m’ a p p e r ç o lv e n t p a s , f i l’o n v e n t , c e s p r in c ip e s d é l
i c a t s ; m a is il s le s T en te n t , i l s le s f u i v e n t , p a r c e q u e
l ’im p re ffio n e n e ft in fa il lib le fu r le s e fp r k s d r o it s &
f i o n n e p r é t e n d r é d u ir e le s h om m e s à ê t r e d e s a u to m
a t e s , i l fa u t c o n v e n ir q u ’ il le u r e ft p lu s a v a n t a g e u x
«l’ ê t r e é c la i r é s fu r le s r é g lé s q u i le s d i r i g e n t , q u e d e
l e s fu i v r e e n a v e u g le s fan s le s e n t e n d re . S i le s d é c o u v
e r t e s q u e l’ o n f e r a d an s c e g e n r e fa p p e n t l e fo n d e m
e n t d e s id é e s r e ç u e s 8c d e s fy f t èm e s le s p lu s v a n t
é s ; t a n t m ie u x : la v é r i t é fe u le e ft im m u a b le , o n ne
p e u t d é t ru ir e q u e l ’ e r r e u r , 8 c o n le d o i t , & o n n e
p e u t q u ’y g a g n e r . I l e n e f t p lu fie u r s q u i d em e u re r
o n t p o u r t a n t p e r fu à d é s q u e j e t ra it e t r o p c a v a l iè r e m
e n t le s f y f t èm e s r e ç u s , 8 c q u i m e t a x e r o n t d ’im p
u d e n c e . H o r . ep. I I . j . v . 8 o .
. . . . Clament periijfe pudorem . . . .
V c l quia n i l rectum, n i ji quod placuit J i b i , ducunt,,
V e l quia turpe putant parère minoribus ; & quce
Imberbes didicere, fenes perdenda fateri.
Q u e p u i s - j e y f a i r e ? L e s u n s fo n t d e b o n n e fo i
-dans l ’e r r e u r , le s a u t r e s o n t d e s r a ifo n s f e c r e t t e s p o u r
s ’ e n d é c la r e r le s a p o lo g if t e s : j e n ’a i d o n c r ie n à d ir e
d e p lu s , fi c e n’ e ft q u e le s u n s fo n t d ign e s d e p i t ié , 8c
le s a u t r e s d e m é p r is .
J ’ a v o u e q ü ’i l n ’im p o r t e d e c o n n o ît r e q u e la d é fo l
i a t io n 8c l’u fa g e d e s m o ts ; m a is le u r d e ft in a t io n 8 c
le u r u fa g e t ie n t à le u r n a t u r e , & le u r n a tu r e e n e ft la
m é t a p h y f iq u e : q u i n ’e ft p a s m é t a p h y f ic ie n e n c e f e n s ,
n ’ e ft & n e p e u t ê t r e g ram m a ir ie n ; i l n e fa u r a jam a is
q u e l a fu p e r f ic ie d e la g r am m a ir e , d o n t le s p r o fo n d
e u r s fo n t n é c e ffa irem e n t a b ft ra it e s 8 c é lo ig n é e s d e s
v u e s c om m u n e s . P lu s habet in receffu quàm in froute
promittit. Q u in t i l . lib. I .c a p . iv . ( B . E . R . M.')
P R O N O N C É , f . m . f Jurifprud. ) f e d it p a r a b r é v
i a t io n p o u r .ce q u i a é t é p r o n o n c é . L e prononcé
d ’ u n e fe n t e n c e , o u a r r ê t d’ a u d ie n c e , e ft c e q u e le
ju g e a p r o n o n c é .Q u a n d le g re ffie r n e l’ a p a s r e c u e ill i
e x a & e m e n t , o n d it q u e le p lu m it i f n ’e ft p a s c o n fo r m
e a u prononcé, 8 c l ’o n fe r e t i r e p a r -d e v e r s le ju g e
p o u r q u ’i l v e i l l e à f a i r e r e fo rm e r le p lum it if. (A )
P R O N O N C E R , v . a £ t & n . ( Gramm. ) c ’e f t a r t
ic u le r d ift in é lém e n t a v e c la v o i x 8 c f e s o r g a n e s to u s
le s fo n s d e la la n g u e . I l y a p e u d e g e n s q u i prononcent
b ie n . I l n ’y a d e b o n n e p r o n o n c ia t io n q u e d an s
l a c a p ita le . L e s p r o v in c ia u x f e re c o n n o ilfe n t p r e fq u e
to u s à q u e lq u e a c c e n t v i c i e u x . Voye^les articles P r o n
o n c i a t i o n . C e v e r b e a e n c o r e d ’a u t r e s a c c e p t
io n s . O n d i t , i l fa u t q u e le p r ê t r e prononce le s p a r
o le s fa c r am e n t a le s . I l y a e n to u t e la n g u e d e s m o ts
q u ’o n é c r i t d’ u n e f a ç o n , & q u ’ o n prononce d’ u n e
a u t r e . I l a prononcé, il n ’y a p lu s à e n r e v e n ir . L ’E -
g l i f e a prononcé. L a fo r b o n n e a prononcé. L e p r é fi-
d e n t a prononcé c e t t e fe n t e n c e . J e n ’ o f e prononcer fu r
u n e a f fa ir e a u ffi d é lic a te . C e d ifc o u r s a é t é prononcé
d e v a n t l e r o i , &c.
P r o n o n c e r , ( Peint. ') c e t e rm e , en peinture,
f e d it des ; p a r t ie s d u c o r p s r e n d u e s t r è s - fe n fib le s .
A in f i prononcer u n e m a in , u n b r a s , u n p i é , o u to u te
a u t r e p a r t ie d an s u n t a b le a u , c ’ e ft la b ie n m a r q u e r ,
l a b ie n fp é c if ie r , la f a i r e c o n n o ît re c la ir em e n t : c om m
e prononcer u n e p a r o le , c ’ e ft l ’a r t i c u le r 8c l a f a i r e
e n t e n d r e d i ft in & em e n t , o n d it d an s le s o u v r a g e s d e
p e in tu r e 8 c d e f c u lp t u r e , q u e le s c o n to u r s fo n t b ie n
prononcés lo r fq u e le s m em b r e s d e s f ig u r e s fo n t d e ffi-
n é s a v e c f c i e n c e 8 c a v e c a r t p o u r r e p r é fe n t e r u n
b e a u n a tu r e l. ( D . J . )
P R O N O N C I A T IO N , ( Littérature. ) c’ e f t , fé lo n
t o u s le s R h é t e u r s , l a c in q u ièm e 8c d e rn ie re p a r t ie
d e la R h é t o r iq u e , 8 c c e l le q u i e n fe ig n e à l’ o r a t e u r à
r é g l e r 8c, à v a r i e r l a v o i x & fo n g e f t e d’u n e m a n ié r é
d é c e n t e & c o n v e n a b le a u fu je t q u ’ il t r a i t e , 8c a u d ifc
o u r s q u ’il d é b it e ; e n f o r t e q u e c e q u ’il d it p ro d u ife
f u t l’ a u d it e u r le p lu s d ’ im p r e f f io n q u ’i l e ft p o ffib le ,
yo y e^ R h é t o r i q u e .
L a prononciation e ft u n e q u a l i t é fi im p o r t a n t e à l’o*
r a t e u r , q u e D ém o f th è n e n e f a i fo i t p a s d ifficu lté d e
l ’a p p e lle r la p r em iè r e , la fé c o n d é & la t ro ifiem e p a r t
ie d e l’ é lo q u e n c e , & o n la n om m e o rd in a ir em e n t
l'éloquence extérieure. Voye[ ACTION.
Q u in t ilie n d é fin it la p r o n o n c i a t io n , vocis & vultûs
& corporis moderatio cum venujlate, c ’ e f t - à - d i r e , l’art-
d e c o n d u ir e d ’u n e m a n ié r é a g r é a b le , 8 c to u t - à - la - .
fo is c o n v e n a b le , fa v o i x , fo n g e fte & l’a & io n d e
t o u t fo n c o r p s . Voye^ Geste & Déclamation.
C ic é r o n a p p e lle q u e lq u e p a r t la prononciation , u n e
fo r t e d’ é lo q u e n c e c o r p o r e l le , qucedam corporis elo-
quentia ; 8c d an s u n a u t r e e n d ro it il la n om m e fermo
corporis y l e la n g a g e o u le d ifc o u r s d u c o r p s ; e n e f fe t ,
e lle p a r le a u x y e u x , c om m e la p e n fé e p a r le à l ’ e f -
p r it . L a prononciation n’ e ft d o n c a u t r e c h o fe q u e c e
q u ’o n a c o u tum e d’ a p p e lle r Vaction de Vorateur. Voye%
Action. Q u e lq u e s -u n s la c o n fo n d e n t a v e c l’ é lo c u t
io n q u i e n e ft c e p e n d an t fo r t d iffé r e n t e . Voye^ É locution.
D a n s l a p a r t ie d e la R h é t o r iq u e , q u ’o n n om m e
prononciation, o n t r a it e o rd in a ir em e n t d e t r o is c h o -
fe s ; f a v o i r , d e la m ém o ir e . d e la v o i x , 8c d u g e f t e .
Voye£ chacun de ces articles a f a place.
O n r a c o n t e d ’A u g u f t e q u e p o u r n ’ê t r e p a s o b lig é
d e f e f ie r à f a m ém o i r e , 8c e n m êm e tem s p o u r é v i t e r
la p e in e d ’y g r a v e r f e s h a r an g u e s , i l a v o i t c o u tum e
d e le s l i r e o u d e le s m e t t re p a r é c r i t ; u fa g e q u e les.'
p r é d i c a t e u r s o n t p r is e n A n g le t e r r e , m a is q u i n e s ’ e ft
p o in t in t ro d u it p a rm i n o u s . U n e prononciation.an im
é e p a l l ie 8c f a u v e le s im p e r fe c t io n s d ’u n e p i è c e
fo ib le ; u n e fim p le le f t u r e d é r o b e f o u v e n t la. fo r c e
8 c le s a u t r e s b e a u té s d u m o r c e a u le p lu s é lo q u e n t .
Prononciation , ( B e lle s -L e t t . ) d an s u n fe n s ;
m o in s é t e n d u , fig n ifie l’a c t io n d e l a v o i x d an s u n
o r a t e u r , o u d an s u n le f t e u r q u a n d il d é c lam e o u l i t .
q u e lq u e o u v r a g e .
Q u in t ilie n d o n n e à la prononciation le s m êm e s q u a lit
é s q u ’ a u d ifc o u r s .
i ° . E l le d o it ê t r e c o r reC te , c’ e f t -à -d ir e e x em p t e
d e d é fa u t s ; e n fo r t e q u e le fo n d e l a v o i x a it q u e lq u e ,
c h o fe d ’a ifé , d e n a t u r e l , d’ a g r é a b le , a c com p a g n é »
d ’u n c e r t a in a i r d e p o li t e f fe 8 c d e d é lic a te ffe q u e le s
a n c ie n s n om m o ie n t tirbanité, 8c q u i c o n fif t e à e n
é c a r t e r to u t fo n é t r a n g e r 8c ru f t iq u e .
2 ° . L a prononciation d o it ê t r e c l a i r e , à q u o i d e u x ;
c h o fe s p e u v e n t c o n t r ib u e r ; la p r em iè r e c ’ e ft d e b ie n
a r t i c u le r to u te s le s f y l l a b e s ; la fé c o n d é e ft d e f a v o i r
fo u t e n ir 8c fu fp e n d r e f a v o i x p a r d iffé r e n s r e p o s 8 c
d iffé r e n t e s p a u fe s d an s le s d iv e r s m em b r e s q u i c om -
p o fe n t u n e p é r io d e ; la c a d e n c é , l ’o r e i l le , 1 a r e fp ir a -
t io n m êm e d em an d an t d iffé r e n s r e p o s q u i j e t te n t beau-;
c o u p d’ a g r ém e n t d an s la prononciation.
3 ° . O n a p p e lle prononciation ornée c e lle q u i e ft f e - ;
c o n d é e d ’u n h e u r e u x o r g a n e , d’u n e v o i x a i f e e , g r a n d
e , f l e x i b l e , f e rm e , d u r a b le , c la ir e , f o n o r e , d o u --
c e & e n t r an te ; c a r il y a u n e v o i x fa i t e p o u r l’ o r e i l l
e , n o n p a s ta n t p a r fo n é t e n d u e , q u e p a r f a f le x i- .
b i l it é , fu fc e p t ib le d e to u s le s Io n s d e p u is le p lu s fo r t ,
ju fq u ’a u p lu s d o u x , 8c d e p u is le p lu s h a u t ju fq u ’ a u
p lu s b a s . C e n ’ e f t p a s p a r d e v io le n s e f f o r t s , m p a t
d e g ra n d s é c la t s q u ’o n v ie n t à b b u t d e f e f a i r e e n te n d
r e , m a is p a r u n e prononciation n e t t e , d ift in & e 8 c
fo u t e n u e . L ’h a b ile t é c o n fift e à f a v o i r m é n a g e r a d r o it
em e n t le s d iffé r e n s p o r t s d e v o i x , à c om m e n c e r d ’u n
t o n q u i p u if fe h a u ffe r 8c b a if fe r fan s p e in e 8 c fa n s
c o n t r a in t e , à c o n d u ir e t e llem e n t f a v o i x q u ’ e lle p u iffe
f e d é p lo y e r to u t e e n t iè r e d an s le s e n d ro it s o ii le difi>
c o u r s d em an d e b e a u c o u p d e fo r c e 8c d e v é h ém e n c
e , 8 c p r in c ip a lem e n t à b ie n é tu d ie r 8c à fu i v r e e n
to u t la n a tu re .
L ’u n io n d e d e u x q u a lit é s o p p o fé e s 8 c in c om p a tib
le s e n a p p a r e n c e , fa i t t o u t e la b e a u té d e la pro-f.
nonciation , l ’é g a lit é 8c la v a r ié t é . P a r la p r e m i e r >
l ’o ra t e u r
l’orateur foutient fa voix , 8c en réglé l’élévation 8c
l’abaiffement fur des lois fixes qui l’empêchent d’aller
haut & bas comme au hafard, fans garder d’ordre ni
dé proportion. Parla fécondé il évite un des plus
coiîfiderables défauts qu’il y ait en matière de prononciation
, la monotonie. Il y a encore un autre défaut.
non moins confidérable que Celui-ci, & qui en
tient beaucoup, c’eft de chanter en prononçant, 8c
fur-tout des vers. Ce chant confifte à baifî’er ou à élever
fur le même ton plufieurs membres d’une période
, ou plufieurs périodes de fuite, en forte que les
mêmes inflexions de.voix reviennent fréquemment,
8c prefque toujours delà même forte.
Enfin la prononciation doit être proportionnée aux
fujets que l’on traite , ce qui paroît fur-tout dans les
pallions qui ont toutes un ton particulier. La voix
qui eft l’interprete de nos fentimens, reçoit toutes
les impreffions, tous les changemens dontl’ame elle-
même eft fufceptible. Ainfi dans la joie elle eft pleinej
claire , coulante; dans latrifteffe au contraire , elle
eft traînante 8c baffe ; la colere la rend rude , impé*
tueufe, entrecoupée : quand il s’agit de confeffer une
faute, de faire fatisfaéHon, de fupplier, elle devient
douce, timide , foumife ; les exordes demandent un
ton grave 8c modéré ; les preuves un ton un peu plus
éleve ; les récits un ton fimple, uni, tranquille , 8c
femblable à-peu-près à celui de la converfation. Roi-
lin , traité des Etudes , tom IV . p a g . Ç i8 . & fu iv .
P r o n o n c i a t io n des lan gue s, ( G r am m .f la difficulté
de faifir les inflexions de la voix propres aux
langues de chaque nation , eft un des grands obfta-
cles pour les parler avec un certain degré de perfection.
Cette difficulté vient de ce que les différens
peuples n’attachent pas la même valeur , la même
quantité, ni les mêmes fons aux, lettres ou aux fyllabes
qui les repréfentent ; dans quelques langues on
fait des combinaifons de ces lignes repréfentatifs qui
font totalement inconnues dans d’autres. Il faut d’abord
une oreille bien jufte pour apprécier ces fons
lorfqü’on les entend articuler aux autres, 8c enfuite
il faut dès organes affez flexibles ou allez exercés pour
pouvoir imiter foi-même les inflexions ou les mou-
vemens du gofier que l’on a entendu faire aux autres ;
la nature ou un long exercice peuvent feuls nous
donner la facilité de prononcer les langues, étrangères
de la même maniéré que ceux qui les ont apprises
dès l’enfance ; mais il eft rare que les organes
foient affez fouples pour cela , ou que l’on s’obfèrve
affez fcrupuleuf ement dans la prononciation des lan-
guès que l’on a voulu apprendre. Joignez à ces obf-
tacles que fouvent ceux qui enfeignent les langues
n’ont point le talent de rapprocher lès différentes
maniérés de prononcer la langue qu’ils montrent de
celles qui font connues dans la langue du difciple qui
apprend. Cependant à l’exception d’un très - petit
nombre d’inflexions de voix ou d’articulations particulières
à quelques nations 8c inconnues à d’autres ,
il femble que l’on pourroit parvenir à donner à tout
homme attentif la faculté de prononcer,du-moins affez
bien, lès mots de toutes les langues actuellement
ufitees en Europe. Le leCteur françois verra, qu’à
quelques exceptions près , toutes lès différentes articulations
, foit des Anglois , foit des Allemands ,
foit des Italiens, &c. peuvent être repréfentées de
maniéré à pouvoir être failles affez parfaitement.
5 hn exceptant les feuls Anglois, tous les peuples de
1 Europe attachent les mêmes fons aux quatre premières
voyelles A , E , ƒ, O, la voyelle U fouffre
^es différences. A l’égard des confonnes feules, elles
ont à-peu-près les mêmes fons dans toutes les langues,
mais lorfqu’e lies font combinées on leur attache
une valeur tres-différente. Les afpirations gutturales
qui font ufitées dans quelques langues, font entièrement
ignorées dans d’autres. Il eft très-difficile
Tome X I I I .
j de les peindre aux yeux , 8c l’oh êft obligé de tâcher
I d exprimer le mouvement des organes pour en don-*
j,ei).l,.ne îdee ^ ceux dans la langue de qui ces fortes
d afpirations font inconnues. La différence de la quan-*
tite fait un obftacle très-grand à la prononciation des
langues ; c’eft de cette différence que réfulte l’accent
d’une langue oü fa quantité ; on a tâché de diftin-
guer cette profodie par les figues qui marquent les
longues Sc les brèves dans les exemples qui feront
rapportés dans cet article. Enfin la langue françoife
fait un ufage très-fréquent de fyllabes hazâles, comme
dans les mots e n , o n , intention, <Sv. fur quoi il
faut bien remarquer que ces fons nazaux font pref-
qu’entierement bannis de prefque toutes les autres
langues qui font fonner les /z, 8c qui pfononceroienf
les mots fufdits enn , o n n , inntenntiônn.
Nous remarquerons en dernier lieu que prefque
toutes les nations dé l’Europe prétendent que leur
ortographe eft la meilleure en ce qu’elles écrivent
comme elles prononcent. Cette prétention eft très-
peu fondée ; 8c fi elle avoit lieu pour une langue ,
ce feroit pour l’efpagnole plutôt que pour aucune
autre.
Patmi toutes les langués modernes il n’y èn a point
dont la prononciation s’écarte plus de celle de toutes
les autres que' la langue angloife, c’eft auffi cetté
langue qui va nous fournir le plus grand nombrë
d’exemples d’irrégularités. Ce font les feuls points
auxquels nous nous arrêterons, vu que des volumes
fiiffiroient à peine fi on Vôuloit donner la prononciation
des mots de toute cette langue 8c des autres,
avec les exceptions continuelles que l’ufage y â introduit.
On a déjà remarqué que les Anglois attachent
des fons différens de tous les autres peuples
à ü cinq voyelles A . E . I . O. U . Cette prononciation
bizarre peut fe rendre en françois par a i , i. ai. o. ioü.
L’O des Anglois eft un fon qui tient le milieu entre
MA 8c l’O des autres peuples. Cette réglé pour la
prononciation angloife des voyelles fouffre des exceptions
perpétuelles qu’il n’y a que l’ufage qui puiffe
apprendre ; back, le dos , fe prononce en anglois
comme on doit le faire en françois, au-lieu que
•bake, cuire , fe prononce comme on fe ro it baie. L ’E
des Anglois fe prononce comme I dans les autres
langues , ce qui fouffre encore des exceptions infinies.
A la fin des mots il fe mange , ou eft muet 8c
il fe tranfpofe lorfqu’il eft fuivi d’un R . B a k e r , boulanger
, fe prononce baikre. Deux E E font toujours
un / long ; mee t, rencontrer, fe prononce/»«. V I
des Anglois fe prononce a ï;iron , fer, fait aïronn. Suivi
d’un R à.la fin d’un mot, ilfe prononce eurr ; J i r ,
monfieur , fait feurr. V J conforme en anglois fe prononce
comme dg ; James , Jacques, fait en françois
dgàims. VO des Anglois tient le milieu entre VA 8c
l’O des autres peuples: frock, d’un autre côté ,fmoke,
fumée, fe prononce long ,fmok. Les deux 0 0 combinés
fe prononcent toujours comme ou ; moor, marais
, feroit en françois mour. Or à la fin d’un mot eft
mange Sc prononce comme re ; mayor fe prononce
maire. V U voyelle des anglois fe prononce iou ; du-
ke , duc , fe prononce diouk ; mais dans duck, canard
, il fe prononce doc. V V voyelle fe prononce
en anglois comme en françois ; le double W fe prononce
comme ou ; water, eau , fe prononce comme
ouâtre.
Quant aux diphtongues , en anglois, ai fait ài
: comme en françois, au 8c a w , font un a long ; law ,
loi, fait là ; ea fait tantôt I : eat, manger , fe prononce
ïte i quelquefois il fe prononce comme c ;
pleafure fait pléjeürr : eu ou ew font iou ; crew fait
criou ; ey fait comme é ; Jîdney fait Jidné : ou fe prononce
aon très-bref; graound, terrein, faitgraondt ;
ow fait q long ; bowl fe prononce bàule. Les motsan-
M m m