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NOIR DE LORRAINE
[ N ” 1 2 5 ]
SiMono, G r o s i i e g , D u r b e c . Comte O d a r t , Docteur G u y o t .
G u e u c h e , G o u a i s , par erreu r. Docteur G u y o t .
O b s e r v a t i o n s . N o u s av o n s re ç u ce c é p a g e de d iv e rs e s p ro v e n
a n c e s , e t n o tam m e n t du com te O d a rt e t des c é lèb re s p é p in ié ris
te s de Metz, MM. Sim o n (L o u is ) .
Le Noir de L o r ra in e , v e n u des colle ctions du comte O d a rt, e s t
u n ra is in un p e u a u -d e s s u s de la m o y e n n e , à g ra in s g ro s ou s u r m
o y e n s, à c h a ir fe rm e , s u c r é e , a g ré a b le , n e m û ris s a n t q u ’a u
com m en cem en t de la tro isièm e é p o q u e . Il n o u s p a r a ît è ire u n
ra is in de ta b le p lu tô t q u ’u n ra isin de cuve e t p ro v e n ir p lu tô t des
vig n o b le s m é rid io n a u x q u e de c eu x du N o rd ; au s s i n o u s a v o n s
to u jo u rs p e n s é q u ’il y a v a it e u e r r e u r d an s l ’envoi du N o ir de
L o rra in e q u e n o u s a v a it fait le c é lèb re am p é lo g ra p h e .
L a v ig n e q u i n o u s e st v e n u e so u s ce n om de MM. Sim on
(L o u i s ) , e st to u t à fa it d ifférente : ses s a rm en ts u n p e u g rê le s
mais a llo n g é s e t v ig o u r e u x , ses g ra p p e s s o u s -m o y e n n e s , ses
g ra in s p e lils ou so u s -m o y e n s , m û ris s a n t à la fm de la p rem iè re
é p o q u e , in d iq u e n t é v id e iiim en t u n c ép a g e d u N o rd e t n e n o u s
lai.ssent a u c u n d o u te s u r l ’ex a c titu d e d u c ép a g e q u i n o u s a été
eiivoyé de Metz e n assez g ra n d e q u a n tité , m é la n g é av e c q u e lq u e s
P in e a u x n o irs . M. W e b e r, qui cu ltiv e c ette v a rié té d ep u is p lu s
ieu rs a n n é e s d a n s ses belles colle ctions de l’A rq u e b u s e , à Dijon,
nous a confirm é l ’e x a c titu d e d u N o ir de L o r ra in e q u e n o u s p o s séd
o n s e t q u e n o u s allons d é c r ire . L e d o c te u r G u y o t, e n p a r la
n t des c ép a g e s de la Moselle, m e n tio n n e le N o ir de L o r ra in e et
lu i d o n n e p o u r sy n o n ym e s Sim o ro , D u rb e c , G u eu ch e o u Gouais.
Les v ig n e s q u e n o u s a v o n s re ç u e s so u s le n om de N o ir de L o r ra
in e , soit d u com te U d a rt, so it de MM. Sim o n (L o u is ) , n 'o n t
au cu n e e sp è c e de re s s em b la n c e av ec le G u eu ch e du J u r a , ni
av ec le Gouais n o ir, q u i d o it ê tre , d ’a p rè s les a u te u r s a llem an d s
le B u rg e r n o ir de l ’A ls ac e . ’
Nous a u rio n s d é s iré p o u v o ir d o n n e r a u N oir de L o r ra in e
d a u tre s sy n o n ym ie s q u e celles q u e n o u s v en o n s d 'in d iq u e r ,
mais to u te s le s d em an d e s q u e n o n s a v o n s fa ite s d an s ce b u t en
L o rra in e so n t re s té e s s an s ré p o n s e . Nous av io n s p e n s é tro u v e r
dans \ Am p é lo g ra p h ie r h é n a n e de S to lz q u e lq u e s re n s e ig n em e n ts
s u r ce c ép a g e a lsa c ien , m a is n o u s n e le tro u v o n s mêm e p a s m e n tio
n n é d an s ce tra ité des v ig n e s d u R h in . C e p e n d a n t n o u s av o n s
l-e Vignoble. — Tome u. „
Ch-TomoliûéBecqaet,Paris.
125. NOIR DE LORRAINE.