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à boiser les plaines d é g a rn ie s ; l'expo s ition su r les m on ta gn e s
lie lui c o n v ie n i n u llem en t .
Les p lantes exoti([ues, n a tu r a lis é e s e tc u lt iv é e s p o u r le s besoins
de l’h om m e , so n t , en o u t r e des p ré c éd en te s ; le g in g em b r e , le
c lu T um a , le ca rd am om e , q u a tre v a r ié té s de can n am e lle (ce lle de
l’a iti e s t n é g lig é e e t p eu e s tim é e ), l ’a v o in e , l'o r g e , le f r om e n t ,
la p ata te (oenvolvulus batatas), le c a fé , le ta b a c , la jiom m e de
te r r e , la tom a t e , l ’a u b e r g in e , les b rèd e s m a r t in e t m a lg a c h e ,
la b a s c llc r o u g e o u b rò d e X J n g o le , les iiim en ts an n u e l e t cu ra
° é (capsicum frutescens), le ju ju b ie r in d ie n , p lu s ieu rs v a r ié té s
d c^ n a n g o , et su r to u t c e lle de G o a , la v ig n e , la b e t te r a v e , la
c a r o t t e , le j.a u a is , le p e r s il, le c é le r i, le l in , l ’a n a n a s , l ’a i l ,
r o i g u o n , l a c ib o u le t t e , l ’a s p e r g e , le r iz c r é o le , l ’o s e ille , les
ja in -ro s c , jam -m a la c e t jam - r o s a d e , la g r e n a d e , la p ê ch e , la
Vbhasse (mespilus japónica), la fr am b o is e , la fr a is e , l a t t e , le
co r ro s s o l, le cre s son de fo n ta in e , n a tu ra lis é e t semé su r les
eau x v iv e s p ar le P. A n d r é de la m is s io n ; le n a v e t , le c h o u ,
les r a v e s , l’a r a c h i s , le p o is , la g e s s e , le s h a r ic o ts , la f è v e , la
le n t ille , le s o ran g e s , le c â c a o ’ , les p am p lem o u s s e s ,la ch ic o r é e ,
la l a i t i i ! , le s co iu’g e s , les m e lo n s , la p a s tè q u e , le s m û r ie r s , les
c o c o s , l ’a r e c , le ch o u -p a lm is te , le n o y e r de b a n c o u l, la cama-
n io c , ou ca s sav e d o u c e e t n o n v é n é n e u s e , le r i c in , le d a t tie r ,
l’é p io a rd , l ’ig n am e , le c y c a s , q u in z e espèces de b a n a n e s , le
s o r g h o , l ’a r ro c h e , la p a p a y e , le m om b in , l ’a c a jo u à p om m e s ,
la figu e d’E u r o p e , e tc . "
. Apporté d’Acapulco à Manille, de Manille à Poncticliéry, el de. ce point .à l’île
Maurice, vers 1766.
Nous ne pouvons passer sous silence la collection unique et admirable de ces
fruits, (lu’un ancien officier français, aide-de-camp du gouverneur de Maurice, M. Ro-
mnTxRD d'A ugehte lle, avait formée pendant vingt années de travail. Rien supérieure
à tout ce tiu’on a fait en c i r e , M. d’A rg cn lelle, par un procédé dont . l a
emporté le secret dans la tombe, a donné à sa riche collection de fruits modelés
Z O O L O G I E . 465
L e tam a r in ie r , d o u t le t r o n c p ren d un g ra n d d é v e lo p p em en t ,
se r t à fa ire des b o rd u re s de r o u le s , u tile s et b e lle s |)0ur les c o lon
ie s . Les ra ip ie tte s em p lo y é e s com m e haies de c lô tu r e sont
e x c e lle n te s , ainsi tpie le s ag-act/vivipare e l d ’Am é r iq u e , q u i son L
[la rfalte in en t n a tu ra lisé s . P lu s ieu r s b o is in d ig èn e s s e rv en t aux
a r t s ; te ls so n t su r to u t : le ta in a h a c a , le b o is de n a t te , le bo is
d’é b è n c , le b o is m o n tb ru u , etc.
N o u s d o n n e ron s u n e id é e p lu s e x a c te de l’a sp e ct de M a u r ic e ,
en ch o is is san t dans n o tre jo u rn a l les d e s c r ip tion s de quel(|ues-
u n s des s ites des e n v iro n s de P o r t-L o u is ; tels q u e c e u x des Pamp
lem ou s se s , du P o u c e , de la Iliv iè rc -N o ir e .
L e ja rd in b o ta n iq u e et de n a tu ra lisa t io n est à six m ille s au
N o rd -E s t de P o r t-L o u is . U n e ro u te b ien tra c é e y co n d u it. L e s
a len to u r s so n t p lan té s en b o is n o i r s , en tam a r in s . Des q u a r tie r s
de ro ch e s n o ir c ie s c o u v r e n t de v as tes p o r tion s de ch am ps . L e
jir em ie r édific e q u ’o n r em a r q u e au m ilieu des h a b ita tio n s des
P am p lem o u s se s , es t l ’é g lise r en d u e c é lè b re p a r le rom an de
JMui et Virginie. S o n c lo ch e r , r en v e r s é p a r u n o u r a g a n , n ’a
p o in t é té r e le v é ; e t ce tem p le a g r e s te , au m ilieu d ’u n p a y sa g e
a g r é a b le , de d em eu re s s imples e t é lé g a n te s , in té re s se en co re
la vérité do la nature et la dureté d’une composition solide : fruits, /leurs, embryons,
graines, branches et port des rameaux, font illusion dans ces imitations, qui peuvent
supporter l’examen de la loupe. Tels fruits avaient nécessité dix-huit mois d’un
travail opiniâtre de douze à dix-huit heures par jour. Plus de cent cinquante espèces
d’arbres étaient déjà reproduites, lorsque l’auteur emballa cette précieuse suite de
richesses, que nous étudiâmes en détail, et dont nous avons publié la description
dans' le Jou rnal des V oya ges, t. XXVIII, p. lar, année 1825, et eu chargea une
frégate anglaise que le gouvernement autorisa à cet effet, et d’où par suite on la transporta
à Paris. M. d’Argentelle travaillait sans relâche à terminer quelques pièces
commencées, lorsque la mort vint inopinément le frapper en décembre 18 28 , sans
que personne en France , excepté quelques amis intimes, aient pu jouir d’un travail
aussi curieux, et dont la perfection d’imitation est tellement grande, qu’elle rivalise
complètement avec la nature.
Voyage de la Coquille. - Z. Tom. I , Partie H. 3 9