
 
        
         
		lô g ie   ,   il  v ie n t   d u  v e r b e   g r e c  tp»pi,  q u i  fig n ifie  parler,  
 &   d e   la   p r é p o f it io n  npo,  q u i  q u e lq u e fo is   f ig n ifie  aup 
 arava nt,  &   q u e lq u e fo is   en  préfen ce;  c a r   l’ o n   d i t ,   
 tjco t Î  xp6yv •> ayant le  tems, <wpo  -ra gaeiXtia,  en prejence  
 d u  roi :  a in fi la  prophétie  f e r a ,   fé lo n  la   fo r c e  d u   m o t ,   
 o u  u n e  p r é d i t  io n ,  q u i e ft  u n e  p a r o le  a n n o n c é e  a v a n t   
 l e   tem s  d e   fo n  a c c o fp p l if fem e n t , o u  u n e  p r é d ic a t io n ,  
 q u i   e ft   u n e   p a ro le   p r o n o n c é e  e n  p r é fe n c e  d u  p e u p le . 
 S i l’ o n  rem o n te   à   l’h é b r e u , le   m o t  n a b i q u i r é p o n d   
 à   c e lu i d e  p r o p h è te ,   p e u t   a v o i r  d e u x   r a c in e s ,  &  p a r -   
 l à  d e u x  fig n ific a t io n s  d iffé r e n t e s . R a b b i  S a lo m o n ,   en  
 e x p liq u a n t  le  c h a p it re  v i j .  d e  l ’ E x o d e ,  le   fa it  d e fc e n -   
 d r e  d e   la   ra c in e  n o u b ,   q u i f ig n ifie  p r o p r em e n t  g ermer  
 o u  p r o d u ir e  d e s f r u i t s  e n  a b o n d a n c e , 6 c  p a r  m é t a p h o r e ,  
 p a r le r  é lo q u em m e n t ;  d e  fo r t e  q u e  fé lo n  c e t t e  r a c in e ,  u n   
 p ro p h è te  fe r a  u n  p r é d ic a t e u r  o u  u n  o r a t e u r ,  6 c  la  p r o p 
 h é tie  fe r a  u n  d ifc o u r s  p u b lic   c om p o t e  a v e c   a r t . M a is   
 A b e n  E f r a   t ir e  l ’é t ÿm o lo g ie   d e  c e   m o t   d e   l a   r a c in e   
 n a b a  o u   n ib a ,   q u i  fig n ifie  p ro p h è tife r  o u   d é c o u v r ir  le s  
 c h o fe s   cachées &  fu tu r e s . P o u r  r é fu t e r  R a b b i  S a lom o n ,  
 i l   fe   fe r t   d’u n e   r é g lé   d e   g r am m a ir e ,   fé lo n  la q u e lle   il  
 p r é t e n d  q u e   la   le t t r e  X  q u i  f e   t r o u v e   d an s  le  m o t  n a b i  
 e f t  r a d ic a le , c e  q u i n e  f e r o i t  p a s  a in fi f i  c e  m o t  v e n o it   
 d e  n o u b . 
 Q u o i q u ’i l  e n  fo it  d e  to u te s   c e s  d iffé r e n te s   é t ym o lo 
 g ie s  ,   v o i c i   le s   d iv e r s   fe n s   q u ’ o n   a,  d o n n é s   a u x   
 m o t s  d e  p ro p h è te   6 c  d e  p r o p h é tie ,  6 c  to u te s   le s   f ig n ific 
 a t io n s  q u e  l’ E c r itu r e - fa in tc  6 c  le s   a u te u r s  y  o n t  a tta c 
 h é e s  d an s  le s   l ie u x  o ù  il s   le s  o n t   em p lo y é s . 
 P r em iè r em e n t ,  d an s   u n   fe n s   é t e n d u   &   g é n é r a l ,   
 p ro p h è te   f ig n ifie   u n e   p e r lo n n e   J 'p é c ta lem en t  é c la iré e ,   
 q u i  a   d e s   eo n n o ifl'an c é s   q u e   le s   a u t r e s   n ’o n t   p o in t  y  
 fo it   q u e   c e s   c o n n o iffa n c e s   fo ie n t   d iv in e s   o u   p u r e m 
 e n t   h um a in e s .  D e - là   v i e n t   q u e   B a la am   ,   d an s   le s   
 N om b r e s   fé lo n   l ’é d it io n   d e s   S e p t a n te   ,   c om m e n c é   
 f a   p ro p h é tie   p a r   c e s   p a ro le s  :  v o ic i  ce q u e  d u  Üh om m e   
 q u i a   Vce.il o u v e r t  &  q u i e jl écla iré  de  la  v ifto n  d u   T o u t-   
 p u i f a n t  ;   &   q u e   ,   fé lo n   la   rem a rq u e   d e   l ’a u t e u r   d u   
 p r em ie r   l i v r e   d e s  R o i s ,   c h a p .à x .   v .   c). o n   n om m o it   
 a u t r e fo is   e n   I fr a ë l v o y a n s  c e u x   q u ’o n  n om m a   d an s   la   
 fû ite  p ro p h è te s . S am u e l  é to it  a p p e lle  v o y a n t.  C ’ e ft   ap p 
 a rem m e n t   e n   c e   fe n s   q u e   fa in t   P a u l ,   d an s   fa   p r e m 
 iè r e   le t t r e   a u x  C o r in th ie n s ,   p r e n d   le   m o t   d e   p r o p 
 h é tie   , q u ’ il   d it   ê t r e   u n   d o n   d e   D ie u   p r é fé r a b le   au   
 d o n   d e s   la n g u e s  ;   c a r   i l   p a r le   là   d e s   c o n n o iffan c e s   
 fp é c ia le s   q u e   D ie u   d o n n o it   à   c e r t a in e s  p e r fo n n e s   ,   
 p o u r l ’in f t ru f t io n  6c p o u r  l’é d ific a t io n  d e s  a u t r e s ,  f o it   
 e n   le u r  r é v é la n t   le   lé c r e t  d e s  coe u r s  &  d e  la  m o r a l e ,  
 fo it  e n  le u r  d é c o u v r a n t   le  v r a i  f e n s  d e s  E c r i tu r e s : d e là 
  v i e n t  q u ’a u   c h a p .  x i v .  i l  v e u t  q u e  c e s  p ro p h è te s  p a r le 
 n t   d an s  l ’E g l i fe  t o u r - à - to u r  p r é fé ra b lem e n t  a u x   aut 
 r e s  ,  fu r -to u t  à  c e u x  q u i n ’a v o ie n t  q u e  le  d o n  d e s   la n g 
 u e s  é t r a n g è r e s ,  le s   lan g u e s  n e   fig n ifian t  r ie n  d’ e lle s -   
 m êm e s   fi  e lle s   n e   fo n t   in t e r p r é t é e s ,  a u - l i e u   q u e   la   
 p ro p h é tie ,  d i t - i l ,  f e r t  à  l’ in f t ru & io n  &  à  la   c o n fo la t io n   
 d e s   fid e leS  ,   Ve «Te  ta.  Tsvivp.etTln.ci /xÔlXXov  Vl  )'vct Trpeo-  
 ÇHTstn'Te.. . .  o XctXuv XXuxran  ia.ouT oiKoé'op.u o <Té Trpotptmvwv 
 *ny.Xn<nav ÛikoVc/m T.  L e  m o t  d e  p ro p h è te  a  le  m êm e   fe n s   
 dan s la  b o u c h e  d e  N o t r e - S e ig n e u r , lo r fq u ’il d it q u ’au c 
 u n   p ro p h ète  n ’ e ft   p r iv é   d ’h o n n e u r   e x c e p t é   d an s   fa   
 p a t r ie  ;   c a r  p ro p h è te  d an s   c e t   e n d ro it  fig n ifie  u n  h om m 
 e   d ift in g u é  du r e ft e   d u  p e u p le   p a r  fa   fc ie n c e  6 c  p a r   
 f e s   lu m iè r e s ,   d’ o ù   e ft   v e n u   le   p r o v e r b e   c om m u n ,  
 n u l  p r o p h è t e  e n   f o n  p a y s  ;   c’ e f t -a -d ir e   q u e p e r fo n n e   
 n e  p a ffe  c h e z  fo i  p o u r  p lu s  h a b ile   q u e  le s  a u t r e s   ,  o u   
 d an s  u n  a u t r e   f e n s ,   q u ’i l  fa u t  p o u r  a c q u é r i r  de s  c o n n 
 o iffa n c e s   p a r t ic u liè r e s  6 c  fu p é r ie u r e s ,   fo r t ir   d e   fa   
 p a t r ie  &  v o i r  d ’a u t r e s  p a y s   q u e   le   fie n . 
 S e c o n d em e n t ,   le  m o t   d e   p ro p h é tie  fe  p r e n d   p o u r   
 u n e   c o n n o iffa n c e   fu rn a tu r e lle   d e s   c h o fe s   c a c h é e s ,  
 q u o iq u e   p r é fe n t e s  o u   p a ffé e s .  D a n s   c e   fe n s  S am u e l  
 p r o p h é t ifa   à   S a i i l ,   q u e   le s   ân e ffe s   q u ’ il  c h e r c h o it   
 - a v o ie n t  é t é   r e t r o u v é e s  ;  6c  le s  fo ld a t s  d ifo ie n t  à  J .  C . 
 - e n  le  m a lt r a itan t  d an s   l a   f a l l e   d e  P ila t e  ,   d e  p r o p h é - 
 tifer  celui  qui  l’avoit frappé, 7tpo<pmw<rou  npiïv xpirt ri( 
 iÇ’tV 0 7TCUTCtç  Ci. 
 Troifiemement, on entend par prophète  un  homme  
 qui  ne  parle pas de lui - même &  de  fon propre  
 mouvement,  mais  que  Dieu  fait parler,  foit  qu’il  
 fâche que ce qu’il dit vient de Dieu, ou qu’il l’ignore.  
 C’ eft en  ce  fens que l’évangélifte  dit de Caïfe, qu’étant  
 pontife  cette  année, il prophétifa,  en  difant à  
 l’occafion  de  Jefus - Chrift  ,  qu’il  étoit  expédient  
 qu’un homme mourût pour le peuple, t«to H  àipiuuTu  
 UK ti7rtv,  dit  faint Jean,  chap x j. v. S i. àxxà àpxnpiûç 
 tOV TU  iVlcLVTK~ tKilfiS VrpOipnTtUCtV OTV ifXtXXiV 0 ItHFUÇ CtTSoduitTv. 
 uv uW tou  iûfcvç.  En  ce même  fens Jofephe met  les  
 auteurs des treize  premiers  livres  de  l’Ecriture  au  
 rang  des prophètes,  quoique plufieurs  de  ces  livres  
 ne nous révélent point des chofes  cachées ou  futures. 
  Ainfi  quand  il  dit  que  ces  livres  ont été  écrits  
 par &esprophètes, il entend 6c veut dire par des hommes  
 que Dieu infpiroit ; afin de les diftinguer des autres  
 livres qui contiennent l’hiftoire des tems qui ont  
 fuivi Artaxerxes, 6c dont on ne regàrdoit pas les auteurs  
 comme infpirés de Dieu, mais feulement combine  
 des écrivains ordinaires qui avoient écrit 6c travaillé  
 de leur propre fond, 6c félon les lumières humaines. 
 Quatrièmement, un prophète eft celui qui porte  la  
 parole  au  nom  d’un  autre';  ainfi Moïfe  s’excufant  
 dans  l’Exode,  6c  voulant  fe  difpenfer  de  parler à  
 Pharaon  fur  ce  qu’il  n’avoit  pas  la  parole  libre,  
 Dieu  lui  dit que fon frere Aaron feroit fon prophète,  
 c’eft-à-dire  qu’il  parleroit pour  lui  6c de  fa part au  
 roi d’Egypte. Aaron frater tuus,  eût prophetà  tuus ,  
 tu loqueris & ornnia quee mando tibi ,  & ille loquetur ad  
 Pharaonem,  chap. v ij. Jefus-Chrift &  faint Etienne  
 le prennent au même fens, lorfqu’ils reprochent aux  
 Juifs  d’avoir perfécuté tous les prophètes depuis Abel  
 jufqu’à Zacharie, car  ils entendent  p a r-là   tous  les  
 juftes  qui  avoient annoncé à ce peuple  la vérité de  
 la part de Dieù ; &  la fon&ion  des anciens  prophètes  
 n’etoit  pas  feulement  de  prédire  l’avenir,  il  étoit  
 encore de leur  charge 6c de leur devoir de parler au  
 peuple 6c aux princes de la part de Dieu fur les choies  
 préfentes,  de les  reprendre  de leurs crimes,  de  
 les inftruire de fes volontés, 6c de porter fes ordres. 
 Natan  exerça la charge  6c  remplit  la foti&ion  de  
 prophète  lorfqu’il  reprit David  de  l’énlevement  de  
 Bertzabée  &   de  l’homicide  d’Urie.  Samuel  fit  les  
 mêmes fondions lorfqu’il oignit rois d’Ifraël Saul 6c  
 David :  nous  voyons  aufli  dans  l’Ecriture  qu’ils  
 étoient  envoyés  de D ie u ,  6c  qu’ils  avoient ordre  
 de parler en fon nom.  C’eft  en  ce  fens que Moïfe,  
 H e li,  Henoc,  6c  faint  Jean -  Baptifte  font  appellés  
 prophètes, &  c’ eft  peut-être par cette  même  raifon  
 que chez  les anciens  les prêtres qui préfidoient  aux  
 facrifices  6c dans  les temples  étoient  nommés prophètes  
 ;  6c ce  nom étoit également donné  à ceux qui  
 interprétoient  les  oracles  des  dieux,  comme  nous  
 l’apprenons de Feftus  Pompéius,  dans  fon  livre  de  
 verborum (ignification* , où il cite pour cela deiix vers  
 d’un  poëte  latin  nommé  Caius  Cotfar,  &   dont  les  
 tragédies  ont  été attribuées  à Jules C éfar,  ces  vers  
 font  tirés de  la tragédie d’Adrafte ; les  voici : 
 Cum capita viridi lauro velare imperant  
 Prophetæ ,fan S a café qui parant facra. 
 Ces  prêtres 6c ces  interprètes  avoient  foin  d’expliquer  
 la  volonté des  dieux 6c de parler  de leur  part  
 aux  hommes. C’eft encore par cette  raifon  qu’il eft  
 dit  en quelques  endroits  de  l’Ecriture, que les faux  
 prophètes parloient d’eux-mêmes  6c fans million, aü-  
 lieu  de  parler au nom de  Dieu,  prophétifa ta. de ore  
 fuo. Notre-Seigneur prend  ce terme  dans  le  même  
 fens, lorfqu’il nous dit de nous défier des  faux  prophètes  
 ,  attendile  à faljis prophetis ,   qui couverts de 
 la peau  de  brebis  fe  difent  être  envoyés de D ieu ,  
 6c  ne  font  pourtant  que  les  émiffaires  du  diable  ;  
 c’eft enfin félon ce fens que faint Auguftin ( qaejl. xix.  
 in Exod. )  définit un prophète  en  difant que c’ eft ,un  
 homme  qui porte  la  parole  de Dieu  aux hommes,  
 qui ne peuvent ou ne méritent pas de l’entendre par  
 eux-mêmes:  annunciatorem verborum Dei hominibus,  
 qui vel non poffunt vel non merentur Deum audire. 
 Cinquièmement, lesPoëtes 6c les Chantres ont été  
 appellés prophètes, 6c vates  en  latin fignifie quelquefois  
 un devin &  quelquefois un poëte. Ce nom ne leur  
 a  peut-être  été donné qu’à  caufe  de  l’enthoufiafme  
 poétique,  qui  élevant  leurs  difcours  au-deffus  du  
 langage ordinaire, 6c les faifant fortir d’un  carattere  
 modéré, les rend femblables à des hommes infpirés ;  
 c’eft  pourquoi  la Poéfie  eft  nommée le  langage  des  
 dieux, &  les Poëtes ont grand foin de  faire entendre  
 que leur ftyle  eft au-deffus de  celui des mortels,  en  
 commençant  leurs  ouvrages  par  l’invocation  des  
 dieux,  des M ufes, 6c  d’Apollon qu’ils  réclament 6c  
 appellent  fans  ceffe  à  leur fecours ;  coutume  dont  
 Tite-Live femble ; un  peut  fe  railler au  commencement  
 de fon  hiftoiré,  lorfqu’il  dit  qu’il  chercheroit  
 dans  l’invocation des dieux  un  fecours  favorable  à'  
 un  aufli  grand  ouvrage  qu’eft  celui  d’une  hiftoiré  
 romaine, fi  l’ufagé l’avoit également autorifé  parmi  
 lesHiftoriens  comme  parmi  le sP o ë te s ,^  utPoètis  
 nobis^quoqut  /nos effet.  Cette  coutume  n’avoit  point  
 paflejulque dans PHiftoire ,'dont la gravité ne fauroit  
 admettre  le fafte dans le ftyle  non-plus que  le  faux  
 dans les-faits.  Ces  épithetes  exagérées de prophètes,  
 de devins, 6c de f  acres ont été 6c feront toujours ap-  
 paramment l’apanage de la fi&ion 6c de  l’enthoufiafme  
 ;  de-là  vient qu’Horace fe nomme dans  une  de  
 fes  odes le prêtre  des Mufes ; odi profanum  vulgus &  
 ârceo ( dit-il ) favete linguis, carmind’nonprius audita,  
 Mufarum facerdos,  virginibus  puerifque  canto.  C’eft  
 peut-être en ce fens que faint Paul, dans fon épître à  
 Tite , donne  à Epiménide  le nom de  prophète, pro-  
 prius eorumprophetà,  dit-il, parce que c’étoit un poëte  
 crétois. Il eft dit en ce même fens de Saiil, qu’il prophétifa  
 avec  une troupe  de prophètes qu’il rencontra  
 en fon chemin, ayant à leur tête plufieurs inftrumens  
 de mufique, 6c chantant des vers 6c des hymnes qu’ils  
 avoient compofés bu qu’ils compofoient lùr-le-champ.  
 En ce fens D avid , Afaph, Heman, Idithun étoient des  
 prophètes  , parce  qu’ils  compofoient  6c  chantoient  
 des pfeaumes : 6c Conenias eft nommé dans les Para-  
 lippomenes,  le prince & Le  chef de  la prophétie  parmi  
 les  chantres,  princeps prophéties  inter  cantores.  Dans  
 le même liv re , chap. xxv.  il  eft dit des chantres que  
 David  avoit  établis  pour  chanter  dans  le  temple,  
 qu’ils prophétifoient fur la guitare, fur le pfalterium,  
 6c fur les autres anciens inftrumens de mufique, pro-  
 phetàntes ju xta  regem. . . .  qui prophetarent in cy taris &  
 pfalteriis, & cymbalis. 
 Sixièmement , 1e mot de prophétie  a  été appliqué,  
 quoiqu’affez  rarement  ,  à  ce  qui  étoit  éclatant  6c  
 merveilleux ;  c’eft  pourquoi  l’Eccléfiaftique  dit  au  
 chap. Ixviij.  que  le  corps d’Élifée  prophétifa  après  
 fa mort, &  mortuum  prophetavit  corpus  ejus,  parce  
 que fon attouchement reffufeita un mort qu’on enter-  
 roit auprès de lui. Et les Juifs voyant les miracles que  
 failoit  Jefus-Chrift,  difoient,  qu’il  n’avoit jamais  
 paru parmi eux un  femblable prophète,  e’eft-à-dire  
 un homme dont les a étions 6c les paroles euflent tant  
 de  brillant 6c tant de merveilleux. 
 En feptieme lieu, ori a quelquefois donné le nom  |  
 de  prophétie à un  jufte  diïcernement  &   à  une  fage  
 prévoyance, qui font qu’on penfe d’une maniéré  ju-  !  
 dicieufe fur  les chofes  à  venir comme  fur  les  pré-  
 fentes ;  alors pour  être prophète il ne faut que  de la  
 fcience, de l’expérience, de la réflexion,  de  l’étendue  
 6c de  là droiture  d’efprit. C’eft par cette  raifon 
 qu’il  eft  dit  dans  les  Proverb.  que  la bouche  du  roi  
 n’erre  point  dans  les  jugemens  qu’elle  prononce,  
 &  que fes levres annoncent l’avenir, divinatio  in La-  
 biis  regis,  6* in judicio  non errabit os ejus , o u ,  dans  
 un fens  d inftruétion 6c de commandement,  que  les  
 !  rois doivent prévoir les événemens', 6c que leurs ar--  
 rets  doivent toujours  être  di&és  par  la  juftice.  Ce  
 talent  de  prévoyance  fit paffer pour prophète Thalès  
 miléfien, parce qu’il fut prévoir, ou  du-moins  conjecturer, 
  par les 'connoiffances qu’il avoit  de la phy-  
 fique,  l’abondance  d’huile  qu’il dut y   avoir  une année  
 dans fon pays4  Euripide a un beau vers fur cette  
 forte dt  prophétie, cité par M. Huet : le voici. 
 pavTiç S' a.piç-oç oç-iç UKttÇü KctXvçr 
 « Un excellent prophète eft celui qui conje&ure fa-  
 » gement. » Le poëte Ménandre dit aufli que plus on  
 a-d’étendue d’efprit, plus grand prophète  on  eft  0  vow  
 7iXuctûv i%m, iKLVTiç  trXitçTov. Par cette raifon le poëte  
 Epiménide paffoit  pour  prophète,  car Ariftote dit  
 deiihii qu’il déeoùVroit les chofes inconnues : 6c Dio-  
 gene Laerce, dans la vie qu’il en  a donnée,  dit qu’il  
 devinoit les  chofès futures ;  qu’il  prédit le fuccèsde  
 la  guerre  que  les Arcadiéns 6c  lès  Lacédémoniens  
 commençoient entre eux, 6c qu’il prévit les malheurs  
 que  cauferpit  un  jour aux Athéniens  le  port  qu’ils  
 avoient  fait  conftrûirë ;  il leur dit que s’ils le  con-  
 noiffoient, ils le renverferoient plutôt  avec les dents  
 que de■ le  laifférfur pié.G’èft fans  doute  pour  cela  
 que  faint  Paul  ne  fait  point difficulté  de  l’appeller  
 prophète, mais lin  prophète  par  fageffe  humaine,  tel  
 qu’il pouvoit  y   en aVOir chez  léS Cretois,  proprius  
 ipforum prophetà.  Il approuve 6c confirme  la  jufteffe  
 du dïfcernement de ce poëte, lorfqu’il dit à Tite que  
 le témoignage  qu’il a rendu des Crétois  eft  véritable. 
  Ce témoignàgé ne leüf fait pas honneur,  car ils  
 dit  d’eux  qu’ils font toujours menteurs,  méchantes  
 beteSj 6c grands pareneUx, &n  ôtip/a, *ystçtI— 
 pu ctpya.i ;  il étoit  cependant très-eftimé  des Crétois  
 6c de tous les Grecs ;  ils lé   çonfultoiènt comme un  
 oracle^ dans les affaires 6c dans les acciçlens publies. 
 Huitièmement,  enfin le nom  de prophétie fignifie  
 dans un fens  plus  propre &  plus  rëfferré, la prédiction  
 certaine  des  choies  futures, à  là  connoiffance'  
 defqiielles la fcience ni  l'a fageffe humaine ne fâuroit  
 atteindre ; comme  lorfque Notre-Sei'gnieur  dit  qu’il  
 faut  que  tout ce qui eft contenu  tens tes-prophéties  
 foit accompli.  Cette  forte  de  prophétie  eft- le  caractère  
 de  la  divinité ; d e -là   vient qu’Heli  infulte  les'-  
 faux dieux &  leurs prêtres idolâtres,  en-leur  reprochant  
 l’impuiffance où  ils font  de  prédire  l’avenir;  
 nunciate, d it-il', quee ventura fu n t, & fçiemus quia dii  
 ejlis vos, « prédifez-nous ce qui doit arriver 6c nous  
 » reconnoîtrons en vous là divinité >>. C’eft en ce fens  
 que la définit M. Huet àü commencement  de  fa  dé-  
 monftration  évangélique,  6c  c’eft  aufli  prefque  le  
 fèul fens dans  lequel  on  fe fert  aujourd’hui  du mot  
 dé prophétie. 
 PROPHETES,  f. m. ( Hijl.  eccléf.)  fefte  d’hérétiques  
 que  l ’on  nomme  en Hollande prophétantes.  Ils  
 s’affemblent de toute la province à Varmont, près- de  
 L eyde , les premiers  dimanches de chaque mois ,  6c  
 vaquent  tout  le jour à la le&ure de  la  fainte -  Ecriture  
 , propofant chacun leurs difficultés,  6c ufant de  
 la liberté de prophètifer , ou plutôt de raifonner fur  
 l’Evangile. D ’ailleurs ils  fe piquent  d’être honnêtes  
 gens, 6c ne different des remontrans  qu’en une plus  
 étroite difeipline fur le fait de la  guerre , qu’ils  condamnent  
 fans  aucune  exception.  La  plupart  d’eux  
 s’appliquent à étudier le grec &  l’hébreu. Sorberiana. 
 Pr o ph è t e ,  D e v in ,  ( Synon. ) Le devin  découvre  
 ce qui eft caché ;  le prophète prédit ce qui doit arriver.