» é to it o b lig é cle fe c o u e r d e tem p s en tem p s fo n chapeau
» & fon h a b i t , p a rc e q u ’il les fe n to it appéfantis : de plus
« q u a n d c e v en t eft v io le n t, il je tte c e fable par delfus u n
» p e tit bras d e m e r ju fq u e dans R o f c o f , p e tit p o rt affez
» fréq u e n té p a r les vaiffeaux é trangers ; le fable s ’élève dans
» les rues de c e tte b o u rg ad e ju fq u ’à deux p ie d s , & o n l’en -
» lève par cha rre té e s. O n p e u t rem a rq u e r e n paffant q u ’il y
» a dans ce fable b e au c o u p d e parties ferrugineufes qui fe
» re c o n n o ilfe n t au c o u te au a imanté.
» L ’e n d ro it d e la c ô te qui fo u rn it to u t c e fa b le , eft u n e
« plage qui s ’é te n d depuis S a in t-P au l jufque vers P lo u e fc a t,
» c ’e f t - à - d i r e , un p eu plus d e quatre lie u e s , & qui eft
» p re fq u ’au niveau d e la n ie r lo rfq u ’elle eft pleine . L a dif-
» po fitio n des lieux eft telle q u ’il n ’y a que le v e n t d ’eft o u
» d e n o r d - e f t qui ait la d ire c tio n n é ce fla ire p o u r p o rte r le
>*> fable dans les te rre s. II eft aifé d e c o n c e v o ir c om m e n t le
» f a b le p o rté & a c cum u lé p a r le v e n t en un e n d ro it, eft
» repris enfuite p a r le m êm e v e n t & p o rté plus loin , &
» q u ’ainfi le fable p e u t av an c er en fu bm e rg e an t le p a y s ,
» tan t que la m in iè re qui le fo u rn it, en fo u rn ira d e n o u v e au ;
» car fans c ela le fable en a v a n ç a n t, d im in u e ro it to u jo u rs d e
» h a u te u r , & c e ffe ro it d e faire du ravage. O r il n ’eft q u e
» tro p p o fiib le que la m e r je tte o u d é p o fe lo n g tem p s d e
» nou v e au fable d an s c e tte plage d ’o ù le v e n t l ’e n lè v e , il
» eft vrai q u ’il faut q u ’il fo it to û jo u rs aulfi fin p o u r ê tre
» a ifémen t enlevé.
» L e défaftre eft n o u v e a u , p a rc e q u e la plage qui fo u rn it
» le fable n ’e n av o it pas e n c o re u n e a lle z g ra n d e quantité
p o u r
T h é o r i e d e l a T e r r e . 609
p o u r s é lev e r au delfus de la furface d e la m e r, ou p e u t-ê tre «
p a rc e que la m e r n ’a a b an d o n n é c e t e n d ro it & n e l ’a laide «
d é c o u v e rt q u e depuis un tem p s ; elle a eu q u e lque m o u - «
Vement fur c e tte c ô t e , elle v ien t p ré fe n tem e n t dans le «
flux une d em i-lie u e en d e ç à d e certaine s ro c h e s q u ’e lle «
n e palfoit pas autrefois. «
C e malheureux c anton in o n d é d ’u n e fa ço n fi fin g u liè re, «
juftifie c e q u e les an cien s & les m o d e rn e s ra p p o rte n t des «
tem p e te s d e fable ex citée s en A f r iq u e , qui o n t fait p é rir «
d e s v ille s, & m êm e de s armées. >■>
M . Shaw no u s d it q u e les p o rts d e L a o d ic é e & d e
J e b i lé e , d e T o r to f e , d e R ow a d fe , d e T r ip o ly , d e T y r ,
d ’A c r e , d e Ja ffa , fo n t to u s remplis & c om b le z des fables
qui y o n t é té ch a rie z par les g ran d e s vagues q u ’o n a fur
c e tte c ô te d e la m éd ite rran é e lo rfq u e le v e n t d ’o u e ft fouffle
a v e c v io le n c e ., Voyez Voyages de Shaw, vol. 2.
Il eft inutile d e d o n n e r un plus g ra n d n om b re d ’exemples
d e s alté ra tions qui a rriv en t fur la te rre ; le fe u , l ’air & l ’eau y
p ro d u ife n td e s ch an g em en s c o n tin u e ls , & qui d e v ie n n en t
trè s-co n fid é ra b le s aYecIe tem p s m o n feu lem e n t il y a des
caufes généra le s d o n t les effets fo n t p é rio d iq u e s & ré g le z ,
p a r lefquels la m e r p re n d fu c c e ffiv em en t la plac e d e la te rre
& ab an d o n n e la fie n n e , mais il y a u n e g ran d e quantité d e
caufes particulière s qui c o n trib u en t à ces c h an g em e n s, &
qui p ro d u ife n t des b o u lev e rfem e n s,. de s in o n d a tio n s, des
a ffa iffem en s, & la furface d e la te rre , qui eft c e q u e n ous
c o n n o iiïo n s d é p lu s fo lid e , eft fu je tte , c om m e to u t le re fte
d e la N a tu r e , à de s viciffitudes p e rpétuelles.
Tome I. H h h h