d u t i l i t é p a r t i c u l i e r e , n e p r o u v e n t p o in t , q u ’o n
a i t e u l ’ in t e n t i o n d e f a i r e s o u s t e r r e d e s o u v r a g e s
. s em b l a b l e s a u x m o n u m e n s c o n s t r u i t s . O r , c e c a -
r a c t è i e b i e n d i s t i n c t i f d a n s l a n a t u r e d e s t r a v a u x -
souterrains, j e p r é t e n d s q u ’o n n e l ’ a p o in t t r o u v é
e n G r e c e c o m m e e n E g y p t e , e t l a m o d i q u e g r o t t e
d e P a n à A t h è n e s , c e l l e d ’A r c h i d a m a s c o n s a c r é e
a u x N y m p h e s , t r a v a u x o ù l ’ a r t e n t r a p o u r q u e l q
u e c h o s e , s o n t d e t r o p p e t i t s o u v r a g e s p o u r c o n s t
a t e r , c h e z l e s G r e c s , 1 u s a g e e t l e g o û t d e c e s
s u b s t r u c t io n s e n f o u i e s s o u s t e r r e e t à s i g r a n d s
f r a i s , d o n t l ’E g y p t e n o u s a c o n s e r v é t a n t e t d e s i
e t o n n a n s m o d è l e s .
A p r e s 1 E g y p t e , l e p a y s l e p in s c o n n u p o u r l e
g o û t e t t a p r a t i q u e d e c e s o u v r a g e s , q u ’ o n p e u t
a p p e l e r $ architecture souterraine, o u p a r e x c a v
a t i o n , e s t s a n s c o n t r e d i t l ’ I n d e . N o u s a v o n s e u
d é j à 1 o c c a s i o n d o b s e r v e r {voyez -In d i e n n e - a r c
h i t e c t u r e ) , q u e l e p lu s g r a n d n o m b r e d e s e n t r e p
r i s e s d e c e p a y s , n e d o i t p a s p o r t e r l e n o m d e
construction proprement dite, p u i s q u ’ i l s s o n t , s o i t
d e s r o c h e r s i s o l é s , f a ç o n n é s p a r l e c i s e a u e n f o rm e
d e m o n u m e n s , s o i t d e s e x c a v a t i o n s p r a t iq u é e s d a n s
d e s b a n c s d e p i e r r e , o ù l ’o n m i t t a m a s s e m ê m e à
c o n t r i b u t i o n , p o u r y s c u lp t e r s u p p o r t s , p l a f o n d s ,
o r n e m e n s , e t c .
, N o u s a v o n s d é j à p a r l é d e l ’I t a l i e , e n f a i s a n t
m e n t io n d e s g r a n d e s e x c a v a t i o n s p r o d u i t e s p a r le s
c a r r i è r e s a u x e n v i r o n s d e q u e lq u e s g r a n d e s v i l l e s ,
e t a u x q u e l l e s o n a d e p u i s d o n n é l e n o m d e catacombes.
Yia. e n v i s a g e a n t , c o m m e n o u s l ’ a v o n s p r é t
e n d u f a i r e e n c e t a r t i c l e , l e s souterrains d a n s l e u r
r a p p o r t a v e c 1 a r c h i t e c t u r e , i l n o u s s em b l e q u e l e s
a n c i e n s h a b i t a n s d e l ’ I t a l i e n ’ o n t r é e l l e m e n t l a i s s é
q u e t r è s - p e u d e v e s t i g e s d e l e u r g o û t p o u r le s
o u v r a g e s souterrains, d u g e n r e q u ’ o n a d é jà
s p é c i f i é . L e s s é p u l t u r e s s e u l e s o n t p u d o n n e r l i e u
à d e s t r a v a u x d e c e g e n r e . {Voyez S e p u l c r e t u h . )
I l e s t c e r t a in q u ’o u t r e l ’ e s p è c e d e t o m b e a u x d o n t
n o u s a v o n s p a r l é a c e t a r t i c l e , e t q u i p r é c é d è r e n t
l e t e m p s d e t a d o m in a t i o n d e R o m e , l e s R o m a i n s ,
s a n s a d o p t e r l ’ u s a g e d e s s é p u l c r e s e n t i è r e m e n t
sputerrains, n e l a i s s è r e n t p a s d e p r a t i q u e r s o u v e n t
d a n s l e s c o n s t r u c t io n s d e l e u r s t p m b e a u x e t m a u s
o l é e s , d e s d i v i s io n s p r o p r e s à r e c e v o i r le s s a r c o - :
p h a g e s , e t d o n t l e p l a n é t o i t in f é r i e u r a u s o l . L e I
s e u l n o m d 'hypogée q u ’ o n l e u r d o n n o i t , t é m o i g n e
e n c o r e d e c e t u s a g e . G é n é r a l e m e n t c e p e n d a n t ,
a u t a n t q u ’ o n p e u t l e c o n c l u r e d e s r e s t e s n o m b r e u x
d e l e u r s m o n n m e u s f u n é r a i r e s , l e s e x c a v a t i o n s
souterraines f u r e n t r a r e m e n t a p p l i q u é e s à c e t
u s a g e . L a p r a t iq u e d e l a c r é m a t i o n d e s c o r p s :
f a v o r i s a s u r t o u t l ’ e m p l o i d e s columbarium , d e s t
in é s p a r t i c u l i è r e m e n t à r e c e v o i r d a n s d e t r è s^
p e i n e s n i c h e s l e s u r n e s q u ’ o n y r a s s e m b l o i t e n
t r è s - g r a n d n o m b r e .
C e n e s t p a s q u ’ o n n e p u i s s e c i t e r d e s t r a v a u x
assez c o n s i d é r a b l e s d ’ e x c a v a t i o n s , p r a t iq u é e s p a r
l e s R o m a in s p o u r d ’ a u t r e s u s a g e s , c o m m e , par'
e x e m p l e , c e l t e m o n t a g n e p e r f o r é e q u ’ o n appelle
l a groM de Pamiüppe, p o u r a b r d g e r l e c lJatu-
d e N a p l e s a P o u z z o l . L e s e n v i r o n s d e B a ie s no U
m o n t r e n t e n c o r e d e s em b l a b l e s t r a v a u x conT
m e n c é s p o u r l e m ê m e o b j e t d ’ u t i l i t é , e t l ’ o n pr'*
s u m e q u e c e q u e l ’ o n a p p e l l e t a grotte de laSy.
bille , fu t é g a l e m e n t u n e r o u t e souterraine restée
s a n s e x é c u t i o n .
D e s em b l a b l e s t r a v a u x f u r e n t e x é c u t é s pa r ]es
R o m a in s p o u r l a d é c h a r g e d e q u e lq u e s la c s (e[s
q u e c e l u i d ’ A l b a n o , q u i , a v a n t q u ’ o n l e u r e û t oa-
v e r t d ’i s s u e , é t o i e n t s u j e t s à d e s c r u e s d ’e a u et à
d e s d é b o r d em e n s fu n e s t e s a u x c a m p a g n e s voisine«
L 'é n u m é r a t i o n e t t a d e s c r ip t io n d e s g r a u d s trav
a u x d e c e g e n r e , c h e z l e s p e u p l e s a n c ie n s et
m o d e r n e s , p p u r r o i e n t d e v e n i r s a n s d o n te le sujet
e t t a m a t i è r e d ’ u n o u v r a g e a u s s i c u r i e u x q u ’inié-
r e s s a u t , m a i s d o n t l e m o in d r e a b r é g é seroit
c o m m e o n l ’ a d i t , h o r s d e t o n t e m e s u r e a v e c cet
a r t i c l e , e t e n c o r e é t r a n g e r à l ’ o b j e t p r in c ip a l de
c e D i c t i o n n a i r e .
C e s e r o i t d a n s l e D i c t i o n n a i r e d e s p o n ts et
c h a u s s é e s q u ’i l s e r o i t c o n v e n a b l e d e r é u n i r l ’his-
t o r i q u e d e c e s s o r t e s d ’ e n t r e p r i s e s . O n s a i t que
d é j à p lu s d ’ u n c a n a l a o b l i g é d e l u i p r a t i q u e r , d a n s
p lu s d u n e n d r o i t , u n l i t souterrain, c om m e on le
v o i t a u c a n a l d e S a i n t -M a u r , e x é c u t é d e p u i s peu
d ’ a n n é e s . L e s a q u e d u c s o n t s o u v e n t a u s s i nécessité
d e g r a n d e s e t p é n ib l e s e x c a v a t i o n s , p o u r pro cure r
a u x e a u x l e u r c o u r a n t e t l e u r n i v e a u , à t r a v e r s les
m o n t a g n e s .
I l s e f a i t d a n s c e m o m e n t u n p r o d i g i e u x travail
d e c e g e n r e à L o n d r e s . C ’ e s t u n t r è s - g r a n d et
l a r g e c h e m in p r a t i q u é , s o u s l a T a m i s e p o u r supp
l é e r , d a n s u n e n d r o i t q u i r é u n i r a l e s d e u x pai>
d e l a v i l l e , à t a c o n s t r u c t io n d ’ u n p o n t qui
e û t g ê n é t a n a v i g a t i o n .
S P E C U L A I R E ( p ie r r e ) . A u m o t P heîêgites
n o u s a v o n s d é j à p l a c é u n e c o u r t e n o t io n d e ces
e s p è c e s d ’a lb â t r e s g y p s e u x e t ; t r a n s p a r e n s , auxq
u e l s o n d o n n o i t l e n o m d e pierre spéculaire. Elle
s e d é b i t a i t e n J am e s a u s s i m in c e s q u ’ o n l e voul
u t » e t e l l e f a i s o i t d a n s l e s f e n ê t r e s , c h e z les
A n c i e n s , l ’ o f f i c e d u v e r r e , i l p a r o î t q u e c e que
n o u s a p p e lo nsjenêtre o u châssis defenêtre, chez
l e s R o m a in s s ’ a p p e lo i t specplaris o u speçularui,
e t l e lapis specitlaris a u r a é t é a in s i nom m é ,
c o m m e é t a n t t a p i e r r e e m p l o y é e e n c a r r e a u x de
f e n ê t r e s .
A 1 a r t i c l e V erre o n V itre , n o u s d is c u t e r o n s ! *
q u e s t io n r e l a t i v e a T e m p l o i d u v e r r e e n carreaux
d e v i t r e . {Voy, V itre e t V erre. )N©us bornerons
1 a r t i c l e Speculaire à f a i r e c o n n o î t r e le s variétés de
t a p i e r r e à laquelle o n donne ; ce n o m , e t les propriétés
d e s a n a t u r e t r a n s p a r e n t e , d a n s l ’emploi
q u o u e n f i l c h e z l e s A n c i ens>
.U p e u t y a v o i r e u j a d i s p lu s d ’u n e cause qui
ait r e n d u l ’ e m p l o i d u v e r r e , a p p l i q u é a u x fen
ê t r e s , m o in s c o m m u n q u ’i l n ’ a u r o i t p u l’être. On
p e u t s e permettrev de c r o i r e q u e c e n e fut, ni
l'ig n o r an c e d u v e r r e , c o n n u d e t o u t t e m p s , n i l a
ch e r té , n i t a d i f f i c u l t é d ’ e n f a i r e d e s c a r r e a u x ,
sorte d ’em p lo i l e p lu s s im p l e d e t o u s . S i l e v e r r e
n a ro ît , d ’ a p r è s q u e lq u e s p a s s a g e s d e s é c r i v a in s ,
avoir é t é t a r d i v e m e n t m i s e n oe u v r e à R o m e , d a n s
les f e n ê t r e s , n e s e r o i t - c e p a s , p a r c e q u e d i f f é r e n t e s
sortes d e pierres spéculaires, f a i s a n t l ’ o f f i c e d e
vitre\ o u t r e l ’ a n c i e n n e h a b i t u d e , r é u n i s s o i e n t à
uue p lu s g r a n d e s o l i d i t é , d e s a v a n t a g e s t r è s - r é e l s ?
Il y a v o i t e n e f f e t d e n o m b r e u s e s v a r i é t é s d a n s
les pierres spéculaires y i l s ’ e n t r o u v o i t d o n t l a
tr an sp a r e n c e é g a l o i t c e l l e d u c r i s t a l e t d u v e r r e l e
plus d ia p h a n e . Q u a n d P l in e v e u t p a r l e r d e t a l im pidité
d u v e r n i s q u ’ A p e l l e m e t t a i t s u r s e s t a bleaux
, i l n e p r e n d p o u r p o i n t d e c o m p a r a i s o n
ni le v e r r e n i l e c r i s t a l , m a is « à t r a v e r s c e v e r n i s
x l ’on v o y o i t ( d i t - i l ) s a p e in t u r e c o m m e a u t r a v e r s
» d’u n e pierre spéculaire. » Veluti per lapidem
speculareni intuentibus.
L e m êm e é c r i v a i n n o u s a p p r e n d q u ’ o n d r o i t
des pierres spéculaires d e b e a u c o u p d e p a y s d i f -
férens. L ’E s p a g n e j a d i s e n a v o i t a p p r o v i s io n n é
Rome. D e p u i s o n e n a v o i t f a i t v e n i r d e C h y p r e ,
de C a p p a d o c e , d e S i c i l e , e t p lu s r é c e m m e n t e n core
d’Afrique...
L ’E s p a g n e f o u r n i s s o i t l e s m e i l l e u r e s . L a C a p p a doce
d o n n o i t d e p lu s g r a n d e s d a l l e s , m a i s l e u r
qualité é t o i t p lu s m o l l e , e t l e u r t r a n s p a r e n c e é t o i t
plus t e r n e . O n e n e x p l o i t o i t a u s s i d a n s l e t e r r i - !
toire d e B o l o g n e e n I t a l i e , d ’u n e m o in d r e é t e n d u e , j
sujettes à a v o i r d e s t a c h e s , e t q u e lq u e f o i s d e s !
durillons d ’ u n e s u b s t a n c e s i l i c e u s e .
P lin e n o u s d é c r i t u n e e s p è c e d e pierre spécu- 1
laire, q u e l ’ o n t r o u v o i t s o u s t e r r e , r e n f e rm é e
entre d e s p i e r r e s p lu s d u r e s , saxo inclusUs ; c e
qui n o u s p a r o î t r e s s e m b l e r b e a u c o u p a u x f e u i l l e s
de t a l c , q u i s o n t e n t r e l e s p i e r r e s à p l â t r e . M a i s ,
selon l u i , o n e n c o m p t o i t e n c o r e u n e a u t r e e s p è c e
fo s s ile , d o n t l e s p lu s g r a n d e s l am e s n e p a s s o ie n t
pas la l o n g u e u r d e c i n q p i e d s . Nunquam adhuc
cjuinque pedum longitudine amplior.
O u v o i t p a r c e t t e é n û m é r a t io n d e s e s p è c e s d e
pierre spéculaire, e t p a r t a d im e n s io n q u e q u e l que
s-une s a v o i e n t , p o u r q u o i o a p u t s o u v e n t e n
pré fé re r l ’ e m p l o i , d a n s b i e n d e s c i r c o n s t a n c e s ,
à c e lu i d e s c a r r e a u x d e v e r r e . M a i s u n d e s a v a n tages
r é e l s d e c e t t e s u b s t a n c e s u r c e l l e , d u v e r r e ,
c’est q u ’e l l e é t o i t i n a l t é r a b l e . C ’ é t o i l , s e l o n P l i n e ,
le p r i v i lè g e d e l ’ e s p è c e d e pierre spéculaire
blanche , sed çandido nïirà natura. Q u o i q u e
ten d re , e l l e r é s i s t ô t a à f o u lé s lé's in ju r e s d e s s a i son
s, e t 'e l le n e v i è i ü i s s o i t p o in t .
O r , r ie n n e f u t -m i e u x a d a p t e à i i x b e s o in s d ’ é -
ciairer l’intérieur d e s g r a n d s m o n u m e n s . I l p a r o î t
é’après d i v e r s p a s s a g e s d e s a u t e u r s , q u e t a m a niéré
d ’ e m p l o y e r c e s s o r t e s d e v i t r a u x , é t o i t d ’é '
•es s c e l le r d a n s l e s m u r s m êm e s . L e s claihrad e £
fenêtres d e l’ a m p h i t h é â t r e d e - P o l a f o r m e n t d e s 1
e n t r e la c s , d o n t, l e s t r a v e r s e s o u b a r r e a u x ( c o m m e '
fo u v o u d r a d i r e ) s o n t d e p i e r r e , e t - il e s - t p r o - *
b a b i e q u e l e u r s i n t e r v a l l e s f u r e n t r e m p l i s d e pierre
spéculaire.
J u b a , c i t é p a r P l i n e , é c r i v o i t q u ’ o n t r o u v o i t
e n A r a b i e u n e p i e r r e a u s s i t r a n s p a r e n t e q u e l e
v e r r e , d o n t o n f a i s o i t l e s c a r r e a u x d e s f e n ê t r e s .
In Arabiâ quoque esse lapidem vitn modo trans-
lucentem quo utuntur pro specularibus.
A u t em p s d e N é r o n , o n a v o i t t r o u v é e n C a p p
a d o c e u n e q u a l i t é d e p i e r r e , q u ’ o n a p p e l a Phen-
gîtes, à c a u s e d e s o n é c l a t e t d e s a t r a n s p a r e n c e .
( Voyez c e m o t . ) P l i n e , e n p a r t a n t d u t e m p l e d e
t a F o r t u n e , c o n s t r u i t d e c e t t e p i e r r e , q u i t r a n s -
m e t t o i t t a l u m i è r e d a n s s o n i n t é r i e u r , a j o u t e q-ué
c e t i n t é r i e u r s e t r o u v o i t é c l a i r é p a r u n a u t r e
m o y e n q u e c e l u i d e s spéculaires. Alio quant spe-
cularium modo. Q u e lq u e s c o m m e n t a t e u r s v e u l e n t
q u ’ o n l i s e haud alio quam specularium. P e u im p
o r t e t a v e r s io n q u ’ o n a d o p t e , i l e s t v i s i b l e q u e
d a n s F a n e c o m m e d a n s l ’ a u t r e , P l in e c o m p a r e c e
m o y e n d ’ é c l a i r e r u n in t é r i e u r p a r 1 a t r a n s p a r e n c e
d e s e s m u r s , a u m o y e n u s i t é d e 1 a pierre spéculaire
c o m m u n e .
S i , d ’ a p r è s l e p a s s a g e d e S é n è q u e {voy. V erre),
l ’ e m p l o i d e s v i t r a u x p r o p r e m e n t d i t s , o u d e s c a r r
e a u x d e v e r r e , s em b l e n ’ a v o i r d a t é à R o m e q u e
d e s o n s i è c l e , i l y a m o in s l i e u q u ’o n n e p e n s e d e
s’ é t o n n e r q u e l ’ u s a g e e n a i t é t é a u s s i t a r d i f . E n t r e
l e s c a u s e s q u i l ’ o n t r é p a n d u s i g é n é r a l e m e n t c h e z
l e s M o d e r n e s , i l f a u t c o m p t e r s a n s d o u t e l e b o n
m a r c h é d e t a f a b r i c a t i o n d u v e r r e , m a i s p a r t i c u l
i è r e m e n t a u s s i l e m a n q u e p r e s q u ’ a b s o lu d e c e s
p i e r r e s t r a n s p a r e n t e s , q u i é t o i e n t a u t r e f o i s a u s s i
n o m b r e u s e s q u e d i v e r s e s , e t q u i d o n n o i e n t u n v é r
i t a b l e é q u i v a l e n t d u v e r r e .
S i t a n a t u r e n o u s e û t f o u r n i a v e c a b o n d a n c e c e s
m a t i è r e s t r a n s p a r e n t e s d ’ u n d é b i t ’ s i f a c i l e , q u i
p o u r r o i t d i r e ju s q u ’ à q a e l ’ p o in t l e u r e x p l o i t a t i o n
é c o n o m i q u e , e û t r e t a r d é o u d im in u é t a p r a t i q u e
d e s c a r r e a u x d e v e r r e , s u r t o u t s ’ i l e s t v r a i ,
c o m m e o n e s t p o r t é à l e c r o i r e , q u e t a pierre spé-
l;culaire>• a p p l i q u é e a u x f e n ê t r e s , a v o i t p lu s d ’ u n
a v a n t a g é s u r l e s v i t r a u x ? O r , i l p a r o î t q u ’ e l l e
p o u v o i t d ’ a b o r d ê t r e m b in s f r a g i l e q u e l e v e r r e .
1 U n e d e s e s p r o p r i é t é s , e n s u i t e , é t o i t f i e m i e u x
p r é s e r v e r d e l à c h a l e u r , e n i n t e r c e p t a n t l é s r a y o n s
d u s o l e i l . C ’ e s t c e q u e r e m a r q u è r e n t , s e l o n P h i l o n
{de legatione ad Caiunv), l e s am b a s s a d e u r s d 'A l
e x a n d r i e ? E n comparant, d i t - i l , les propriétés
des pierres ''transparentes avec celles du ' verre
,blanc, ils observèrent que ces pierres , en trans-;
mettant la lunïièré' j préservent à la /pis et de
Vaction, de Vair et de Vdrdeîir du soleil.
L e s . v o y a g e u r s o n t t r o u v é e n c o r e e n G r è c e , p lu s -
’ d ’ u n ç x è m p l e d e c e t t e m a n i è r e d ’é c l a i r e r l e s in t é r
ie u r s^ p â r l e m o y e n d e p i e r r e s t r a n s p a r e n t e s . O r ,
t o u t p o r t p à c r o i r e q u e c e t t e p r a t i q u e m o d e r n e ,
;e n c e p a y s , e s t u n e t r a d i t i o n d e l ’ a n c i e n u s a g e ,
I s i f i a i i s q u e lq u e s e n d r o i t s m ê m e , l e s pierres spéculaires
q u ’ o n y v o i t n e s o n t p a s d e s r e s t e s d ’ a n -
• I t^ u it é i- '