Projet , f . m . ( Pêche de corail.) o n a p p e l le projet
fu r la c ô t e d e B a rb a r ie , & fu r - to u t a u b a ft io n d e
F r a n c e o ù f e fa it la p ê c h e d u c o r a i l , c e lu i d e s c o r a il le
u r s q u i je t t e l’ e fp e c e d e file t o u d e c h e v r o n a v e c
le q u e l o n t ir e le c o r a il d u fo n d d e la m e r : i l a p o u r
f e s p e in e s d e u x p a r t s , d e t re iz e q u ’ o n e n fa i t dan s
c h a q u e b a t e a u o u b a rq u e c o r a il l ie r e d u c o r a il q u i fe
p ê c h e c h a q u e jo u r .
P R O J E T T E R , v . a t t . ( Gram. ') f o rm e r u n p r o je t .
Voye { Û article Projet. I l e ft r a r e q u e n o u s a p p o r t
io n s u n e a t t e n t io n 8c u n e f a g e ffe p r o p o r t io n n é e à la
d ifficu lté 8c a u x o b fta c le s d e s c h o fe s q u e n o u s projetions.
P o u r u n e f o i s , o ù c e q u e n o u s a p p e lio n s le
hafard, fa i t m a n q u e r n o t r e p r o j e t , i l y e n a c e n t o ù
c ’ e ft lam a la d r e f lê ; n o u s fom m e s p lu s lo u v e n t im p ru -
d e n s o u g a u c h e s , q u e m a lh e u re u x .
P R O L A T IO R E R U M , ( Droit romain. ) c’e f t - à -
d ir e la fu fp e n fio ri d e s a ffa ire s . Res prolata é t a ie n t o p -
p o fé e s k res acloe, c’ e f t - à -d ir e a u tem s o ù le fé n a t s’ a f-
f e m b lo i t , & o ù l’ o n r e n d o it la ju f t ic e . Prolatio rerum
é t o it la m êm e c h o fe q u tju fiit ium indicere, fu fp e n d re
l e s a ffa ire s .
I l y a v o i t d e u x fo r t e s d e prolatio rerum, l’u n o rd in
a ir e , q u i é to it le tem s f ix é p o u r le s v a c a t io n s , 8c
l ’a u t r e e x t r a o r d in a ir e , q u i n ’a v o i t lie u q u e d an s le s
g ra n d e s e x t r ém i t é s , dan s d e s t em s d e tum u lte & d e
g u e r r e c iv i le ; a lo r s le f é n a t , res proferebat, o u ju f i i -
tium indicebat, fo rm u le q u i lig n ifie q u e le fén a t o r -
d o n n o it q u e to u te s le s a ffa ire s c iv i le s c e f fa ffe n t , 8c
cju’ o n n e r e n d ît p o in t la ju f t i c e , ju fq u ’à c e q u e la
t r a n q u il lit é fu t ré ta b lie . C ’ e ft a in fi q u ’ il e n u f a , lo r f-
q u ’ il a p p r it q u e C é f a r é to it e n t r é a v e c fo n a rm é e en
I t a l ie . C om m e n o u s n ’a v o n s r ie n dan s n o s u fa g e s q u i
r é p o n d e a u rerum prolatio d e s R om a in s , o n n e p e u t
l e r e n d r e e n f r a n ç o i s q u e fo r t d iffic ilem e n t ; m a is i l
fa u t to u jo u r s f a v o i r le fe n s d e c e t t e e x p r e f f io n p o u r
e n t e n d r e le s a u te u rs la t in s . ( D . J . )
P R O L A T IO N , f . f . eft dans nos anciennes mufiques,
une maniéré de déterminer la valeur des notes femi-
breves fur celle de la breve, ou la valeur des minimes
fur celle de la femi-breve. Cette prolation fe mar-
quoit après la clé , 8c quelquefois après le ligne du
mode (vo y e i Mode.) par un cercle ou un demi-cer-
•cleponétué, ou fans point, félon les réglés fuivantes.
R e g a r d a n t to u jo u r s l a d iv ifio n fo u - t r ip le c om m e
l a p lu s e x c e l l e n t e , il s d iv ifo ie n t la prolation e n p a r f
a i t e & im p a r fa it e ; & l’u n e 8c l’ a u t r e , e n m a je u r e 8c
m in e u r e , d e m êm e q u e p o u r le m o d e .
L a prolation p a r fa ite é to it p o u r l a m e fu r e t e r n a ir e ,
& f e m a r q u o i t p a r u n p o in t d an s u n c e r c le q u a n d e lle
é t o it m a j e u r e , c ’ e ft -à -d ir e q u a n d e lle in d iq u o it le
r a p p o r t d e la b r e v e à la fem i- b r e v e , o u p a r u n p o in t
d a n s u n d em i- c e r c le q u a n d e l le é to it m in e u r e , c’e f t -
à - d ir e q u a n d e lle in d iq u o it le r a p p o r t d e l a f em i-
b r e v e à l a m in im e . V l e s P L
L a prolation im p a r fa it e é to it p o u r la m e fu r e b in a i r e ,
8c fe m a r q u o it c om m e le t em s , p a r u n fim p le c e r c le
q u an d e lle é to it m a j e u r e , o u p a r u n d em i - c e r c le
q u an d e l l e é to it m in e u r e . Voye{ les P l.
D e p u i s ; o n a jo u t a q u e lq u e s a u t r e s lig n e s à la prolation
p a r fa ite ; o u t r e l e c e r c le 8c le d em i - c e r c le , o n
f e f e r v it d u c h iffre 7 p o u r e x p r im e r la v a le u r d e t ro is
ro n d e s o u fem i- b r e v e s , p o u r c e lle d e la b r e v e o u
q u a r r é e , 8c d u ch iffre \ p o u r e x p r im e r la v a le u r d e
t r o is m in im e s o u b la n c h e s p o u r la ro n d e o u f em i-
b r e v e . Voye^ les F ig.
A u jo u r d ’h u i to u te s le s prolations fo n t a b o l i e s ; la
d i v i fio n d o u b le l ’ a em p o r t é , & i l fa u t a v o i r r e c o u r s
à d e s e x c e p t io n s 8c à d e s lig n e s p a r t ic u lie r s , p o u r e x p
r im e r l e p a r t a g e d’u n e n o t e q u e lc o n q u e en t ro is au t
r e s n o t e s é g a le s . Voye{ V A L E U R DES n o t e s . ( 51)
P R O L E G O M E N E S , en termes de Philologie ; o b -
fe r v a t io n s p r é p a ra to ir e s o u d i fc o u r s q u ’ o n m e t à la
tê te d’u n l i v r e , 8c d an s le fq u e l s o n r e n fe rm e to u t c e
qui eft néceffaire pour mettre le leûeur plus à portée
d’entendre l’ouvrage 8c de le lire avec profit.
C e m o t v ie n t d u g r e c •apoteyopavov, q u i e ft fo rm é
d e npo, devant, 8c d e \ t y a f j e parle.
L ’ é tu d e d e p r e fq u e to u s le s a r t s & d e to u te s le s
fc ie n c e s d em an d e d e s in f t ru & io n s p r é lim in a ir e s a p p
e l l e s prolégomènes. Voye{ PRÉLIMINAIRES.
L e s prolégomènes d e la L o g iq u e c o n tie n n e n t c e r t a in
e s m a t iè r e s p r é a la b le s d o n t l’in t e llig e n c e e ft r e q u ife
p o u r c o n c e v o i r a v e c p lu s d e fa c ilit é la d o & r in e de s
p r é d ic am e n s o u d e s c a th é g o r ie s . V . Pr Édicament.
T e l le s fo n t le s d é fin it io n s d e s t e rm e s c om m u n s ,
c om m e le s é q u i v o q u e s , le s u n iv o q u e s , &c. Voye^
D éfinition , Div is io n , &c.
O n le s a p p e lle a in f i , p a r c e q u e A r i f to t e e n a d’ a b
o r d t r a it é a v a n t q u e d’ e n v e n i r a u x p r é d ic am e n s ,a fin
d e n e p o in t rom p r e le f il d e fo n d ifc o u r s d an s la fu i t e .
P R O L E P S E , f. f . (Rhétor. ) f ig u r e p a r la q u e lle o n
p r é v ie n t le s o b je é t io n s d e fo n a d v e r fa i r e . C e t t e f ig u r e ,
d it Q u in t ilie n , p r o d u it u n b o n e ffe t d an s le s p la id
o y e r s , p a r t ic u liè r em e n t d an s l’ e x o r d e , o ù c’ e ft u n e
e fp e c e d e p r é c a u t io n 8c d e ju f t if ic a t io n q u e l’ o r a t e u r
ju g e u t i le à f a c a u fe . C ’e ft a in fi q u e C i c é r o n p la id a n t
p o u r C e c i l iu s , c om m e n c e p a r p r é v e n ir l ’ é to n n em e n t
o ù l’ o n p o u v o i t ê t r e e n le v o y a n t a c c u fe r , l u i q u i n e
s ’ e to it o c c u p é ju fq u ’ a lo r s . q u ’à d é fe n d re c e u x q u e
l ’ o n a c c u fo it . O n p r é v i e n t q u e lq u e fo is le s ju g e s f a v
o r a b lem e n t p a r l a c o n fe ff io n d e f a f a u t e , c om m e
lo r fq û e le m êm e C ic é r o n p a r la n t p o u r R a b i r iu s , d it
q u e f a p a r t ie lu i p a ro ît c o u p a b le d ’a v o i r p r ê t é d e
l’ a r g e n t au r o iP t o l o m é e , &c, {D . J . )
P R O L E P T IQ U E S , 7rpoM7mcioi, f e d it en Médecine
d e s a c c id e n s p é r io d iq u e s q u i a n tic ip e n t d’u n j o u r à
l ’a u t r e , c ’e f t -à -d ir e d an s le fq u e l le s le p a r o x ilm e o u
a c c è s an t ic ip e le t em s o rd in a i r e o ù i l a v o i t c o u tum e
d’a r r i v e r . C e q u i a r r i v e d an s c e r t a in e s f ie v r e s in t e r m
it ten te s . Foye{ FlEVRE.
P R O L E T A I R E S , f. m . p l . {H iß . rom.) proletarii;
c ’ e ft a in fi q u ’ô n n om m o it c h e z le s R om a in s l a c la ffe
d e s p lu s p a u v r e s c it o y e n s d o n t le s b ie n s n e m o n to ie n t
p a s à 1 5 0 0 p iè c e s d’ a r g e n t . O n le s d ift in g u o it p a r c e
n om d e c e u x q u i n ’a v o ie n t p o u r a in fi d ire r i e n , 8c
q u ’o n a p p e llo it capite cenfi. ( D . J . )
P R O L I F IQ U E S , en terme deMédec. fe d it d e c e q u i
a i e s q u a lité s n é c e ffa ir e s p o u r p r o d u ir e la g é n é r a t io n .
L e s M é d e c in s p r é t e n d e n t p o u v o i r d im n g u e r f i la
fem e n c e e ft prolifique o u n o n . Voye^ Semence.
Prolifiques , r em e d e s q u i f e r v e n t à a id e r la g é n
é r a t io n e n e x c it a n t a u x p la ifir s d e V é n u s . O n le s
n om m e aphrodißaques'. Voye1 Aphrodisiaques.
P R O L I X I T E , f. f. {BellesLett.) c’eft le défaut d’un
difcours qui entre dans des détails minutieux, ou qui
eftlong8c circonftancié jufqu’à l’ennui. VoyeçSt yl e.
L a pro lixité e ft u n v i c e d u f t y le o p p o fé à l a b r iè v
e t é 8c a u la c o n ifm e ; o n la r e p ro c h e c om m u n ém e n t
à G u ic h a rd in 8c à G a f fe n d i. C ê s h a r an g u e s d i r e f t e s
d e s g é n é r a u x à le u r s f o ld a t s , q u ’o n t r o u v e f i f ré q u em m
e n t d an s le s an c ie n s h i f to r ie n s , 8c q u i e n n u ie n t p a r
le u r pro lixité , fo n t a u jo u r d ’h u i p r o fc r i t e s d an s le s
m e ille u r s h if to ir e s m ô d e rr fe s .
S i l a prolixité re n d la p r j j fe t r a în a n t e , e l le d o it e n c
o r e ê t r e b an n ie d e s v e r s a v e c p lu s d e fé v é r i t é . L à ,
fé lo n M . D e f p r e a u x ,
Tout ce qu'on dit de trop efi fa d e & rebutant,
Vefprit rajjafié le rejette à l'in fiant. A r t p o é t . c . j .
E n e f f e t , i l e ft u n e fo r t e d e b ie n fé a n c e p o u r le s p a ro
le s c om m e i l en e ft u n e p o u r le s h a b it s . U n e ro b e
fu r c h a r g é e d e p om p o n s & d e fle u r s f e r o i t r id i c u le .
I l e n e ft d e m êm e e n P o é f ie d’ u n e d e fc r ip t io n t ro p
f le u r ie , 8c d an s la q u e lle p a rm i d e g ran d s t r a i t s , o n
r e n c o n t r e d e s c ir c o n ft a n c e s in u t ile s . T e l e ft le r é c it
d e la m o r t d’H y p o l it e d an s R a c in e , q u i n ’o u b lie n i
le t r if te m a in t ie n d e s c o u r fie r s d e c e h é r o s , n i la p eintu
r e d é t a illé e d e to u te s le s p a r t ie s d u d r a g o n . C e d é fa
u t e ft e n c o re m o in s p a rd o n n a b le a u x g ra n d s au t
e u r s q u ’a u x é c r iv a in s m éd io c re s ..
P R O L O C U T E U R de la Convocation, {Ju-
rifprudence.) fe d it en A n g le t e r r e d e l’o r a t e u r d e c e tte
a flem b lé e . Voyc{ Convocation.
L ’a r c h e v ê q u e d e C a n t o r b é r y e ft d e d r o i t p r é fid e n t
o u o r a t e u r d e la ch am b re h a u te d e la c o n v o c a t io n .
L ’o r a t e u r d e la c h am b re b a ffe e ft u n o ffic ie r c h o ifi p a r
le s m em b re s d e c e t t e ch am b re le p r em ie r jo u r q u ’ ils
s ’a f fem b le n t , 8c a p p ro u v é p a r la ch am b re h a u te .
C ’e ft le prolocuteur q u i p r é f id e à to u te s le s a ffa ire s
8c à to u s le s d é b a t s ; c ’e ft p a r lu i q u e le s r é fo lu t io n s ,
le s mefl’a g e s , &c. fo n t a d r e ffé s à la ch am b re h au te ;
c ’ e ft lu i q u i lit à la ch am b ré to u te s le s p r o p o fit io n s
q u ’o n y f a i t , q u i r e c u e ille le s fu ffra g e s , &c.
P R O L O G I E S , {A n t iq . grecq. & rom.) npohoyict, fê t e
c é lé b r é e p a r to u s le s h a b itan s d e la L a c o n ie a v a n t q u e
d e r e c u e i l l ir le u r s f ru it s . Voye[ P o t t e r , Archoeol. grcec.
tom. I .p . 4 2 y . L e s R om a in s c é lé b r o ie n t la m êm e f ê t e ,
antequam fruclus legerint. {.D . J . )
P R O L O G U E , {Belles Lettres.) d an s la p o é f ie d r a m
a t iq u e e ft u n d ifc o u r s q u i p r é c é d é la p i e c e , 8c dan s
le q u e l o n in t ro d u it t a n tô t u n fe u l a é t e u r , 8c t an tô t
p lu fie u r s in t e r lo c u t e u r s .
C e m o t v i e n t d u g r e c npoMyoç, proeloquium, d ifc
o u r s q u i p r é c é d é q u e lq u e c h o f e , & i l e ft fo rm é d e
<arpo, devant, 8c d e Xoyoç, difcours.
L ’o b je t d u prologue c h e z le s an c ie n s 8c o r ig in a i r e m
e n t , é to it d’a p p re n d re a u x fp e& a t e u r s le fu je t d e la
p ie c e q u ’o n a l lo i t r e p r é fe n t e r , 8c d e le s p r é p a r e r à
e n t r e r p lu s a ifém e n t dan s l’a é t io n 8c à e n fu i v r e l e fil ;
q u e lq u e fo is a u ffi i l c o n te n o it l’a p o lo g ie d u p o è t e 8c
u n e ré p o n fe a u x c r it iq u e s q u ’o n a v o i t fa ite s d e fe s
p iè c e s p r é c é d e n t e s . O n p e u t s ’e n c o n v a in c r e p a r l’ inf-
p e é t io n d è s p r o lo g u e s d e s t r a g é d ie s g r e q u e s 8c d e s
c om é d ie s d e T é r e n c e .
L e s prologues d e s p iè c e s a n g lo ife s ro u la n t p r e fq u e
to u jo u r s fu r l ’a p o lo g ie d e l’ a u t e u r d r am a t iq u e d o n t
o n v a jo u e r la p i e c e , l’ u fa g e d u prologue e ft fu r le
th é â t r e a n g lo is b e a u c o u p p lu s a n c ie n q u e c e lu i d e l ’ ép
i lo g u e . Foye1 Epilogue.
L e s F r a n ç o is o n t p r e fq u e e n t iè rem e n t b an n i le prologue
d e le u r s p iè c e s d e t h é â t r e , à l’e x c e p t io n d e s ô p é r
r a . O n a c e p e n d a n t q u e lq u e s c om é d ie s a v e c d e s prologues
, t e lle s q u e le s c â r a f r e r e s d e T h a l iè , p ie c e d e
M . F a g a n ; B a il le 8c Q u it e r ie , E fo p e a u P a r r ia f fe , 8c
q u e lq u e p ie c e d u th é â t r e it a l ie n . M a is e n g é n é r a l i l
n ’y a q u e le s o p é r a q u i a ie n t c o n fe r v é c o n ftam m e n t
le prologue.
L e fu je t d u prologue d e s o p é r a e f tp r e fq u e to u jo u r s
d é t a c h é d e la p ie c e ; fo u v e n t i l n ’a p a s a v e c e lle la
m o in d r e om b r e d e lia ifo n . L a p lu p a r t des prologues
d e s o p é r a d e Q u in a u lt fo n t à la lo u a n g e d e L o u is
X I V . O n r e g a rd e c e p e n d a n t c om m e le s m e ille u r s prologues
ceux o n t d u r a p p o r t à la p ie c e q u ’ ils p r é c
è d e n t , q u o iq u ’il s n ’ a ie n t p a s le m êm e f i i j e t ; t e l e ft
c e lu i.d ’A m a d is d e G a u le . I l y a d e s prologues q u i fan s
a v o i r d e r a p p o r t à la p i e c e , o n t c e p e n d an t u n m é r it é
p a r t ic u lie r p a r la c o n v e n a n c e q u ’il s o iit a u tèm s Où
e lle a é t é re p r é fe n t é e . T e l e ft le prologue d’H é f iô n e ,
o p é r a q u i fu t d o n n é e n 1 7 0 0 ; le fu je t d e c e prologue
e f t la c é lé b r a t io n d e s j e u x fé c u la ire s .
• a;n ? l’a n c ie n th é â t r e o n a p p e llo it prologue l’a é le u r
q u i re c i to i t le prologue; c e t a f t e u r é t o it r e g a rd é c om m
e u n d e s p e r fo n n a g e s d e la p ie c e , o ù i l n e p a ro if -
îo i t p o u r tan t q u ’a v e c c e c a r a f t e r e ; a in fi dans l ’A m -
p h itn o n /d e P l a u t e , M e r c u r e fa i t le prologue; nia is
c om m e il f a i t a u ffi d an s la c om é d ie u n d e s p r in c ip a u x
rô le s , le s c r it iq u e s o n t p e n fé q u e c’ é t a i t u n e e x c e p t
io n d e la r é g lé g é n é r a le .
L e prologue faiioit d o n ç c h e z le s an c ie n s u n e p a r t ie
d e la p i e c e ,. q u o iq u e c e . f ie fu t q u ’u n e p a r t ie a c c é f - 1
fo ir e v a u , lie u q u e c h e z le s A n g lo i s : i l n ’ e n fa it n u lle—
Tome X L I I%
rtieht p a r t ie ; c ’ e ft un to u t a b fo l um en t fé p a r é 8c d if-
t in g u é . C h e z le s an c ie n s la p ie c e c om m e n ç o it d è s le
prologue ; ch e z le s A n g lo is , e lle n e c o n flu e n c e q u e
q u an d le prologue e ft fin i. C ’e ft p o u r c e la q u ’a u th é â t r e
a n g lo is la t o ile n e le le v e q u ’ a p rè s le prologue, â u lie u
q u 'a u th é â t r e d e s a n c ie n s e lle d e v o i t f e le v e r au p a r
a v a n t . C h e z le s A n g lo is c e n’ e ft p o in t un p e r fo n n a g e
d e la p ie c e : c ’ e ft l ’a u t e u r m êm e q u i e ft c e n fé a d r e fle r
la p a ro le a u x fp e é la t e u r s ; a u c o n t r a ir e c e lu i q u e le s
a n c ie n s n om m o ie n t prologue é to it c e n fé p a r le r à d e s
p e r fo n n e s p r é fe n t e s à - l ’a é t io n m ê m e , 8c a v o i t a u
m o in s p o u r le prologue u n c a r a û e r e d r am a t iq u e . L e s
an c ie n s d ift in g u o ie n t t r o is fo r t e s d e prologues ; l’un
q u ’ils n om m o ie n t i/wcfimxo?, d an s le q u e l le p o è t e e x -
p o fo it le f u je t d e la p ie c e ; l’a u t r e a p p e llé tmç-cniKcç,
o ù le p o è t e im p lo ro it l ’in d u lg e n c e d u p u b lic o u p o u r
fo n o u v r a g e o u p o u r lu i-m êm e ; en fin le t r o i f i em e ,
avatpcp/xoç, o ù i l r é p o n d o it a u x o b je c t io n s . D o n a t
a jo u t e u n e q u a t r ièm e e fp é c e dan s la q u e l le e n t r o it
q u e lq u e c h o fe d e to u te s le s t ro is a u t r e s > 8c q u ’i l a p p
e l le p a r c e t t e r a i f o n , prologue m ixte, V o f f ,
infiit. poet. lib. 1 1 . cap. x x v j .
i l s d ift in g u o ien t e n c o re le s prologues e n d e u x e f -
p c c e s ; l’ u n e o ù l’o n n ’ in t ro d u ifo it q u ’u n fe u l p e r fo n n
a g e , p.ovo7rpG(T>7rcc ; l ’a u t r e o ù d e u x a ô e u r s d i a lo -
g u o ie n t , S'nrpo/ro'Boç. O n t r o u v e d e l’u n e 8c d e l’ a u t r e
d e s e x em p le s d an s P la u t e . Idem ibid.
P R O L O N G E f . f. d an s LArtillerie, e ft u n c o r d a g e
q u i le r t à t i r e r le c a n o n e n r e t r a i t e , 8c q u a n d u n e
p ie c e e ft em b om b é e .
P R O L O N G E M E N T , f . f . f ig n ifie d an s tA n a to mie
, la c o n t in u a t io n d e q u e lq u e s p a r t i e s , o u u n e
a v a n c e q u ’e lle f a i t , 8c q u ’o n a p p e lle procejjus. Voye£
Avan.ce.
P R O L O N G E R , v . a ft . en terme de Géométrie, f ig n ifie
c o n t in u e r u n e lig n e , Ou la re n d re - -plus lo n g u e ,
ju fq u ’à c e q u ’ e lle a it u n e lo n g u e u r a f f ig n é e , o u d e
m a n ié r é q u ’ e l le s ’ é te n d e in d é fin it iv em e n t . Voyer L i - H (?) . PROLONGER un n a v ire , ( Marine. ) c’eft fe m e t t r e
flanc à flanc , 8c vergue à vergue. Prolonger la fiva-
diere. Voye[ Vergue.
P R O L U S IO N , f . f . ( Littérat. ) t e rm e q u ’o n a p p l iq
u e q u e lq u e fo is d an s la lit té r a tu r e à c e r t a in e s p iè c e s
o u c om p o fit io n s q u e fa it u n a u t e u r p r é fé r a b lem e n t
à d ’a u t r e s , p o u r e x e r c e r fe s f o r c e s , 8c c om m e p o u r
e f f a y e r fo n g é n ie .
L e g ram m a ir ie n D io m e d e a p p e lle l e culex d e V i r g
ile 8c fe s a u t r e s o p u f c u le s , d e s prolufions, p a r c e q u e
c e s p e t it e s p iè c e s o n t é t é c om m e le s e ffa is d e fa m u fe ,
8c le p r é lu d e d e s p o èm e s q u ’i l d o n n a p a r la fu ite . L e s
prolufions d e S t r a d a fo n t d e s p iè c e s fo r t in g é n ie u fe s ,
8c d o n t M . H u e t , é v ê q u e d ’A v r a n c h e s , fa i fo i t t a n t
d e c a s , q u ’i l le s fa v o i t to u te s p a r m ém o ir e .
P R O M , {Géog. mod. ) v i l le d é s I n d e s , a u r o y a u m e
d’A v a , fu r le b o rd o r ie n t a l d e la r i v i e r e d e M e n a n -
k i o u , au t rem en t r i v i e r e d’A v a . P rom a é t é c i-d e v a n t
la c a p ita le d ’u n r o y a um e p a r t ic u lie r ; m a is le r o i d’A v a
l ’a fo um ife à fo n o b é iffa n c e . Latitud. fé lo n le P . d u
G h â t z , j é f ü i t ë , ig>.
P R O M A C H I E S , {Antiquit. grecq. ) T t^ a y ja . , f ê t e
d an s la q u e lle le s L a c é d ém o n ie n s fe c o u r o n n o ie n t d e
r o fe a ü x . P o t t e r , archoeol. grceq: tome I . p . 4 2 y . {D . J . )
P R O M A C H U S , {Mytho l.) c’ e ft-à-d ire le défenfeur;
‘7ryéfict%cç, c e lu i q u i c om b a t p o u r q u e lq u ’ u n . S o u s c e
n ô h î H e r c u le a v o i t u n t em p le à T h è b e s , 8c M e r c u re
à T a n a g r e e n B é o tie v
P R O M A L A C T É R IO N , {Gymnafi. médicin.) * Po-
paXàxlupiov ; p r em ie r a p p a r tem e n t de s b ain s d e s a n c
ie n s . C ’ é to it - là q u ’o n p r é p a ro it le c o rp s p a r d e s f r i c -
t iô n s 'j' d é s .o ngu ens p o u r fa iré tom b e r le p o i l , d e s
p a r f u m s & a u t r e s d ro g u e s c o n v e n a b le s , a v a n t q u e
d’ è h t r e r d an s le b a in . { D . J . k
■ P R O M A L A N G E S . , {Littérat. ) n om d ’u n e o u d e
K k k ij