n om m é e cateita p a r le s c r é o le s ; e lle se r é u n it p r e sq u e to u jo u r s
|)ar b an d e s n om b r e u s e s , e t i l n ’est p as r a r e d ’en v o i r ch a q u e
jo u r des v o lé e s tr a v e r s a n t la v a s te b a ie de la C o n c e p c io n . Son
c r i est a ig r e e t t r è s - fo r t , e t ses m oe u r s so n t sau v a g e s . M o lin a
a m en t io n n é t ro is e sp è c e s de p e r ro q u e ts , d o n t d eu x so n t de
p as sag e . Ma is n o u s n 'a v o n s eu a u c u n ren s e ig n em e n t su r son
th é c a u {ps. cyanalysios); son c lio ro i {ps. choroeus), e t son
ja g u ilm a {ps. jaguilma ' ) , à m o iu s q u e c e d e rn ie r n e so it n o tre
psittacara; c c d o n t o n d o it ra is o n n a b lem e n t d o u te r .
P lu s ieu r s e spè c e s de c o lom b e s , n om m é e s turcasa, h a b ite n t
le s b o is . L ’une d’e lle s est f ig u r é e ]il. X L de n o t r e A t la s , sous
le n om de columha araucaria; e lle es t v o is in e de la co lom b e
à q u eu e an n e lé e { columha carihoea, L a t li. ) , r a jjp o r té c de la
J am a ïq u e e t de P o r t o -R i c o p a r M a u g é , de la co lom b e à
n u q u e é c a illé e ( c. portoricensis, T em m . ) , e t de la co lom b e pi-
c a zu ro de V ie il lo t {picazu, D ’A z a r a ) , d u P a r a g u a y , q u o iq u ’e lle
s’é lo ig n e de c h a cu n e d ’e lle s , to u t en p o s s éd an t p lu s ieu r s de
leu r s c a ra c tè r e s .
L e v a n n e a u a rm é de C a y e n n e (B u f fo n , E n l. 836 ), parra
cayennensis, L ., e s t assez c om m u n su r le s p la g e s d é c liv e s de
P e n c o ; le s e rg o ts q u ’il p o r te au x a ile s so n t r o s e s , e t n ’o n t
p o in t le s fo r te s p ro p o r t io n s q u e le u r d o n n e F r e z i e r , c a r le u r
lo n g u e u r es t a u p lu s de six lig n e s ; c’est le parra chilensis de
M o lin a .
L ’h u it r ie r noir { hoematopus capensis ), si c om m u n au x iles
M a lo u in e s , se r e t ro u v e a v e c la m êm e ab o n d a n c e su r les r iv a g e s
de la p e tite ile de Q u ir iq u in e : c ’e s t le pipeliène de F r e z ie r . U n
ib is à c o u r o u g e â t r e , à do s v e r t [ibis albicollis, V ie ill. ), h ab ite
les r iv e s du p o r t S a in t -V in c e n t . L e s b o rd s de la m e r so n t la
” P s iT T . v c u s JA G C IO IA , maCfourus, viridis, remigibus apice fu s c is , orbitis
fuivis. Molina, p. 32 2 .
d em eu re h a b itu e lle des ch e v a l ie r s , des c o r l i e u x , des a lo u e tte s
de m e r , q u i n e d iffè r e n t p o in t de n o s es|jèces d ’E u r o p e e t de
la m a u b é c h e au s tra le .
T o u s le s v o y a g e u r s m e n t io n n e n t des flam m an ts au C h i li ‘ e l
au P é ro u ; ils les a jip e lle n t flamingos. M a is le s o iseau x qu e
n o u s a v o n s v u s , e t q u ’o n n om m e a in s i , so n t des spatules aïaïa.
I l se p e u t c e p en d an t q u ’o n y t r o u v e des f lam m a n ts ".
D e u x e spè c e s de g r è b e s n o n d é c r ite s e t q u i sont trè s-eom -
m u u e s d an s la b a ie de la C o n c e p c io n , s’o f f r ir e n t fr é q u em m e n t
à n o s r e c h e r ch e s : l ’u iie est le g r è b e a lb i c o l le , e t l ’a u t re le g r è b e
d A m é r iq u e , d o n t 011 v o it des in d iv id u s d an s les g a le r ie s du
M u s é um , ra jip o r té s d u B r é s il p a r M. A u g u s te de S a in l-H ila ire .
L e m an c h o t des île s M a lo u in e s , aptenodytes demersa, f r é q u en te ,
' Eatham a adopté \e plioeuicopterus chilensis de Molina, qui a pour diagnose
cette plirase : Ruber, lemigibus albis.
' Voici quelques renseignements assez intéressants, fournis sur ces flamingos par
Dampter ( Noue, voyage autour du monde, 3' éd it, Amst., r 7 1 1 , 5 vol in-12
loin, l " , p. 78 ).
«Le s ihmenls, flamingos, aiment ,à être en troupe, el cherchent leur vie dans
« les baies, dans les viviers, et autres lieux où il y a peu d’eau. Ils sont extrêmement
« sauvages, et d est bien difficile de les tuer. Ils fout leur nid dans les marais où il
« y a beaucoup de boue, qu’ils amoncèlent avec leurs pâtes, et en font de petites
« ameurs qui ressemblent à de petites îles et qui paraissent hors de l’eau. Ils fout
« le fondement de ces éminences large, et le conduisent toujours en diminuant jusques
« au sommet, où ds laissent un petit trou pour pondre. Quand ils pondent ou qu’ils
« couvent, ils se tiennent debout, non sur l’éminence , mais tout auprès; les jambes
« a terre et dans l’eau, se reposant contre leur monceau de terre, et couvrant leui-
« nid de leur queue. Ils ont les jambes fort longues; et comme ils font leurs nids à
« te r r e , ils ne peuvent, sans endommager leurs oeufs ou leurs petits, avoir les
«jambes dans leur n id , 111 s’asseoir dessus, ni s’appuyer tout le corps qu’à la faveur
« de cet admirable instinct que ia nature leur a donné. Ils ne pondent jamais que
«deux oeufs, et rarement moins. L a chair des jeunes et des vieux est maigre et
« noire, et néanmoins très-bonne à manger. Un plat de langues de flamingos est un
« plat a servir à la table d’un prince. »
3 i .