b ie n mo in s g ro s se , c y lin d riq u e , p e u ou p o in t a ilé e , e s t o rd in a ir
em e n t s e r r é e , à g ra in s m o y e n s , u n p e u c h a rn u s .
Nous n e sav o n s q u e l p e u t ê tre le c ép a g e m e n tio n n é p a r le
comte O d a rt so u s le n om de g ro s se .Marsanne ; mais à la d e s c rip tio
n q u ’il en d o n n e il e st facile de re c o n n a ître q u e ce n ’e st pas
celle d o n t n o u s p a rlo n s , la s eu le q u i n o u s fu t m o n tr é e sous ce
p lu s ie u rs re p ris e s le s v ig n o b le s
n e ro n s fo r t e x p e r ts . Ces
, i g ro s se e t p e tite R o u s s
a n n e , de g ro s se e t p e tite S ir a h , e t a u tr e s d u m êm e g e n re d e v
ra ie n t ê tre b a n n is d u la n g a g e am p é lo g ra p h iq u e , comme n o u s
l ’av o n s d é jà fa it rem a rq u e r , p a rc e q u ’ils n e d é s ig n e n t jam a is que
des n u a n c e s in s ig n ifian te s, n u llem e n t c a r a c té ris tiq u e s , ou b ie n
des v a rié té s n ’a y a n t au c u n e esp è c e de r a p p o r ts e n tre elles e t qui
s e r a ie n t b ie n m ie u x e t p lu s u tilem e n t d é n om m é e s p a r u n n om
sp é c ia l.
C cL T CR E . L a M arsanne e st à la fois v ig o u re u s e e t fe rtile , d e u x
q u a lité s tro p ra r em e n t r é u n ie s . Gi’âce à s a ric h e v é g é ta tio n , elle
s ’a d a p te tr è s -b ie n à la c u ltu re e n tre illa g e e t fo rm e , d a n s la
v a llé e de l ’Is è re , des so u ch e s d’u n m a g n ifiq u e d é v e lo p p em e n t.
S u r les c o te a u x de l ’E rm ita g e e t d an s la v a llé e du R h ô n e , elle se
c ultive seu lem e n t à so u ch e b a s s e av e c co u rso n s p lu s ou moins
a llo n g é s , s u iv an t la v ig u e u r de la so u ch e . M. R e y , d an s sa
Monographie, p ré te n d q u e l ’u s ag e a d ém o n tré q u e le s c ép a g e s
b lan c s ta illé s à lo n g s b o is d o n n e n t m o in s q u ’à la ta ille c o u rte .
D ire q u e p a r la ta ille lo n g u e on p ro d u it des vins in fé rie u r s à c eu x
p ro v e n a n t de v ig n e s ta illé e s c o u rt, n o u s l’a dm e tto n s ; mais
a s s u r e r q u ’en g é n é r a l la ta ille à lo n g s b o is d im in u e le re n d em e n t
des v ig n e s b la n c h e s , c’e st a v a n c e r u n e chose q u e n e c ro iro n t
jam a is les v ig n e ro n s q u i o n t p r a tiq u é la ta ille lo n g u e s u r b ien
des c é p ag e s d o n t ils n e p e u v e n t o b te n ir q u ’u n tro p m a ig re r e n d
em e n t p a r la ta ille c o u rte . I l e û t é té p lu s ju s te de d ire q u e la
M arsan n e é ta n t n a tu re llem e n t fe rtile , il n ’e st p a s n é c e s s a ire de
lu i a p p liq u e r la ta ille lo n g u e .
DESCRIPTION.
Bourgeonnement t rè s -d u v e teu x , b la n c ; je u n e s fe u i lle s d u v e té e s , b la n ch
e s . J J éfeuilla ison ta rd iv e .
Sarments forts, t rè s -v ig o u r e u x , n ou é s lon g .
Feuilles trè s -g ra n d e s , ép a is s e s , to u rm en té e s , h u ilé e s , po rtées p a r un
p é tio le fort, de m o y e n n e lo n gu eu r , g lab re s à le u r p a g e su p é r ie u re , g a rn ie s à
le u r p a g e in fé r ieu re d ’u n d u v e t a r a n é e u x ; s in u s su p é r ieu r s a s se z profon ds et
fe rm e s ; s in u s se con d a ire s b ie n m a rq u é s ; s in u s p é t io la ire tou jou rs comp lètem
en t fe rm é ; d en tu re la r g e , o b tu se e t a r ro n d ie à son e x trém ité .
Grappe g ro s se , t rè s - ram e u s e , form é e de p lu s ieu r s a ile s b ie n d é ta ch é e s ;
p éd o n cu le a s se z lo n g e t fort.
Grains p e t its ou so u s -m o y e n s , g lo b u leu x , portés p a r des p éd ic e lle s a s se z
lo n g s , u n p eu g rê le s .
Pean a s se z fin e, p eu r é s is tan te , p a s s an t du b la n c v e rd â tre au ja u n e doré
à b o n n e e x p o s it io n , r e s tan t v e rd â t r e d an s le s te r ra in s b a s ou p eu exp o sés
a u so le il. M a tu r ité d e tro is ièm e époque.
Chair m o lle , b ien ju te u s e , t rè s -su c ré e , a g ré ab le , à s a v e u r s im p le .
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