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 Nous avons  dit que le pourpre étoit fouveht un  
 effet de feorbut,  8c pour-lors  fa  caufe  matérielle  
 confifte ainfi . que celle du feorbut  dans la dépravation  
 du fang ; il faut donc rétablir cette dépravation,  
 pour  prévenir les fièvres pourprées  qui  lui  doivent  
 leur origine •; if n’y a pas d’autre méthode contre le  
 pourpre chronique qui attaque les feorbutiques, les  
 vieillards ,  ceux  qui font accoutumés à un régime  
 vicieux 8c falin, 8c ceux dont la conftitution eft lâche  
 8c quimenent une vietrop fedentaire. Rien ne de-  
 montre mieux la préfence d’un principe falino-fui-  
 phureux dans le pourpre chronique que le foulage-  
 ment que lestnaladesreçoivent de tous les remedes  
 qui é'mouffent les pointes falines des humeurs , comme  
 le jus  d’orange 8c de citron, le petit-lait, le lait  
 de chevre ou d’âneffe, mêlé avec les eaux de felter,  
 &les décodions  tempérées prifes en boiffons ordinaires. 
  Quand ces pourpres font invétérés, les bains,  
 après l’ufage du lait 8c des eaux minérales , diffipent  
 le picotement, la  chaleur., la démangeaifon 8c  les  
 irruptions ; ainfi, pour guérir ce mal, il ne s’agit que  
 de  corriger  l’acrimonie des humeurs , 8c d’expulfer  
 les recremens âcres logésfous lapeau ; c’eft ce qu’on  
 exécute en ouvrant les pores par le bain. 
 Ceux qui abondent en férofités, comme les enfans,  
 les perfonnes phlegmatiques ,  lés femmes d’un tem^  
 pérament  lâche,  font  plus  fujets  que  d’autres  au  
 pourpre chronique 8c de longue durée. 
 On  obferve  encore  que  les  femmes  en  couche  
 dont les vuidanges ont été fupprimées ou défeétueu-  -,  
 fes , & les femmes attaquées de fleurs-blanches ou de  
 fuppreflions déréglés, font plus fréquemment & plus  
 violemment attaquées  des pourpres ,  tant aigu que  
 chronique, que les hommes ne le font. 
 Aux remèdes que  nous avons- indiqués  dans les  
 pourpres  chroniques,  il faut ajouter l’exercice, les  
 voyages, le changement d’air , le féjour fur les lieux  
 élevés, & .l’ufage d’une poudre diaphonique amie  
 des nerfs préparée, par exemple, de corne de cerf;  
 d’yeux d’ecreviffe , d’ambre , de nitre purifié, 8c de  
 cinabre.  Enfin dans tous les poupres 8c fièvres pourprées  
 , bénignes ou malignes , aiguës ou chroniques*  
 il  eft  préjudiciable d’irriter les fymptomes par les  
 ■excès de la chaleur ou du froid ;  on augmente aufîi  
 le mal-par les remedes échauffans , les liqueurs fpi-  
 •ritueufes,  les fubftances fudorifiques, repereuflives  
 -&  aléxipharmaques.  Les  purgations frequentes 8c  
 exceflives, les  remedes âcres 8c ftimulans, les fai-  
 .«nées  faites mal-à-propos ne font pas moins nuifi-  
 bles. Tous ces remedes ne tendent qu’à débiliter les  
 •forces , exciter des  conftriâions fpafmodiques ,  8c  
 faire  rentrer  fubitement  les éruptions  exanthéma-  
 teufes.  ( L e   chevalier  DE JAU court .  ) 
 POURPRÉTURE , ou  PORPRISE  & PORPRI-  
 SQN, ( l î i f i . r n o d . )   du Xaûnpurprejiura,  terme  fort  
 ufité dans beaucoup d’aftes 8c d’ouvrages du moyen  
 -â»e, comme on  le  voit  dans  un  roman manulcrit  
 -de Vacce : 
 D o n c  ont pourpris meullent 6* toute  la  contrée. 
 Purprefiura  ou propreflura, pourpréture ou pour-  
 prilure, le dit quand quelqu’un s’empare injuftement  
 de quelque chofe qui appartient au roi, comme dans  
 fes domaines ou ailleurs ,  & généralement tout ce  
 qui fe fait au détriment du tenement royal. On peut  
 commettre  cette injuftice  contre  fon  feigneur  ou  
 contre fon voifin,  8c dans plufieurs de ces occafions  
 on trouve le même mot employé dans la même lignification  
 dans Matthieu Paris , dans Brifon, Jacques de  
 Vitry, 8c plufieurs autres. 
 Il femble aufîi quepourprifure dans d’autres auteurs  
 lignifie les appartenances, les terres  circonvoifints d’un  
 lieu, d’une maifon,  la banlieue d’une ville,  comme  
 dans le roman d’Athis manuferit : 
 P O U 
 H o rs  la   v ille   à telle p o u r p r ifu r è   
 Trois grands  lieues la place  endure, 
 D a n s   le  c h a r tu la ir e  d e   l’ h ô t e l-d ie u   d e  P o n to ife  o n   
 t r o u v e   c e s   m o t s ,   eum p o u r p r ifu r â   eidem domui adjacente  
 y  8c d a n s  u n e   c h a r t e  d u  m o n a ft e r e  dq, L a g n i d e   
 l ’ an   1 1 9 5   ,  ;.conceffi  in  eUmojinam a  b bâti  &  conventui  
 fa n c ii Pétri  Latigniacenfis,  . ..  Locnm cape lice  cum p u r -   
 p u r i fu r â  adjacente.  O n   p a î t   v o i r  d an s   le  g lo ffa ir e  d e   
 D u c a n g e ,d a n s   l’h i f to ir e   d e  P a r i s   d e s  P P .D .F e l i b i e n   
 &  L o b in e a u ,  &  d an s  c e lle   d e  B r e t a g n e , d e  c e  d e r n ie r ,  
 l e s  a u t r e s   lig n if ic a t io n s   d e   c e   t e rm e .  Su p p l, de M o-   
 r e r y ,   tome I I . 
 P O U R P R I S   ,  f .   m .  (’D ro it coutum.)  le  m o t   e ft   a n c 
 ie n   ,   8c  i l  n ’ e ft   g u è r e   p lu s   c o n n u   q u e   d an s   le s  Cou -  •  
 tûm e s . F r o if îa r d  a  d it  ÿ vol.  L   c h .x iij.  «  8 c  f i r e n t  o r -   
 »   d o n n é s  g e n s   d ’ é t a t   a u to u r   d e  lu i  q u i b ie n  f a v o ie n t   
 »   q u e   l ’o n  d e v o i t  f a i r e ,   m a is   p o in t   n e   le   d é v o ie n t   
 »  la if fe r  p a f f e r ,   n i  a l l e r  h o r s   d u  pourpris  » .   E t   d an s   
 le   rom a n   d e   la  R o f e  : 
 S i   ce p o u r p r is  ne petit garder  
 Tout v i f  me puijje-t-on  larder  
 S i  jamais hom vivant y   entre. 
 C e   t e rm e   lig n if ie   ,   fé lo n   R a q u e a u   ,   Y  enc los,   le s   
 environs  8c  p r o c h a in e s   clôtures  d e   q u e lq u e   lie u   fo i-   
 g n e u r i a l ,   c h â t e l ,  m a n o i r   8 c   h ô t e l   n o b le   o u   d e l ’ é -   
 g life . 
 I l   e ft   d it  d an s   Y  article  6 8   ,   tit.  IV .   d e   la   c o u tum e   
 d e   N i v e r n o i s ,   q u e  le  «   d é n om b r em e n t  d o it   c o n te n ir   
 »   to u s   le s  d r o i t s ,  p r é r o g a t iv e s ,  p r é ém in e n c e  d u  f ie f , 
 »   e n fem b le  le s   c h â t e l ,  m a ifo n   ,   g r a n g e ,   pourpris  8 c   
 »  d o m a in e ,   &c » . 
 O n   li t   a u fîi  d an s   l a   c o u tum e   d e  B r e t a g n e   ,  article  
 S 4 1.,  le s   m a i fo n s ,   f ie fs   ,   t e r r e s  , .d e   c o n v e n a n s   ,   8 c   
 d om a in e s   c o n g e a b le s   n o b le s   ,   8 c   a u t r e s   t e r r e s   n o b 
 le s   ,   fo it  d’ a n c ie n   p a t r im o in e   o u   d’a c q u ê t ,   8 c   le s   
 m e u b le s  f e r o n t  p a r t a g é s   n o b lem e n t   e n t r e   les.  n o b le s   
 q u i  o n t   e u x  8c le u r s  p r é d é c e f fe u r s  d è s   8c  a u p a r a v a n t   
 le s   c e n t   an s   d e r n ie r s   v é c u s   ,   8 c   f e   fo n t   c om p o r té s   
 :  n o b le m e n t ,   8 c   a u r a   p a r   p r é c ip u t   e n   fu c c e f lio n   d e   
 p e r e   8 c   d e  m e r e   8 c   e n  c h a cu n   d’ ic e l le s  le   c h â t e a u  o u   
 p r in c ip a l m a n o i r ,   a v e c  le  pourpris,   q u i  fe r a  le  ja r d in ,   
 c o lom b ie r   8c  b o is   d e  d é c o r a t io n   ,   8 c   o u t r e   le s   d e u x   
 t ie r s   ,  &c.  8c  p a r   Varticle  6 2 1 .  i l   e ft   d it .q u e  b o is  p r is   
 o u t r e  la  v o lo n t é   d e   c e lu i  à  q u i i l   e ft  n e   p o r t e   c r im e  ,   
 s ’ il  n ’é to it   c h a rp e n t é   p o u r   m e r r a in  à  é d i f i e r ,  &c.  o u   
 q u i  e ft  pourpris 8c h é b e r g em e n s ,   8 c  p r o c h a in e s   c lô tu 
 r e s  d e  l a  m a ifo n  p o u r  l a  d é c o r a t io n  d’ ic e l l e .  Au b ry   
 fu r  Richelet. 
 E n   p o é l ie   l e   cèlefie  pourpris  v e u t   d i r e   le   c ie l,   la   
 voûte apurée.  (D.  J . ') 
 P O U R R I R ,  v e r b .   n e u t .  (Gram.')  f e  d é t r u i r e ,   s’a lt 
 é r e r  p a r  q u e lq u e  m o u v em e n t  in t é r i e u r ,  e x c i t é  e n t r e   
 r 'i je s  p a r t ie s   d e   l a  fu b ft a n c e   q u i  f e  pourrit  *  e n   c o n fé -   
 q u e n c e  d u q u e l le s  m o lé c u le s  f e f é p a r e n t ,  f e  d iv i fe n t ,  
 f e  d é c om p o f e n t ,   s’ e x h a le n t ,   f e   re c om p o fe n t   d’ u n e   
 m a n ié r é   d i f f é r e n t e ,   &c.  V o y e^ Pu t r é fa c t io n .  
 P O U R R I S S O I R ,   f. m .  terme d e  Papeterie,   c ’e ft   a in fi  
 q u ’ o n   a p p e l le  c e r t a in e s   c u v e s   d e   p ie r r e   o u   d e  b o i s ,   
 o u   m êm e   c e r t a in s   e n d ro it s   dan s  le fq u e l s   o n   m e t l e   
 c h iffo n   ,   im m é d ia tem e n t  a p rè s   a v o i r  é t é  la v é  ;  o n   l’y   
 la i l f e   f e rm e n t e r   p lu s   o u  m o in s ,   f é lo n   q u e   la   fa i fo n   
 e ft  p lu s , o u  m o in s  c h a u d e . C ’ e ft   l’o u v r ie r   ,   a p p e llé  le  
 gouverneur,   q u i  e ft   c h a r g é  d’y  v e i l l e r   ;   o n  a   lo in  d e   
 n e   p a s la i f f e r   le   c h iffo n   f e rm e n t e r   t r o p   lo n g - t em s   ,   
 p a r c e   q u ’ i l   fe   pourriroit  e n t iè r em e n t ,   c o n t r a f t e r o it   
 u n e  c o u le u r  n o i r â t r e   ,   d o n t   le   p a p ie r  f e  f e n t i r o it  :  i l   
 p o u r r o it  m êm e  a r r i v e r  q u e  p o u r  a v o i r  fe rm e n t é  t ro p   
 lo n g   t em s   ,   i l   s ’ en flam m e ro it   d e   m êm e   q u ’ i l   a r r i v e   
 q u e lq u e fo is  a u  fo in  m is   e n  p ile .  V o y e lle s  PL.  de P a peterie. 
 P O U R R I T U R E ,  f. f.  ( Corruption.')  é t a t  d e   c e  q u i  
 e ft   p o u r r i .  L a  pourriture a  b e fo in   d’ u n   p a r fa i t   c ro u r   
 p iffe in e n t 
 POU 
 piffément  pour  s’emparer  entièrement  des  corps;  
 î’aâion de l’air eft neceffaire pour favorifer les progrès  
 de la pourriture.  Ce n’eft pas un mouvement de  
 pourriture qui opéré la digeftion. La pourriture contribue  
 à la  digeftion par la macération qu’elle caufé  
 dans les alimens.  Les effets de la pourriture  font remarquables  
 dans la digeftion, & elle fe déclare par la  
 mauvaife odeur des alimens paffés dans les inteftins  
 mêlés avec la bile^ 
 Pourriture,  (M é d e c .)   l’efpece de  corruption  
 produite dans les humeurs par un mouvement auto:  
 matique, laquelle  corruption change  le  fel  naturel  
 en alkali volatil,  & la graiffe en  Une maffe fétide *  
 noirâtre , âcre, en partie tenace &  en partie tenue,  
 s’appelle pourriture. 
 Elle eft caufée par le ralentiffement de la circula^  
 frion, par une ftagnation trop longue, par une com-  
 binaifon de chaleur & d’humidité * par l’intromiflion  
 de l’air,  par le défaut d’alimens , ou pour en avoir  
 pris des pourriffans , par la rétention d’une humeur  
 inutile ou morbifique ,  enfin une conftitution endémique  
 ou  épidémique  une  trop  grande  chaleur  
 jointe à l’augmentation de la circulation, produifent  
 allez promptement cet état. 
 La pourriture  varie  fuivant la nature deS hiimêurS  
 qu’elle attaque ; elle eft différente dans le fang, dans  
 la graiffe, dans la moelle, dans la bile ,  dans  la  ge'-  
 lée, dans la lymphe ■, dans le pus, dans l’Urine, dans  
 les excrémens, dans ia mucolité &  dans le chyle. 
 De la différence de  ces humeurs ;  du commencei  
 ment & du progrès de la pourriture  , des différentes  
 parties qu’elle attaque  & des eaufes qui la produifent  
 ,  naiffent un grand nombre de fyrnptomes dif-  
 férens.  Les  folides fe relâchent  & deviennent fragiles  
 ,  quelquefois  ils fe  détruifent  ;  les  humeurs  
 font en partie liquides, & en partie tenaces  ;  elles  
 acquièrent un  degré de féti dité  & de noirceur , &  
 perdent abfolument leur caraétere naturel. De-là les  
 vents ,  les  évacuations  abondantes ,  les  douleurs ^  
 line chaleur brûlante , l’affoibliffement, & même le  
 dérangement des fondions du corps. 
 La méthode curative demande qu’on faffë attention  
 aux eaufes, pour les éloigner ou les éviter; dans  
 l’impoflibilité de pouvoir corriger ce qui eft pourri,  
 il faut employer intérieurement &  extérieurement  
 les antiputrides,  les remedes Capables de préferver  
 de  la  corruption  les  humeurs  qui  reftent.  Il faut  
 avoir recours aux échauffans dans la pourriture  froide  
 ; mais dans la chaude fil convient d’employer les  
 rafraîchiflàns.  Enfin il eft néceffaire de  faire fortir  
 peu - à - peu les humeurs pourries par un émondoire  
 convenable.  ( D .   J . ) 
 POURSUITE,  f.  { . ( ju r i f p . )   ce  ternie  fignifie  
 quelquefois en. général toutes les  démarches & diligences  
 que l’on fait pour parvenir à quelque chofe  
 comme quand on dit que l’on  pourfuit le recouvrement  
 d’une  créance ,  la liquidation d’un  compte ;  
 que l’on pourfuit fa réception dans un office. 
 Quelquefois le terme de pourfuite ne s’entend que  
 des procédures qui font faites en juftice contre quelqu’un  
 , notamment contre un débiteur, pour le ëori-  
 traindre de payer. 
 Enfin le terme  de pourfuite S’entend quelquefois  
 Ipécialement de la conduite & diredion  d’une  prof  
 cedure, comme quand on dit la pourfuite  d’une inf-  
 îance de préférence ou de contribution; la pourfuite  
 d’une faille réelle, la pourfuite d’un ordre. 
 Celui qui à ia pourjüite, & qu’on appelle le pour-  
 fu iv a n t , eft celui qui fait toutes les diligences & opérations  
 neceflaires ; les autres créanciers font feulement  
 oppofans pour la confervation de leurs  droits.  
 Si le pourfuivant eft négligent,  un  autre  créancier  
 peut fe faire fubroger à la pourfuite. 
 Les frais de pourfuite  font privilégiés fur la chofe ,  
 fam é   X I I I , 
 POU  $4 $ 
 parce qu’ils forit faits pour l’intérêt  commun ;  c’eft  
 pourquoi  lorfquè  le pourfuivant  obtient  quelque  
 condamnation  de dépens contre  ceux avec lefquels  
 il a des conteftatiôns en fa qualité de pourfuivant, il  
 a foin de faire ordonner qu’il  pourra  les  employer  
 en frais de pourfuite.  Voy ‘e%_ le Traité de  la vente des immeubles  
 p a r  decret,  de M. d’HéricoUrt,  6* ci-après  le  
 mot Poursuivait, 
 POURSUIVANT, ( jurïfp.) eft celui qui fait des  
 diligëricés pouf  parvenir  à  quelque  chofe;  On dit  
 d’un récipiendaire, qu’il eft pourfuivant fa réception  
 dansuin tel office. 
 Oh  appelle  auffi p ô iir fu iv a n t,  celui  d’entre  les  
 créanciers qui a le premier introduit une inftance de  
 préférence dû de contribution, de faifie réelle, d’ordre  
 , & qui fait le§ diligences  néceffaires  pour met-  
 trë ladite inftancé à fin. 
 On appelle  pourfuivant là  faifie réelle  ,  criées ;  
 venté te adjudication par décret, celui qui a fait fai-  
 fir réellement un  immeuble de fon  débiteur ;  pouf  
 lé faire vendre * & être payé fur le prix. 
 Quand  l’adjudication eft  faite  ,  Celui qiii  étoit.  
 pourfuivant  la iaifie réelle  devient pourfuivant  l’or-/  
 dre &   diftribution  du prix de l’adjudication.  Voye%  
 ci-devant  POURSUITE.  ( A ) 
 Poursuivant d'amour, ( Hifi.  dé la Cheval'. ) Ôti  
 vit autrefois à là guerre plufiëiirs chevaliers prendre  
 lé nom dé pourfuivant Samouf, 8c d’autres titres pareils  
 ; fe  parer  du portrait,  de la devife & de la livrée  
 de ieùrs màîtreffés ; aller  fériëufement dans les  
 fiégés, dans les éfcarmouches * 8c dans les batailles;  
 offrir le combat à l’ennemi, polir liii dil’puter l’avantage  
 d’avoir liné  dame plus belle & plus  vertueufè  
 que la fienne, 8c de l’aimer avec plus de paffion. Un  
 ecuyër anglois, capitaine du  Chateau  de Beaufort;  
 qui en  1369 prit parti pouf  la France, fe nommoit  
 le pourfuivant  d'amour. Il eft encore fait mention dé  
 lui fous ce noni dans l’hiftoire de Bertrand du Guef-  
 cliu. Saint-Palais, Hifl.  de la Chevalerie. 
 I  Poursuivant  d'armes,   (ch e va lie ran c .)  ce  mot  
 s’eft dit autrefois des gentilhômmes qui s’âttachoient  
 aux hérauts pour afpirer à leur charge,- à laquelle ils  
 ne pouvoient parvenir qu’après fept ans d’apprentif-  
 fagè paffés dans cet éxercice; Ils ëtoient de la dépendance  
 des hérauts; 8c affiftoient à leur chapitre.  Uii  
 fèigneur banherët'poüvoit avoir despourfuivdns fous  
 l’aveu de quelque- héraut. 
 Leurs cottes d'armes étoieht différentes dë  celles  
 des hérauts :  les pourfiùvans la portoient tournée fur  
 le bras, les hérauts  devant  8c  derrierë ; 8c  le  roi  
 d’armes  là  portoit  fëmée  de  lys ,  la  couronné fur  
 l’écü. 
 Le détail des fonctions  de leur niinifterë eft amplement  
 expliquée dans  un manuferit  cohipofé par  
 René d’Anjou, roi de Sicile, 8c qui fe conferve dans  
 la bibliothèque du foi. Dans un état dé Fràrtcé fait 8c  
 arrêté en  1844, il ÿ à trois poùrfuivans d'armes  :  le  
 premier ayant 200 livres de gages, 8c les autres chacun  
 iôoliv; 
 La cérémonie de l’inftitution despourfuivans d 'armes  
 y  étoit dés plus folemnels;  Ils  étoient préfentés  
 par un héraut d’armes en habit de cérémonie à leur’  
 feigneur 8c maître poiif être nomihés. Ils ne dévoient-  
 point être faits pendant unë moindre fête qu’un dimanche. 
   Le héraut les conditifoit par là main' gauche  
 au feigneur , 8c en préfence de plufieurstémoins  
 appellés à cet èffèt, il lui demandoit quel nom il lui  
 plaifoit que.portât fort pourfuivant d ’arrhes j   Sc le fei-  
 grieur l’ayant déclaré ,  le  héraut l’appelloit  de  ce?  
 nom.  Cës noms arbitraires contenofent fouvent des  
 devifes énigmatiques, qu’on applrquoit aux poùrfuivans  
 d'armes  poitr les diftinguer.  II y en a plufieurs  
 exemples dans les anciens titres : cependant  le pourfu 
 iva n t  ne fait nul ferment aux armes, 8c- peut ren-1