LoIIiamis Avitus t e , Maxime, opperiebatur. Is epiftolis meis Ie£lis j
pro fuá eximia humanitate gratularas Pontiano , quòd citò errorem
fuum correxiíTet, refcripiit mihi per eum, quas litteras , Dii boni f
quà dodrinà ! quo lepore ì qua verborum amcenitate íimul & jucun-
j ditate ! 1 prorsùs ut vir bonus dicendi peritus. Scio te , Maxime liben-
ter ejus litteras audirarum* Et quidem fi perlegam , meà voce pro-
nuntiabo. Cedo tu Aviti epiftolas : ut quae femper ornamento mihi
fuerunt, fint nunc etiam faluti. At tu , a licebit aquam finas fluere.
Namque optimi viri litteras ter & quater adeò quantovis temporis*
io difpendio leditarem. L o l i i a n i a v i t i e i t t e r ^ Non ium
nelcius debuiflè me poft iftas Aviti litteras perorare. Quem enim
laudatorem lbcupletiorem, quem teftem vitas meas fandiorem pro-
ducam , quem denique advocatum facundiorem ì Multos in vita me»
Romani nominis difertos viros fedul© cognovi, fed ium ajquè nemi-
nem admiratus. Nemo eft hodie , quantum mea opinio fert y alicu-
jus in eloquentià laudis ac ip e i, quin Avitus elle longè malit, fi cum
eo ie , remota invidiá, velit conferre. Quippe omnes fandi virtutes
poenè diverfie in ilio viro congruunt. Quamcumque orationem ftruxe-
rit Avitus, ita illa erit undique fili perfedè abfoluta, u t in ilia 3 neque
I n t e r p r e t a t i o n
p e c i a b a t y M a x im e , o ffic io f u i c o n f a l a -
t ù s j a m f e r e p e r a f f o . H i e c u m l e g i j f e t
m e a s l i t t e r a s , l a u d a t P o n t i a n u m f e -
c u n d i tm f u a m e g r e g ia m c o m i t a t e m ,
q u b d c e l e r i t e r e m e n d a j f e t q u o d p e c c a -
v e r a t , r e f c r i p j i t a d m e p e r e u m , q u a m
e p i f i o l a m D i i b o n i ! q u a n t a e r u d i t i o n e !
q u a n t a v e n u f t a t e ! q u a n t a g r a t i a > &
f i m u l f u a v i t a t e f e r m o n i s ! p la n ò u t v i r
p r o b u s , & g n a r u s e l o q u e n t i a . C e r t u s
J u m , M a x im e , t e a u f e u l t a t u r u m l i b e n ^
t i a n im o e j u s l i t t e r a s , & c e r te , f i l e -
g a m , r e c i t a b o i l l a s m e à v o c e . D a t u
l i t t e r a s A v i t i : u t i p fa : , q u a f e m p e r
c o n t u l e r u n t a d m e u m d e c u s , c o n f e r a n t
e t i a m . n u n c a d m e a m f a l u t e m . T u i n t
e r im p o t e r i s p e r m i t t e r e u t a q u a l a b a -
t u r . L e g e r e m e n im l i b e n t e r e p i f io la s
p r o f i t j f i jn i i l l i u s v i r i t e r , a t q u e e t i a m
q u a t e r c u m q u a l i b e t j a f t u r â t e m p o r i s a,
L it tera s L o t e i a n i A v i w . T lo n ig n o r o
m e d e b u i j f e f i n e m f a c e r e d i c e n d i p o f i
h a s e p i f i o l a s A v i t i . N a m q u e m e x h i b
e a m l a u d a t o r e m a m p l i o r e m , q u e m I n t
e g r i e r e r n t e f t e m m e a v i t a / , p o f i r e m o ,
j q u e m p a t r o n u m d i f e r t i o r e m ? N o v i d i -
! I t g e n t e r i n v i t a m e a p l u r im o s f a c u n d o s .
J v i r o s R o m a n i g e n e r i s , a t n u l l u m i t a
; a d m i r a t u s f u m . N u l l u s n u n c e f t , u t
a r b i t r e r , a l i c u j u s n o m i n i s & e x p e f t a -
t i o n i s i n e l o q u e n t i à ,. q u i n o n m u l t o
m a l i t e ffe A v i t u s i f i v e l i t f e c o m p a r a r
e c u m i p f o a b f q u e i n v i d i a . Z J n i v e r f a
e n im d o t e s e l o q u e n t i à f e r e i n v i c e m
c o n t r a r i a , c o n v e n i u n t i n il io h om in e s ,,
G j u a m l i b e t o r a t io n e m A v i t u s f c r i b a t ,
i l i a f i c e r i t a b f o l u t a o m n i b u s f u i s n u m
e r i s , u t . ñ e q u e C a t o d e f i d e r e t i n e d
N o t æ .
i*. Prorsùs ù t v i r bonus d i c e n d i p é r i-
tu s . ] I d e i è , p e r f e d u s 3c v ê tu s o r a t o r ,
j iixta v e t e r e m d e f i n i r i o n e m M . C a t o n i s ,
a p u d S e n e c a m , 3c a l i o s . V i d e Q u i n t i l
i a n , l i b . t, c a p . i t .
z . L i c e b i t a q u a m f i n a s f l u e r e . ] Curator
em clepijdrarum aJloquituiV V id e>
quæ diximus dé eîepiÿdris, fiiprà, Mé-
tamorphof. 3, pag, 7 3 .,
3 . Ñ e q u e C a to g r a v i t a t e m r e q u i r a t ,
n e q u e L a l i u s l e n i t a t e m . ] Vide Cicero»
nem, in Bruto, ubi quæ cujuíque ora-
toris in dicendo virtus, quæ vitia fue-
rint,.optimè & clariifimè explicar,
Cato gravitatem requirat, neque La:lius lenitatem, 1 neque Gracchus
impetum, 1 nec C*far calorero, ? nec Hortenfius diftributionem, 4 nec
Calvus argutias, i nec patfunoniam Salluitius, 6 nec opulentiam Cicero
: prorsùs in q u ä n e 7 omnia perfequar, fi Avitum audias , neque
addi tum quidquam velis , neque detra&ürn, neque autem ali- j
quid commutatum. Video , Maxime , quàm- benigne audias , qua: in
amico tuo Avito recognofcis. Tua mecomitas, ut velpauca diceretn
de e o , invitavit. At non ufque adeó tua: benivolentiae indulgebo, ut
mihi petmittam, jam propemodùm fedo, in causa prorsùs ad finem
inclinata, de egregiis virtutibus ejus nunc Hemùm incipere: quin po- io
tiùs eas integris vitibus Se tempori libero fervem. Nunc enim mihi,
quod iegrè fero, à commemoratione tanti viri 8 ad peftes iftas oratio
revolvenda eft. Audes-ue te ergo, ALmiliaiie, cum Avito conferre?
Quem-ne ille bonum virum a it, cujus Avitus difputationem tam piene
fuis litteris collaudar, eum tu Magi*, maleficii, criminis infeda- ry
I n t e r t r e I a t i o .
p o n d a s , n e c L & l i u s c o m i t a t e m , n e q u e
G r a c c h u s v e h e m e n t i a m , n e q u e C & ja r
f e r v o r e m , n e q u e H o r t e n f i u s p a r t i t i o -
n e m , n e q u e Q a l y u s f a l e s , n e q u e S a l -
h f t i u s b r e v i t a t e m , n e q u e C ic e r o u b e r -
t a t e m : i n q u a p i a n e , . u t n o n r e c e n -
f e a m u n i v e r f a , f i a u d i a s A v i t u m , n e c
c a p ia s a l i q u i d a d j e f t u m f u i f f e , n e q u e
a b l a t u m , n e c d e n i q u e q u i d q u a m m u -
t a t u m . A n i m a d v e r t o , o M a x i m e , q u à m
b e n e v o l e a u f c u l t e s e a , q u a a g n o f c i s i n
t u o a m i c o A v i t o .. T u a h U m a n i t a s im
p u l i i m e , u t d i c e r e m f a l t e m p a u c a d e
i p f o . ' S e d n o n t a n t ù m d o n a b o t u a h u -
m a n i t a t i , u t c o n c e d a m m i h i j a m f e r e
d e f a t i g a t o n u n c t a n d e m in c i p e r e l o q u i
d e e x i m i i s d o t i b u s e j u s i n o r a t io n e
o m n i n ò v e r g e n t e a d f i n e m : f e d p o t i ù s
r e f e r v a b o e a s r e c e n t i b u s v i r i b u s , &
l i b e r i o r i o t t o . N a m n u n c o p o r t e t u t d e -
f l e ë t a m f e r m o n e m à l a u d a t i o n e t a n t i
v i r i a d h o s f e d e r a t e s , q u a d m i h i g r a -
v i j f im u m e f i . A n i g i t u r a u d e s t e co n *
f e r r e c u m A v i t o ? A n t u e u m a c c u f a -
b i s M a g i a , v e n e f i c i ì , & f e e l e r i s , q u e m
i l l e d i c i t e ffe v i r u m p r o b u m , c u j u s
A v i t u s l a u d a t a d e ò p r o l i x è d i f e e p t a -
t i o n e m , i n f u i s e p i f to l is ì T ù - n e d e b e r e s
N o t æ .
i . N e q u e G r a c c h u s im p e t u m , ] A u
¿lor Dialogi de Oratore : M a l i m C .
G r a c c h i i m p e t u m , a u t L • C raJJz m a t u -
r i t a t e m .
2.. N e c C a f a r c a l o r e m , ] Q u i n t i l , v o -
.Cat C a f a r i s e x c i t a t i o n e m . P l i n . v i g o r e m
i g n e u m , S u c t o n , a r d e n t e m m o t u m g e -
f t u m q u e .
3. N e c H o r t e n f i u s d i f i r i b u t i o n e m , ]
C i c e r o , p r o Q u i n & i o : f a c i a m q u o d t e
fa p e a n i m a d v e r t i f a c e r e , H o r t e n f i , t o - j
t a m c a u f a m e a d i f t t o n e m c e r ta s w p a r te
s d i v i d a m ¿
4 . N e c C a l v u s a r g u t ia s . ] S e n e c .
iib. 7. controv. cap. 4. non a r g u t i a s
« i , fed impetum tribuit, quena híc Apuleius
Graccho. C a l v u s ( inquit ) q u i d i u
c u m C ic e r o n e i n i q u i j f im a m l i t e m d e
p r i n c i p a t u e l o q u e n t i à h a b u i t , u f q u e e e
v i o l e n t u s a c c u f a t o r , & c o n c i ta t u s f u i t ,
u t i n m e d i a a £1 io n e e j u s f u r g e r e t V r i -
t i n i u s r e u s , & e x c l a m a r e t : R o g o v o s ,
J u d i c e s , n u n c . f i i f i e d i f e r t u s e f i , id e ò
m e d a m n a r t o p o r t e t ?
y . N e c p a r f im o n i a m S a l l u f l i u s , ] C o -
h i b i l e d i c e n d i g e n u s Gellius v o c a t .
6 . N e c o p u l e n t i a m C i c e r o . ] S id o n i u s :
V a r i co f i A r p i n a t i s o p u l e n t i a m ; A u i b n ,
o p u l e n t i a m T u l l i a n a m .
7. O m n i a . ] Onanes ejus doces.
8 A d p e f t e s i f t a s , ] iEmilianum 3c
Rufinum»