
392 H i s t o i r e N a t u r e l l e
L E S G O Ê L A N S
E T L E S MO U E T T E S ,
t2.ES. deux noms, tantôt réunis & tantôt fépârés, ont
moins' iérvî jufqu’à ce'jour à diftinguér qu’a confondre
les efpècés Cômprifes dans l’une des plus "nombreuses
familles des oifeaux d’eau. Plufieurs Naturalises ont
nommés.goélands, ce que d’autres ont appelé mouettes,
& quelques - uns ont indifféremment appliqué ces deux...
rtôïrtS^mme'^hÔh^és'â’ces mêinéf oifèâüx ; éépétidant-
il doit iùbfifter entre toute expreffion nominale quelques
traces 4e ieur origine ou quelques indices de leursdifïë-
rences, & il me femble que les noms goélands & mouettes
ont en latin leurs correïpondans larus & gavid, dont le
premier doit £è traduire pat goéland, & \ey fécond par
fa) fin Grec , kâçÿç & x«r<pof (Voÿe\ le Dilçpurs^;- dans-Euftathe^
& a i l l e u r s K a tô » ^ j n o m q u i p a r o î t f o r m é p a r o n o m a t o p é e , o x i
i m i t a t i o n d u c r i d e l ’ o i f e a u : L y c o p h r o n a p p e l l e d e s v i e i l l a r d s
blancs o u grifonans^ycomme l e p l u m a g e d u g o é l a n d . j Q n a n t à l a
c o n j e a u r e d e Belfa£Qÿhyr yogi . ^ ^ . g u i ^ é s i v e l e n o m d ^ & W
d e c e l u i d ’u n p e t i t p o i f f o n q u i f e p è c h ' e d a n s i e j ; o l f e d e S a l o n i q t i e ,
& d o n t l e g o é l a n d e f t a v i d ç - , e l l e p a r o î t p e u f o n d é e , & l e p o i f l o n
a u r a p l u t ô t r e ç u f o n n o m d e ô t i l u i d e l ’ o i f e a u d o n t i l e f t l a p r o i e ,
E n L a t i n , larus & gavia; f u r n o s "çôfes d e l a m é d i t e r r a n é e , gübian;
f u r c e l l e s d e l ’o c é a n , mauves; e n A l l e m a n d , mew, meure ( m i a u l e q r s ,
memtren, m i a u l e r ) ; e n G r o ë n l a n d o i s , ahpa ( f é l o n E g e d e ) , naviat
( d a n s A n d e r f o n ) ,
mouettes,
mouettes. Il me paroît de plus que le nom goéland défigne
les plus grandes espèces de jp | genre;, & que celui de
mouette ne doit être appliqué qu’aù^ pltsvpetites efpècds.
On peut même fcivrei jufque chez lei Qrêé#,; les veftigds
de cette divifion, car le men jfépphûs, qui fe lit d'arts
Ariflote, dans Aratus & ailleurs, défigne Une efjièce où
une branche particulière de la famille du taras ou goéland :
Suidas & le fchoiiafte d’ Ariflopharte, tradüifeh# fcéppkob
par larus ; & fe Gaza ne fa poinC îiradrtit de mÉrfoe dartfc
Ariflote (b), c’eÆ que fuivant la cënjeôlure <fe ‘Kefiuài
ce traducteur avoit en vue le paffagê des Géorgiqüëÿ;
où Virgile paroifîànt rendre à la lettre les vers d’Aratusq
au lieu àékèppfios qui Ce lit dâfiMë PôëÜ grée, -MfilBb
flitué le nom de fatica; \s\â$Ti la fîiliea des Anciens eft
notrefoulque ou morelle , ce que .lui
latin, de préfàger la tempête en fe jouant fur :l e fahîé|^>
ne lui convient point du toux f d ) , puiïqueda foulquè
ne vit pas dartfe la mer, & p P p i joue-pas»fùr l#fabiëi
où meme elle ne fe tient qu’avec peine. De phis, ce
: (h) Lib. IX , cap. XXXV. •
(c )'* . , . . C u m q tiè m a rin ce
J n J îccq lu d u n t f u lic e e , t ’ib i tem p o ra fig n a n t
J n fe fla Ù " p lu v iis & te n w e J la tè fp q o r.ó f r ;\ ix g r G éöT g. II.
(4) L ’épithète qtmÆfoetOTV trsduiüiît.^eSiinêrties vers ^Aratus*
donne à la foulque, lui convient aufti peu, qu’elle-coHwent-fekn au
goéland : Canà fiilix itidem fugieni è gyiîgité fporttî'Ç'1
N un tk k horribi/es clumans i/ijlare prcçcllus. ' EiB; # ae tut,
Oifeaux# Tome V II L D d d