
 
        
         
		m’ a p p e r ç o lv e n t p a s ,   f i   l’o n   v e n t ,   c e s   p r in c ip e s   d é l 
 i c a t s  ;   m a is  il s  le s  T en te n t ,  i l s   le s   f u i v e n t ,  p a r c e  q u e   
 l ’im p re ffio n  e n  e ft  in fa il lib le   fu r   le s   e fp r k s   d r o it s   &   
 f i  o n  n e   p r é t e n d  r é d u ir e   le s  h om m e s  à  ê t r e  d e s  a u to m 
 a t e s ,   i l   fa u t  c o n v e n ir  q u ’ il  le u r  e ft  p lu s  a v a n t a g e u x   
 «l’ ê t r e  é c la i r é s   fu r   le s   r é g lé s  q u i  le s   d i r i g e n t ,  q u e  d e   
 l e s  fu i v r e   e n  a v e u g le s  fan s  le s  e n t e n d re .  S i  le s  d é c o u v 
 e r t e s  q u e   l’ o n  f e r a   d an s   c e  g e n r e   fa p p e n t  l e   fo n d e m 
 e n t  d e s  id é e s   r e ç u e s   8c d e s   fy f t èm e s   le s   p lu s  v a n t 
 é s   ;   t a n t  m ie u x  :  la  v é r i t é  fe u le   e ft  im m u a b le ,  o n  ne   
 p e u t  d é t ru ir e   q u e   l ’ e r r e u r ,   8 c   o n   le  d o i t ,   &   o n   n e   
 p e u t   q u ’y   g a g n e r .  I l   e n   e f t   p lu fie u r s   q u i  d em e u re r 
 o n t  p o u r t a n t  p e r fu à d é s   q u e  j e  t ra it e  t r o p  c a v a l iè r e m 
 e n t   le s   f y f t èm e s  r e ç u s ,   8 c   q u i m e  t a x e r o n t   d ’im p 
 u d e n c e .  H o r .   ep. I I .  j .  v . 8 o . 
 . . . .  Clament periijfe pudorem  . . . . 
 V c l quia n i l rectum,  n i ji quod placuit J i b i ,  ducunt,, 
 V e l  quia turpe putant parère minoribus ;  &  quce 
 Imberbes didicere,  fenes perdenda fateri. 
 Q u e   p u i s - j e  y  f a i r e   ?  L e s   u n s   fo n t   d e   b o n n e   fo i  
 -dans l ’e r r e u r ,  le s  a u t r e s  o n t  d e s  r a ifo n s  f e c r e t t e s  p o u r   
 s ’ e n   d é c la r e r  le s  a p o lo g if t e s   :  j e  n ’a i d o n c   r ie n  à  d ir e   
 d e  p lu s ,  fi  c e  n’ e ft  q u e   le s  u n s  fo n t  d ign e s  d e  p i t ié , 8c  
 le s   a u t r e s   d e  m é p r is . 
 J ’ a v o u e  q ü ’i l   n ’im p o r t e   d e   c o n n o ît r e  q u e   la  d é fo l 
 i a t io n   8c  l’u fa g e   d e s  m o ts   ;   m a is   le u r  d e ft in a t io n  8 c  
 le u r  u fa g e   t ie n t   à  le u r  n a t u r e ,   &  le u r  n a tu r e  e n   e ft  la   
 m é t a p h y f iq u e : q u i n ’e ft  p a s  m é t a p h y f ic ie n  e n  c e  f e n s ,   
 n ’ e ft  &  n e  p e u t   ê t r e  g ram m a ir ie n  ;   i l  n e   fa u r a   jam a is   
 q u e   l a  fu p e r f ic ie  d e   la  g r am m a ir e ,   d o n t   le s   p r o fo n d 
 e u r s   fo n t  n é c e ffa irem e n t   a b ft ra it e s  8 c   é lo ig n é e s  d e s   
 v u e s   c om m u n e s .  P lu s  habet  in   receffu quàm  in  froute  
 promittit.  Q u in t i l . lib.  I .c a p . iv .  ( B .  E .  R . M.') 
 P R O N O N C É ,   f .  m .  f   Jurifprud.  ) f e   d it p a r  a b r é v 
 i a t io n   p o u r   .ce  q u i   a   é t é   p r o n o n c é .  L e   prononcé  
 d ’ u n e  fe n t e n c e   ,   o u  a r r ê t  d’ a u d ie n c e ,   e ft   c e   q u e   le   
 ju g e  a  p r o n o n c é .Q u a n d   le  g re ffie r  n e   l’ a  p a s  r e c u e ill i  
 e x a & e m e n t ,   o n   d it q u e   le  p lu m it i f  n ’e ft  p a s  c o n fo r m 
 e   a u  prononcé,  8 c   l ’o n   fe   r e t i r e  p a r -d e v e r s   le   ju g e   
 p o u r  q u ’i l  v e i l l e  à  f a i r e   r e fo rm e r  le  p lum it if.  (A ) 
 P R O N O N C E R   ,   v .   a £ t   &   n .  (  Gramm. )   c ’e f t  a r t 
 ic u le r  d ift in é lém e n t  a v e c   la  v o i x  8 c  f e s  o r g a n e s  to u s   
 le s  fo n s  d e  la   la n g u e .  I l  y  a  p e u   d e  g e n s   q u i prononcent  
 b ie n .  I l  n ’y   a   d e  b o n n e  p r o n o n c ia t io n  q u e   d an s   
 l a   c a p ita le . L e s  p r o v in c ia u x  f e  re c o n n o ilfe n t  p r e fq u e   
 to u s  à   q u e lq u e  a c c e n t  v i c i e u x .   Voye^les articles P r o n 
 o n c i a t i o n .  C e   v e r b e   a   e n c o r e   d ’a u t r e s   a c c e p t 
 io n s .  O n   d i t ,   i l   fa u t   q u e   le  p r ê t r e   prononce  le s  p a r 
 o le s   fa c r am e n t a le s .  I l   y  a  e n   to u t e  la n g u e   d e s m o ts   
 q u ’o n   é c r i t   d’ u n e   f a ç o n ,   &   q u ’ o n   prononce  d’ u n e   
 a u t r e . I l  a  prononcé,   il   n ’y  a  p lu s   à   e n   r e v e n ir .   L ’E -   
 g l i f e   a  prononcé.  L a   fo r b o n n e   a   prononcé.  L e   p r é fi-   
 d e n t a  prononcé c e t t e   fe n t e n c e .  J e n ’ o f e  prononcer fu r   
 u n e  a f fa ir e   a u ffi  d é lic a te .  C e   d ifc o u r s   a   é t é  prononcé  
 d e v a n t  l e   r o i ,   &c. 
 P r o n o n c e r  ,   (   Peint. ')  c e   t e rm e ,  en  peinture,   
 f e   d it   des ; p a r t ie s   d u   c o r p s   r e n d u e s   t r è s - fe n fib le s .  
 A in f i prononcer u n e  m a in ,   u n  b r a s ,   u n  p i é ,   o u  to u te   
 a u t r e  p a r t ie  d an s   u n  t a b le a u   ,   c ’ e ft  la  b ie n  m a r q u e r ,   
 l a  b ie n  fp é c if ie r ,  la  f a i r e   c o n n o ît re  c la ir em e n t   :  c om m 
 e   prononcer u n e  p a r o le   ,   c ’ e ft   l ’a r t i c u le r  8c l a   f a i r e   
 e n t e n d r e   d i ft in & em e n t ,   o n  d it  d an s  le s  o u v r a g e s   d e   
 p e in tu r e  8 c  d e  f c u lp t u r e ,   q u e   le s   c o n to u r s  fo n t  b ie n   
 prononcés  lo r fq u e  le s  m em b r e s  d e s  f ig u r e s   fo n t  d e ffi-   
 n é s   a v e c   f c i e n c e   8 c   a v e c   a r t   p o u r   r e p r é fe n t e r   u n   
 b e a u  n a tu r e l.  ( D .   J . ) 
 P R O N O N C I A T IO N   ,   (  Littérature.  )   c’ e f t ,   fé lo n   
 t o u s   le s  R h é t e u r s ,   l a   c in q u ièm e  8c d e rn ie re   p a r t ie   
 d e  la  R h é t o r iq u e   ,   8 c  c e l le  q u i  e n fe ig n e  à  l’ o r a t e u r  à   
 r é g l e r  8c, à  v a r i e r  l a  v o i x  &   fo n   g e f t e   d’u n e  m a n ié r é   
 d é c e n t e   &  c o n v e n a b le   a u fu je t  q u ’ il  t r a i t e ,  8c a u  d ifc 
 o u r s  q u ’il d é b it e   ;   e n  f o r t e   q u e  c e   q u ’il  d it  p ro d u ife   
 f u t  l’ a u d it e u r   le   p lu s   d ’ im p r e f f io n   q u ’i l   e ft  p o ffib le ,  
 yo y e^  R h é t o r i q u e . 
 L a  prononciation  e ft  u n e  q u a l i t é  fi im p o r t a n t e  à  l’o*  
 r a t e u r ,   q u e   D ém o f th è n e   n e   f a i fo i t  p a s  d ifficu lté   d e   
 l ’a p p e lle r  la  p r em iè r e ,  la  fé c o n d é   &   la   t ro ifiem e   p a r t 
 ie  d e  l’ é lo q u e n c e   ,   &   o n   la   n om m e   o rd in a ir em e n t   
 l'éloquence  extérieure.  Voye[  ACTION. 
 Q u in t ilie n  d é fin it  la   p r o n o n c i a t io n ,  vocis &  vultûs  
 &  corporis moderatio  cum  venujlate,  c ’ e f t - à - d i r e ,   l’art-  
 d e   c o n d u ir e   d ’u n e  m a n ié r é   a g r é a b le   ,   8 c   to u t - à - la - .  
 fo is   c o n v e n a b le   ,   fa  v o i x ,   fo n   g e fte   &   l’a & io n   d e   
 t o u t   fo n  c o r p s .  Voye^  Geste & Déclamation. 
 C ic é r o n  a p p e lle  q u e lq u e  p a r t  la  prononciation ,  u n e   
 fo r t e   d’ é lo q u e n c e   c o r p o r e l le   ,   qucedam  corporis  elo-   
 quentia ;  8c d an s   u n   a u t r e   e n d ro it  il   la  n om m e   fermo  
 corporis y l e  la n g a g e  o u   le  d ifc o u r s  d u  c o r p s   ;  e n  e f fe t ,  
 e lle   p a r le   a u x   y e u x ,   c om m e   la  p e n fé e   p a r le   à   l ’ e f -   
 p r it .  L a  prononciation  n’ e ft   d o n c   a u t r e   c h o fe  q u e  c e   
 q u ’o n  a   c o u tum e  d’ a p p e lle r  Vaction de Vorateur. Voye%  
 Action.  Q u e lq u e s -u n s   la  c o n fo n d e n t  a v e c  l’ é lo c u t 
 io n  q u i e n  e ft   c e p e n d an t   fo r t   d iffé r e n t e . Voye^ É locution. 
 D a n s   l a   p a r t ie   d e   la   R h é t o r iq u e ,   q u ’o n   n om m e   
 prononciation,   o n   t r a it e   o rd in a ir em e n t  d e  t r o is   c h o -   
 fe s   ;   f a v o i r ,  d e   la  m ém o ir e .  d e  la  v o i x ,   8c d u  g e f t e .  
 Voye£ chacun de  ces  articles a  f a  place. 
 O n   r a c o n t e   d ’A u g u f t e   q u e  p o u r   n ’ê t r e   p a s   o b lig é   
 d e   f e   f ie r  à  f a  m ém o i r e ,  8c e n  m êm e   tem s  p o u r  é v i t e r   
 la  p e in e  d ’y  g r a v e r   f e s   h a r an g u e s   ,   i l  a v o i t   c o u tum e   
 d e   le s   l i r e  o u   d e   le s   m e t t re   p a r   é c r i t   ;   u fa g e   q u e   les.'  
 p r é d i c a t e u r s  o n t  p r is  e n  A n g le t e r r e ,  m a is  q u i n e  s ’ e ft   
 p o in t   in t ro d u it   p a rm i  n o u s .  U n e   prononciation.an im 
 é e   p a l l ie   8c  f a u v e   le s   im p e r fe c t io n s   d ’u n e   p i è c e   
 fo ib le  ;   u n e   fim p le   le f t u r e   d é r o b e   f o u v e n t   la. fo r c e   
 8 c  le s   a u t r e s  b e a u té s   d u  m o r c e a u   le  p lu s  é lo q u e n t . 
 Prononciation ,   (  B e lle s -L e t t .  )   d an s   u n  fe n s ;  
 m o in s   é t e n d u ,   fig n ifie   l’a c t io n   d e   l a   v o i x   d an s   u n   
 o r a t e u r ,   o u   d an s  u n  le f t e u r  q u a n d   il   d é c lam e   o u  l i t .  
 q u e lq u e  o u v r a g e . 
 Q u in t ilie n  d o n n e  à  la  prononciation le s  m êm e s  q u a lit 
 é s   q u ’ a u  d ifc o u r s . 
 i ° .   E l le  d o it   ê t r e   c o r reC te   ,   c’ e f t -à -d ir e   e x em p t e   
 d e  d é fa u t s  ;   e n   fo r t e  q u e  le   fo n  d e  l a  v o i x   a it  q u e lq u e ,  
 c h o fe   d ’a ifé   ,   d e   n a t u r e l ,   d’ a g r é a b le ,   a c com p a g n é »   
 d ’u n   c e r t a in   a i r  d e   p o li t e f fe  8 c  d e   d é lic a te ffe   q u e   le s   
 a n c ie n s   n om m o ie n t   tirbanité,   8c  q u i  c o n fif t e   à   e n   
 é c a r t e r  to u t  fo n  é t r a n g e r  8c  ru f t iq u e . 
 2 ° .  L a  prononciation d o it   ê t r e   c l a i r e ,   à   q u o i  d e u x ;  
 c h o fe s   p e u v e n t  c o n t r ib u e r  ;   la  p r em iè r e   c ’ e ft  d e  b ie n   
 a r t i c u le r  to u te s   le s   f y l l a b e s   ;   la  fé c o n d é   e ft  d e  f a v o i r   
 fo u t e n ir  8c fu fp e n d r e   f a  v o i x   p a r   d iffé r e n s   r e p o s   8 c   
 d iffé r e n t e s   p a u fe s   d an s  le s  d iv e r s   m em b r e s  q u i  c om -   
 p o fe n t  u n e  p é r io d e   ;   la  c a d e n c é ,   l ’o r e i l le  , 1 a  r e fp ir a -   
 t io n  m êm e  d em an d an t  d iffé r e n s  r e p o s  q u i j  e t te n t  beau-;  
 c o u p   d’ a g r ém e n t  d an s  la  prononciation. 
 3 ° .   O n   a p p e lle  prononciation ornée c e lle  q u i  e ft  f e - ;  
 c o n d é e  d ’u n  h e u r e u x  o r g a n e , d’u n e  v o i x a i f e e   ,  g r a n d 
 e   ,   f l e x i b l e ,   f e rm e ,   d u r a b le ,   c la ir e   ,  f o n o r e ,   d o u --  
 c e   &   e n t r an te  ;   c a r  il  y   a   u n e   v o i x  fa i t e  p o u r  l’ o r e i l l 
 e   ,   n o n  p a s  ta n t  p a r   fo n   é t e n d u e   ,   q u e   p a r   f a   f le x i- .  
 b i l it é   ,  fu fc e p t ib le   d e   to u s  le s   Io n s   d e p u is  le  p lu s  fo r t ,  
 ju fq u ’a u   p lu s  d o u x   ,   8c  d e p u is   le   p lu s   h a u t   ju fq u ’ a u   
 p lu s  b a s .  C e  n ’ e f t   p a s  p a r  d e   v io le n s   e f f o r t s ,  m   p a t   
 d e  g ra n d s   é c la t s  q u ’o n  v ie n t   à  b b u t   d e  f e  f a i r e  e n te n d 
 r e   ,   m a is   p a r   u n e  prononciation  n e t t e ,   d ift in & e   8 c   
 fo u t e n u e .  L ’h a b ile t é   c o n fift e  à  f a v o i r  m é n a g e r  a d r o it 
 em e n t  le s  d iffé r e n s  p o r t s  d e  v o i x ,  à  c om m e n c e r  d ’u n   
 t o n   q u i  p u if fe   h a u ffe r   8c  b a if fe r   fan s   p e in e   8 c   fa n s   
 c o n t r a in t e ,  à  c o n d u ir e  t e llem e n t  f a  v o i x  q u ’ e lle  p u iffe   
 f e   d é p lo y e r   to u t e   e n t iè r e   d an s le s  e n d ro it s  o ii le   difi>  
 c o u r s   d em an d e   b e a u c o u p   d e   fo r c e   8c  d e  v é h ém e n c 
 e   ,   8 c   p r in c ip a lem e n t   à   b ie n   é tu d ie r  8c  à   fu i v r e   e n   
 to u t  la  n a tu re . 
 L ’u n io n   d e   d e u x  q u a lit é s   o p p o fé e s   8 c   in c om p a tib 
 le s   e n   a p p a r e n c e ,   fa i t   t o u t e   la   b e a u té   d e   la   pro-f.  
 nonciation  ,   l ’é g a lit é  8c  la  v a r ié t é .  P a r   la  p r e m i e r  >  
 l ’o ra t e u r 
 l’orateur foutient fa voix , 8c en réglé  l’élévation 8c  
 l’abaiffement fur des lois fixes qui l’empêchent d’aller  
 haut & bas comme au hafard, fans garder d’ordre ni  
 dé proportion. Parla fécondé il évite  un  des  plus  
 coiîfiderables défauts  qu’il y ait en matière  de prononciation  
 , la monotonie.  Il y a encore un autre défaut. 
 non moins confidérable que Celui-ci,  & qui en  
 tient beaucoup, c’eft de chanter en prononçant, 8c  
 fur-tout des vers. Ce chant confifte à baifî’er ou à élever  
 fur le même ton plufieurs membres d’une période  
 ,  ou plufieurs périodes de fuite, en forte que les  
 mêmes inflexions de.voix reviennent fréquemment,  
 8c prefque toujours delà même forte. 
 Enfin la prononciation doit être proportionnée aux  
 fujets que l’on traite ,  ce qui paroît fur-tout dans les  
 pallions qui ont toutes un  ton particulier.  La voix  
 qui eft l’interprete de  nos fentimens,  reçoit  toutes  
 les impreffions, tous les changemens dontl’ame elle-  
 même eft fufceptible. Ainfi dans la joie elle eft pleinej  
 claire ,  coulante; dans latrifteffe au contraire , elle  
 eft traînante 8c baffe ; la colere la rend rude ,  impé*  
 tueufe, entrecoupée : quand il s’agit de confeffer une  
 faute, de faire fatisfaéHon, de fupplier, elle devient  
 douce, timide , foumife ; les exordes  demandent un  
 ton grave 8c modéré ; les preuves un ton un peu plus  
 éleve ; les récits un ton fimple, uni,  tranquille ,  8c  
 femblable à-peu-près à celui de la converfation. Roi-  
 lin ,  traité des Etudes  ,   tom IV .  p a g . Ç i8 .  & fu iv . 
 P r o n o n c i a t io n   des lan gue s,   (  G r am m .f la difficulté  
 de faifir les inflexions de la voix propres aux  
 langues de chaque nation ,  eft un des grands obfta-  
 cles pour les parler avec un certain degré de perfection. 
  Cette  difficulté  vient  de ce que  les  différens  
 peuples  n’attachent  pas la même valeur ,  la même  
 quantité, ni les mêmes fons aux, lettres ou aux fyllabes  
 qui les repréfentent ;  dans  quelques langues on  
 fait des combinaifons de ces lignes repréfentatifs qui  
 font totalement inconnues dans d’autres. Il faut d’abord  
 une oreille bien jufte pour apprécier  ces fons  
 lorfqü’on les entend articuler aux autres, 8c enfuite  
 il faut dès organes affez flexibles ou allez exercés pour  
 pouvoir imiter foi-même les inflexions ou les mou-  
 vemens du gofier que l’on a entendu faire aux autres ;  
 la nature ou un  long  exercice peuvent feuls  nous  
 donner la facilité de prononcer les langues, étrangères  
 de la même maniéré que ceux  qui les ont apprises  
 dès l’enfance ;  mais il eft rare  que  les  organes  
 foient affez fouples pour cela , ou que l’on s’obfèrve  
 affez fcrupuleuf ement dans la prononciation  des lan-  
 guès que l’on a voulu apprendre. Joignez à ces obf-  
 tacles que fouvent  ceux qui enfeignent les langues  
 n’ont point  le talent de rapprocher  lès  différentes  
 maniérés de prononcer la langue qu’ils montrent de  
 celles qui font connues dans la langue du difciple qui  
 apprend.  Cependant à l’exception d’un  très - petit  
 nombre d’inflexions de voix ou d’articulations particulières  
 à quelques nations 8c inconnues à d’autres ,  
 il femble que l’on pourroit parvenir à donner à tout  
 homme attentif la faculté de prononcer,du-moins affez  
 bien, lès mots de  toutes les langues actuellement  
 ufitees en Europe.  Le leCteur françois verra,  qu’à  
 quelques exceptions près , toutes  lès différentes articulations  
 ,  foit des Anglois , foit des Allemands ,  
 foit des  Italiens,  &c.  peuvent être repréfentées de  
 maniéré à pouvoir être failles affez parfaitement. 
 5  hn exceptant les feuls Anglois, tous les peuples de  
 1 Europe  attachent  les mêmes  fons aux quatre premières  
 voyelles A , E , ƒ, O, la voyelle  U  fouffre  
 ^es différences. A l’égard des confonnes feules, elles  
 ont à-peu-près les mêmes fons dans toutes les langues, 
  mais lorfqu’e lies font combinées on leur attache  
 une valeur tres-différente.  Les  afpirations gutturales  
 qui font ufitées dans quelques langues, font  entièrement  
 ignorées dans  d’autres.  Il eft très-difficile  
 Tome X I I I . 
 j   de les peindre aux yeux , 8c l’oh êft obligé de tâcher  
 I  d exprimer le mouvement des organes pour en don-*  
 j,ei).l,.ne îdee ^ ceux dans la langue de qui ces fortes  
 d afpirations font inconnues. La différence de la quan-*  
 tite fait un obftacle très-grand à la prononciation  des  
 langues ; c’eft de cette différence que réfulte l’accent  
 d’une langue oü fa quantité  ;  on a  tâché de  diftin-  
 guer cette profodie par les figues qui marquent les  
 longues Sc les brèves dans les exemples  qui feront  
 rapportés dans cet article.  Enfin  la langue françoife  
 fait un ufage très-fréquent de fyllabes hazâles, comme  
 dans les mots e n ,   o n ,   intention,  <Sv.  fur quoi il  
 faut bien remarquer que ces fons nazaux font  pref-  
 qu’entierement  bannis  de prefque toutes les autres  
 langues qui font fonner les /z, 8c qui pfononceroienf  
 les mots fufdits enn ,   o n n ,   inntenntiônn. 
 Nous  remarquerons en dernier lieu que  prefque  
 toutes les nations  dé l’Europe prétendent que leur  
 ortographe eft la meilleure  en  ce qu’elles écrivent  
 comme elles prononcent. Cette prétention eft très-  
 peu fondée ; 8c fi elle avoit  lieu  pour une langue ,  
 ce feroit  pour l’efpagnole plutôt que  pour aucune  
 autre. 
 Patmi toutes les langués modernes il n’y èn a point  
 dont la prononciation  s’écarte plus de celle de toutes  
 les autres que' la langue angloife,  c’eft  auffi  cetté  
 langue  qui  va  nous  fournir le  plus grand  nombrë  
 d’exemples  d’irrégularités.  Ce font les feuls points  
 auxquels nous nous arrêterons, vu que des volumes  
 fiiffiroient à peine fi on Vôuloit donner la prononciation  
 des mots  de  toute cette langue 8c  des  autres,  
 avec  les exceptions continuelles que l’ufage y â introduit. 
   On a déjà remarqué  que  les Anglois attachent  
 des  fons différens de tous les  autres peuples  
 à ü  cinq voyelles A . E .   I .  O. U .  Cette prononciation  
 bizarre peut fe rendre en françois par a i ,  i. ai. o. ioü.  
 L’O des Anglois eft un fon qui tient le milieu  entre  
 MA  8c l’O des autres  peuples.  Cette  réglé  pour la  
 prononciation angloife des voyelles fouffre des exceptions  
 perpétuelles qu’il n’y a que  l’ufage  qui  puiffe  
 apprendre  ;  back,  le dos ,  fe prononce en anglois  
 comme  on doit le faire  en  françois,  au-lieu  que  
 •bake, cuire , fe prononce comme on  fe ro it baie.  L ’E   
 des Anglois fe prononce comme  I   dans les  autres  
 langues , ce qui fouffre encore des  exceptions infinies. 
   A la fin des mots il fe mange , ou eft muet  8c  
 il fe tranfpofe lorfqu’il eft fuivi d’un R .  B a k e r , boulanger  
 , fe prononce baikre. Deux E  E  font toujours  
 un /  long ; mee t,  rencontrer, fe prononce/»«.  V I 
 des Anglois fe prononce a ï;iron , fer, fait aïronn. Suivi  
 d’un R  à.la fin d’un mot, ilfe prononce eurr ; J i r ,   
 monfieur , fait feurr. V J  conforme en anglois fe prononce  
 comme dg ;  James , Jacques, fait en françois  
 dgàims.  VO  des Anglois tient le milieu entre VA 8c  
 l’O des autres peuples: frock, d’un autre côté ,fmoke,  
 fumée, fe prononce long ,fmok. Les deux 0 0  combinés  
 fe prononcent toujours comme ou ; moor, marais  
 , feroit en françois mour.  Or à la fin d’un mot eft  
 mange Sc prononce  comme re ; mayor fe prononce  
 maire.  V U  voyelle des anglois fe prononce iou ;  du-  
 ke ,  duc , fe  prononce diouk ; mais dans duck, canard  
 , il fe prononce  doc.  V V  voyelle fe prononce  
 en anglois  comme en françois ; le double W fe prononce  
 comme ou ;   water, eau , fe prononce comme  
 ouâtre. 
 Quant aux diphtongues  ,  en anglois,  ai fait ài  
 : comme en françois, au 8c a w , font un a long ; law ,  
 loi, fait là ;   ea fait tantôt I  : eat, manger ,  fe prononce  
 ïte  i   quelquefois  il fe  prononce comme  c  ;   
 pleafure fait pléjeürr  :   eu ou  ew font iou  ;   crew fait  
 criou ;  ey fait comme é ; Jîdney fait Jidné :   ou fe prononce  
 aon très-bref; graound, terrein, faitgraondt ;  
 ow fait q long ; bowl fe prononce bàule. Les motsan-  
 M m m