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 C e  mot  eft  formé  du  grec  ®po, devant  ,   &  nuloc ,  
 colonne.  Voyt\ TEMPLE. 
 P RO ST ITU E R , PRO ST ITU T IO N ,  (  Gramm.)  
 terme  relatif à la débauche vénérienne. Une profti-  
 tuée eft celle qui s’abandonne à la lubricité de l’homme  
 par quelque motif vil 6c mercenaire. On a étendu  
 l’acception de ces mots proßituer&c profiitution, à ces  
 critiques, tels que nous  en  avons tant  aujourd’h u i,  
 &  à la tête  delquels  on peut  placer l’odieux perfon-  
 nage que M.  de Voltaire ajoué fous le nom  de JVafp  
 <ians fa  comédie de l’Ecoflaife  ;  6c  l’on a dit  de  ces  
 écrivains qu’ils proßituoient leurs plumes à l’argent,  
 à  la faveur, au menfonge, à l’envie, 6c aux vices les  
 plus indignes d’un homme bien né. Tandis que la L ittérature  
 etoit abandonnée à ces fléaux, la Philofophie  
 d’un autre côté étoit diffamée par une  troupe de petits  
 brigands fans  connoiffance,  fans  efprit  6c  fans  
 moeurs,  qui fe proßituoient de leur  côté à des hommes  
 qui n’étoient pas  fâchés qu’on décriât  dans l’ef-  
 prit  de la  nation  ceux  qui  pouvoient  l’éclairer  fur  
 leur méchanceté &  leur petiteffe. 
 PROSTY R ID E , f. f.  ( Architect.) Vignole appelle  
 quelquefois ainfi la  clé  d’une arcade faite  d’un  rouleau  
 de feuilles aquatiques entre deux reglets &  deux  
 filets,  &  couronnée  d’une  cimaife  dorique ,  telle  
 qu’elle eft  à fon  ordre ionique.  Sa figure  eft prefque  
 pareille à  celle des modifions.  (D .  J . ) 
 PROSYLLOGISME , f. m. [Logique.) le profyllo-  
 gifme eft une efpecede raifonnement qui renferme en  
 cinq propofitions la valeur de deuxfyllogifmes, parce  
 que la troilieme, qui eft la conclufion du premier fyl-  
 logifme, fe  trouve une des prémiffes du fécond,  
 Toute idée  eß un acte qui fe  fen t ,  
 tout  acte quife fent eß clair ,   
 donc toute idée eß claire. 
 Tout ce qui efi clair eß difiinct au fens auquel i l  eß clair,  
 donc toute idée eß difiincie. 
 L ’efprit humain eft d une fi  grande  délicateffe ,  que  
 la moindre fuperfluité le chagrine dès qu’elle retarde  
 fon  impatience ; voilà pourquoi on lui fait plaifir  de  
 fe fervir d’enthimemes 6c de profyllogifmes, qui avec  
 moins de paroles, l’éclairent même davantage, parce  
 qu’ils ne îaiflent pas languir fon attention. 
 PROSYMNA,  ( Géogr. anc.)  canton de  l’Argie ,  
 félon Paufanias, l. I I .  c. v.  Strabon, l. V I I I .p . 3 7 3 .   
 fait  de  Profymna une  ville  où il  dit qu’il  y  avoit un  
 temple de  Jupiter. Stace, Thébaïde,  /. I . v.  3 8 3 .  a  
 parlé de ce temple. 
 ..........Hinc celfce Junonia templa Profymnæ 
 Lcevus Habens. 
 P RO T A , (Géogr. anc.) île du bofphore de Thrace,  
 que les Grecs nomment aujourd’hui Prori. Elle eft ap-  
 ;pellée  Proten par Cedrene  6c par Paul diacre; on la  
 met à quarante ftades de l’île de Chalcis.  (D .  J . ) 
 ^ PROTAPOSTOLAIRE, f. m.  ( Hiß.  eccléf) nom  
 d’un officier  de l’églife d’orient  ;  c’étoit  le  chef de  
 ceux qui  expliquoient  aux peuples les ouvrages des  
 Apôtres ,  les  livres  du nouveau  Teftament ; c’étoit  
 aufli le premier de ceux qui lifoient l’épitre à la meffe. 
 PRO TASE ,  f. f. (Littéral.) dans  l’ancienne  poé-  
 fie dramatique, c’étoit la première partie d’une piece  
 de theatre , qui fervoit à faire connoître le cara&ere  
 des principaux perfonnages, &  à expofer le fujet fur  
 lequel rouloit toute la  piece. Voye^ Dramatique ,  
 T ragédie , &c. 
 Ce mot eft forme du grec wpoTtv«, tenir le premier  
 lieu.  C’étoit en effet  par-là que  s’ouvroit le  drame.  
 Selon  quelques-uns  la protafe des  anciens  revient  à  
 nos  deux premiers attes ;  mais  ceci  a befoin  d’être  
 éclairci. 
 Scaliger définit la protafe, in qua proponitur & nar-  
 ratur fumma reifine declaratione ;   c’eft-à-dire  l’expo-  
 fition du fujet fans en laifler pénétrer le dénouement; 
 P  R  O 
 m a is  f i   c e tt e   e x p o f i t io n   f e   fa i t   e n   u n e   f e e n e ,   o n   n ’ a   
 d o n c  b e fo in  p o u r  c e la  n i d ’u n   n i d e   d e u x   a  d e s .   C ’e f t   
 la  lo n g u e u r  d u   r é c i t ,   f a  n a tu re   &   f a   n é c e f li t é  q u i dé-  
 t e rm in o ie n t   l’ é t e n d u e   d e   la  protafe  à  p lu s   o u  m o in s   
 d e   f e e n e s ,  l a  r e n fe rm o ie n t  q u e lq u e fo i s   d an s   l e  p r e m 
 ie r   a f t e   ,   &   la   p o u ffo ie n t   a u fl i  q u e lq u e fo is   ju fq u e   
 d a n s   le   fé c o n d .  A u f l i  V o f l iu s   ,   in fût.  poet.  lib.  I I .   
 cap. v .  r em a r q u e - t - il  q u e   c e tt e   n o t io n  q u e  D o n a t  o u   
 E v a n th e   o n t  d o n n é e  d e  la  p r o t a f e ,   prota fi  efi primus  
 actus,   initiumque dramatis,  n ’ e ft   r ie n  m o in s  q u ’e x a c t 
 e ,  &   i l   a l lè g u e   e n  p r e u v e   le  miles gloriofus d e  P la u t 
 e ,  o ù  la  protafe  ,   c e   q u e  S c a l ig e r   a p p e lle  rei fumma ,   
 n e  f e  f a i t  q u e  .d an s   la   p r em iè r e  f e e n e  d u  fé c o n d  a é le   
 a p rè s  q u o i l’ a & io n  c om m e n c e  p r o p r em e n t . L a  protafe  
 n e   r e v ie n t   d o n c   à  n o s   d e u x  p r em ie r s   a f t e s ,  q u ’ à r a i r   
 fo n   d e   la   p r em iè r e   p la c e  q u ’ e lle   o c c u p o it  d an s   u n e   
 t r a g é d ie   o u   u n e  c om é d ie   ,   6c n u llem e n t  à  c a u fe   d e   
 fo n  é t e n d u e . 
 C e   q u e   le s   a n c ie n s  e n t e n d o ie n t  p a r  p rota fe,   n o u s   
 l ’a p p e lio n s   préparation  de l'action ,   o u   expofition  du  
 fu je t  y  d e u x   c h o fe s  q u ’il  n e  fa u t  p a s  c o n fo n d r e .  L ’u n e   
 c o n fif t e  à  d o n n e r   u n e   id é e   g é n é r a le  d e   c e   q u i  v a   f e   
 p a ffe r  d an s   le   c o u r s   d e   la  p i e c e  p a r   l e   r é c i t   d e   q u e l q 
 u e s   é v é n em e n s   q u e   l ’a & io n   fu p p o fe   n é c e ffa ire - ;  
 m e n t .  C ’ e ft  d ’ e l l e  q u e  M .  D e fp r é a u x   a  d it  : 
 Que  dés le premier vers l'action préparée 
 S ans peine du fu je t  applaniffe  l'entrée. 
 L ’ a u t r e  d é v e lo p p e  d ’u n e  m a n ié r é   u n   p e u  p lu s  p r é c i -   
 fe  6c p lu s  c ir c o n f t a n c ié e  le  v é r i t a b le  fu je t  d e  la  p ie c e  :   
 fa n s   c e t t e  e x p o f i t io n  q u i  c o n fif t e  q u e lq u e fo is  d an s   u n   
 r é c i t ,   6c q u e lq u e fo i s   fe   d é v e lo p p e   p e u - à - p e u   d an s   
 le   d ia lo g u e   d e s   p r em iè r e s   f e e n e s ,   i l   f e r o i t   c om m e   
 im p o f l ib le   a u x   lp e & a t e u r s   d’e n t e n d re   u n e   t r a g é d ie   
 d an s   la q u e l le   le s   d iv e r s   in t é r ê t s   &   le s   p r in c ip a le s   
 a t t io n s   d e s   p e r fo n n a g e s   o n t   u n   r a p p o r t  e f fe n t ie l  à   
 q u e lq u ’a u t r e  g ra n d   é v é n em e n t  q u i  in f lu e   fu r  l ’a & io n   
 t h é â t r a le ,   q u i  d é t e rm in e   le s  in c i d e n s ,   6c  q u i p r é p a r 
 e   ,   o u   c om m e   c a u fe   ,   o u   c om m e   o c c a f io n ,   le s  c h o fe 
 s  q u i  d o iv e n t  ë n fu ite   a r r i v e r .   C ’ e ft   d e   c e tt e  p a rtie ,  
 q u e  l e  m êm e  p o è t e  a  d it   : 
 L e  fu je t   n'eft jam a is   ajfe£   tôt expliqué. 
 C ’e ft  fan s   d o u t e  p a r   c e t t e  r a ifo n  q u e   n o s  m e ille u r 
 e s   t r a g é d ie s  s ’ o u v r e n t   t o u jo u r s   p a r   u n   d è s   p r in c ip 
 a u x  p e r fo n n a g e s   ,   q u i  d e v a n t  p r e n d r e   u n  g r a n d   in t 
 é r ê t   à   c e  q u i  v a   a r r i v e r ,   e n   a   v r a if fem b la b lem e n t   
 p r i s   b e a u c o u p   à   c e   q u i  a   p r é c é d é ,   6c  e n   in f t ru i t   
 q u e lq u ’a u t r e   p e r fo n n a g e   q u i  ,   d an s   le   c o u r s   d e   la   
 p ie c e   ,   c o n t r ib u e r a   b e a u c o u p  à   l ’a f t io n   p r in c ip a le  ,   
 o u   d u   m o in s   f e r v i r a   à   p r é p a r e r ,   à   fa ire   n a î t r e ,   à   
 e n c h a în e r  le s  d iv e r s  é v é n em e n s   ,  6c q u i v r a i f lem b la -   
 b lem e n t   n’ e n  d o it   p o in t   ê t r e   in f t ru it .  Voye^ P r o t a - 
 TIQUE. 
 C e t t e   e x p o f i t io n  d u  fu je t  n e  d o it  p o in t  ê t r e  f i  c la i r e 
 q u ’e l le   in f t ru ife  p a r fa item e n t   le  fp e & a t e u r  d e  t o u t  c e   
 q u i  d o it  fe. p a ffe r  d a n s   la   fu ite   ,  m a is  le   lu i la i f fe r  e n t 
 r e v o i r  c om m e   u n e  p e r f p e f t i v e ,  p o u r   le  r a p p r o c h e r   
 p a r   d e g r é s  6c  le   d é v e lo p p e r   fu c c e f l î v em e n t ,  a fin  d e   
 m é n a g e r   to u jo u r s  u n  n o u v e a u  p la if i r  p a r t a n t   d u  m ê m 
 e   p r in c ip e   ,   q u o iq u e  v a r i é  p a r   d e   n o u v e a u x   in c id 
 e n s  q u i p iq u e n t  6c r é v e i l le n t  la  c u r io f i t é . C a r  f i  l ’ o n   
 fu p p o fe  u n e   fo is  l ’e fp r it  fu ffifam m e n t  in f t r u i t ,   o n   le   
 p r iv e   d u   p la if i r   d e   l a   fu r p r ife   a u q u e l  i l   s ’a t t e n d o it .  
 C ’e ft  p r é c ifém e n t   c e   q u e   d it   D o n a t   q u a n d  il   d é fin it   
 la   p r o t a fe   primus  actus fabuliz  ,   quo  p ars  argumenté  
 exp lica tu r,   pars  reticetur  ,   a d   p o p u li  expeclationem  
 tenendam.  Voye {  V o f f .   In jü t. poetic. lib. I I .  cap. v . 
 L e s  a n c ie n s   c o n n o if fo ie n t   p e u   c e t   a r t ,   a u -m o in s   
 le s  L a t in s   s ’ em b a r r a ffo ie n t - ils   p e u  d e  t e n i r   a in fi l ’ e f p 
 r it   d e s   fp e & a t e u r s   d an s   l’a t t e n t e .  D è s   le   p r o lo g u e   
 d’ u n e  p i e c e ,   il s  e n   a n n o n ç q ie n t  to u t e   l ’o r d o n n a n c e ,   
 la   c o n d u it e   6c  le  d é n o u em e n t  :  t ém o in  l’A m p h y t r iô n   
 d e  P la u t e .  L e s  m o d e rn e s  e n t e n d e n t m ie u x  le u r s  inté- 
 P  R  O 
 rêts 6c ceux du public. Princip.pour la lect. des poètes,  
 tome Il.pag. 3 3 .  &fuiv. 
 PROTATIQUE  ,  ad).  ( terme de  Poefie greque  &  
 latine. )  c’étoit un perfonnage qui ne paroifloitfur le  
 théâtre qu’au commencement de la piece; comme So-  
 fie dans  l’Andrienne  de  Térence. V oflius, Infi.poet.  
 liv. I I .  ch. v.  w 
 Chez les anciens,  ces perfonnages protatiquesme-  
 noient peu d’intérêt à l’a ô io n , &  c etoit un^defaut.  
 Les modernes n’ en font pas  exempts, 6c on l’a jufte-  
 ment reproché à Corneille,  par  le choix  qu il a  fait  
 dans Rodogune, &  de Laonice 6c de fon frere Tima-  
 gene pour  le  récit des  évenemens  anterieurs  a l’act 
 io n ,  récit qui  fe  trouve  interrompu  par  l’arrivée  
 d’Antiochus ,  &   dont  Laonice a la complaifance  de  
 reprendre le fil dans la fcène quatrième du même a&e,  
 toujours pour inftruire fon frere  Timagene ,  qui ne  
 l’écoute que  par curiofité  6c  fans interet.  Corneille  
 eft tombe plufieurs fois dans ce défaut, que Racine a  
 toujours  évité par le foin  qu’il a pris de n’introduire  
 que des perfonnagesprotatiquesintereffans. Ainfi dans  
 Iphigénie, c’eft Agamemnon ; dans Athalie, Joad 6c  
 Abner ;  dans Britannicus  ,  Agrippine  &   Burrhus ;  
 c’eft-à-dire,  les perfonnages Les plus diftingués ,  6c  
 qui influeront le plus fur le refte delà piece, qui prennent  
 foin  d’inftruire  le  fpeélateur  de  tout ce qui a  
 précédé  l’aftion.  On fent  combien  cette  différence  
 eft à l’avantage  de Racine , 6c contribue à la régularité  
 du fpe&acle.  Car il eft naturel de penfer que ces  
 principaux atteurs font beaucoup mieux inftruits des  
 événemens , des intrigues d’une cour,  6c fentent  la  
 liaifon  qu’elle  peut  avoir avec  l’événement  qui va  
 fuivre ,  &   qui  fait  le fujet de  la  piece  ,  beaucoup  
 mieux  qu’une  fuivante ou un capitaine  des gardes,  
 qui  dans  une piece  ne  fervent  fouvent  qu’à  faire  
 nombre. 
 PROTE  ,  ( Géog.  anc. ) \ le   de la  mer Ionienne  ,  
 proche de la côte  de la Meffénie,  félon  Ptolomée ,  
 liv. I I I .   ch. xvij. Le manuferit de la bibliothèque palatine  
 porte prima infula,  au-lieu de P  rote  ,  ce  qui  
 lignifie la. même chofe.  Pline ,  liv.  IV .  ch.  x ij.  fait  
 aufli mention  de  cette île. On la nomme aujourd’hui  
 Prodeno. 
 Prote, f. m. (  terme  d'imprimerie. )   ce mot vient  
 du grec npotoç , primus,  premier,  &  lignifie  le  premier  
 ouvrier  d’une  Imprimerie.  Ses  fondions  font  
 étendues, &  demandent un grand foin. C ’eft lui qui,  
 en l ’abfence du maître,  entreprend les impreflïons,  
 en  fait le p r ix , &  répond aux  perfonnes qui ont  affaire  
 à l’Imprimerie. Il doit y  maintenir le Don ordre  
 &  l’arrangement,  afin  que  chaque  ouvrier  trouve  
 fans peine ce qui lui eft neceflaire. Il a foin des caractères  
 &  desuftenfiles. Il diftribue l ’ouvrage aux com-  
 pofiteurs,  le dirige ,  leve les difficultés qui s ’y  rencontrent  
 ,  aide  à déchiffrer  dans  les  manuferits  les  
 endroits  difficiles. Il impqfe  la  première  feuille  de  
 chaque  labeur,  &  doit bien, proportionner la garniture  
 au format de l ’ouvrage &  à la  grandeur du papier. 
   Voye[  Imposer ,  Labeur ,  Garnitures ,  
 Format.  Il doit lire fur la copie  toutes les premier  
 res  épreuves  (  voye%_  E preuves ) ,  les  faire  corriger  
 par les compofiteurs, & C  envoyer les  fécondés à  
 l’auteur ou au correfteur :  enfuite il doit avoir foin de  
 faire redemander ces fécondés épreuves, les re voir,  
 les  faire  corriger ,  &  en  donner les formes aux Imp 
 r i m e u r s , Formes , pour les mettre fous preffe  
 &  les tirer.  Il voit les tierces ;  c’eft-à-dire  qu’il examine  
 fur une première  feuille  tirée,  après que l’imprimeur  
 a mis fa forme en train (   voye[ Mettre en  
 train ) ,   fi toutes  les  fautes marquées par l ’auteur  
 fur  la  fécondé  épreuve ,  ont été exaftement  corrigées, 
  &  voir s’il n’y  a point dans la forme de lettres  
 mauyaifes,  tombées,  dérangées , hautes ou baffes ,  
 &c.  Il doit plufieurs fois d^ns.Ia journée vifiter l’ou- 
 P  R  O  5 0 3 
 vrage des imprimeurs, &  les avertir des défauts  qu’il  
 y  trouve.  Il doit,  fur toutes chofes, avoir une fingu-  
 liere attention  à ce que les ouvriers  foient occupés,  
 &  que perfonne  ne  perde fon tems.  Le  famedi  au  
 fo ir, une heure ou deux avant de quitter l ’ouvrage,  
 il fait la banque ;  c’eft-à-dire  qu’il dételle fur le re-  
 giftre de l’imprimerie le nombre de feuilles par figna-  
 tures, qui ont été faites  pendant la femaine fur  chaque  
 ouvrage, tant en compofition qu’en impreflion,  
 oc en met le prix  à la fin de chaque article.  Il  porte  
 enfuite ce regiftre au maître,  qui examine  tous  ces  
 articles,  en  fait le montant  6c en donne  l’argent au  
 prote qui diftribue à  chaque ouvrier ce qui lui eft dû.  
 Comme  dans les imprimeries  où  il  y   a  beaucoup  
 d’ouvriers ,  un prote feul ne pourroit pas fuflire ,  le  
 maître  affocie à la proterie  une  ou  deux perfonnes  
 capables  pour aider le prote dans  fes  fondions.  Un  
 prote devroit  avoir  l ’intelligence du grec , du  latin ,  
 de l’anglois ,  de l’italien, de l’efpagnol &   du portugais  
 ; mais  on ne demande à la plûpart que  l ’intelligence  
 du latin Sc de favoir lire le grec. Cet article efi de  
 M. B ru LLÈ , prote de l'imprimerie de M. le Breton ,   6*.  
 auteur du mot Imprimerie , &c. 
 PROTEA ,  f.  f.  ( Botan. ) genre  de  plante  q u i,  
 dans le fyftème de Linnæus, renferme en elle-même  
 le lepidocarpodendron 6c le hypophyllocarpodendron de  
 Boerhaave.  Voici  les  carafteres  de  ce  genre  de  
 plante.  Le calice' eft une enveloppe commune, contenant  
 plufieurs fleurs ;  il  eft formé de plufieurs petits  
 pétales, couchés lâchement les uns fur les autres ;  
 mais  les  pétales  intérieurs  font  longs,  déployés ,  
 colorés  , &fubfiftent après que  les fleurs  font'tombées. 
  La  fleur  eft monopétale,  faite en  forme  d’un  
 fimple  tube,  divifée  au fommet  en quatre fegmens ;  
 chacun defquels  eft aufli long que la partie tubulaire.  
 Tous font droits, obtus, &  couchés  en arriéré.  Les  
 étamines font quatre filets extrêmement courts, entés  
 fur les fegmens de la fleur, près de fon fommet.  Les  
 boflettes font couchées tout près  par-deffus. Le germe  
 du piftil  eft placé deffous le propre réceptacle de  
 la fleur. Le ftile eft long &  délié ; le ftigmaeft fimple;  
 le fruit eft|applati& divifé par des écailles chevelues;  
 les femences font uniques. 'Umnæxgen.plant.pag.  2.2. 
 PRO TECT EUR  ,  f.  m.  (  Hifi.  mod. )  celui  qui  
 prend  en main  la  défenfe des foibles 6c  des  affligés.  
 Voye{ Protecteur , hifi. d'Angl. & Patron. 
 Dieu &  les magiftrats font les protecteurs de la veuve  
 6c de l’orphelin. Parmi les payens,  Minerve étoit  
 regardée comme la proteûrice des beaux arts. 
 Chaque  nation  ,  chaque  ordre  de religieux a  un  
 cardiml-protecteur à Rome, que l’on appelle cardinal-  
 protecteur.  Voye^  Cardinal. 
 On donne  aufli quelquefois le nom de protecteur à  
 celui  qui gouverne un  royaume pendant la minorité  
 d’un prince. Cromwel prit le titre de  protecteur de la  
 république d'Angleterre. 
 C ’eft l’ufage en Angleterre que le régent du royaume  
 dans  une minorité prenne  le  titre  de protecteur.  
 On en a un exemple fous la minorité d’Edouard VI. 
 Protecteur,  (Hifi. d'Angleterre.)  c ’eft  le titre  
 qu’Olivier  Cromwel  s’appropria ,  6c qui lui  fut fo-  
 lemnellement  accordé par l’Angleterre , l’Ecofle  6c  
 l’Irlande.  Pendant que Charles  IL  fugitif en France  
 avec fon frere &  fa mere , y  traînoit fes malheurs 6c  
 fes efpérances, Cromwel  fut inauguré  dans le pofte  
 de protecteur le  26 Juin  1657 à Weftminfter-hall, par  
 le parlement  pour  lors  aflemblé  ,  6c  l’orateur  des  
 communes,  le  chevalier Thomas Widdrington,  en  
 fit la cérémonie. 
 Un fimple citoyen, ditM. de Voltaire, ufurpateur  
 du  trône  ,  &  digne de régner, prit le nom de protecteur, 
   6c non celui de ro i, parce  que  les Anglois fa-  
 voient juiqu’où les droits  de leurs rois dévoient s’ér  
 tendre,   6c  ne  connoiffoient  pas  quelles  étoient les