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lage et leurs fruits, qu’il suffit de les avoir vues seulement une
fois pour les distinguer l’une de l’autre. Il ne nous semble
pas d’ailleurs que les deux variétés de Vernaccia décrites par
MM. Demaria et Leardi (dans VAmpélographie de la province
d ’Ale xandrie) soient ni l’une ni l’autre la vraie Vernaccia sarde
que nous décrivons, quoique ces auteurs disent les variétés décrites
dans leur Monographie originaires de l’île de Sardaigne.
« Les Guarnaccia ou Vernaccia, dit M. le baron Mendola, sont
cultivées en grand et fort appréciées dans la Sicile, surtout la
variété blanche qui entre dans la confection des meilleurs vins
de cette île. Seule, elle fait des vins dorés, stomachiques et d’un
arôme particulier ; mêlée avec le Niureddu Cappuciu, le Calavrisi
et autres raisins noirs, elle acquiert de la force et du montant. »
K Ce cépage, nous écrit M. de Rovasenda, s’est monti’é chaque
année d’un rendement fabuleux dans mes cultures, et non à une
exposition seule, mais clans différentes localités où il s’est trouvé
placé. Je l’ai également observé très-fertile et très-robuste dans
la propriété de M. Toscanelli, où ses raisins, favorisés par un
climat chaud, avaient acquis une maturité plus parfaite qu’ils ne
peuvent l’acquérir ordinairement dans ma collection. »
C ulture. Dans mon vignoble, je dois l’avouer, la Vernaccia
n’est pas aussi fertile que chez M. de Rovasenda et chez M. 'Los-
canelli ; à peine est-elle de moyenne production. Il est vrai que
jusque-là Je l’ai taillée à court bois sur souche basse. Probablement
qu’une taille à plus grand développement et avec quelques
longs bois m’aurait donné de plus belles récoltes. La riche
végétation de la Vernaccia semble d’ailleurs indiquer qu’on peut
la tailler à long bois sans risquer de l ’épuiser.
DESCRIPTION.
B ou rg eonnem ent d ’u n r o u x v e r d â t r e , d u v e t e u x , p a s s a n t a u b l a n c t r è s -
l é g è r e m e n t t e i n t é d e r o s e v i o l a c é .
S o l i c i t e b i e n v i g o u r e u s e e t r u s t iq u e .
S arm ents a s s e z f o r t s , m i - é r i g é s , à e n t r e - n oe u d s m o y e n s .
F c iiille s m o y e n n e s , d ’im v e r t t r è s - f o n c é , b r i l l a n t , g la b r e s e t l i s s e s s u p é r
i e u r e m e n t , t r è s - l é g è r e m e n t d u v e t e u s e s in f é r i e u r e m e n t s u r l e s n e r v u r e s ;
s i n u s s u p é r i e u r s p r o f o n d s ; l e s s e c o n d a i r e s b i e n m a r q u é s ; c e l u i d u p é t i o l e
p e u o u v e r t o u p a r f o i s f e r m é ; d e n t s i n é g a l e s , l o n g u e s e t a i g u ë s ; p é t i o l e à
p e i n e d e m o y e n n e l o n g u e u r , a s s e z f o r t .
G rap p e m o y e n n e , c y l i n d r i q u e o u c y l i n d r i c o - c o n i q u e , p a r f o i s a i l é e , p e u
s e r r é e , p o r t é e p a r u n p é d o n c u l e a s s e z l o n g , u n p e u g r ê l e .
G rain s s p h é r iq u e s OU s p h é r i c o - e l ü p s o ï d e s , p o r t é s p a r d e s p c d i c e l l e s fo r t s
o u t r è s - f o r t s , c o u r t s .
l 'c a u é p a i s s e , a s s e z r é s i s t a n t e , p a s s a n t d u b l a n c v e r d â t r e â la t e i n t e
j a u u â l r e à b o n n e e x p o s i t i o n l o r s d o l a m a t u r i t é , q u i e s t d e d e u x i è m e é p o q u e .
C h air u n peu ferm e, bien ju te u s e , su c r ée , bien relevée.
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