
 
        
         
		fu s -C h r i f t  q u ’o n   d o it  l ’ e n t e n d re   r é e llem e n t .  O r  i l  s ’a g 
 it  p r em iè rem e n t   d an s   c e  p a fla g e   d’ u n e  v i e r g e ,  virgo  
 concipiet :  l’ h é b r e u   p o r t e  halrna,   c’ e ft -à -d ir e   u n e   fille   
 e n c o r e  v i e r g e ,   q u i  n’ a   e u   a u c u n   c om m e r c e  a v e c   u n   
 h om m e .  Peu t-on   a p p l iq u e r  c e   t it r e   à  l ’é p o u fe  d ’ I f a ï e ,  
 q u i  a v o i t   d é jà  e u  u n   fil s  ?  z ° .   I l s ’ a g it  d ’u n  e n fa n t  q u i  
 n a ît r a   p o ft é r ie u r em e n t   à la   prophétie  d ’I fa ïe   :  o n   n e   
 c o n n o ît  à  c e  p r o p h è t e  q u e   d e u x  fil s   ,   l’u n  d é jà   n é   &   
 q u ’ il  t e n o it  p a r   la   m a in   lo r fq u ’ i l  p a r lo it  à   A c h a z ,  &   
 q u i a  n om  Jafub . L ’a u t r e  q u i n a q u it  e ffe & iv em e n t  p e u   
 d e   t em s   a p rè s   ,   &   a u q u e l  c e   p ro p h è t e   d o n n a   n om   
 Maher -   Scha lal  Cha%ba{.  O r   q u e lle   r e fîem b la n c e   y   
 a-t-il e n t r e  c e t t e  d é n om in a t io n  Sc le  n om  d’Emmanuel,  
 vocabitur nomen  ejus  Emmanuel,   d o n t  I fa ïe   p r é d it   la   
 n a iffa n c e   ?  3 0.  L ’ é v é n em e n t  q u ’ an n o n c e   le  p ro p h è t e   
 d o it   ê t r e   fr a p p a n t   ,  m e r v e i l le u x   ,   e x t r a o r d in a i r e   ;  
 m a is  q u ’y  a-t-il d e  m e r v e i l le u x   q u e   l ’ é p o u fe   d u   p r o p 
 h è te  ,   q u i a v o i t   d é jà   eu   u n   f i l s ,   &   q u i  é to it  je u n e   ,  
 e n  e û t  un fé c o n d  ?  4 0 . E n fin , le  fe u l n om  d'Emmanuel,  
 D ie u   avec  nous  ,   n ’ e ft   a p p lic a b le  à   au c u n  d e s   en fan s   
 d e s  h om m e s . T  o u t e s  le s  a u t r e s  c ir c o n ft a n c e s  d e   la  prophétie  
 m a rq u e n t   q u ’ e lle   n’ a  p u   s’ a c c om p l i r  lit té r a le m 
 e n t  d u  tem s   d’ I fa ïe   ;  q u e  G r o t iu s   &  le s   a u t r e s   n o u s   
 m o n t re n t  d o n c  c om m e n t  &  p o u r q u o i  e lle   n e  s ’ e ft  a c c 
 om p l ie  d an s   la p e r fo n n e  d e   J e fu s -C h r i f t  q u e  d an s  u n   
 fe n s   a llé g o r iq u e  ? 
 C e t   a u t e u r ,   a p r è s   u n   p a r e i l   e f i a i ,   n’ e ft   d o n c   p a s   
 r e c e v a b le  à  d ir e   q u e   p r e fq u e   toutes  les prophéties  d e   
 l ’a n c ie n  T ë f t am e n t   c it é e s  d an s   le   n o u v e a u ,  fo n t  p r i-  
 fe s   d an s  u n  fe n s  m y f t iq u e .  E n c o u r a g é s  a p p a r em m e n t   
 p a r  c e t t e  p r é t e n t io n ,  D o d w e l  &  M a rsh am  o n t  a v a n c e   
 q u e   la   fam e u fe   prophétie  d e   D a n ie l   fu r   le s   fo ix a n t e -   
 d i x   fem am e s   ,   a   é t é   a c c om p lie   lit té r a lem e n t  a u   tem s  
 d ’A n t io c h u s   É p ip h a n e s   ;   &   q u e   le s   e x p r e fîïo n s   q u e   
 J e fu s -C h r i f t   e n  t ir e  dan s  la   p r é d i& io n   d e   la   ru in e   d e   
 Jé r u f a lem   p a r   le s   R o m a in s ,  n e   d o iv e n t   ê t r e   p r ife S   
 q u e  d an s  u n  fe n s   a d o p t i f ,  u n  f é c o n d   le n s . 
 M a is  o u t r e  le s  f e n s  fo r c é s  q u e  D o d w e l  &  M a rsh am   
 d o n n e n t   a u x   p a ro le s   d e  l a  prophétie ;  o u t re   le   c a lc u l  
 f a u x   q u ’ils   fo n t   d e s   f o ix a n t e -d i x f em a in e s   d’an n é e s ,  
 q u i  c om p o fan t   4 9 0   an s   ,   n e   p e u v e n t   jam a is   tom b e r   
 a u   ré g n é  d ’A n t io c h u s   E p ip h a n e s  :  c om b ie n  d e   c a r a c t 
 è r e s   d e   c e t t e   prophétie  q u i n e   p e u v e n t   c o n v e n ir   au   
 t em s   d e   c e   p r in c e  ?  L e  p é c h é  a-t-il  f i n i ,   &   la  ju f t ic e   
 é t e rn e l le   a - t - e lle   p a ru   fo u s   fo n   r é g n é ?   Q u e l   e ft   le   
 fa in t  d e s   fa in t s   q u i  y   a   r e ç u   l ’o n & io n   ?  Jé r u fa lem   a -  
 t - e lle   é t é   r e n v e r fé e   d e   fo n d  en  c om b le   ?  &   la  d é f l a t 
 io n  d e  l a  n a tio n  ju i v e  a - t-e lle   é t é   p o u r   lo r s   d u r a b le   
 &  p e rm an e n te  ?  O n  p e u t  v o i r   l’ a b fu rd it é  d e   c e  fe n t i-   
 m e n t   &  d e   p lu fie u r s   a u t r e s   f em b la b le s ,   fa v am m e n t   
 ré fu t é s  p a r M .  W it a f î e ,  traité de l'In ca rn .p a rt . I .  quejl.  
 ii j. article  t.fecl. 2 . 
 I l   fa u t  p e n fe r  d e  m êm e   d e   c e   q u e   d ife n t  G r o t iu s   ,  
 S im o n ,  S t il l in g f le e t ,   &c.  q u e   la  fam e u fe  prophétie du  
 P e n t a t e u q u e ,   le  Seigneur votre D ieu  vous fufcitera  un  
 prophète comme moi de votre nation &  d  entre vos freres :  
 c’ ejl lu i que  vous écouterez,  & c .   n e   c o n t ie n t  q u e  la  p r o -   
 m e ffe  d ’u n e   fu c c e flio n  d e  p ro p h è t e s   d an s   I fr a ë l . M a is   
 o u t r e  q u ’ i l   n e   s’ a g it  p a s   d ’u n e  fu c c e f lio n   d e   p r o p h è t 
 e s  ,   m a is d’u n  p r o p h è t e  p a r   e x e l le n c e ,  i l  e ft  c la ir  p a r   
 to u t e   l a  fu ite   d u   t e x t e   ,   q u e  le s   c a r a & e r e s   q u e  M o ïfe   
 d o n n e  à   c e   p ro p h è t e   c o n v ie n n e n t   in fin im e n t   m ie u x   
 à   Je fu s -C h r if t  qu’ à  to u s  c eu x- q u i  l’ o n t   p r é c é d é   d an s   
 l e  m in ift e r e  p ro p h é t iq u e . 
 P o u r   d o n n e r   q u e lq u e   c o u le u r   à   c e s  o p in io n s ,   o n   
 a  a v a n c é  q u e   le s  A p ô t r e s   a v o ie n t  d e s  r é g lé s   p o u r  d if-  
 c e rn e r   le s  prophéties d e  l’a n c ie n  T e f t am e n t ,   q u i  d é v 
 o i e n t  ê t r e  p r ife s   dan s u n  fe n s   l i t t é r a l ,   d’a v e c   c e lle s   
 q u ’ o n  d e v o i t   e n t e n d r e  d an s  u n  f e n s  a llé g o r iq u e  ;   c e s   
 r é g l é s ,  a jo u t e - t -o n ,  fo n t   p e rd u e s . 
 A   c e la  il   e ft   a ifé  d e   r é p o n d r e   q u e   le s  A p ô t r e s  in f-  
 p i r é s  p a r  le   f a in t - E f p r i t ,   n ’a v o ie n t  p a s  b e fo in   d e   c e s   
 p r é t e n d u e s  r é g lé s   :  la   lum iè r e  d iv in e  q u i le s  é c la iro it ,  
 « to it   b ie n   fu p é r ie u r e   à  c e l le s  q u ’o n   v e u t  q u ’il s  a ie n t 
 tiré des écrits  des rabbins &  des doéieurs juifs ; mais  
 fi  ces  réglés  font  fi  précieufes &  paroiflent  fi  eflen-  
 tielles, M. Surrenhufius, profeffeur en hébreu à Am-  
 fterdam, les a toutes retrouvées dans  l’ouvrage qu’il  
 a  donné  fous  le  titre  de  Sepher  hamechave,  ou  de  
 BiBAOS  k  a ta  AAa t h z  , qu’il faut n’avoir pas lu pour  
 dire ,  comme fait M. Chambers, que ces  réglés  font  
 forcées &  peu naturelles. Voye[ ce que nous en avons  
 dit  au mot  C it a t io n s . 
 Ce font apparemment ces objeftions &  de femblables  
 raifonnemens qui ayant effrayé M. Whifton, lui  
 ont fait condamner toute  explication allégorique des  
 prophéties de l’ancien Teftament, comme faufle, foi-  
 ble , fanatique , &  ajouter que fi  l’on fôutient qu’il y   
 a  un  double fens des prophéties,  &  qu’il n’y  a d’autre  
 moyen d’en  faire  voir  l’accompliflement  qu’en  les  
 appliquant  dans un  fens  allégorique &  repréfentatif  
 à  Jefus-C htift,  quoiqu’ elles  ayent  été  accomplies  
 long-tems  auparavant dans leur premier  fens ,' on  fe  
 prive par-là de l’avantage réel des prophéties,  &  d’une  
 des plus  folides preuves  du Chriftianifine ; car nous:  
 montrerons  ci-deflbûs  qu’il  y   a  néceflairement  des  
 prophéties typiques, mais que cela n’ôte  rien à la Religion  
 de  la force de fes preuves. 
 M. Whifton,  pour obvier  à  ce ma l, propofe un  
 nouveau plan ; car  il  avoue qu’en  prenant  le  texte  
 de  l’ancien Teftament  tel que nous  l’avons maintenant  
 , il eft impoflible  d’interpreter les citations  des  
 Apôtres fur les prophéties de  l’ancien Teftament, autrement  
 que  par  le  fens  allégorique ; &   pour  ôter  
 toute difficulté, il eft contraint d’avoir recours à des  
 fuppofitions contraires  au fentiment  de tous  les  auteurs  
 eccléfiaftiques , favoir que le  texte  de l’ancien:  
 Teftament  a été corrompu &. altéré par les Juifs  de-,  
 puis le tems des Apôtres,  Voye^  T e x t e . 
 Selon  fon  hypothèfe,  les  Apôtres faifoient  leurs  
 citations de l’ancien Teftament d’après la verfion des.  
 feptante, qui  étoit  en  ufage de  leur tems ,  &  exactement  
 d’accord  avec l’original  hébreu ;  &   comme  
 ils  faifoient  des  citations  exaftes,  ils  les prenoient  
 dans le .fens littéral telles  qu’elles font  dans  l’ancien  
 Teftament. Mais depuis  ce  tems  l’original hébreu  Scies  
 copies des feptante ( de l’ancien Teftament ) ont  
 été notablement  altérées , ce qui, félon  cet auteur ,  
 occafionne  les  différences  remarquables  que  l’on  
 trouve entre l’ancien  &   le  nouveau Teftament , par.  
 rapport aux paroles &  au fens de ces citations.  Voye^  
 S e p t a n t e . 
 A l’égard de la maniéré dont a pu fe faire cette corruption  
 , Whifton  fuppofe que  les  Juifs  du  fécond  
 fiecle altérèrent le  texte hébreu  &   les  feptante  , &   
 principalement  les  prophéties  citées par les Apôtres,  
 qu’ils regardoient comme des argumens très-preffans.  
 Ce qu’il prétend prouver, parce que dans le troifieme-  
 fiecle on trouve dans les écrits d’Origene une de ces  
 copies  altérées des feptante,  qu’Origene regardant  
 comme vraie,  a inférée dans fes exaples ; qu’on  s’en  
 fervoit dans les églifes ; ôc que fur la fin  du  jv. fiecle  
 les Juifs  firent paffer dans  les mains  des  Chrétiens,  
 qui  ignoroient entièrement la langue hébraïque, une  
 copie corrompue du  texte hébreu de l’ancien Teftament. 
  Whifton fôutient donc que toutes les  différences  
 qui fe trouvent entre le vieux &  le nouveau Teftament  
 quant aux citations en queftion, n’appartiennent  
 point au vrai texte de  l’ancien Teftament, qui  
 n’exifte plus, mais feulement aji texte corrompu que.  
 nous avons.  C’eft pourquoi pour juftifier les difcours  
 des Apôtres,il propofe ae rétablir le texte de l’ancien  
 Teftament comme il étoit avant le tems d’Origene &   
 au  tems  des Apôtres ; &  pour  lo r s , dit-il, on p rou  vera  
 que les Apôtres ont cité exactement &  railonné.  
 jufte d’après l’ancien Teftament. 
 Mais en bonne foi n’ eft-ce pas  là trahir la caufe de-  
 la Religion  fous ombre  de la défendre ? &  fur quels  
 fondemens 
 fo n d em e n s   e ft  a p p u y é e  I’h y p o th è fe  d e  W h if to n ?  C a r   
 e n fin   à  q u i p e r fu a d e r a -t - il q u e   l ’a n c ie n  T e f t am e n t   a it  
 é t é a in f i  c o r r o m p u ;  q u e  le s  é g li fe s  c h r é t ie n n e s  n ’a ie n t   
 p a s   r é c lam é  ;  q u e   la   fu p e r c h e r ie   d e s   J u i f s   a it   e u   u n   
 fu c c è s  u n iv e r f e l ,   &  q u e  le s  C h r é t ie n s  a ie n t   é t é   p o u r   
 a in fi d ire   d’a c c o rd  a v e c   e u x  a fin  d e   l’ a c c r é d it e r  ?  C a r   
 i l   fa u t   fu p p o fè r  to u t   c e la  p o u r  d o n n e r  q u e lq u e   lu e u r   
 d e   v r a i s em b la n c e   à   c e   fy f t èm e .   U n   e x em p la i r e   a lt 
 é r é  d u  tem s  d’O r ig e n e ,  p r o u v e r o i t - i l   q u e   to u s   l ’e u f-  
 fe n t  é t é   ?  D ’a ille u r s   o n   p e n fe   g é n é r a lem e n t  q u e   le s   
 d iffé r e n c e s   d u  t e x t e  h é b r e u  &  d e s  fe p t a n te   e x if to ie n t   
 d é jà   d u   t em s  d e s  A p ô t r e s .  E n fin   fu r  q u e l t e x t e   o r i g in 
 a l   v e u t - il q u ’ o n   c o r r ig e  &   l’h é b r e u   &   le s  f e p t a n te   ,   
 p u i fq u e ,  fé lo n   l u i ,   to u s   le s   e x em p la ir e s  fo n t  a lt é r é s ?   
 L e   rem e d e   q u ’i l  p r o p o fe   e ft   a u fl i im p ra t ic a b le  q u e   r i d 
 i c u le . 
 A v o u o n s  q u e   c e t   a u t e u r  s’ e f t  la i f le  é c r a f e r  p a r  u n e   
 d ifficu lté   q u ’o n   é v i t e   ,   e n   d ifa n t  q u ’i l   y   a  d e s  prophéties  
 &c e n  t rè s -g ra n d  n om b r e , q u i d an s   le u r  fe n s  lit té r a l  
 n e   p e u v e n t   s’ e n t e n d re   q u e   d e   J e fu s -C h r i f t ,   &   q u i  
 n ’ o n t   jam a is   é t é   a c c om p lie s   q u e   d an s   f a   p e r fo n n e   ;   
 t e lle s  fo n t   c e l le s  d e   J a c o b ,  d e  D a n i e l ,  u n  g r a n d  n om b 
 r e   t ir é e s   d e s  P fe a um e s   &   d ’ I fa ïe   ;  c e l le s  d’A g g é e  &   
 d e   M a la c h ie .  M a is   e n   c o n v e n a n t  a u f l i q u ’ i l  y   a   d an s   
 l ’ E c r i t u r e  p lu fie u r s  prophéties  t y p iq u e s  q u i o n t   d e u x   
 o b j e t s ,  l’ u n  p r o c h a in  &  im m é d ia t  fo u s  l’an c ie n n e  l o i ,   
 l’a u t r e   é lo ig n é   m a is   p r in c ip a l  d an s   la   n o u v e l le   ,   fa v 
 o i r   J e fu s -C h r i f t   ,   e n   q u i  e l le s   fe   fo n t   a c c om p lie s   
 d ’u n e   m a n ié r é   p lu s   fu b l ïm e   & :  p lu s   p a r fa ite   ,   t e lle s   
 q u e   c e lle s  d ’O fé e   ,   x j .   /  ,   d e   J é r é m i e ,   x x x j .   i S ;   c i t 
 é e s   d an s  S . M a tth .  i j .  i 5  &   18  ;   d e   l’ E x o d e ,  x i j .   4 6 * ,  
 c it é e   e n   fa in t   J e a n ,  x jx .   3 6 . d u  p fe a um e   1 0 8   ,   c it é e   
 d an s   le s  A C t e s , / .   6 . du I I .   liv .  d e s  R o i s ,   v i j ,  &   c it é e   
 p a r  fa in t  P a u l  a u x   H é b r e u x  , j .   <£; q u i to u te s  o n t   é t é   
 a c c om p l ie s  e n  J e fu s   G h r i f t ,  o u  à   fo n  o c c a f io n . 
 O n  c o n v i e n t  q u ’i l   n’ e f t   p a s   fa c ile   d e  d i fc e rn e r  le s   
 prophéties q u i f e   fo n t   a c c om p l ie s   d an s   l e  fe n s   lit té r a l  
 e n  J e fu s - C h r i f t ,   d ’ a v e c   c e l le s  q u i n e   s’ y   fo n t   a c c om p 
 l ie s   q u e   d an s   le  fe n s   m y f t iq u e   ;  m a is   m a lg r é   c e tt e   
 d i f f i c u l t é ,  o n   e n  a  to u jo u r s  u n  a ffe z  g r a n d  n om b r e  q u i  
 d é p o fe n t  e n   f a v e u r   d e   l a   d iv in it é   &   d e   l a   v é r i t é   d e   
 f a  r e l ig io n ,  p o u r  n e  p a s  c r a in d r e   q u e   l a  p r e u v e  q u ’on  
 t i r e  d e s  prophéties p u if le  jam a is  ê t r e  é n e r v é e .  O n  p e u t   
 c o n fu l t e r   fu r  c e t t e  m a t iè r e  M a ld o n a t ,  M . B o f l ï ie t ,  &   
 l e   P .  B a l t u s ,  j é f u i t e ,   d a n s   fo n   o u v r a g e   in t itu lé   ,  dé-  
 fen fe  des prophéties. 
 P R O P H É T I S E R ,  (Critiq . jàcrée.')'BpopHTtuiv.  ,   l ig n if 
 ie   i ° .   a n n o n c e r   le s   c h o fe s   fu tu r e s .  P la to n  d it  q u e  la   
 f a c u l t é  d e  prophétiser  e f t  a u -d e flu s  d e  n o u s   ,   q u ’i l   e ft   
 b e fo in  d’ ê t r e  h o r s   d e   n o u s   q u a n d  n o u s   la  t r a ito n s  ;   i l   
 f a u t ,   c o n t in u e - t - i l ,   q u e   n o t r e   p ru d e n c e   fo i t   o f lu f -   
 q u é e  o u  p a r  le   f o m m e i l ,  o u  p a r  q u e lq u e  m a la d ie ,  o u   
 e n l e v é e  d e   fa  p l a c e  p a r  u n   e n th o u fia fm e   ,  u n  r a v i f ie -   
 m e n t  c é le f t e  ;  dS'uç ydp tvveç * g a rn ira i //.ttvh«îiç tv&tv «.ai  
 aXti&ovç ,   «AA  » «a i  uttvov  rw   rnç <ppovilffeaç  •mS'n^iiç  J 'j -   
 vapiv ,   »S'ia  romr  *  riva  iv5-kciatr/xov  ,   irapaXhâ^aç ,   in 
 Timteo,  p. S 4 ^ . G .   2 ° .   Prophétifer  v e u t   d ire   Am p le m 
 e n t   d o n n e r  d e s  a v i s ,  d e s   in f t ru f t io n s  f u r  le   fu je t  d e   
 l a   c o n d u i t e ,  &  p a r  r a p p o r t   à  D i e u .   H o lo p h e rn e  d it   
 a  A c h i o r ,  v o u s  n o u s  a v e z  b ie n  prophétiféa u jo u r d ’h u i,  
 Ju d i t h ,   6 Y 5 .  I l   a v o i t   c o n fe il lé   à   H o lo p h e rn e   d e   n e   
 p o in t  a t t a q u e r  le s   J u i f s ,  p a r c e  q u e  c e  p e u p le  é to it  in v 
 in c ib l e   q u a n d   i l  é t o it  n d e le   à  D i e u .   (Z > .  ƒ . ) 
 .  P R O P H Y L A C T IQ U E ,  a d j .  (Médecine?)  le s  M é d e c 
 in s  d ife n t   in d ic a t io n  prophilaclique ;   c ’ e f t - à -d ir e   in t 
 e n t io n  d e  c o n fe r v e r  le  m a la d e  e n  d é t ru ifa n t la  c a u fe   
 d e   l a  m a la d ie ,   e n   l e  p r é fe r v a n t   d e   l’in flu e n c e   d e   la   
 c a u fe  m o rb if iq u e .  Voye^ Indication. C u r a t io n  prophilaclique  
 ,   c ’ e f t - à - d ir e   t ra it em e n t   d ir ig é   a u   m êm e   
 o b je t . 
 O n   a p p e lle   a u fl i prophilaclique la   p a r t ie   d e  la  M é d 
 e c in e  q u i  s ’o c c u p e   e n  c o n fe r v a n t  la f a n t é  p r é f e n t e ,  
 a  p r é v e n i r  le s  m a la d ie s .  C e t t e  p a r t ie   d e  l a  M é d e c in e   
 Tome X I I I .  r 
 e ft  p lu s   c o n n u e   fo u s   l e   n o q i d ’hygienne.  Voye£   H y - 
 GIENNE. 
 O n  d it   p e u   remede prophilaclique ;   le   m o t  préferva-  
 t i f  e ft  p lu s   u fité   d an s   c e   le n s .  Voye { Pr é serva tif. H 
 P R O P I C E ,   a d j.  (Granimé)  f a v o r a b le ;  m a is   il  n e  f e   
 d it   g u e r e   q u e   4e  D i e u ,   djes  g é n i e s ,   d e s   a f t r e s ,   d u   
 f o r t ,  d e  l a  f o r t u n e ,   d u  h a f a r d ,  &  d e  to u te s   le s  c h o fe s   
 q u i d ifp o fe n t  d e  n o u s ,  &  q u i  fo n t   n o t r e  b o n h e u r   o u   
 n o t re  m a lh e u r  ;  m a lg r é  n o u s ,  &  p a r  c o n fé q q e n t  d e  la   
 ju f t i c e ,   d e s   l o i s ,  d e s   t r ib u n a u x   &   d e s   ju g e s .  I l   fa u t   
 q u e   l’o r a t e u r  f e   r e n d e   fe s   a u d it e u r s  propices.  I l   fe   d it   
 a u f l i d u   t em s ,  d e  la  c ir c o n f t a n c e   ,  d u  l i e u ,   d e   l’ o c c a -   
 f io n .  I l  fu t   t r o u b lé   a u  m om e n t  q u e  -tout  lu i é to it  propice. 
  Multaque invideriint tam pulch rï apparere fib i rem. 
 P R O P I C I A T IO N ,   f.  f.  (Théologie.) h c r ïn c e  p o u r   
 f e  r e n d r e  D i e u  propice,  p o u r  a p p a ife r  f a  c p le r e . Voye{  
 Sacrifice , Expiation & Lustration. 
 I l  y   a v o i t   c h e z   le s   Ju i f s  d e s   fa c r i fi c e s   d’o rd in a ir e   
 p o u r  le s  a f t io n s  d e  g r â c e   &  d e s  h o lo c a u fte S  ;  d ’a u t r e s   
 d e   propiciation q u i  f e   f a i fo ie n t  p o u r   d e s  p a r t ic u l ie r s   
 q u i a v o ie n t   c om m is   q u e lq u e   fa u t e . 
 S i  c ’ é to it  p a r   ig n o r a n c e ,   o n   o f fr o it   u n  a g n e a u  o u   
 u n   c h e v r e a u ;   f i   c ’é to it   u n e   fa u t e  v o lo n t a i r e ,  o n  o f f 
 r o it  u n  m o u to n .  L e s   p a u v r e s   o f fr o ie n t  u n e   p a ir e  d e   
 t o u r t e r e l le s . 
 L ’ E g l i f e   rom a in e   c r o it  q u e  la  m e ffe  e ft  u n  fa c r i fi c e   
 d e  propiciatioiz p o u r  le s  v i v a n s  &  p o u r  le s  m o r t s . L e s .  
 r é fo rm é s   n ’ a dm e t t e n t   d’ a u t r e   pr'opiciatiàn  q u e   c é lle   
 q u e   J e fu s -C h r i f t  a  o f fe r t e   fu r   la   c r o ix . 
 Propiciation  é to it   u n e   f ê t e   fo îem n e llé   d é s   Ju i f s   ,   
 q u e   l’ o n  c é lé b r o i t   le   1 0   d u  m o is   d e T i f r i ,   q u i e ft  le u r   
 fe p t iem e  m o i s ,  &  q u i  r é p o n d   à  c e lu i  d e  S e p t em b r e .’ 
 E l l e   fu t   in f t itu é é   p o u r   c o n fe r v e r   l a   m ém o ir e   d u   
 p a rd o n  q u i  fu t  a n n o n c é   a u  p e u p le   d’ I fr a ë l  p a r  M o ï fe   
 d e   la   p a r t   d e   D i e u   ,   q u i  le u r   r em it   l a   p e in e   q u ’ ils   
 a v o i e n t  m é r it é e  p o u r  a v o i r  a d o r é   l e  v e a u  d’ o r .  '  ■ 
 P R O P I Ç I A T O I R E ,  (Critiq. feicrée.) t a b le   cf’ô r  p o -   
 fé e   fu r   l ’a r c h e   d ’ a l l ia n c è   d u   p r em ie r  t em p le   ,   &  lu i  
 f e r v a n t  d e   c o u v e r c le . 
 L e   propiciatoire  é t o it   d’ o r   m a f l ï f   d’u n e   é p a if le u r   
 d ’u n e  p a um e   ,   à   c e  q u e  d ife n t -le s   ra b b in s .  I l  y   a v o i t   
 a u x   d e u x   b o u t s   d e u x   c h é ru b in s   to u rn é s   e n -d e d a n s   
 l ’u n  v e r s   l’a u t r e ,   le s   a île s   é t e n d u e s ,   a v e c  le fq u e l ie s   
 em b r a flàn t   to u te   la   c ir c o n fé r e n c e   d u   propiciatoire ,   
 il s   f e   r e n c o n t r o ie n t   d e s   d e u x   c ô t é s   p r é c i fém e n t   a u   
 m il ie u .  L e s   r a b b in s   a flu r e n t   q u e  to u t  c e la  é t o it   to u t   
 d’u n e  p iè c e   fa n s   a u c u n e   fo iid u r e .  C ’ e ft   fu r   c e  propiciatoire  
 (L e v . x v j .  2 . )   q u e   r e p o fo i t   l e  S ch ekina, o u  l a   
 p r é fe n c e  d i v i n e ,   t an t  d an s   le   ta b e rn a c le   q u e   d an s   l e   
 t em p le   ,   &   q u ’ e lle  s ’ y   r e n d o it  f e n f ib le  fo u s   l a  fo rm e   
 d ’u n e   n u é e . 
 C 'e f t   d e - l à   ( E x o d .  x v .  2 2 .   nomb.  y .   8 c f.)   q u e   
 D ie u  p .ro n o n ço it  f e s  o r a c le s   d e   v i v e  v o i x  &  p a r  d e s   
 fo n s   a r t ic u lé s .,  to u te s   le s   fo is   q u ’ i l   é to it   c o n fu lt é   e n   
 f a v e u r   d e   fo n   p e u p le .  D e - l à   v i e n t  q u e   d an s   l ’ E c r i tu 
 r e   D ie u   e f t c l i t   f i   fo u  v e n t   h a b it e r   e n t r e   le s   c h é -   
 ru b in sv,   c ’ e ft -à -d ir e   e n t r e   le s   c h é ru b in s   d u   propiciatoire, 
  p a r c e  q u ’i l  fe   t e n o it  l à  c om m e   fu r  fo ri t r ô n e ,   
 &  q u ’i l  d o n n o it  d e s  m a r q u é s  fe n f ib le s d e  f a  g lo r ie u f e   
 p r é fe n c e  p a rm i  le s   I fr a é l it e s .  C ’ e ft  p o u r  c e t t e  r a ifo n   
 q u e   le   fo u v e r a in  f a c r i fi c a t e u r  f e   p r é fe n to it  d e v a n t  l e   
 propiciatoire u n e   fo is  l ’an  ,   d an s  le  g r a n d   jo u r 1 d e s  e x p 
 ia t io n s ,  lo r fq u ’i l  d e y  o it  s’ a p p r o c h e r   le  p lu s   p r è s   d e   
 la  d iv in it é  p o u r  in t e r c é d e r  &  f a i r e  propiciation  e n  fa v 
 e u r   d ’I fr a ë l .  T o .u s   c e u x   a u f l i  d e   la   n a t io n   qùirfèr-*  
 v o i e n t  D i e u   fé lo n   la   lo i   m o f a ïq u e ,   e n   fa ifo ie n t   le   
 c e n t r e   d e   le u r   c u lt e   ,   n o n  - fe u lem e n t  lp f fq u ’il s   v e n 
 d e n t  a d o r e r  d an s   le   t em p le ,  m a is   e n c o re  dan s q u e l-   
 q u ’ e n d r o it  d u  m o n d e   q u ’ils, fu fle n t  d ifp e r fé s  , f e  to u r n 
 a n t  d an s   le u r s  p r iè r e s   d u   c ô t é  o ù  l’a r c h e   é to it  p la c 
 é e ,  &  d ir ig e a n t  to u te s  le u r s  d é v o t io n s  d e   c e  c ô te -là ,'  
 I .  Ro is   ,   v i ij. 4 8 ’  D a n .  vÿ.  10 . P  rideaux. 
 L e s  C h r é t ie n s   o n t   d o n n é   q u e lq u e fo i s - le   n om   d e   
 N o n