. C’eft pourquoi pour juftifier les difcours
des Apôtres,il propofe ae rétablir le texte de l’ancien
Teftament comme il étoit avant le tems d’Origene &
au tems des Apôtres ; & pour lo r s , dit-il, on p rou vera
que les Apôtres ont cité exactement & railonné.
jufte d’après l’ancien Teftament.
Mais en bonne foi n’ eft-ce pas là trahir la caufe de-
la Religion fous ombre de la défendre ? & fur quels
fondemens
fo n d em e n s e ft a p p u y é e I’h y p o th è fe d e W h if to n ? C a r
e n fin à q u i p e r fu a d e r a -t - il q u e l ’a n c ie n T e f t am e n t a it
é t é a in f i c o r r o m p u ; q u e le s é g li fe s c h r é t ie n n e s n ’a ie n t
p a s r é c lam é ; q u e la fu p e r c h e r ie d e s J u i f s a it e u u n
fu c c è s u n iv e r f e l , & q u e le s C h r é t ie n s a ie n t é t é p o u r
a in fi d ire d’a c c o rd a v e c e u x a fin d e l’ a c c r é d it e r ? C a r
i l fa u t fu p p o fè r to u t c e la p o u r d o n n e r q u e lq u e lu e u r
d e v r a i s em b la n c e à c e fy f t èm e . U n e x em p la i r e a lt
é r é d u tem s d’O r ig e n e , p r o u v e r o i t - i l q u e to u s l ’e u f-
fe n t é t é ? D ’a ille u r s o n p e n fe g é n é r a lem e n t q u e le s
d iffé r e n c e s d u t e x t e h é b r e u & d e s fe p t a n te e x if to ie n t
d é jà d u t em s d e s A p ô t r e s . E n fin fu r q u e l t e x t e o r i g in
a l v e u t - il q u ’ o n c o r r ig e & l’h é b r e u & le s f e p t a n te ,
p u i fq u e , fé lo n l u i , to u s le s e x em p la ir e s fo n t a lt é r é s ?
L e rem e d e q u ’i l p r o p o fe e ft a u fl i im p ra t ic a b le q u e r i d
i c u le .
A v o u o n s q u e c e t a u t e u r s’ e f t la i f le é c r a f e r p a r u n e
d ifficu lté q u ’o n é v i t e , e n d ifa n t q u ’i l y a d e s prophéties
&c e n t rè s -g ra n d n om b r e , q u i d an s le u r fe n s lit té r a l
n e p e u v e n t s’ e n t e n d re q u e d e J e fu s -C h r i f t , & q u i
n ’ o n t jam a is é t é a c c om p lie s q u e d an s f a p e r fo n n e ;
t e lle s fo n t c e l le s d e J a c o b , d e D a n i e l , u n g r a n d n om b
r e t ir é e s d e s P fe a um e s & d ’ I fa ïe ; c e l le s d’A g g é e &
d e M a la c h ie . M a is e n c o n v e n a n t a u f l i q u ’ i l y a d an s
l ’ E c r i t u r e p lu fie u r s prophéties t y p iq u e s q u i o n t d e u x
o b j e t s , l’ u n p r o c h a in & im m é d ia t fo u s l’an c ie n n e l o i ,
l’a u t r e é lo ig n é m a is p r in c ip a l d an s la n o u v e l le , fa v
o i r J e fu s -C h r i f t , e n q u i e l le s fe fo n t a c c om p lie s
d ’u n e m a n ié r é p lu s fu b l ïm e & : p lu s p a r fa ite , t e lle s
q u e c e lle s d ’O fé e , x j . / , d e J é r é m i e , x x x j . i S ; c i t
é e s d an s S . M a tth . i j . i 5 & 18 ; d e l’ E x o d e , x i j . 4 6 * ,
c it é e e n fa in t J e a n , x jx . 3 6 . d u p fe a um e 1 0 8 , c it é e
d an s le s A C t e s , / . 6 . du I I . liv . d e s R o i s , v i j , & c it é e
p a r fa in t P a u l a u x H é b r e u x , j . <£; q u i to u te s o n t é t é
a c c om p l ie s e n J e fu s G h r i f t , o u à fo n o c c a f io n .
O n c o n v i e n t q u ’i l n’ e f t p a s fa c ile d e d i fc e rn e r le s
prophéties q u i f e fo n t a c c om p l ie s d an s l e fe n s lit té r a l
e n J e fu s - C h r i f t , d ’ a v e c c e l le s q u i n e s’ y fo n t a c c om p
l ie s q u e d an s le fe n s m y f t iq u e ; m a is m a lg r é c e tt e
d i f f i c u l t é , o n e n a to u jo u r s u n a ffe z g r a n d n om b r e q u i
d é p o fe n t e n f a v e u r d e l a d iv in it é & d e l a v é r i t é d e
f a r e l ig io n , p o u r n e p a s c r a in d r e q u e l a p r e u v e q u ’on
t i r e d e s prophéties p u if le jam a is ê t r e é n e r v é e . O n p e u t
c o n fu l t e r fu r c e t t e m a t iè r e M a ld o n a t , M . B o f l ï ie t , &
l e P . B a l t u s , j é f u i t e , d a n s fo n o u v r a g e in t itu lé , dé-
fen fe des prophéties.
P R O P H É T I S E R , (Critiq . jàcrée.')'BpopHTtuiv. , l ig n if
ie i ° . a n n o n c e r le s c h o fe s fu tu r e s . P la to n d it q u e la
f a c u l t é d e prophétiser e f t a u -d e flu s d e n o u s , q u ’i l e ft
b e fo in d’ ê t r e h o r s d e n o u s q u a n d n o u s la t r a ito n s ; i l
f a u t , c o n t in u e - t - i l , q u e n o t r e p ru d e n c e fo i t o f lu f -
q u é e o u p a r le f o m m e i l , o u p a r q u e lq u e m a la d ie , o u
e n l e v é e d e fa p l a c e p a r u n e n th o u fia fm e , u n r a v i f ie -
m e n t c é le f t e ; dS'uç ydp tvveç * g a rn ira i //.ttvh«îiç tv&tv «.ai
aXti&ovç , «AA » «a i uttvov rw rnç <ppovilffeaç •mS'n^iiç J 'j -
vapiv , »S'ia romr * riva iv5-kciatr/xov , irapaXhâ^aç , in
Timteo, p. S 4 ^ . G . 2 ° . Prophétifer v e u t d ire Am p le m
e n t d o n n e r d e s a v i s , d e s in f t ru f t io n s f u r le fu je t d e
l a c o n d u i t e , & p a r r a p p o r t à D i e u . H o lo p h e rn e d it
a A c h i o r , v o u s n o u s a v e z b ie n prophétiféa u jo u r d ’h u i,
Ju d i t h , 6 Y 5 . I l a v o i t c o n fe il lé à H o lo p h e rn e d e n e
p o in t a t t a q u e r le s J u i f s , p a r c e q u e c e p e u p le é to it in v
in c ib l e q u a n d i l é t o it n d e le à D i e u . (Z > . ƒ . )
. P R O P H Y L A C T IQ U E , a d j . (Médecine?) le s M é d e c
in s d ife n t in d ic a t io n prophilaclique ; c ’ e f t - à -d ir e in t
e n t io n d e c o n fe r v e r le m a la d e e n d é t ru ifa n t la c a u fe
d e l a m a la d ie , e n l e p r é fe r v a n t d e l’in flu e n c e d e la
c a u fe m o rb if iq u e . Voye^ Indication. C u r a t io n prophilaclique
, c ’ e f t - à - d ir e t ra it em e n t d ir ig é a u m êm e
o b je t .
O n a p p e lle a u fl i prophilaclique la p a r t ie d e la M é d
e c in e q u i s ’o c c u p e e n c o n fe r v a n t la f a n t é p r é f e n t e ,
a p r é v e n i r le s m a la d ie s . C e t t e p a r t ie d e l a M é d e c in e
Tome X I I I . r
e ft p lu s c o n n u e fo u s l e n o q i d ’hygienne. Voye£ H y -
GIENNE.
O n d it p e u remede prophilaclique ; le m o t préferva-
t i f e ft p lu s u fité d an s c e le n s . Voye { Pr é serva tif. H
P R O P I C E , a d j. (Granimé) f a v o r a b le ; m a is il n e f e
d it g u e r e q u e 4e D i e u , djes g é n i e s , d e s a f t r e s , d u
f o r t , d e l a f o r t u n e , d u h a f a r d , & d e to u te s le s c h o fe s
q u i d ifp o fe n t d e n o u s , & q u i fo n t n o t r e b o n h e u r o u
n o t re m a lh e u r ; m a lg r é n o u s , & p a r c o n fé q q e n t d e la
ju f t i c e , d e s l o i s , d e s t r ib u n a u x & d e s ju g e s . I l fa u t
q u e l’o r a t e u r f e r e n d e fe s a u d it e u r s propices. I l fe d it
a u f l i d u t em s , d e la c ir c o n f t a n c e , d u l i e u , d e l’ o c c a -
f io n . I l fu t t r o u b lé a u m om e n t q u e -tout lu i é to it propice.
Multaque invideriint tam pulch rï apparere fib i rem.
P R O P I C I A T IO N , f. f. (Théologie.) h c r ïn c e p o u r
f e r e n d r e D i e u propice, p o u r a p p a ife r f a c p le r e . Voye{
Sacrifice , Expiation & Lustration.
I l y a v o i t c h e z le s Ju i f s d e s fa c r i fi c e s d’o rd in a ir e
p o u r le s a f t io n s d e g r â c e & d e s h o lo c a u fte S ; d ’a u t r e s
d e propiciation q u i f e f a i fo ie n t p o u r d e s p a r t ic u l ie r s
q u i a v o ie n t c om m is q u e lq u e fa u t e .
S i c ’ é to it p a r ig n o r a n c e , o n o f fr o it u n a g n e a u o u
u n c h e v r e a u ; f i c ’é to it u n e fa u t e v o lo n t a i r e , o n o f f
r o it u n m o u to n . L e s p a u v r e s o f fr o ie n t u n e p a ir e d e
t o u r t e r e l le s .
L ’ E g l i f e rom a in e c r o it q u e la m e ffe e ft u n fa c r i fi c e
d e propiciatioiz p o u r le s v i v a n s & p o u r le s m o r t s . L e s .
r é fo rm é s n ’ a dm e t t e n t d’ a u t r e pr'opiciatiàn q u e c é lle
q u e J e fu s -C h r i f t a o f fe r t e fu r la c r o ix .
Propiciation é to it u n e f ê t e fo îem n e llé d é s Ju i f s ,
q u e l’ o n c é lé b r o i t le 1 0 d u m o is d e T i f r i , q u i e ft le u r
fe p t iem e m o i s , & q u i r é p o n d à c e lu i d e S e p t em b r e .’
E l l e fu t in f t itu é é p o u r c o n fe r v e r l a m ém o ir e d u
p a rd o n q u i fu t a n n o n c é a u p e u p le d’ I fr a ë l p a r M o ï fe
d e la p a r t d e D i e u , q u i le u r r em it l a p e in e q u ’ ils
a v o i e n t m é r it é e p o u r a v o i r a d o r é l e v e a u d’ o r . ' ■
P R O P I Ç I A T O I R E , (Critiq. feicrée.) t a b le cf’ô r p o -
fé e fu r l ’a r c h e d ’ a l l ia n c è d u p r em ie r t em p le , & lu i
f e r v a n t d e c o u v e r c le .
L e propiciatoire é t o it d’ o r m a f l ï f d’u n e é p a if le u r
d ’u n e p a um e , à c e q u e d ife n t -le s ra b b in s . I l y a v o i t
a u x d e u x b o u t s d e u x c h é ru b in s to u rn é s e n -d e d a n s
l ’u n v e r s l’a u t r e , le s a île s é t e n d u e s , a v e c le fq u e l ie s
em b r a flàn t to u te la c ir c o n fé r e n c e d u propiciatoire ,
il s f e r e n c o n t r o ie n t d e s d e u x c ô t é s p r é c i fém e n t a u
m il ie u . L e s r a b b in s a flu r e n t q u e to u t c e la é t o it to u t
d’u n e p iè c e fa n s a u c u n e fo iid u r e . C ’ e ft fu r c e propiciatoire
(L e v . x v j . 2 . ) q u e r e p o fo i t l e S ch ekina, o u l a
p r é fe n c e d i v i n e , t an t d an s le ta b e rn a c le q u e d an s l e
t em p le , & q u ’ e lle s ’ y r e n d o it f e n f ib le fo u s l a fo rm e
d ’u n e n u é e .
C 'e f t d e - l à ( E x o d . x v . 2 2 . nomb. y . 8 c f.) q u e
D ie u p .ro n o n ço it f e s o r a c le s d e v i v e v o i x & p a r d e s
fo n s a r t ic u lé s ., to u te s le s fo is q u ’ i l é to it c o n fu lt é e n
f a v e u r d e fo n p e u p le . D e - l à v i e n t q u e d an s l ’ E c r i tu
r e D ie u e f t c l i t f i fo u v e n t h a b it e r e n t r e le s c h é -
ru b in sv, c ’ e ft -à -d ir e e n t r e le s c h é ru b in s d u propiciatoire,
p a r c e q u ’i l fe t e n o it l à c om m e fu r fo ri t r ô n e ,
& q u ’i l d o n n o it d e s m a r q u é s fe n f ib le s d e f a g lo r ie u f e
p r é fe n c e p a rm i le s I fr a é l it e s . C ’ e ft p o u r c e t t e r a ifo n
q u e le fo u v e r a in f a c r i fi c a t e u r f e p r é fe n to it d e v a n t l e
propiciatoire u n e fo is l ’an , d an s le g r a n d jo u r 1 d e s e x p
ia t io n s , lo r fq u ’i l d e y o it s’ a p p r o c h e r le p lu s p r è s d e
la d iv in it é p o u r in t e r c é d e r & f a i r e propiciation e n fa v
e u r d ’I fr a ë l . T o .u s c e u x a u f l i d e la n a t io n qùirfèr-*
v o i e n t D i e u fé lo n la lo i m o f a ïq u e , e n fa ifo ie n t le
c e n t r e d e le u r c u lt e , n o n - fe u lem e n t lp f fq u ’il s v e n
d e n t a d o r e r d an s le t em p le , m a is e n c o re dan s q u e l-
q u ’ e n d r o it d u m o n d e q u ’ils, fu fle n t d ifp e r fé s , f e to u r n
a n t d an s le u r s p r iè r e s d u c ô t é o ù l’a r c h e é to it p la c
é e , & d ir ig e a n t to u te s le u r s d é v o t io n s d e c e c ô te -là ,'
I . Ro is , v i ij. 4 8 ’ D a n . vÿ. 10 . P rideaux.
L e s C h r é t ie n s o n t d o n n é q u e lq u e fo i s - le n om d e
N o n