lô g ie , il v ie n t d u v e r b e g r e c tp»pi, q u i fig n ifie parler,
& d e la p r é p o f it io n npo, q u i q u e lq u e fo is f ig n ifie aup
arava nt, & q u e lq u e fo is en préfen ce; c a r l’ o n d i t ,
tjco t Î xp6yv •> ayant le tems, <wpo -ra gaeiXtia, en prejence
d u roi : a in fi la prophétie f e r a , fé lo n la fo r c e d u m o t ,
o u u n e p r é d i t io n , q u i e ft u n e p a r o le a n n o n c é e a v a n t
l e tem s d e fo n a c c o fp p l if fem e n t , o u u n e p r é d ic a t io n ,
q u i e ft u n e p a ro le p r o n o n c é e e n p r é fe n c e d u p e u p le .
S i l’ o n rem o n te à l’h é b r e u , le m o t n a b i q u i r é p o n d
à c e lu i d e p r o p h è te , p e u t a v o i r d e u x r a c in e s , & p a r -
l à d e u x fig n ific a t io n s d iffé r e n t e s . R a b b i S a lo m o n , en
e x p liq u a n t le c h a p it re v i j . d e l ’ E x o d e , le fa it d e fc e n -
d r e d e la ra c in e n o u b , q u i f ig n ifie p r o p r em e n t g ermer
o u p r o d u ir e d e s f r u i t s e n a b o n d a n c e , 6 c p a r m é t a p h o r e ,
p a r le r é lo q u em m e n t ; d e fo r t e q u e fé lo n c e t t e r a c in e , u n
p ro p h è te fe r a u n p r é d ic a t e u r o u u n o r a t e u r , 6 c la p r o p
h é tie fe r a u n d ifc o u r s p u b lic c om p o t e a v e c a r t . M a is
A b e n E f r a t ir e l ’é t ÿm o lo g ie d e c e m o t d e l a r a c in e
n a b a o u n ib a , q u i fig n ifie p ro p h è tife r o u d é c o u v r ir le s
c h o fe s cachées & fu tu r e s . P o u r r é fu t e r R a b b i S a lom o n ,
i l fe fe r t d’u n e r é g lé d e g r am m a ir e , fé lo n la q u e lle il
p r é t e n d q u e la le t t r e X q u i f e t r o u v e d an s le m o t n a b i
e f t r a d ic a le , c e q u i n e f e r o i t p a s a in fi f i c e m o t v e n o it
d e n o u b .
Q u o i q u ’i l e n fo it d e to u te s c e s d iffé r e n te s é t ym o lo
g ie s , v o i c i le s d iv e r s fe n s q u ’ o n a, d o n n é s a u x
m o t s d e p ro p h è te 6 c d e p r o p h é tie , 6 c to u te s le s f ig n ific
a t io n s q u e l’ E c r itu r e - fa in tc 6 c le s a u te u r s y o n t a tta c
h é e s d an s le s l ie u x o ù il s le s o n t em p lo y é s .
P r em iè r em e n t , d an s u n fe n s é t e n d u & g é n é r a l ,
p ro p h è te f ig n ifie u n e p e r lo n n e J 'p é c ta lem en t é c la iré e ,
q u i a d e s eo n n o ifl'an c é s q u e le s a u t r e s n ’o n t p o in t y
fo it q u e c e s c o n n o iffa n c e s fo ie n t d iv in e s o u p u r e m
e n t h um a in e s . D e - là v i e n t q u e B a la am , d an s le s
N om b r e s fé lo n l ’é d it io n d e s S e p t a n te , c om m e n c é
f a p ro p h é tie p a r c e s p a ro le s : v o ic i ce q u e d u Üh om m e
q u i a Vce.il o u v e r t & q u i e jl écla iré de la v ifto n d u T o u t-
p u i f a n t ; & q u e , fé lo n la rem a rq u e d e l ’a u t e u r d u
p r em ie r l i v r e d e s R o i s , c h a p .à x . v . c). o n n om m o it
a u t r e fo is e n I fr a ë l v o y a n s c e u x q u ’o n n om m a d an s la
fû ite p ro p h è te s . S am u e l é to it a p p e lle v o y a n t. C ’ e ft ap p
a rem m e n t e n c e fe n s q u e fa in t P a u l , d an s fa p r e m
iè r e le t t r e a u x C o r in th ie n s , p r e n d le m o t d e p r o p
h é tie , q u ’ il d it ê t r e u n d o n d e D ie u p r é fé r a b le au
d o n d e s la n g u e s ; c a r i l p a r le là d e s c o n n o iffan c e s
fp é c ia le s q u e D ie u d o n n o it à c e r t a in e s p e r fo n n e s ,
p o u r l ’in f t ru f t io n 6c p o u r l’é d ific a t io n d e s a u t r e s , f o it
e n le u r r é v é la n t le lé c r e t d e s coe u r s & d e la m o r a l e ,
fo it e n le u r d é c o u v r a n t le v r a i f e n s d e s E c r i tu r e s : d e là
v i e n t q u ’a u c h a p . x i v . i l v e u t q u e c e s p ro p h è te s p a r le
n t d an s l ’E g l i fe t o u r - à - to u r p r é fé ra b lem e n t a u x aut
r e s , fu r -to u t à c e u x q u i n ’a v o ie n t q u e le d o n d e s la n g
u e s é t r a n g è r e s , le s lan g u e s n e fig n ifian t r ie n d’ e lle s -
m êm e s fi e lle s n e fo n t in t e r p r é t é e s , a u - l i e u q u e la
p ro p h é tie , d i t - i l , f e r t à l’ in f t ru & io n & à la c o n fo la t io n
d e s fid e leS , Ve «Te ta. Tsvivp.etTln.ci /xÔlXXov Vl )'vct Trpeo-
ÇHTstn'Te.. . . o XctXuv XXuxran ia.ouT oiKoé'op.u o <Té Trpotptmvwv
*ny.Xn<nav ÛikoVc/m T. L e m o t d e p ro p h è te a le m êm e fe n s
dan s la b o u c h e d e N o t r e - S e ig n e u r , lo r fq u ’il d it q u ’au c
u n p ro p h ète n ’ e ft p r iv é d ’h o n n e u r e x c e p t é d an s fa
p a t r ie ; c a r p ro p h è te d an s c e t e n d ro it fig n ifie u n h om m
e d ift in g u é du r e ft e d u p e u p le p a r fa fc ie n c e 6 c p a r
f e s lu m iè r e s , d’ o ù e ft v e n u le p r o v e r b e c om m u n ,
n u l p r o p h è t e e n f o n p a y s ; c’ e f t -a -d ir e q u e p e r fo n n e
n e p a ffe c h e z fo i p o u r p lu s h a b ile q u e le s a u t r e s , o u
d an s u n a u t r e f e n s , q u ’i l fa u t p o u r a c q u é r i r de s c o n n
o iffa n c e s p a r t ic u liè r e s 6 c fu p é r ie u r e s , fo r t ir d e fa
p a t r ie & v o i r d ’a u t r e s p a y s q u e le fie n .
S e c o n d em e n t , le m o t d e p ro p h é tie fe p r e n d p o u r
u n e c o n n o iffa n c e fu rn a tu r e lle d e s c h o fe s c a c h é e s ,
q u o iq u e p r é fe n t e s o u p a ffé e s . D a n s c e fe n s S am u e l
p r o p h é t ifa à S a i i l , q u e le s ân e ffe s q u ’ il c h e r c h o it
- a v o ie n t é t é r e t r o u v é e s ; 6c le s fo ld a t s d ifo ie n t à J . C .
- e n le m a lt r a itan t d an s l a f a l l e d e P ila t e , d e p r o p h é -
tifer celui qui l’avoit frappé, 7tpo<pmw<rou npiïv xpirt ri(
iÇ’tV 0 7TCUTCtç Ci.
Troifiemement, on entend par prophète un homme
qui ne parle pas de lui - même & de fon propre
mouvement, mais que Dieu fait parler, foit qu’il
fâche que ce qu’il dit vient de Dieu, ou qu’il l’ignore.
C’ eft en ce fens que l’évangélifte dit de Caïfe, qu’étant
pontife cette année, il prophétifa, en difant à
l’occafion de Jefus - Chrift , qu’il étoit expédient
qu’un homme mourût pour le peuple, t«to H àipiuuTu
UK ti7rtv, dit faint Jean, chap x j. v. S i. àxxà àpxnpiûç
tOV TU iVlcLVTK~ tKilfiS VrpOipnTtUCtV OTV ifXtXXiV 0 ItHFUÇ CtTSoduitTv.
uv uW tou iûfcvç. En ce même fens Jofephe met les
auteurs des treize premiers livres de l’Ecriture au
rang des prophètes, quoique plufieurs de ces livres
ne nous révélent point des chofes cachées ou futures.
Ainfi quand il dit que ces livres ont été écrits
par &esprophètes, il entend 6c veut dire par des hommes
que Dieu infpiroit ; afin de les diftinguer des autres
livres qui contiennent l’hiftoire des tems qui ont
fuivi Artaxerxes, 6c dont on ne regàrdoit pas les auteurs
comme infpirés de Dieu, mais feulement combine
des écrivains ordinaires qui avoient écrit 6c travaillé
de leur propre fond, 6c félon les lumières humaines.
Quatrièmement, un prophète eft celui qui porte la
parole au nom d’un autre'; ainfi Moïfe s’excufant
dans l’Exode, 6c voulant fe difpenfer de parler à
Pharaon fur ce qu’il n’avoit pas la parole libre,
Dieu lui dit que fon frere Aaron feroit fon prophète,
c’eft-à-dire qu’il parleroit pour lui 6c de fa part au
roi d’Egypte. Aaron frater tuus, eût prophetà tuus ,
tu loqueris & ornnia quee mando tibi , & ille loquetur ad
Pharaonem, chap. v ij. Jefus-Chrift & faint Etienne
le prennent au même fens, lorfqu’ils reprochent aux
Juifs d’avoir perfécuté tous les prophètes depuis Abel
jufqu’à Zacharie, car ils entendent p a r-là tous les
juftes qui avoient annoncé à ce peuple la vérité de
la part de Dieù ; & la fon&ion des anciens prophètes
n’etoit pas feulement de prédire l’avenir, il étoit
encore de leur charge 6c de leur devoir de parler au
peuple 6c aux princes de la part de Dieu fur les choies
préfentes, de les reprendre de leurs crimes, de
les inftruire de fes volontés, 6c de porter fes ordres.
Natan exerça la charge 6c remplit la foti&ion de
prophète lorfqu’il reprit David de l’énlevement de
Bertzabée & de l’homicide d’Urie. Samuel fit les
mêmes fondions lorfqu’il oignit rois d’Ifraël Saul 6c
David : nous voyons aufli dans l’Ecriture qu’ils
étoient envoyés de D ie u , 6c qu’ils avoient ordre
de parler en fon nom. C’eft en ce fens que Moïfe,
H e li, Henoc, 6c faint Jean - Baptifte font appellés
prophètes, & c’ eft peut-être par cette même raifon
que chez les anciens les prêtres qui préfidoient aux
facrifices 6c dans les temples étoient nommés prophètes
; 6c ce nom étoit également donné à ceux qui
interprétoient les oracles des dieux, comme nous
l’apprenons de Feftus Pompéius, dans fon livre de
verborum (ignification* , où il cite pour cela deiix vers
d’un poëte latin nommé Caius Cotfar, & dont les
tragédies ont été attribuées à Jules C éfar, ces vers
font tirés de la tragédie d’Adrafte ; les voici :
Cum capita viridi lauro velare imperant
Prophetæ ,fan S a café qui parant facra.
Ces prêtres 6c ces interprètes avoient foin d’expliquer
la volonté des dieux 6c de parler de leur part
aux hommes. C’eft encore par cette raifon qu’il eft
dit en quelques endroits de l’Ecriture, que les faux
prophètes parloient d’eux-mêmes 6c fans million, aü-
lieu de parler au nom de Dieu, prophétifa ta. de ore
fuo. Notre-Seigneur prend ce terme dans le même
fens, lorfqu’il nous dit de nous défier des faux prophètes
, attendile à faljis prophetis , qui couverts de
la peau de brebis fe difent être envoyés de D ieu ,
6c ne font pourtant que les émiffaires du diable ;
c’eft enfin félon ce fens que faint Auguftin ( qaejl. xix.
in Exod. ) définit un prophète en difant que c’ eft ,un
homme qui porte la parole de Dieu aux hommes,
qui ne peuvent ou ne méritent pas de l’entendre par
eux-mêmes: annunciatorem verborum Dei hominibus,
qui vel non poffunt vel non merentur Deum audire.
Cinquièmement, lesPoëtes 6c les Chantres ont été
appellés prophètes, 6c vates en latin fignifie quelquefois
un devin & quelquefois un poëte. Ce nom ne leur
a peut-être été donné qu’à caufe de l’enthoufiafme
poétique, qui élevant leurs difcours au-deffus du
langage ordinaire, 6c les faifant fortir d’un carattere
modéré, les rend femblables à des hommes infpirés ;
c’eft pourquoi la Poéfie eft nommée le langage des
dieux, & les Poëtes ont grand foin de faire entendre
que leur ftyle eft au-deffus de celui des mortels, en
commençant leurs ouvrages par l’invocation des
dieux, des M ufes, 6c d’Apollon qu’ils réclament 6c
appellent fans ceffe à leur fecours ; coutume dont
Tite-Live femble ; un peut fe railler au commencement
de fon hiftoiré, lorfqu’il dit qu’il chercheroit
dans l’invocation des dieux un fecours favorable à'
un aufli grand ouvrage qu’eft celui d’une hiftoiré
romaine, fi l’ufagé l’avoit également autorifé parmi
lesHiftoriens comme parmi le sP o ë te s ,^ utPoètis
nobis^quoqut /nos effet. Cette coutume n’avoit point
paflejulque dans PHiftoire ,'dont la gravité ne fauroit
admettre le fafte dans le ftyle non-plus que le faux
dans les-faits. Ces épithetes exagérées de prophètes,
de devins, 6c de f acres ont été 6c feront toujours ap-
paramment l’apanage de la fi&ion 6c de l’enthoufiafme
; de-là vient qu’Horace fe nomme dans une de
fes odes le prêtre des Mufes ; odi profanum vulgus &
ârceo ( dit-il ) favete linguis, carmind’nonprius audita,
Mufarum facerdos, virginibus puerifque canto. C’eft
peut-être en ce fens que faint Paul, dans fon épître à
Tite , donne à Epiménide le nom de prophète, pro-
prius eorumprophetà, dit-il, parce que c’étoit un poëte
crétois. Il eft dit en ce même fens de Saiil, qu’il prophétifa
avec une troupe de prophètes qu’il rencontra
en fon chemin, ayant à leur tête plufieurs inftrumens
de mufique, 6c chantant des vers 6c des hymnes qu’ils
avoient compofés bu qu’ils compofoient lùr-le-champ.
En ce fens D avid , Afaph, Heman, Idithun étoient des
prophètes , parce qu’ils compofoient 6c chantoient
des pfeaumes : 6c Conenias eft nommé dans les Para-
lippomenes, le prince & Le chef de la prophétie parmi
les chantres, princeps prophéties inter cantores. Dans
le même liv re , chap. xxv. il eft dit des chantres que
David avoit établis pour chanter dans le temple,
qu’ils prophétifoient fur la guitare, fur le pfalterium,
6c fur les autres anciens inftrumens de mufique, pro-
phetàntes ju xta regem. . . . qui prophetarent in cy taris &
pfalteriis, & cymbalis.
Sixièmement , 1e mot de prophétie a été appliqué,
quoiqu’affez rarement , à ce qui étoit éclatant 6c
merveilleux ; c’eft pourquoi l’Eccléfiaftique dit au
chap. Ixviij. que le corps d’Élifée prophétifa après
fa mort, & mortuum prophetavit corpus ejus, parce
que fon attouchement reffufeita un mort qu’on enter-
roit auprès de lui. Et les Juifs voyant les miracles que
failoit Jefus-Chrift, difoient, qu’il n’avoit jamais
paru parmi eux un femblable prophète, e’eft-à-dire
un homme dont les a étions 6c les paroles euflent tant
de brillant 6c tant de merveilleux.
En feptieme lieu, ori a quelquefois donné le nom |
de prophétie à un jufte diïcernement & à une fage
prévoyance, qui font qu’on penfe d’une maniéré ju- !
dicieufe fur les chofes à venir comme fur les pré-
fentes ; alors pour être prophète il ne faut que de la
fcience, de l’expérience, de la réflexion, de l’étendue
6c de là droiture d’efprit. C’eft par cette raifon
qu’il eft dit dans les Proverb. que la bouche du roi
n’erre point dans les jugemens qu’elle prononce,
& que fes levres annoncent l’avenir, divinatio in La-
biis regis, 6* in judicio non errabit os ejus , o u , dans
un fens d inftruétion 6c de commandement, que les
! rois doivent prévoir les événemens', 6c que leurs ar--
rets doivent toujours être di&és par la juftice. Ce
talent de prévoyance fit paffer pour prophète Thalès
miléfien, parce qu’il fut prévoir, ou du-moins conjecturer,
par les 'connoiffances qu’il avoit de la phy-
fique, l’abondance d’huile qu’il dut y avoir une année
dans fon pays4 Euripide a un beau vers fur cette
forte dt prophétie, cité par M. Huet : le voici.
pavTiç S' a.piç-oç oç-iç UKttÇü KctXvçr
« Un excellent prophète eft celui qui conje&ure fa-
» gement. » Le poëte Ménandre dit aufli que plus on
a-d’étendue d’efprit, plus grand prophète on eft 0 vow
7iXuctûv i%m, iKLVTiç trXitçTov. Par cette raifon le poëte
Epiménide paffoit pour prophète, car Ariftote dit
deiihii qu’il déeoùVroit les chofes inconnues : 6c Dio-
gene Laerce, dans la vie qu’il en a donnée, dit qu’il
devinoit les chofès futures ; qu’il prédit le fuccèsde
la guerre que les Arcadiéns 6c lès Lacédémoniens
commençoient entre eux, 6c qu’il prévit les malheurs
que cauferpit un jour aux Athéniens le port qu’ils
avoient fait conftrûirë ; il leur dit que s’ils le con-
noiffoient, ils le renverferoient plutôt avec les dents
que de■ le laifférfur pié.G’èft fans doute pour cela
que faint Paul ne fait point difficulté de l’appeller
prophète, mais lin prophète par fageffe humaine, tel
qu’il pouvoit y en aVOir chez léS Cretois, proprius
ipforum prophetà. Il approuve 6c confirme la jufteffe
du dïfcernement de ce poëte, lorfqu’il dit à Tite que
le témoignage qu’il a rendu des Crétois eft véritable.
Ce témoignàgé ne leüf fait pas honneur, car ils
dit d’eux qu’ils font toujours menteurs, méchantes
beteSj 6c grands pareneUx, &n ôtip/a, *ystçtI—
pu ctpya.i ; il étoit cependant très-eftimé des Crétois
6c de tous les Grecs ; ils lé çonfultoiènt comme un
oracle^ dans les affaires 6c dans les acciçlens publies.
Huitièmement, enfin le nom de prophétie fignifie
dans un fens plus propre & plus rëfferré, la prédiction
certaine des choies futures, à là connoiffance'
defqiielles la fcience ni l'a fageffe humaine ne fâuroit
atteindre ; comme lorfque Notre-Sei'gnieur dit qu’il
faut que tout ce qui eft contenu tens tes-prophéties
foit accompli. Cette forte de prophétie eft- le caractère
de la divinité ; d e -là vient qu’Heli infulte les'-
faux dieux & leurs prêtres idolâtres, en-leur reprochant
l’impuiffance où ils font de prédire l’avenir;
nunciate, d it-il', quee ventura fu n t, & fçiemus quia dii
ejlis vos, « prédifez-nous ce qui doit arriver 6c nous
» reconnoîtrons en vous là divinité >>. C’eft en ce fens
que la définit M. Huet àü commencement de fa dé-
monftration évangélique, 6c c’eft aufli prefque le
fèul fens dans lequel on fe fert aujourd’hui du mot
dé prophétie.
PROPHETES, f. m. ( Hijl. eccléf.) fefte d’hérétiques
que l ’on nomme en Hollande prophétantes. Ils
s’affemblent de toute la province à Varmont, près- de
L eyde , les premiers dimanches de chaque mois , 6c
vaquent tout le jour à la le&ure de la fainte - Ecriture
, propofant chacun leurs difficultés, 6c ufant de
la liberté de prophètifer , ou plutôt de raifonner fur
l’Evangile. D ’ailleurs ils fe piquent d’être honnêtes
gens, 6c ne different des remontrans qu’en une plus
étroite difeipline fur le fait de la guerre , qu’ils condamnent
fans aucune exception. La plupart d’eux
s’appliquent à étudier le grec & l’hébreu. Sorberiana.
Pr o ph è t e , D e v in , ( Synon. ) Le devin découvre
ce qui eft caché ; le prophète prédit ce qui doit arriver.