Scriptura
per corporum
Sguram ad futi
limiora eve-
hit. ' '
Matth. XIX.
Tria Eunu-
chorum fpiri-
tualium .genera.
Eunuchi à
natura.
Eunuchi à
dottrina.
Pf. XXXVI.
Eunuchi
à libero arbitrio.
cultum ? Quocirca ne animo adulterium ^
committas , corpore caftitatem colens.
Alioqui perfpicuum facies , t e , quoad car-
nem attinet, invitè pudicum e ffe , qu°-
niam in iis rebus, in quibus fcortari tibi
licet j pudicitiam non praftas. Quid im-
pietatem veftram effeciftis ? Quid omnes
in vitium pracipites ferimini, ut dein-
ceps idem fit , aut Eunuchum, aut im-
pium vocari ? Tandem aliquandò viris
vos adjungite , virilem aliquem affedum
habete , gynaecea fugite, ne ad nominis
turpitudinem pradicationis turpitudo ac- j
cedat. Vultis in hac Oratione nonnihil
adhuc immoremur ? An potius iufficiunt,
quae diximus ? Verùm per hasc, qua: fe-
quuntur , Eunuchi quoque honorentur.
Laudabilis enim hic fermo eft.
X X . Sunt Eunuchi , inquit 9 qui ex
utero matris ita nati funt : & funt
Eunuchi , qui caftrati funt ab homini-
bus : & funt Eunuchi 3 qui caftraverunt
feipfos propter regnum coelorum. Qui po~
teft capere 3 capiat. Videtur mihi Scriptura
, à corporibus abducens , per (
corporum figuram fublimiora fignificare.
Etenim, in corporeis quidem Eunuchis
confiftere, atque Orationem figere , par-
vum fortafsè, valdéqu e infirmum &Scrip-
tura majeftate indignum fuerit. Decet
autem nos quidpiam Scriptum dignum ex-
cogitare. A lii quidem viaentur natura: indole
ad virtutem tendere. Naturam porrò
cùm d ic o , liberam voluntatem haudqua-
quàm fperno., fed utrumque ftatuo, ni-
mirùm & natura ad bonum facilitatem
atque aptitudinem, & animi voluntatem , j
naturalem illam aptitudinem ad bonum
ducentem. Quidam autem alii funt, quos
dottrina expurgat, vitiofofque animi af-
fedùs abfcindit. Hos effe exiftimo, qui
ab hominibus caftràntur, cùm videlicet
magiftri pracepta & fermones, virtutem
à vitio diftinguentes, atque alterum reji-
cientes, alterum prafcribentes, (juxta illud
, Declina à malo 3 & fa c bonum 3 )
fpiritualem pudicitiam effecerint. Quod
etiam exfedionis genus p rob o , atque &
dodores, & difcipulos imprimis laudo ,
quoniam & illi pulchrè exfecuerunt ,
hi pulchriùs exfedi funt.
X X I . E t funt 3 qui feipfos caftraverunt
propter regnum coelorum. A l i i , cùm nullos
magiftros nadi effent, probi fibi ipfis magiftri
extiterunt. Non docuit te mater
quid officii e ffe t, non docuit te pater ,
( a ) m « S'tfcus. Reg. b . duo C o lb . 8c O r . i.p» fiiiyrt
ne perfpicuum facias.
( b) Aì%?or tS xtifiyfiuTos. His verbis Gregorius morrei
Eunuchos , ne nominis turpitudini , hzrefis
quoque turpitudinem adjungarit.
xe'ictv r i v a f ì o ì y a x ' i d a ; f i y t o Ì v v v fx o iy e v a y r-
x a s r à ì Q a t y p o v d v r e d Q d / u a r i . a /u y a
d e i% e i ç t o d x o v a i a ç r ii crapx)' Q a tp p o v e lv 3
¿ V o ò Q a < p p o v e l ç , cv o l ç n o p v e v e i v d v v a r o ç
e l . t i n e n o t y x a r e T y v d a e b e i a v v f i i T í p a v ;
r i n a v r e ç «V) To ^ s7po v ¿frepead-e , d ç
T e tv T o v e l v a i ■ X ó i a r o v 9 y e v v o v y o v 9 y d o e £ y
x a X e l a & a i ; y e v e a & e f i e r a t a v a v d p d v 9
£>4« y o v v d v d p i x o v t í d > p o v y a a r e 9 ¿ f r u y e r e
r d ç y v v à i x à v i T - i d à ç 9 f x y G r p ó a T e S y r a r e d
a i a y p d t o S ¿ v ó f i a r ó g 9 to b d ì a y p ò v tocT x y - b
p v y / x c t T o ç . ß o v t e v & e f x ix p o v e r i r e d X o y a
0 G r p o x r x a p T e p y c r a u e v ; « x o p b v e% e i T a e ip y - c
f x l v a ; 'TTÁyv T i / a y & y T a c r a v x a ) 01 eu v o v y o t
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T a v d v & p a 7r a v • x a ) d e ìt r ìv e o v o v y o i 9 o ÎT iv e ç d
e v v o ú y i a a v è a v T o u ç S f a T y v ß a a i t e i a v T a v
o v p a v d v . 0 d u v â f x e v o ç y a p e l v 9 y a p e í r a . d o x e l
fx o t r a v Q a / x a r a v «V ocTa? o A o y o ç 9 t u t t o u v
S f a e T a v Q a f x á r a v t d ù y y À O T e p a . t o fx ev e
y à p f x é y p i T a v - ' Q a f i a T i x d v e v v o v y a v ffT y c r a i
T ov A ¿ y o v 3 T u y o v ju /x p o v t s x a ) A la v
d & i h v è ç x a ) d v a% ¡ o v Aoy o u ‘ d e l d e y y . a ç
e T r m y c a ' i t í T o v riv íti / J t a T o ç a í j i o v . d o x o u c i
T o 'iv v v o í ¡ a e v ¿ x d ) v < r e a ç v e v e iv G r g p ç t o
d y a S - ó v . ¿ fr u c r e a ç eft« ó T a v e ¡7r a 9 o v x d r i -
/ x a < ^ a T y v G r p o a ip e c r iv 9 aAA a f i t y o T e p a
I T i& y f x i 3 -T y v T e G rg p ç t o xaAov Í 7r iT y d e i o T y ~
T a 3 x a ) T y v e i ç e p y o v a y o u < r a v t o cx Q u c r e a ç
Í 7r iT y d e i o v . «T«p o i d ì e ì a t T i v e ç 9 o v ç ô X o y o ç
x a d - a ' i p e i 9 T a v ?r a S d v cw r t f x v a v . tovtovç
y y o v / a a i e l v a i , t ovç vgto T a v a v S " p a 7r a v
e v v o v y i ^ o f x e v o v ç 9 ¿T a v 0 d i d a a x a X i x o ç X o y o ç
d i e X a v to' x p t l r l o v d r r o tou y e Î p o v o ç 9 x a i to
fXev d 7T07r e f / . ,\ a f / . e v o ç 3 T 0 d e v o f x o S e T y t x a ç 3 a ç
to e x x X iv o v âyro x a x o v 9 7r o iy c r o v a y a -
•S’o'v, T y v 7 T v e v fji a T ix y v Q a t y p o o v v y v d y f/ .ia p y y < r r j.
* i i r a i v a x a ) t o v t o v t o v e u v o v y i a f i o v 9 Xj Ala v
«Va/v© t o v ç T e d i d a a x a X o v ç o / x o i a ç x a )
t Ùç d i d a a x o f J . l v ovç 9 o t i 01 f i e v x a X a ç «£«-
T i f i o v 3 o i eft«' xaAA/ov e f y r f A y S y a a v .
x a. K a ) eidiv 9 dhivtç eauTovç euvouyi-
crav Sfa Tyv ßaaiÄtiav Tav ovpavav. aAAoi
d id a ax àXav (Jtv ovx eTrlrvyov 9 iauTav de
yeyovaaiv laraiveTOi didaaxaXoi. ovx id/da%e
( c ) n fairxttpTifiífafitf. S ic R c g . b. 8c Or. 1. In Ed.
seitr*.*pttp»rofM. , ( d ) EiVh tùiS%oi. Sic tres C olb . Deeft in h “ *
( e ) TS» rapirai. C o lb . I . & Baf. tài raparmin
n p i n p r ì om g j k g „ va-rvf , A n°n Preibyter , non Epifcopus non alius
quifpiam ex iis , -quibus dòcendi cura
commiffa eff. A t tu , rationem ttbiinfitam
movens;, ■ ac virtutis igniculum per arbi-
tra libertatern exfufeitansy teipfum exfe-
H H H I excidifti, vitu inftrumenta
depulifti , tantum tibi virtutis habitum
comparaftf , ut jam ad vitiùm ferri pro^
pemodùm nequeas. Quamóbrem hanc quoque
' ov Tlpeabvrepoç-, ovx E?rictxoàroç , ovx aXXoç
t i ç Tav t ò diduGxuv 7re7ri&Tev(ievav.' d-XXa
a t o v ero) . Xoyov a xtvyaaç 3 ' dXXa t o v aGriv-
&ypa TX xaXx Sfa Tyç argpaipe'aeaç dvchfràç ]
- aavTov evvovfaiaaç 3 Tyv pît'av e % Itîfieç r a
■opyava Tyç xaxiaç e%apiaaç 9' ToaavTyv- e%iii
c x T yaa Tyç 'àçeryç ,9 à u r e xa) 'áyedov ddúva*-
t o v aoi yèvead-ai t yv Grerpi T a -yeipà <^>ooav.
S fa t o v t o erraiva xa) t'o v to v to v evvovyicr/xov
x a ) Tvyo v fjaX X o v ra v - aXXav. ò dvvàfj.evog 'n ^^uerit partem accipe,- àut magiiftrum fequere
èxfe£liónem laudandàm c e r ifè òm a -
gifque etiam fortafsè , quàm duas iiipe-
:nores, f Qui poteft capere 3 capiat. Quam
^ aUt tibi ipfi magifteF-eftov Hoc
y a p e lv , y a p e 'n a . yv ß o v X e i ~ d e% a i f i e p i d a 9
y e T r a x o X ó v S y & o v T td d i d u c x à X a 9 y y e v o S
a a v T o v d id a a x a X o ç . ev a ia y p ò v fió v ò v , f i y
TftyS-yvai Ta noddy. Grip), d ì t o S Tfiy&yvai
T a 7 ra S -y 9 f i y d e v S fa ty ip o v . 0 d i d a a x a v '3
o r X a a f i a G e o S .3 x a i a u y é y o v a ç ¿ x e l& e v " x a v
T e 0 d i d a a x a X o ç d p n á a y T y v y á p i y -9 x.a.v t í \
y e v y r a t a o v t o x a X o v 9 x a A o v o f i o i a ç I c t t i .
unum turpe eft , affeftus exfeabs non
habere. D e his atitem exfeindendis ne
quid litis CTèes. Et q u i; docet-,- figmen-
tum D e i é ft, & tu eund’em ortum ha-
buifti : five praceptor gratiam hanc ra-
p ia t ,, five : hoc bonum tuum fia t, bonum
perindè eft;- •
* Mrnv =*r fm ^ v .(uvroù, . r * . X X I I . Hoc eantürfl nót*- curte Ht : 'u t
fa&ay 3 f i y t i ç piÇa mxpiaç ava (fryovaa Q n o s iP . % : a b animi. . perturbarionib.us. abfeindamus
woyXy. fjovov axoXou&afcev t i j eixovi 9 y.ovov
a id afxe & a t o 'd q yeT VTro v . exre/uv T a' a a fja -
oaa
, ne qua radix amarulentioe fur-
sum germinans turbas moveat. Hoc tan-
tùm curemus , ut imaginis divinæ vefti-
giis infiftamus, ut exemplar noftrum re-
. vereamur. Corpóreos affeñus amputa ,
amputa etiam ipirituales. • Quanto enim
anima corpus antecellit, tanto praftantius
eft animam purgare , quàm corpus. Quòd
fi corpóris purgatio laudabilis e f t , co g ita ,
quæfo , quanto major atque iùblimior fit
animæ purgado. Exfeinde Arianam impie-
tatem, exfeinde pravam Sabellii fenten-
tiam. Ne c plus, quàm æquum eft , conjungas,
nec feeleratè dividas : nec in unam
Perfonam tria contrahas , nec tres natu-
rarum diverfitates efficias. E t unum laudabile
eft , cùm redé intelligitur : & tria,
cùm redé diftinguuntur ; nempè, cùm
Perfonarum diftindio fada fu e rit, non
Divinitatis.
X X I I I . Hæc & Laicis praferibo, hæc
& Preíbyteris mando , hæc & iis , quibus
imperium creditum eft. Omnes redæ do-
T i x a n a d - y 9 e x r e / i v e x a ) r a 4 v y i x á .
y a p 4 vy y T i f i i a r e p o v a a f i a r o ç 9 T o a o v T a
T i f J i a r e p o v x a & à p a i - ^ v y y v 9 y a d j u a . e i d i i
y t o v a a f i a r o ç x a S a p a i ç r a v i n a i v e T a v 9
a x o n e i f i o i n ó a o v y T y ç 4 ÜÄ f x e i Ç a v
c T « xa) ù ^ y X o T e p a . e x T e / i v e T y v . c Apeiavyv
d a e C e i a v 3 e x r e f i v e T y v Sa^êAAÎoy v x a x o d o -
rfttav. f i t iT e a u v a ^ y ç n X e o v 9 y x a X a ç ^ « í- 9-J )
fjyre d i e X y ç x a x d ç 9 f i y r e e ig e v < z& g $ a a r ió v
(T v v eX y ç T a t pí a 3 f i y r e ¿ p y d a y T p e l ç d X X o -
T p i o T y r a ç ¿ fr v a e a v . x a ) t o e v e n a i v e t o v 9
x a X a ç v o o v fie v o v 3 x a ) ra T p í a x a X a ç S f a i p o v -
f i e v a 3 b r a v G r p o a á n a v 9 a A A a f i y -9-g o T j/ r o ? ,
y S f a i p e a i ç y .
d x y . Tawra xa) X a ' ix o l ç d v o f i o S - e r d 9
T a v T a x a ) G r p e a ë v r e p o i ç ¿ V T e X X o / i a i , T a v T a
x a ) t o lg a p% e iv 7r e m a T e v f i é v o i ç . ß o y S y c r a T e
Anima, ut-
pote corpore
præfiantior,
majori curâ
purganda.
Hebr. XII. i f i
c id 1 Á¿y<j> Trâmç eomiç to' Jvvcurd-ai ßo.3-i7i E ®” næ °Pem ^ertJ.> beneficio,
ç¿«at K<Js)e«ovof. nMeya ¿dlov ov e’ ntap'e ~n . v.<*\) »»./»/•v/a i«« —°pem ferr e pot-e -f1 trws. iBMia gnum eft ctedc.em
Principum
edittaplus valent
adversiis
quàm Pafto-
: ®«ocT. f i e y a ¿frov ov e ' n ia% e lv 9 x a i f i o i ^ e i a v
{ x o X a a a i 3 xa) x X o n y v f Q a t p p o v i a a r n o X X a
f i a X X o v e v a e C e i a v v o f i o S - e r y a a i 9 xa) v y i y
X o y o v x a p i a a a & a i . o v T o a o v T O V 0 I f i o ç X o y o ç
d v v y a e r a i n o X e / i a v VG rìp T y ç d y ' i a ç E p i d d o ç 9
o a o v t o G r p o a r a y f i x 9 e’a v im a T O / i i ^ y ç t o v ç
x a x d ç e y o v T a ç 3 è d v ß o y S y ç t o I ç d i a x o f i l v o i ç 9
comprimere , adulterium coercere , furtum
caftigare; multo majus pietatem iän-
cire, ac fanam dodrinam largiri. Non
tantas vires fermo meus habiturus eft ,
pro fanda Trinitate bellum gerens, quan-
tas edidum tuum, fi perverfis dogma-
tibus imbutos comprefferis , fi perfecutio-
ne oppreffis auxilium tuleris , fi interfe-.
< t \ 9 J- j ¿ „ ÇJ ) Reg. b. & Or. B Ü S S s
H H *;•*»>: ,S*e duo Regg. tres C o lb . Or. r. & ( e ) o™ ,. In quibufdam, ■
H H H I H / ) R e g , bm.
i VQ Apeww. Reg. bm. ¿pimm. ■ . r' 6 re