/|0q S P -É
C o ç a e l i o M a g u i e t G h a n d l s r d é c r i v e n t , a v e c l e s
m êm e s c i r c o n s t a n c e s , l e s f e n ê t r e s d e l ’ é g l i s e d u
c o u v e n t d e S a in t - L u c e n B é o t i e , l a p lu s b e l l e d e
l a G r è c e m o d e r n e . C e s f e n ê t r e s , a u l i e u . d e c a r r
e a u x d e v e r r e , o n t d e c a r r e a u x d e p i e r r e t r a n s p
a r e n t e . La chiesa , d i t C o r n e l i o M a g u i , ,e di
bella architettura, incrustata di inarmi Jin i ;
e in certe finestre spiccano pietre con vene tras-
parenti rossicie. S e l o n Ç h a n d l e r , « l e s b a s c ô t é s
* o u g a l e r i e s d e c e l l e é g l i s e s o n t é c l a i r é s p a r d e s
» m o r c e a u ^ ! ,de m a r b r e t r a n s p a r e n t , a p p e l é j a d i s
» phéngites. .I ls s o n t p l a c é s .d a n s l e m u r p a r c o m -
» p a r t ia t .e u s ç .a r i'é s , e t r é p a n d e n t u n e lu m i è r e
» j a u n e ; v u s e n d e h o r s , i l s r e s s e m b l e n t à l a p i e r r e
» c o m m u n e e t s o n t g r o s s i è r e m e n t ta i llé s .. . »
P lu s i e u r s d e c e s p i e r r e s , q u i s e l o n l a n a t u r e d e
l e u r s u b s t a n c e , o u p e u t - ê t r e , p a r l e l a p s d e s a n n
é e s , o n t p u a c q u é r i r , u n e t r a n s p a r e n c e r o u g e â t r e ,
s o n t d e v e n u e s , e n v e r t u d ’ u n e o p in i o n s u p e r s t
i t i e u s e d e s G r e c s m o d e r n e s , d é p o s i t a i r e s d e c e
u ’ i l s a p p e l l e n t l e feu sacré, q u i , à u n c e r t a in j o u r
e l ’ a n n é e , e s t c e n s é d e s c e n d r e d u c i e l . C ’ e s t à
c e t t e c r o y a n c e q u ’ o n d u t p r o b a b l e m e n t , d a n s le
t e m p l e d e M i n e r v e à A t h è n e s , c o n v e r t i e n é g l i s e
c h r é t i e n n e , l a c o n s e r v a t io n d e q u e lq u e s d a l l e s d e
pierre spéculaire3 q u i a u t em p s d e S p . ç n , W h e l e r ,
C o r n e l i o M a g u i , l a G u i l l e t i e r e , e t c . , é t o i e n t e n c
o r e v i s i b l e s , e t é t o i e n t t e n u s p o u r d e s o b j e t s m i r
a c u l e u x à c a u s e d e l e u r r o u g e u r d i a p h a n e .
« L e s p i e r r e s t r a n s p a r e n t e s d u t e m p l e d ’A -
» th è n e s ( d i t l a G u i l l e t i e r e ) s o n t t a i l lé e s e n r e c -
» t a n g l e o u c a r r é l o n g . C h a c u n e e s t à p e u .p r è s
» l o n g u e d e t r o i s p i e d s , s u r u n e t d em i d e l a r g e u r .
» O n p l a ç o i t d e r r i è r e e l l e s d e s l a m p e s , c e q u i
» l e u r d o n u o i t u n e . c o u l e u r r o u g e â t r e . L e s T u r c s
» l e s r e g a r d o i e n t a v e c b e a u c o u p d e v é n é r a t i o n . »
C o r n e l i o M a g u i r a p p o r t e l a m êm e c h o s e - , e t S p o n
e t W h e l e r , q u i a v o i e n t v u , d a n s p lu s d ’ u n e n d r o i t
d e l a G r è c e , d e s c a r r e a u x d e pierre spéculaire }
n ’h é s i t e n t p o i n t , à l ’ a s p e c t .d e s d a l l e s m i r a c u le u s e s
d ’A t h è n e s , d ’y . r e c p n n o î t r e l e phengiies d e P l in e .
N o u s p o u r r i o n s c i t e r e n c o r e . l e s . f e n ê t r e s d e
l ’ é g l i s e d e S a n M i n i a lo à F l o r e n c e , t o u t e s g a r n i e s
d e p i e r r e s t r a n s p a r e n t e s , q u i , t i e n n e n t l i e u d e
v i t r e s . , s i c e t e x e m p l e n ’ é l o i t f o r t c o n n u , e t s i
n o u s n e c r a i g n i o n s d ’ a l o n g e r p a r . t r o p c e t a r t i c l e . ;
S P E CHS. O n a p p e l o i t a i n s i l e c a n a l , c ù l ’ e a u
c o u l o i t y d à n s l e s a q u e d u c s é l e v é s „ a u - d e s s u s d e l a
s u p e r f i c i e d u s o l . II. é t o i [ c o n s t r u i t , o u e n p i e r r e s
d e t a i l l e p u e n b r i q u e s . .Q ù l u i a o n n o i t , s u r c e n t
p i e d s d e l o n g u e u r , a u m o in s , .u n .d e m i - p i e d . d e
p e n t e , .et. o n ' l e c o u y r o i t d ’ u n e v o û t e . . , so i f, p o u r
l e p r é s e r v e r d e s o r d u r e s q p p ,1e, v e n t à u ? ro i t p u y
p o r t e r , s o i t p o u r e m p ê c h e r - l ’a c t i o n d u „ s o l e i l , e t
1-in t r o d u c t i o n d e s e a u x p l u y i a i e s , q u i a u r o i e n t p u
s e m ê l e r à c e l l e s d e s s o u r c e s q u ’ o n v o u l o i t f a i r e ,
p a r v e n i r , d a n s t o u t e l e u r p u r e t é , a u x Ife .u x d e l e u r
d e s t i n a t io n .
Q u e l q u e f o i s , c e s c a n a u x é t o i e n t c o u v e r t s a e t
S P H
.d a lle s d e p i e r r e p o s é e s h o r i z o n t a l e m e n t . L 'Aquâ
Claudia, l’AquaMarcia s e t r o u v è r e n t s u p p o r t^
p a r u n s e u l e t m êm e r a n g d ’ a r c a d e s . L e s canaux
d e s e a u x q u ’ o n a p p e lo i t VAnio vêtus e t VAqua
Claudia a v o i e n t a u s s i l e u r specusou. c o n d u i t part
i c u l i e r , p l a c é s u r l a m êm e ç o n s i r u c t i a n .
S P Ï ÏÆ R I S T E R I U M . L i e u d e s t in é c h e z le s Anc
ie n s , s o i t d a n s , l e s g y m n a s e s , s o i t d ans le$
m a i s o n s d e s r i c h e s p a r t i c u l i e r s , à l ’e x e r c i c e oô
l ’ o n e m p l o y o i t l a , b a l l e . C e t e x e r c i c e e t c e lien p a r o i s s e u t r é p o n d r e a u j e u d e p a u m e moderne
e t a u b â t im e n t q u i r e ç o i t s o n n o m d e c e jeu,
P l i n e l e J e u n e d é c r i v a n t s e s d e u x m a iso n s dé
c a m p a g n e d e L a u r e n lu m e t d e T o s c a n e , y place
u n sphoerisîerium. L ’e m p e r e u r Y e s p a s i e n e n a voit
u n d a n s s o n p a l a i s 5 e t , s e lo n L a m p n d e , A le xan dre
S é v è r e s ’ e x e r ç o i t s o u v e n t a u j e u d e b a l l e d ans son
s p h é r i s l è r e .
S P H È R E , 6. f . C o r p s p a r f a i t e m e n t r o n d , qu’on
n o m m e a u s s i globe o u boule , e t q u ’ o n emploie
s o u v e n t d a n s l e s o u v r a g e s d e l ’ a r c h i t e c t u r e . Pline
a p p e l l e orbis, l e g l o b e o u c o r p s s p h é r iq u e de
b r o n z e , q u i t e rm in o i t l e s o m m e t d e c h a c u n e de*
c i n q p y r a m i d e s in f é r i e u r e s d u t o m b e a u d e Pos-
s e n n a à Clusium. N o u s v o y o n s q u e l a maîtresse
b o r n e m i l l i a i r é - d e s R o m a in s a u C a p i t o l e , e t de
l a q u e l l e p a r t o i é n l t o u t e s l e s a u t r e s b o r n e s , étoit
s u rm o n t é e d ’ u n g l o b e d e b r o n z e . L e s Modernes
e n p l a c e n t v o l o n t i e r s à l a p o in t e d e s c lo c h e r s ,
e t e n b e a u c o u p d ’a u t r e s l i e u x , c o m m e s im p le s orn
e m e n s .
S P H É R O Ï D E , s . m . C o r p s f o rm é p a r l a révolu
t i o n d ’ u n e e l l ip s e s u r s o n a x e . O u d o n n e volont
ie r s a u c o n t o u r d ’u n d ô m e l a m o i t i é d ’ u n sphéroïde
y^pavce q u ’ i l d o i t ê t r e p lu s h a u t q u ’ u n e demi-
s p h è i e , t a n t p o u r l a s o l i d i t é q u i r é s u l t e d u pe,u
d e p o u s s é e d e c e t t e c o u r b e , q u e p o u r e n rendre
l a p r o p o r t i o n p lu s , é lé g a n t e , . •
S P H I N X , s . m . S i n o u s p a r lo n s i c i d e cet
a n im a l f a b u l e u x , . c e n ’ e s t p a s , c o m m e o n l e pense
b i e n , p o u r e n r e c h e r c h e r l ’ e x p l i c a t i o n allégo r
i q u e , e n E g y p t e , o u e n e x p l i q u e r l a t r a d i t io n myt
h o l o g iq u e e n G r è c e y c e s d é t a i l s n e s o n t point
d a n s l e s ; a t t r i b u t io n s d ’ u n D i c t i o n n a i r e , q u i doit
s e r e s t r e i n d r e , e n c h a q u e s u je t , à c e q u i touche
p lu s o u m o in s d i r e c t e m e n t l ’ a r c h i t e c t u r e , s e s mo-
n u m e n s e t leu r s , o b j e t s d e d é c o r a t io n .
C o n t e n t o n s - n o u s , d o n c d e ' f a i r e r em a r q u e r qae
J e Sphmx-y s o ù f l e r a p p o r t d e l ’ a r t , c ’ est-à-d u 'e
d e s im a g e s q u ’ o n e n f i t , n o u s o f f r e p lu s ie u r s var
i é t é s , e n t r e l e s q u e l l e s o n d o i t r em a r q u e r celle
d u Sphinx i h ë b a i n , d o n t p lu s d ’ u n o u v r a g e grec
n o u s a c o n s e r v é l a r e s s e m b l a n c e . P h i d i a s , dans
l a c o m p o s i t io n d u t r ô n e d e s o n J u p i t e r O l y tn p 1^11»
a v o i t plac^é. c o m m e s o u t i e n s d e s b r a s d u s i è g e , des
Sphinxs e n l e v a n t l e s e n fa n s d e s T h é b a i n s .
S P H S P I 4o 1
p ’a p r è s c e s im a g e s , i l p a r o i t r o î 't q u ’ i l n ’y e u t
ucun r a p p o r t d ’ a l l é g o r i e , e n t r e l e Sphinx d e l’feypte» et ce^ <îue m y t h o l o g i e g r e c q u e n o u s
onrésente c o m m e u n e s o r t e d e m o n s t r e à t ê t e d e femme, s u r u n c o r p s d e l i o n a i l é , p r o p o s a n t d e s fermes, e t d é v o r a n t c e u x q u i n e l e s p o u v o i e n t
“ d e v in e r . R i e n 'd e c o m m u n , c o m m e o n v o i t ,
e n t r e c e t t e c r é a t io n d u m y t h e g r e c , e t c e l l e d u c a ractère
h i é r o g l y p h i q u e d e s E g y p t i e n s , e x c e p t é
l’union f a n t a s t i q u e d e d e u x a n im a u x , q u i e n
Grèce n e p a r o î t a v o i r r i e n s i g n i f i é , s i c e n ’e s t
une t r a d i t io n im i t a t i v e d u s y m b o l e l e p lu s u s i t é
eu E g y p t e ; c a r i l e s t d o u t e u x q u e l ’ i d é e d e s e c r e t ,
de m y s tè r e o u d ’ é n i g m e , a p p l i q u é e p a r l e s G r e c s
au Sphinx, a i t é t é g é n é r a l e m e n t r e ç u e e n E g y p t e . Si n o u s e n c r o y o n s c e q u e d o n n e à e n t e n d r e ,
ponr c e p a y s , l ’ i d é e d ’ u n e t e l l e a s s o c i a t i o n d e
deux n a t u r e s , s a v o i r , d ’ u n c o r p s d e l i o n e t d ’ u n e
tête de fem m e , e t c e q u e p r e s q u e t o u s c e u x q u i
ont ten té d e p é n é t r e r l ’ e s p r i t d e q u e lq u e s h i é r o g
lyphes n o u s a s s u r e n t , c e t t e u n io n d e d e u x ê t r e s
n’e x p r i m a r i e n a u t r e c h o s e , q u e l ’ é t a t o ù e s t l e
Nil q u a n d i l in o n d e l ’E g y p t e . C o m m e s e s in o n dations
a r r i v e n t a u x m o i s d e j u i l l e t e t d ’ a o û t , lo r s que
le s o l e i l p a r c o u r t l e s s ig n e s - d u L i o n e t d e l a
V ie r g e , l e s . E g y p t i e n s a u r o i e n t r é u n i . s o u s c e
double e m b l è m e , l e s s ig n e s d e l ’ é p o q u e q u i é t o i t
pour e u x c e l l e d e l a p r o s p é r i t é d e l e u r p a y s .
A u c u n s i g n e e r î e f f e t n e f u t p lu s m u l t i p l i é e n
E g ypte . L ’o u v r a g e d e c e ' g e n r e l e p lu s c é l è b r e e t
le plus c o n s i d é r a b l e f u t l e Sphinx c o l o s s a l , d o n t
on v it lo n g - t e m p s l a t ê t e s o r t i r h o r s d e s s a b le s
[qui a v o ie n t e n s e v e l i l e r e s t e d e l a f i g u r e , p r è s
d’une d e s p lu s g r a n d e s p y r a m i d e s . O n d o u t a l o n g temps
s’ i l é t o i t f o rm é d o p lu s i e u r s b l o c s r a p portés
o u n o n . D e s f o u i l l e s f a i t e s i l y a q u e lq u e s
an n ée s , p a r l e c o n s u l d ’A n g l e t e r r e a u C a i r e ,
M. S a i t , l ’ o h t m i s t o u t - à - f a i t à d é c o u v e r t ,
fit ou a a v é r é q u ’ i l a v o i t é t é t a i l l é à m ê m e l a
niasse d e p i e r r e H q u i f o rm e e n c e l i e u l a b a s e d e s
py ram id e s . L e d é b l a i e m e n t i n t é g r a l ' d e c e c o -
jlo sse , a f a i t v o i r u n p e t i t e s c a l i e r q u i c o m t n u n i -
.quoii à l a p o r t e d ’ u n p e t i t t e m p l e , p l a c é e n t r e l e s
pattes d u Sphinx. C e p e t i t t e m p l e s e p r é s e n t o i t
sous l a fo rm e d e s in o n o l y t h é s é g y p t i e n s .
Les r u in e s a u jo u r d ’h u i b i e n c o n n u e s d e s t em p l e s
é g y p t ie n s , o n t c o n f i rm é c e q u e l e s a n c i e n s h i s t o riens
n o u s a v o i e n t a p p r i s , d e l ’ e m p l o i m u l t ip l i é
des Sphinxs p o u r f o rm e r l e s a v e n u e s d e s é d i f i c e s
I sacrés. O n l e s y v o i t e n c o r e p l a c é s s u r d e u x l i g n e s
p a r a llè le s , l e s u n s e n f a c e d e s a u t r e s , e t c h a cun
su r u n e b a s e . C e s o n t l à l e s e s p è c e s d ’ a l l é e s
|qui s em b le n t c o n d u i r e v e r s l e t e m p l e . A i n s i l e s
écrivains a n c i e n s a v o i e n t d é c r i t c e s a v e n u e s .
Ainsi le s r e t r o u v e - t - o n e n c o r e a v e c p lu s o u m o in s
de m u t ila t io n , d a n s l e s p l a in e s d e l ’ a n t iq u e T h è b e s .
" Du r e s t e , c e s a v e n u e s , d a n s l e s q u e l l e s l e s E g y p tiens
a v o ie n t s in g u l i è r e m e n t m u l t ip l i é c e s r e p r é sentations
d e f i g u r e s c o m p o s é e s d e d e u x e s p è c e s
|danimaux , q u ’ o n a p p e l l e a u jo u r d ’ h u i d u n o m d e
Diction. dArckit. Tome LU.
Sphinx ? n o u s p r o u v e n t q u ’ i l y e u t d e s v a r i é t é s
d a n s c e s m é l a n g e s d e n a t u r e , d ’ o ù i l f a u t c o n c l u r e
q u e c e q u e n o u s a p p e lo n s Sphinx n ’e s t p a s n é c
e s s a i r e m e n t u n c o m p o s é d ’ u n c o r p s d e l io n a v e c
u n e t ê t e d e f e m m e .
D ’ a b o r d a n m e t s o u s c e n o m , d e v e n u g é n é r a l ,
d e s f i g u r e s q u i n e s o n t a u t r e c h o s e q u e d e s l io n s ,
s a n s a u c u n e a s s o c i a t i o n d ’u n e a u t r e e s p è c e d ’ a n
im a l . R i e n n 'e s t p lu s c o m m u n q u e c e s o u v r a g e s ,
q u i , o u t r e l e c a r a c t è r e s a n s a r t d e l a s c u lp t u r e
é g y p t i e n n e , f o n t v o i r e n c o r e s u r l e u r b a s e d e s
s ig n e s h i é r o g l y p h i q u e s . O n é n v o i t d ’ a u t r e s d ’ u n
m e i l l e u r t r a v a i l , e t q u ’ o n d o i t s u p p o s e r a v o i r é t é
d e s c o p i e s f a i l e s d a n s d e s t em p s p o s t é r i e u r s , e t
p e u t - ê t r e s o u s l a d o m in a t i o n d e s R o m a i n s . T e l s
s o n t c e u x q u i s o n t p l a c é s à R o m e c o m m e o r n e -
m e n s d e l a f o n t a in e d e T e r m i n i , e t q u i j e t t e n t d e
l ’ e a u . '*
L e s v o y a g e u r s m o d e r n e s n o u s o n t f a i t e o n -
n o î t r e , s o u s l e n om d e Sphinx s u n m é l a n g e d ’ e s p
è c e s a u t r e q u e c e l u i d o n t o n s e f o rm e o r d in a i r e - m e n t l ’ i d é e . A i n s i à T h è b e s , i l y a d e s a v e n u e s
t e l l e s q u ’ o n l e s a d é c r i t e s , q u i s e c o m p o s e n t d e
f i g u r e s r e p r é s e n t a n t d e s l io n s à t ê t e d e b é l i e r . O n
a c h e r c h é à d o n n e r d e c e t t e r é u n i o n d e d e u x a n i m
a u x d i v e r s , d e s e x p l i c a t i o n s q u i n e p e u v e n t
ç t r e q u ’ a r b i t r a i r e s . C o m m e n t d e v in e r l e s - id é e s q u e
l e s E g y p t i e n s a v o i e n t p r é t e n d u e x p r im e r p a r c e s
a m a l g a m e s d e s i g n e s , d o n t l a c l e f e s t p r o b a b l e m
e n t p e r d u e ?
L e Sphinx} m é l a n g e d ’ u n c o r p s d e l i o n e t d ’ u n
b u s t e d e f e m m e , p a r o î t ê t r e c e l u i d o n t l e s r é p é t
i t io n s s e s o n t l e p lu s p r o p a g é e s e t m u l t ip l i é e s
.h o r s d e l ’E g y p t e , s u r t o u t d a n s l e s s c u lp t u r e s d ’ o r n
e m e n t d e s G r e c s e t d e s R o m a i n s , c o m m e o n e n
v o i t à u n d e s p lu s é l é g a n s t r é p i e d s d e b r o n z e ,
t r o u v é d a n s l e s r u in e s d e P o m p é i a e t c o n s e r v é a u
M u s é u m d e N a p l e s . M a i s i l e s t à C r o i r e q u e r é d
u i t e à c e t e m p l o i p u r e m e n t d é c o r a t i f , c e t t e
f i g u r e n ’y c o n s e r v a p lu s a u c u n e v a l e u r , m ê m e
d ’ a l l é g o r i e m o r a l e . C ’e s t d u m o in s c e q u ’i l e s t
p e rm i s d ’ a f f i rm e r d e l ’ e m p l o i q u e l e s M o d e r n e s
e n - f o n t , s o i t d a n s c e q u ’o n a p p e l l e \ arabesque y
s o i t d a n s l ’ a p p l i c a t i o n p u r e m e n t r o u t i n i è r e q u ’ o n
e n f a i t à t o u t e s s o r t e s d e m e u b l e s , d ’ o b j e t s d e
l u x e o u d e c a p r i c e .
S P I N A (épine). C ’ e s t l e n o m q u e l e s R o m a in s
d o n n o i e n t à c .e t t e - p a r l i e e x h a u s s é e o r d in a i r e m e n t
s u r p lu s i e u r s d e g r é s , e n m a n i è r e d e p l a t e - f o » m e ,
q u i s 'é t e n d o i t a u m i l i e u e t d a n s p r e s q u e t o u t e l a
l o n g u e u r d u c i r q u e , q u ’ e l l e s é p a r o i t e n d e u x
a l l é e s o ù l e s c o u r s e s a v o i e n t l i e u .
O n l u i d o n n a c e n o m , p a r c e q u e c e t t e s o r t e d e
c o n s t r u c t i o n p a r t a g e o i t l ’ a r ê a e d u c i r q u e , c o m m e
M épine d u d o s p a r t a g e l e c o r p s d e l ’ h o m m e .
L e s m é d a i l l e s n o u s o n t c o n s e r v é s u r l e s t y p e s
o ù s o n t r e p r é s e n t é s d e s c i r q u e s , d ’ a s s e z f i d è l e s
im i t a t io n s d e T a 'spina3 e t d e s o b j e t s d o n t i l s
é t o i e n t o r n é s . A u x d e u x e x t r é m i t é s , s ’é l e v o i e n t
E e e