358' S C È
v o i t e t r e p e r c e e d e ( r o i s p o r t e s , c e l l e d u m i l i e u
p lu s g r a n d e q u e le s d e u x , c o l l a t é r a l e s . A u i r a - '
v e r s d e c e s t r o i s o u v e r t u r e s , o n d e v o i t a p e r c e v o i r
d e s o b j e t s p e in t s e n p e r s p e c t i v e , s e r a c c o r d a n t
a v e c le c a r a c t è r e d e l a d é c o r a t io n p r i n c ip a l e ; ,
c o m m e l e l a i s o i e n t a u s s i , c e s p r i sm e s m o b i l e s , 1
p l a c é s d e c h a q u e c ô t é , e n r e t o u r d e l a scène } e t
q u i p a r o i s s e n t a v o i r e u l e m êm e e m p l o i q u e le s
f e r m e s , o u l e s c o u l i s s e s d u t h é â t r e m o d e r n e . -
S i 1 o n y.ouloi-t e n t r e r d a n s to u s l é s d é t a i l s d ’ u n e
m a t i è r e q u i e s t f o r t l o i n d ’ ê t r e é p u i s é e p a r l e s ;
c o m m e n t a t e u r s , c e s e r o i t e n c o r e i c i l e l i e u d e
r a s s e m b l e r p lu s d ’u n Bp a s s a g e , q u i n o u s p r o u v é - \
r o i t q u e l a scène s o l i d e e t c o n s t r u i t e d ’ é lé m e n s q u i î
n e p o u r v o ie n t p lu s c h a n g e r , d e v o i t a v o i r b e s o i n ,
p o u r e t r e m i s e d ’ a c c o r d a v e c - c e r t a in s s u j e t s ,
d o . f l r i r a u x . y e u x d e n o u v e l l e s d é c o r a t i o n s , a u
m o y e n d e t o i l e s d i v e r s e m e n t p e i n t e s , à p $ u .priés
c o m m e , c lan s l e t h é â t r e m o d e r n e , ;o n c h a n g e , d e
to il.e s d e f o n d , q u a n d ' l ’a c t i o n e x i g e u n c h à n g e -
m e n t d e l i e u . . - V . , ■ , °
Le passage d’Ovid e (q u ’on a, rapporté au mot
R ideau.) cous dém on ! re comme., u s u e ll e la pra tique
de tôijesmobiles: pt suspendues ., qu’on é le vo it
et qu’on baissait .à vo lon té, jsjjr le lieu mêm&dej.a
représentation dramatique, à la, différence, que
ces toiles s'abaissoient et.se perdpieint sous le sol
fa lieu de-.s’é le v e r ,. comme on fait
aujcurd’h u i, dans les combles , ce qui de voit être,,
puisque les théâtres n’avoient aucune cou vertu re,
si ce q’esl dans le pQsfcceniu/p. O r , d’une part
ces .(oile.s étoient peintes eb^eprésentoien,ti;des
ligures,, puisqo p y i ÿ f ç dé crit dans ses vers,, , l’effet
que produisoit l’n s s fip» 11};^ a d ijç 11 e dé perspn-
f aî;e? A 1 1 ÿ a b o ;l;d les tête^j.puis
les co rp s , jusqu à c e qu’on vîüeijrs,pieds., sempsgr
sqr Jeuji: su pport.,:. j .. , , ; ! - 3 Pu isque Jes.rid.eapx se lè v en t ,(d ild lj, les figures
s elev en t.,, on.yqit a ’àbord,leur visa ge , peu à peu
les ; aiitrès, parties .de leur corps., jusqu’à ce que
leur a^cension graduelle les tasse- parqitrmea tpfa-
b t é , et que leurs. pieds v iennent à se'poser.sut;
leur support,....
• Sfà ubi tollunmçfestis .aivlaa theacris.
Surgere signa ^prunumqüe qsfen'defe■ vukum ir.
Cettera paulaiïm--plaçidgque, çducta > lejio’r'e, - »
■ \TPta paienc j j irp.oquep%des in.^margine. ponunt.' '
D a u t r e p a r t , i l s em b l é q i i ’ o n p ô .u ^ r o i t ;inféi\eiy
d u m o t ^sigparj P ^ 'f i ç u j l^ r ^ i^ e n i , a f f e c t é .a u x f i g u -
r e s s c u lp t é e s ; , q u e - c é s . .p ^ r s o ç ^ g e s . { é t o i e o - t d e s .
s ta tu e s - ,, c é q t i i r ç fp .n n e r o it .à j e ^ t e i id r e - q u e r s,ur
t o i l e s j i e î i i t e s , o b f igu x .q ii, ^ p s ÿ p iD p o s t ig n s .^ ’b ^ ç jb --
t e c t u r e f p in t e , d a n s l e s q u e l l e s .où; fa isp .t l p n l r e r d e s
s t a t u e s , c o m m e o n s a i t q u ’ o n s e . p l u t , l e s m p ï l i -
p l i e r d a n s le s ÿ c ê 7z e ^ s q b ç f em e n t c o n s t r u i t e s .
O n p e u t d on c ; c r o i r e q u ’ i l y a v o i t d 'ç s ^ é ^ y j s jd 'e . .
r e c h a n g e , a d a p t é e s ; a ù x .s u j e ts d e s r e p r é s e n t a [ io p s , î
e t p lu s d ’ u n P a s s a g e , p u i l e s t q u e s t io n ,d i 'b é c q r a - t , ,
S C È
t e u r s d e v e n u s c é l è b r e s p a r l a p e in t u r e d e s scèn
s e m b l e n t e n c o r e ' l e c o n f i rm e r . A i n s i A p a tu r; \
d ’A l a b a n d e , c o m m e V i t r u v e l e r a c o n t e , avo itpe ;"!
s u r u n t h é â t r e d e s A b d e r i t a i n s , u n e scène à cW
é lo g e s ( l e s e c o n d o r d r e s ’ a p p e lô i t episceriùun)
r e m p l i e d e . t o u t e s s o r t e s d e c a p r i c e s . D e s centau.
r e s y l a i s o i e n t o f f i c e d e c o l o n n e s ; i l y a v o it de*
f r o n t o n s r e c o u r b é s , e t t o u t e s s o r t e s d e bizarrerie*
d id é e s e t d e c o m p o s i t io n s , d o n t l a nouveau^
a v o i t f l a t t é l e s y e u x d u p e u p l e d ’A b d è r e . Mais le
p h i l o s o p h e L i c in i u s s ’ é t a n t é l e v é c o n t r e celte
p e in t u r e , ' e t e n a y a n t m o n t r é l ’ in v r a is em b la n c e e t
l 'a b s u r d i t é ', n o u s v o y o n s A p a t u r iu s e n l e v e r sa scènt
(scenam sus tu lit ) e t e n r e f a i r e u n e a u t r e , c'oni
f o rm e a u x p r i n c ip e s d e l a v é r i t é im i t a t i v e . Cela
- p a r o î t p r o u v e r q u e l a scène d ’A p a lu r iu s éloit
p e i n t e s u r u n e t o i l e m o b i l e . •
A u r e s t e , o n p e u t c r o i r e q u e l a p e in tu r e des
scènes lu t u n e d e s c a u s e s q u i p u r e n t am e n e r daoi
b o r n e m e u t e t - le s d é c o r a t io n s p e in t e s d e s Anciens-
b e a u c o u p d ’ in v e n t io n s e t d ’id é e s capricieuses!
P e u t - ê t r e : e s l - c e l à q u ’ o n - p e u t t r o u v e r , sans trop
d ’ in v r a i s e m b l a n c e , le s m o d è l e s d e ce s 'd é co ra t ion s
dr’ a r c h i t e c t u r e i a r a b e s q u e , d b n tT e 's p e in t u r e s d ’Her-
c u la n u m e t d è P o m p e i a n o u s o f f r e n t u n s i grand
n o m b r e d ’ e x em p l e s . I l e s t a s s e z p r o b a b l e que les
p e in t r e s d e scènes d u r e n t ê-ls-e a u s s i l e s p e in t r e s de
. c e & d e e o r a t io n s d i n t é r i e u r , o ù l e u r p in c e a i is e jô u o i t
.en:to u(,e l i b e r t é , e t p o u r ? le s q u e l l e s - pro b ab lement
i l s t r o u v o i e n t d e s ^ yeux , d é jà h a b i itu é s a u x caprices
q u e f ë t h é â t r e a v o i t p r o p a g é s e t a c c r é d i t é s .
11 f a u t d ir fe e n c o r e - , q u e de; t o u t e s le s composit
io n s à r e h r t e c t u r a l e s d e s . A n c i e n s y c e l l e s d e leurs
scènes y ', id’ a p r è s v'l e s v e s t i g e s q u ’ o n e n connoît,
e t l e s d e s c r ip t io n s q u i e n r e s t e n t , fu r e n t le s ouvrag
e s o u l ’ a r c - l i r t e c tu r e s e d o n n a l e p lu s d e • liberté:
D a n s l è f a i t , c e q u ’ o n a p p e l o i l , c o m m e on l’a
vn ,- scène} n ’ é t-o it p o in t u n v é r i t a b l e é d i f ié e . Ce
n e l o i l ,n à p r o p r e m e n t - - p a r le r -, q u ’ u n e d e v a n tu r e ,
q;u u,n. f r o n t i s p i c e p u r e n f e n t d é c o r a t i f , o u , si l’on
v e u t , u n m u r . o rn é » d ’a r c h i t e c t u r e , e t p a r cousé-
q u e n t u n e n s em b l e l i b r e d e ; l è i i i i e r su jé 'û ion . C’est
b i e n p r o b a b l è r i r e n b à G e t ité jlib e r té - , ;à'd ette -ab senc e
d é m p l q i , q u o n .p e u t - a t r r ib u e r l e g o û t a s s e z génér
a l d e b r d i s p o s i t i o n , e t d e la ; d é c o r a t iicm ,' tan t de
1 e n s em b l e , q u e .des d é t a i l s 'd e c e s o u v r a g e s . Ony
t r o u v é l é s o rd r e s» a p p l iq u e s , e.t; le s e o lo n h e s répar-
tieis a v e c 'b e a u c o u p m o in s d e ; c o r r e c t i o n q u ’ailleurs.
p ï ù e ib .p a flT raT é 1 d ’y , v o i r l e s c o l o n n e s a c c o u p lé e s ,
c o m m e . , a;ii t h é â t r e ; d ’A n : t iu m :e t a d d h é â t r e de
P 'd la . L e s n i c h é s y s o n t m u l t i p l i é e s I l y a pour
l-Q-atftsies sx3iq e s o î( ê b ji© t s d e ;d é e o r a it io n , d e s cbainps
.ïé s& ttr& T îi S â id iam ç -u n e .u a ia c n i r q u i * s em b le le s ren-
d r e , h é c e s s i i ï r é s . Jiou{t o p r o t i v e ï ju e ’.l‘à s b ê w e 'é lo i t une
c^ p ,s t i> u o t io n rV é r ità b lem en li> ,'! e t o n '.pç iu r ro it d ire,
iiniq .u,e.me,ntj-,des!iiuée au. p à -a is ir .d é s y ë n x , comme
c^ussi à ) ,d o n l i e r u n e i d e e d e r i c h e s s e , r d ’ t ié g a n c e et
d p .v ^ r ie t é .a 'n a lo g é i e a iu is p e c t ’a c l e .
a-i-Lep.pbfe s 'e û .v e n t -scèziei s e iC am p o s .o it d e deux
d tp g p s d P .C Q lé 'm r ç s l ’u n au^.déssu's d e . ü a u l r e ,-O n
S C É
. *te n C o r e a u m u r d e l a scène d u t h é â t r e d ’O -
f° l e les a r r a c h em e n s - d e s p i e r r e s q u i i n d i q u e n t
'plie d o u b le o r d o n n a n c e .
^ S e lo n V i t r u v e ( / . 5, ch. 7 ) , l a scène d e v o i t s e
poser a i n s i .D a n s l e b a s , dit-il, r è g n e u n s t y l o -
| ie c o n l i c u , a y a n t e n h a u t e u r l a d o u z i è m e p a r t i e
Su diamètre d e l ’ o r c h e s t r e . L e s c o l o n n e s q u ’ o n y
Iblace, y c o m p r i s l e c h a p i t e a u e t l a b a s e , o n t e n
» a uteu r le q u a r t d e c e m êm e d iam è t r e . . L a h a u t e u r
Ëe l’e n t a h lêm e i i t e s t é g a l e à l a c in q u i è m e - p a r t i e
l e la c o lo n n e . A u - d e s s u s d e c e r a n g d e c o lo n n e s L un a u t r e p i é d e s t a l c o n t in u - , q u i à , e.n é lé v a ^
L n la m o i t ié d e c e l u i d ’e n b a s . I l r e ç o i t d e s c o -
fonnes p lu s p e t i t e s d u q u a r t ,• q u e celles d u r a p g
inférieur. S o n e n t a b l e m e n t a p o u r h a u t e u r l a c i n quième
p a r t ie d e s c o l o n n e s a u x q u e l l e s i l a p p a r ie
n t . Q u e lq u e fo i s ( c o n t i n u e V i t r u v e ) o n y a jo u t é
Incore u n t r o i s i è m e r a n g d e c o l o n n e s , d o n t l e
piédestal n’ a q u e l a m o i t i é d e l a h a u t e u r d e c e l u i
Ifü m ilieu , e t l e s c o l o n n e s a u s s i , s o n t d ’ u n q u a r t
Elus p e t it e s , q u e c e l l e s d e l a r a n g é e q u i e s t a u -
[déssou-s. , ?i ‘' ,. • " • *• ' - ■
On c om p r e n d a i s ém e n t q u e c e s r è g l e s d e V i t r u v e
j rep o sen t q u e s u r u n e t h é o r i e p lu s o u m o in s à r T
[binaire; c a r , o n l e r é p è t e , a u c u n o u v r a g e d ’a r -
fcbilecture. n ’ o f fV it p lu s d e l i b e r t é - à l’ a r c h i t e c t e ,
P par c o n s é q u e n t n e d u t p r é s e n t e r p lu s d e v a riétés
d an s s a c o m p o s i t io n . -
f Rien n ’ a p p r o c h a j a m a i s d e l a m a g n i f i c e n c e q u e
les R om a in s - p o r t è r e n t à c e t t e p a r t i e d e l e u r s t h é â -
Jtres, ni d e la p r o fu s io n d ’ o r n em é n s , e n t a b l e a u x ,
[en t a p is s e r ie s , e n b r o n z e s , e n s t a t u e s , q u ’ i l s s e
ipluren t à y e n l a s s é r .
I Nous lis o n s d a n s P l i n e , q u e C le iu d iu s P u l c h e r
[fut lé p r em ie r q u i y d é p l o y a t o u t e s les* r i c h e s s e s d é
la p e in tu re . G a in s A n t o n i u s , e n c h é r i s s a n t sur^ c e u x
[qui l’a y o ie n l p r é c é d é , f i t a r g e n t e r la scène. S o n
[exemple fu t s u i v i p a r L u c i u s M u r e n a . P e i i - e iù s v in t
[ensuite q u i l a f i t d o r e r . Q u in lu s C a lu lu s l a f i l r e v ê t i r
ien iv o ir e .
Mais n u l n ’ é g à l e S c a i i r u s , q u i , p e n d a n t s o n
(éd ilité !,'fit c o n s l r u i r é u n thé â iirei'j! n o n p a s , - d i t
-Pline, du g em -e d e c e u x - q u ’ o n é lè v e ; p o u r p e u d e
[temps. L e sien fu t b â t i p o u r d u r e r éternellement
[et il p q u v o i t r e n f e rm e r q u a t r e - v i n g t m i l l e s p e c tateurs.
I l y p r a t iq u a u n e scène à t r o i s r a n g s d e
tcblonnesd’ u n s u r l ’a u t r e : e l l e - é l o i t d é c o r é e , d a n s
toute sa h a u t e u r ,# d e t r o i s c e n t s o i x a n t e c o l o n n e s .
I» o rd o n n an c e i n f é r i e u r e e t o i t d e m a r b r e , e t s e s
colonnes a v o i e n t t r e n t e - h u i t p i e d s d e h a u t . L ’o r -
donnaûce d u m i l i e u é l o i t d e v e i n e , g e n r e d e lu x e
'dont on n ’ ii p l u s r e v u d ’e x e r h p i ê . L e s c o lo n n e s '
de l’o rd re p é r-i e u r é t o i e n t e n b o i s d o r é . L e n o m -
L e d e s s t a tu e s d e b r o n z e p l a c é e s d a n s l e s e n t r e -
co lo n n em en s , m o n t o i t à t r o i s m i lle . -
1 R ien , c om m e o n l e v o i t , n e r e s s e m b l e m o in s à l a
d u t h é â t r e g r e c e t r o m a in , q u e c e q u ’ o n
appelle scène s u r le t h é â t r e m o d e r n e . C e q u è n o u s
ûcsignons a u jo u r d ’ h u i p a r c e m o t , é s l p r é c i s ém e n t
ce ^ue l ’o n 'a p p e lo i t a u t r e f o i s proscenium } avant-
C I :>9
scène. C ’ é t o i t s u r c e t e s p a c e , q u i p r é c é d o i t l a
scène 3 q u ’a v o i t , l i e u P a t; l io n o u - l e s p e c t a c l e . N o t
r e avant-scène à n o u s n ’ e s t s y n o n y m e d e c e lu i
d e s A n c i e n s , q u ’ e u t a n t q u e n o u s d o n n o n s c e n o u i
à u n e s p a c e , q u i e s t l ’ e s p a c e a n t é r i e u r d e c e l u i
q u i e s t p o u r n o u s l a scène.
L e f o n d d e l’ e s p a c e o ù l ’ a c t i o n s e r e p r é s e n t e , a u
l i e u d ’ ê t r e u n c o r p s d e b â t i s s e , d ’ a r c h i t e c t u r e , o u
d é d é c o r a t io n p e rm a n e n t e t s o l i d e , c o n s i s t e a u jo
u r d ’ h u i e n u n e g r a n d e t o i l e , ' o u u n c h â s s i s , s u r
l e q u e l o n p e in t ' t a n t ô t l e f o n d d u l o c a l f e rm é , d e
l à p i è c e i n t é r i e u r e q u e d em a n d e l e s u j e t d u d r am e ,
t a n t ô t , e t s e lo n l e s d i v e r s b e s o in s d u s p e c t a c l e , l a
V u e è n p e r s p e c t i v e , s o r t d e s p a r t i e s é lo i g n é e s o u
r e n f o n c é e s d e c e l i e u , s o i t d e s fo n d s d e v i l l e , d e
p l a c e s p u b l i q u e s , d e c a m p a g n e s , d e f o r ê t s , d e
p a y s a g e . L a p a r t i e a n t é r i e u r e d e c e s d i f f è r e ns l i e u x
e s t f i g u r é e p a r l e m o y e n d e c h â s s i s e n c o u l i s s e s , s u r
l e s q u e l s o n p e i n t , s o i t l e s m em b r e s d e c o n s t r u c t
io n o u d ’ a r c h i t e c t u r e , q u i c o m p o s e n t l ’ in t é r i e u r
d u l ie u r e p r é s e n t é , s o i t l e s a r b r e s , p l a n t e s e t a u -
trè ’s o b j e t s , d e m a n i è r e à c e q u ’i l s se. r a c c o r d e n t
a v e c : c e q u i e s t p e in t s u r l a t o i l e - d u f o n d .
L e s c h a n g e m e u s d e scène s e f o n t e n s u b s t i t u a n t
u n e a u t r e t o i l e à c e l l e d u f o n d , e t d ’ a u t r e s c o u l
i s s e s d e d f b i t e e t d e g a u c h e , à c e l l e s q u i f i g u r o i e n t
l è s p a r t ie s l a t é r a l e s d e l ’ i n t é r i e u r , o u d e l ’ e s p a c é
q u e l c o n q u e r e n f e rm é p a r l a scène. V o ÿ . T h é â t r e .!
S C É N O G R A P H I E , s. f . C ’ e s t à p r o p r e m e n t
p a r l e r ' e t d ’a p r è s l à è o m p o s i t io n d e c ë m o t , l ’a r t
d e p e in d r e d e s s c è n e s , e t e e m o t s e u l n o u s a p p r e n d
r a i t , à :p a r t d e s n o t io n s c o h l e h ü e s i d a n s 1 a r t i c l e
p r é c é d e n t , q u e l a p e in t u r e f i t t r è s - s o u v e n t le s
f r a i s d e Ira d é è o f a t io n d e s s c è n e s ,: s b i t s u r le s t h é â t
r e s q u i n ’ a v o i e n t p a s d e s c è n e - e n a r c h i t é e t u r è
s o l i d e e t r é e l l e . s o i t d a n s le s c a s o ù d e s t o i l e s
m o b i l e s , s e l o n q u è l ’ é x ig e o n t l e s u je t d é s -p V e c -e s ,
• v e n o i è u t c o u v r i r - , p lu s o u m o in s , l a s c è n e 'c o n s t
r u i t e 'et- d é c o r é e à d e m e u r e i 1 ^
M a i s l e m o t scénographiep a r s u i t e d e s o p é r a 1-
t io n s q u ’ e n s e i g n e l a s c i e n c e d e l ’ o p t i q u e , n é c e s s
a i r e à r e x é c u i i o n d e c e s s o r t e s d e p è i n t u r e s , a
d<->ia#é s o n n o m , a i n s i q u e - n o u s l e v o y o n s d a n s
V i t r u v e ; à l ’ a r t q u e n o u s a p p e lo n s perspective.
( Voyez c e m o t . )
- S C I A G E , s . m . O n a p p e l l e a in s i l ’ e f f e t q u i p r o -
'v ie n t d e l ’a c t i o n d e l a s c i e , d a n s l e s m a t i è r e s o u
d a n s l e s c o r p s q u i o n t é t é s o u m i s à c e l t e a c t i o n ;
O n a p p e l l e b o i s d e sciage, c e l u i q u i a é t é r e f
e n d u 'd a n s u n e g r o s s e p i è c e p a r l e s s c i e u r s d e
l o n g . T e l l e s s o n t l e s p l a n c h e s d e d i f f é r e n t e s é p a i s s
e u r s ; t e ls s o n t l e s m a d r i e r s 9 l e s c h e v r o n s , le s
s o l i v e s , e t c .
S C I E , s . f . L a m e d e f e r o u d ’ a c i e r , p lu s o u
m o in s l a r g e e t l o n g u e , d e n t e l é e o u n o n d e n t e l é e ,
d o n t o n s e s e r t p o u r s c i e r le s m a r b r e s , l e s b o i s , e t c .
I L a scie e s t m o n t é e d i f f é r e m m e n t , e t r e ç o i t d e ?