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l’évêque , "pour ufer de fon droit, n’a d’autre Y o le
que de donner des lettres de grand-vicaire a d hoc à
tin, confeiller-clerc du tribunal. Voye{ ce qui a été
dit à ce fujet au mot Official.
E n E fp a g n e le s promoteurs fo n t a p p e lle s fifcales curia.,
p r o c u r e u r s f i f e a u x , fifcales rei ecclefîee procurato-
■ res , fam ilia fife i.
J e a n C h e m e , e n fo n c om m e n ta ir e fu r le f t y l e d e
l a c o u r e c c lé fia f t iq u e d e B o u r g e s , tit i , inverbo pro-
motoribus, q u a lifie le p r om o t e u r procuratorem tribu-
nalis & jurisdldionis epifcopalis, qidprocurator fifcalis
etiam hodïe appellatur in curiis ecclejiafiicis.
A u f r e r iu s , fu r le s q u e f t . 2 2 9 & 2 7 5 d e s d é c ifio n s
d e la c h a p e l le a r c h ié p ifc o p a le d e T o u lo u fe ,r em a r q u e
q u ’ é t an t o f fic ia l d e la c o u r a r c h ié p ifc o p a le d e T o u lo
u fe , le fé n é c h a l d e la v i l l e lu i d é fe n d it d e d o n n e r
à fo n promoteur la q u a lit é d e p r o c u r e u r , p a r c e
q u e l’ é g life n ’a p o in t d e fife : il -a jo u t e q u ’i l é to it d’av
i s c o n t r a ir e -, & f e fo n d e fu r la g lo fe d u c h a p it re
quia propter ,d e concejfione pmbendæ, in verbo prater ;
m a is i l c o n v ie n t q u e n o n o b ft a n t f e s r a ifo n s l e ju g e -
m a g e d e T o u lo u f e d é fe n d it d’ em p lo y e r d ans le s a û e s
d e là c o u r é p ifc o p a le c e t t e q u a lit é d e f ï f c a l , q u ’i l y
-eut a p p e l d e c e tt e f e n t e n c e , & q u e c e t a p p e l é to it
e n c o re p e n d an t & in d é c is a u p a r lem e n t d e T o u lo u f e
•au tem s q u ’ i l é c r iv o it .
F e v r e t , e n fo n t ra it é d e l’ a b u s , d it q u ’ au jo u r d’h u i
'o n e ft p lu s c u r ie u x q u e jam a is d e c o n fe r v e r le s d r o it s
r o y a u x . O n n e fo u f fr ir o it p a s q u ’u n promoteur d e la
c o u r d ’ é g life p r ît la q u a lité d e fi fc a l, & : q u e M e ffie u r s
le s g e n s d u R o i l’em p ê c h e ro ie n t
L e m êm e a u t e u r r em a rq u e q u ’a v a n t l ’o rd o n n a n c e
d e 1 5 3-9» les promoteurs Aes o ffic ia lit é s d e B o u r g o g n e
f e q u a lifio ie n t / ro v iW w v ir & procurator fifc a lis , pro-
motorquè caufarum ojficii fiedis epifcopalis, m a is que'
d e p u is ils c e ffe r e n t d e p r e n d r e c e t t e q u a lit é d e procurator
fifcalis , & fe q u a lifiè r e n t promotorprocurator-
que caufarum, a in fi q u ’i l e ft d i t l ’a v o i r v é r i f i é p a r p lu -
fie u r s an c ie n s r e g i f t r e s d e s o ffi c ia l i t é s q u ’ i l à é t é c u r
i e u x d e v o i r .
L e s promoteurs d e s o ffic ia lit é s o rd in a ir e s d e c h a q u e
d io c e f e fo n t n om m é s p a r l ’é v ê q u e . D a n s le s m é t ro p
o le s l’ a r c h e v ê q u e n om m e d e u x promoteurs : u n p o u r
l’o ffic ia lit é o r d in a i r e , u n p o u r l’o ffic ia lit é m é t r o p o l it
a in e ; & s’ il e ft p r im a t , c om m e -l’ a r c h e v ê q u e d e
L y o n , i l e n n om m e u n t ro ifiem e p o u r l ’o ffic ia lit é
p r im a t ia le ; m a is c e s d iffé r e n te s f o n d io n s p e u v e n t
ê t r e ré u n ie s e n u n m êm e lu j e t.
C e u x d e s ch am b re s d io c é fa in e s fo n t n om m é s p a r
l ’ é v ê q u e , & c e u x d e s c h am b re s f o u v e r a in e s d u c le r g
é fo n t n om m é s p a r l e c le r g é d e la p r o v in c e .
L e s c h a p i t r e s & a r c h id ia c r e s & a u t r e s d ig n it a ire s
q u i o n t q u e lq u e p o r t io n d e la ju r ifd i& io n e c c lé fia ft iq
u e c o n t e n t ie u fe , n om m e n t u n promoteur p o u r le u r
ju r ifd i ft io n .
L e c h a p it re d e P a r is e ft d an s l’u fa g e d e p r o c é d e r
to u s le s an s à la n om in a t io n d’u n promoteur & d e s a u t
r e s o ffic ie r s d e f a ju r ifd i& io n .
L e s o rd r e s r é g u lie r s o n t au ffi le u r promoteur g é n é r
a l d e l’ o r d r e , le q u e l p e u t ê t r e n om m é p a r le g é n é r
a l d e l’o r d r e , d e l a fe u le a u t o r i t é , & fan s l e c o n fe n -
t em e n t d u c h a p it re g é n é r a l.
O n a q u e lq u e fo is mis e n d o u te f i u n la ï c p e u t ê t r e
promoteur. L e c an o n la id , q u e ft io n 7 , n e p e rm e t p a s
à u n la ïc d’a c c u fe r le s g ens d’ é g life ; i l y a fe u lem e n t
c e r t a in s c a s rem a rq u é s p a r G ig a s e n fo n t ra it é de
crim. leç. majefl. qu. i5 . P lu fie u rs c o n c ile s p a r t ic u lie r s
d e F r a n c e & d ’E fp a g n e , f a v o i r , d e T o u r s , d e T o l è d
e & d e S é v i l le o n t d e firé q u e le s promoteurs q u ’ ils
a p p e lle n t fifcales fu ffe n t p r ê t r e s o u q u ’ ils b iffe n t p r o m
u s à la p r ê t r ife d an s f ix m o is . B e rn a rd d e L u c o dit
q u ’ i l fa u t q u e le promoteur f o it p r ê t r e , o u dit m o in s
l i é a u x o rd r e s f a c r é s ; au ffi F e v r e t rem a rq u e -t-il q u e
l ’é v ê q u e d e C h â lo n s a y a n t e n 1 6 0 9 in ft itu é p o u r
promoteur u n p r o c u r e u r d u b a illia g e d e C h â lo n s q u i
é to it u n e p e r fo n n e f é c u l i e r e , i l y e n fu t i in t e r je t t e
a p p e l c om m e d’a b u s .
Lepromoteur n e p e u t ê t r e e n m êm e tem s g r a n d p é n
it e n c ie r : c e s d e u x f o n d io n s fo n t in c o m p a t ib le s ,
p a r c e q u e c e l le d e promoteur e f t d e p o u r fu iv r e la p u n
it io n d e s c r im e s : c e l le d e p é n it e n c ie r a u -c o n t ra ire
e ft d e le s a b fo u d r e .
M a is o n p e u t n om m e r p o u r promoteur u n e c c lé fia f t
iq u e p o u r v u d’ un b é n é f ic e , c u r é o u a u t r e re q u é r a n t
r é f id e n c e , il e n e ft m êm e d ifp e n fé t an t q u ’ i l e x e r c e
la c h a r g e d e promoteur.
L a fo n c t io n d e promoteur c o n fifte .à r e q u é r i r d an s
le t r ib u n a l e c c lé fia f t iq u e to u t c e q u i p a r o ît n é c e f la i r e
& c o n v e n a b le p o u r la m a n u te n t io n d e la d ife ip l in e
e c c lé fia f t iq u e .
I l e ft a u ffi d e le u r d e v o i r , c om m e o n l’a d i t , d e
p o u r fu iv r e la p u n it io n d e s c r im e s c om m is p a r le s e c -
c lé f ia f t iq u e s . L ’o rd o n n a n c e d e 1 6 2 9 , art. 2 8 , d it
q u e les promoteurs d e s f ie g e s e c c lé fia f t iq u e s , tan t in fe
r ie u r s q u e fu p é r i e u r s , p r e n d ro n t e n m a in le s c a u -
fe s c r im in e l le s q u i f e p r é fe n t e r o n t e n le u r s f i e g e s , &
- le s p o u r fu iv ro n t ju fq u ’a u ju g em e n t d ’ i c e l l e s , e n c o r e
q u ’ il n’ y a it p o in t d e p a r t ie c iv i le o u in f t ig a n t e , à c e
q u e le s c r im e s n e d em e u r e n t p a s im p u n is .
L e promoteur n e p e u t p a s a b fo u d r e n i e x c om m u n
i e r ; c a r c e fe r o i t f a i r e o ffic e d e ju g e a v e c c e lu i
d’a c c u fa te u r .
I ls p e u v e n t d’ o ffic e r e q u é r i r q u ’ il fo it in fo rm é d e s
d é lit s p u b lic s & m an ife ft e s d è s c le r c s ; m a is p o u r le s
c r im e s c a c h é s , i l fa u t q u ’ ils e n a y e n t d e s in d ic e s o u
c o n je & u r e s f i lé g itim e s ., q u ’ il s fo ie n t p o u r a in fi d i r e ,
o b l ig é s d e f e r e n d r e p a r t ie ; & p o u r fo rm e r le u r a c -
e u fa fio n d e c e s fo r t e s d e c rim e s c a c h é s , il fa u t q u ’ il s
a y e n t d e s d é la te u r s & d é n o n c ia t e u r s q u i p u iffe n t
r é p o n d r e d e s d om m a g e s & in t é r ê t s d e c e lu i q u i a u r a
é t é r e n v o y é a b fo u s , a u t r em e n t il s y f e ro ie n t e u x -
m êm e s c o n d am n é s a u c a s q u e l’a c c u fa t io n fe t r o u v â t
m a l- fo n d é e .
I ls d o iv e n t n om m e r le d é n o n c ia t e u r , s ’il s e n fo n t
r e q u is ; & f i le ju g e d’ é g life le s e n d é c h a r g e o i t , i l y
a u r o it a b u s ; m a is o n n e p e u t le s o b l ig e r d e le f a i r e
q u ’ a p rè s le ju g em e n t d u p r o c è s .
L e promoteur n e d o it p a s ê t r e p r é fe n t a u x in t e r r o g
a to i r e s d e s a c c u f é s , n i a u r é c o llem e n t & à la c o n fro
n t a t io n d e s t ém o in s , a u t r em e n t la p r o c é d u r e f e ro
it n u lle & a b u fiv e .
L o r fq u e le promoteur e ft f e u l p a r t ie , l’ é v ê q u e d o it
fo u rn ir te s fr a is d u p r o c è s - c r im in e l q u i s ’ in ft ru it d’ o f f
ic e , f a u f à l ’é v ê q u e à r e c o u v r e r c e s fr a is c o n t r e le
c o n d am n é a p r è s l e ju g em e n t , s ’il a d e q u o i ré p o n d r e .
E n c a s d’a p p e l , l ’a c c u fé d o it ê t r e c o n d u it au ju g e
fu p é r i e u r , a u x fr a is d e l’é v ê q u e d o n t le promoteur a
in t e n t é le p r o c è s ; & fi l’o f f i c i a l , à la re q u ê t e d u p ro -
j moteur , d é c e rn o i t u n e x é c u to ir e c o n t r e l’a c c u fé
p o u r le s fr a is d e fa c o n d u ite e n c a s d’a p p e l , i l y a u r
o i t a b u s .
L e promoteur q u i fu c c om b e d an s fe s d em an d e s &
p o u r fu it e s , n e p e u t ê t r e c o n d am n é e n l’ am e n d e n i
a u x d é p e n s , f in o n e n c a s q u e l’a c c u fa t io n f e t r o u v â t
c a lo m n ie u f e , & q u ’ e lle fû t d u fa it d u promoteur.
L ’ é d it d e 16 9 5 c o n c e rn a n t la ju r ifd i ft io n e c c lé fia f t iq
u e , art. 4 3 , p o r t e q u ’ à l’ é g a r d d e s o rd o n n a n c e s 6c
ju g em e n s q u e le s p r é la t s o u le u r s o ffic ia u x a u ro n t
r e n d u s , & q u e le s promoteurs a u ro n t r e q u is d an s la
ju r ifd ié lio n c o n t e n t ie u fe , il s n e p o u r ro n t ê t r e p r is
à p a r t i e , n i in t im é s e n le u r s p r o p r e s & p r iv é s n om s ,
f i c e n’ e ft e n c a s d e c a lom n ie a p p a r e n t e , & lo r fq u ’ il
n’y a u r a a u c u n e p a r t ie c a p a b le d e r é p o n d r e d e s d é p
e n s , d om m a g e s & in té rê t s , q u i a it re q u is , o u q u i
fo u t ie n n e 'le u r s o rd o n n an c e s & ju g em e n s , & q u ’ils
n e fe ro n t te n u s d e d é fe n d re à l ’in t im a t io n q u ’ a p rè s
q u e le s c o u r s l’ au ro n t a in fi o rd o n n é e n c o n n o ifla n c e
d e c a u fe .
O n
O n t e n o it a u t r e fo is q u è P a c c u fé p o u v o i t ê t r e c o n d
am n é e n v e r s le promoteur a u x fr a is d e ju f t ic e & de
l a v i f i t e d u p r o c è s , a in fi q u ’i l fu t ju g é p a r u n a r r ê t
d u 7 S e p t em b r e 1 6 4 4 , r em a rq u é p a r F e v r e t ; m a is
fu iv a n t la d e rn ie r e ju r ifp ru d e n c e l a p a r t ie p u b liq u e
n e p e u t o b t e n i r a u c u n e c o n d am n a t io n d e d é p e n s , d e
m êm e q u ’o n n ’e n p e u t p a s n o n p lu s o b t e n i r c o n -
t r ’ e l l e , fin o n e n c a s d e c a lom n ie & v e x a t io n m a r q
u é e : c e q u i d o it s ’a p p l iq u e r a u x promoteurs , d e
m êm e q u ’ a u x a u t r e s p a r t ie s p u b liq u e s . V o y e {C h o p in
de fa c r . polit, lib. I I . tit. i j . C a r o n d a s , rep. liv . I . ch.
x iv . P a p o n , liv . X X V I I I r tit.2 . arrêt 2 8 , Us mém. du
clergé, & c i-d e v a n t le s mots Official , Officia-
lité, Procureur du Roi en cour d’eglise. (A )
P R O M O T IO N , f . f. & P R O M O U V O I R , v . a f t .
( Gram> ) c é r ém o n ie o u a f t io n p a r la q u e lle c e r t a in s
fu p é r ie u r s é l e v e n t , o u p a r j u f t i c e , o u p a r g r â c e ,
q u e lq u e s -u n s d e le u r s in fé r ie u r s à q u e lq u e t it r e o u
d ig n it é . A in fi o n d it le p a p e a f a i t u n e promotion d e
c a rd in a u x : le r o i a f a i t u n e promotion d e c o rd o n s^
b l e u x , d e l ie u t e n a n s - g é n é r a u x .
P R O M P T , a d j. P R O M P T I T U D E , f. f . ( Gram.)
t e rm e s r e la t if s a u m o u v em e n t ; il s fe d ife n t d e to u t
c e q u i a g it o u f e m e u t a v e c v i t e f le . I l e ft prompt à
o b é ir . J ’a dm ir e la promptitude a v e c la q u e lle i l fa ifit
le s c h o fe s le s p lu s d iffic ile s . I l e ft prompt d e c a r a f t e r e .
I l e ft prompt à f e f â c h e r , m a is p lu s prompt encore à
s ’a p p a ife r . S a promptitude m e lu rp r e n d to u jo u r s . I l
é c r i t , i l m a r c h e , il p a r l e , i l .v a a v e c u n e promptitude
é to n n a n t e . I l eft. prompt c om m e l e f a lp ê t r e . I l a d e »
promptitudes fâ c h e u fe s ; m a is j e le s a im e e n c o r e m ie u x
q u e le s le n t e u r s d e fo n c om p a g n o n .
P R O M P T U A I R E , f. m. ( Gram. & Jurifprud. )
a b r é g é . A in fi o n d it u n promptuaire d u d r o i t , u n t e x t
e , u n a b r é g é d u d r o it .
P R O M U L G A T IO N , f . f . ( Ju r ifp . ) f ig n ifie p u b lic
a t io n . C e t e rm e e ft p r in c ip a lem e n t u f ité e n p a r la n t
d e s n o u v e l le s lo i s . O n d it q u ’u n e lo i a é t é promulguée
, c ’ e f t - à -d ir e , p u b l ié e . Voye{ L o i . ( A )
P R O M Y L I E , f . f . ( Mitholog. ) d é e f le d e s m é r ite s .
P R O N A O S , Tipovctoc, f ig n if io it d an s l ’a n c ie n n e a r -
c h i t e f t u r e , l e p p r t iq u e d ’u n t e m p le , d ’u n p a la i s ,
o u d e q u e lq u ’a u t r e b â t im e n t v a f t e & fp a t ie u x . .
P R O N A T E U R , f. f. terme d?Anatomie, eft le nom
de deux mufcles du radius , qui fervent à tourner la
paume de la main en defloUs* Voye%_ Pronation.
L e pronateur quarré e ft fitu é à l a p a r t ie in f é r ie u r e
d e l’ a v a n t -b r a s a u -d e flb u s d e to u s le s a u t r e s m u f c le s ;
i l v i e n t la r g e &t c h a rn u d e la p a r t ie in fé r ie u r e & a n t
é r ie u r e d u c u b itu s ; & p a fla n t t ra n fv e r fa lem e n t p a rr
d e f tu s le s lig am e n s q u i jo ig n e n t l e ra d iu s a u c u b i t u s ,
i l s ’in fe r e d an s la p a r t ie in fé r ie u r e & e x t e r n e d u r a d
iu s q u ’ i l t ir e e n -d ed an s* , c o n jo in t em e n t a v e c le .ror.
ta l pronateur, le q u e l e f t fitu é o b liq u em e n t à la p a r t ie
fu p é r ie u r e in t e rn e d e l ’a v a n t - b r a s , & v i e n t d u c o n -
d ile in t e rn e d e l’h um e ru s ; il e ft fo r t em e n t a d h é re n t
a u r a d ia l in t e rn e ; i l d e fe e n d o b liq u em e n t d e la p a r ?
t ie in te rn e v e r s l’ e x t e r n e p o u r s’ in f é r e r u n p e u a u -
d e ffiis d e la p a r t ie m o y e n n e d u : ra d iu s .
P R O N A T IO N , f. f . terme' d\Anatomie , ^ q u i e x p
r im e l ’a â i o n p a r la q u e lle la. p a um e d e l a m a in e ft
to u rn é e en -b a s ; le radius ; a d e u x , fo r t e s d e m o u v ë ?
m e n s fu r le c u b itu s ; l’u n q u e l ’o n n om m e àe.prona-
tio n , l ’a u t r e d e fupination. Voye^ Radius & Cubitus.
I W Ê • WÊÊ
L e m o u y em e n t d e pronation e ft c e lu i p a r le q u e l là
p a um e d e lâ m a in f e t r o u v e to u rn é e e n -d é f lb u s : le
m o u v em e n t o p p o fé q u i f a i t que; la p om m e d e la-mairi
e f t e n -d e flu s s ’a p p e lle fupinatipn.
C e m o t y i e n t d u la t in pronüs s q u i f ig n ifie q u i ./>««.-
che en-devant o u q u i a la f a c e tournée contre terrent
M . "W in flo y a a v a n c é à l’a c a d ém ie d è s S ’c ie h c e s
q u e la pronation &c la fu p in a t io n n e f e fo n t p a s u n iq
u em e n t par l e m o u v em e n t d u r a d iu s , m a is q u e .le
• Tome X I I I .
c u b itu s y c o n t r ib u e a u ffi t r è s - fo u V e ilf. Vôye^ Mê*
moire académique royale des Sciences, an. r y 2^9, p . g G.
I l y . a d e s m u fc le s p a r t ic u lie r s q u i f e r v e n t à la pronation
q u ’o n a p p e lle pronateur s. L e ra d iu s a d e u x
a u t r e s m u fc le s , 2^'çellés fupinateurs, q u i o n t u n e ffe t
to u t o p p o fé . Voye^S u p i n a t e u r & P r o n a t e u r .
P R O N E , f . m . ( Gram. & Hijl. eccléjiafi.) d ife o t ir s
c h r é t ie n q u e le c u r é o u . le v i c a ir e p r o n o n c e le d im
an ch e à l ’é g life p a ro if f ia le fu r l’ é p ît re o u l’ é v a n g
ile d u jo u r .
P R O N O M , f . m . (G ram .) « D e p u i s l e tem s q u ’ o n
» p a r le d u pronom, o n n ’e ft p o in t p a r v e n u à le b ie n
» c o n n o ît re ; c om m e f i fa n a tu r e é t o i t , d it le P . B n f -
» f i e r , Gram, f rang. n ° . 4 , u n d e c e s fe c r e t s im p é -
» n é t r a b le s q u ’ i l n ’ e ft jam a is p e rm is d ’a p p ro fo n d i r .
» P o u r f a i r e f e n t i r , c o n t in u e - t - i l , q u e j e n ’e x a g e r e
» e n r i e n , i l n e fa u t q u e l i r e le f a v a n t V o f f iu s , la lu -
» m ie r e d e fo n tem s & le h é r o s d e s G r am m a ir ie n s .
» A p r è s a v o i r d é c la r é , & a v e c r a i f o n , q u e to u te s le s
» d é fin it io n s q u i a v o i e n t é t é d o n n é e s d u pronom] u f -
» q u ’ a lo r s n’ e to ie n t n u llem e n t ju f t e s , il p r o n o n c e
» q u e le p r o n om ejl un mot qui en premier lieu f e rap-
» porte a u nom. , O* qui en fécond lieu fign ifie quelque
» chofe. P o u r m o i , a v e c le re fp e é t q u i e ft d u a u m é -
» r i t e d’u n fi g r a n d h om m e , j ’ a v o u e q u e j e n e c o m -
» p r e n d s r ie n à f a d é fin it io n d u pronom ».
Q u o iq u e M . l ’ a b b é R e g n i e r p r é t e n d e , Gram, f r i
p . 2 1(3. in - i 2 . p . Z 2 8 . in -4 0. q u e V o f f iu s e n c e la a
t r è s -b ie n d é fig n é la n a tu re d u pronom , je fu is c e p e n d
a n t d e l ’a v is d u P . B u ffie r . C a r s’ i l n e s’ a g it q u e d e
f e r a p p o r t e r a u n o m , & d e l ig n if ie r q u e lq u e c h o fe
p o u r e t r cpronom ; i l y a t r o is pronoms d an s c e v e r s
d e P h e d r e , I I I . c/.
Vulgàre amici nornen , f e d rarà efi fidts.
Vulgaré fie r a p p o r t e a u nomen, & i l fig n ifie q u e l q
u e c h o fe - ; rara & e jl fe r a p p o r te n t a u n om fidts 9 &
lig n if ie n t a u ffi q u e lq u e c h o fe : a in fi vulgare, ra ra , &
eft fo n t d e s pronoms, s ’i l e n fa u t ju g e r d’ a p rè s la d é fin
it io n d e V o f f iu s . L ’a b b é R e g n i e r lu i-m êm e , e n l a
lo u a n t , fo u rn it d e s a rm e s p o u r la c om b a t t r e ; i l a v o u e
q u ’ e lle n ’e x p r im e p a s to u te s le s p r o p r ié t é s d u pro*
n om , & q u ’ i l y m a n q u e q u e lq u e ' c h o f e , fu r - to u t à
l ’é g a rd .d u pronom f r a n ç o is q u i f em b le , d i t - i l , a v o i r
b e lo ir t d’u n e .d é fin itio n -p lu s é t e n d u e . O r u n e d é f in it
io n d u pronom q u i n e c o n v ie n t p a s à c e u x d e to u te s
le s la n g u e s , & q u i 11’ e x p r im e p a s le fo n d em e n t d e
to u te s le s p r o p r ié t é s d u /vwzo/nn’e n e f t p a s u n e d é fin it
io n . A u fu r p lu s c e q u ’a jo u t e c e g ram m a ir ie n à c e l le
d e V o f f iu s l a c h a r g e in u t ilem e n t fa n s la r e & if ie r .
. S a n ô i u s , Minerv. I . 2 . p r é t e n d q u e l e pronom n ’ e ft
p a s u n e p a r t ie d’o r a i fo n d iffé r e n t e d u n om ; m a is le s
r a ifo n s q u ’i l a llé g u é d e c e fe n t im e n t fo n t fi f o ib l e s ,
& p r o u v e n t fi p e u q u ’ e lle s n e m é r it e n t p a s d’ ê t r e e x a m
in é e s i c i : o n p e u t v o i r c e , q u ’y r é p o n d M . l ’a b b é
R e g n i e r a u c om m e n c em e n t a e fo n traité des pro noms.
L e P . B u ffie r q u i a d o p t e l e m êm e fy f t èm e ; l e
p r é fe n te , fo u s u n jo u r b e a u c o u p p lu s f p é c ie u x ,
« T o u s .le s m o ts -, d i t - i l , n °. 8 0 -8 4 . q u i fo n t em p
l o y é s . p o u r m a r q u e r fim p lem e n t u n f ii je t d o n t o n
» v e u t a ffirm e r q u e lq u e i-chofe , d o iv e n t ê t r e t e n u s
» p o u r d e s n o m s . ; il s r é p o n d e n t d an s l e la n g a g e à
.» c e t t e fo r t e d e p e n f é e s , - q u ’ o n a p p e lle idées d an s la
» L o g iq u e . L a p lu p a r t d e s fu je t s d o n t o n p a r l e , o n t
» d e s n om s p a r t ic u lie r s ; m a i s . 'il fa u t r e c o n n o ît r e
■ » d ’a u t r e s n om s q u i , .p o u r :n ’ ê t r e p a s to u jo u r s a t t a -
» c h é s a u rn êm e fu j e t p a r t i c ù l i e r , n e la iffe n t p a s d ’ê t r e
» v é r i t a b lem e n t d e s n om s . A in f i , o u t re le n om p an-
» t ic u l ie r .q u e c h a cu n .p o r te & p a r le q u e l le s a u t r e s
» le d é f ig n e n t , i l s ’ e n d o n n e un a u t r e q u an d il p a r le
» lu i-m êm e d e fo i ; & c e n om e n f r a n ç o is e ft moi o u
» / > , f é lo n le s d iv e r fe s . o c c a fio n s . . . . L e n om q u ’i l
» d o n n e à . la p e r fo n n e à q u i : il p a r le , c ’ e ft vous., o u
» tjtt> .o\i toi f 6cc. L e n om q u ’ il d o n n e à l’o b je t d<jnt
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