
mis parvulis , fubpubefcentibus. Mich. Flor. bor.
Amer; i. pag. 92.
Vulgairement ofier rouge du Canada.
Cet arbriffeau a fes tiges inclinées , fiolonifères,
chargées de rameaux en défordre, de couleur purpurine,
foibles, pendans ; les plus jeunes prefque
glabres; les feuilles ovales, légèrement pubef-
centes à leurs deux faces, médiocrement acumi-
Jiées à leur fommet, un peu obtufes à leur bafe,
blanchâtres en deffous ; les cimes petites, à peine
pubefcentes.
Cette plante croît au Canada & dans la Nouvelle
Angleterre , fur le bord des rivières & des^
fleuves. (Mich.)
iy.- C ornouiller faftigié. Cornus fa(ligiata.
Mich..
Cornus glabriu.feula, ramis fin Elis , fafiigiatis y
fo l iis ovalibus , longe acuminatis ; cymis longiîts pe-
duncmlatis. Mich. Flor. bor. Amer. 1. p. 92.
^ Cette efpèce fe rapproche du cornus firifta Lhé-
rit. Icon ; mais fes cimes ne font point paniculées ;
elle eft glabre fur toutes fes parties. Ses rameaux
font roides, droits, réunis en faîte , les plus jeunes
de couleur brune, légèrement ponctués , un peu
tétragones ; les feuilles ovales, vertes, plus claires,
n>aisnon blanchâtres en deffous, très-longuement
acuminées à leur fommet; les anthères fouvent
d'un bleu clair; les cimes longuement pédoncu-
lées.
Cette plante croît parmi les buiffons, fur les
bords des rùiffeaux, dans la Virginie & la Caroline.
Elle fleurit au mois d’avril. ï> ( Mich.)
16. Cornouiller à feuilles rudes. Cornus a f
perifolia. Mich.
Cornus ramulis cymifque pubefcentibus ; foliis fub-
PçtioUtis , ovalibus, acuminatis , afperis , pubef
centibus , fubtits fubtomentofis. Mich. Flor. bor.
Amer 1. pag. 93.
Ses tiges font roides , très-droites , très-ra-
meufes; les rameaux pubefcens; les feuilles oppo-
fées, médiocrement pétiolées , ovales, acumi-
nées à leur fommet, un peu rudes à leurs deux
faces , légèrement pubefcentes en deffus, à demi
tomenteufes en deffous ; les fleurs difpofées en
une cime touffue , pubefcente.
Cette plante croît dans les forêts, dans la Caroline
inferieure. Elle fleurit aux mois de juin &
de juillet. (Mick.)
CORNUCOPIÆ. ( Voy. Coqueluchiole.)
CORNUET. ( Voyei Bid en t , n°. 1.)
CORNUS. ( Voyei C orno ui l l e r . )
C O R N U T I A . ( Voye^ A g n a n t h e . )
C O R O L L E , C A L I C E . ( Voyez C a l i c e ,
Suppl. ) I l y a t a n t d e r a p p o r t e n t r e l e calice &
la corolle, f i p e u d e d i f f é r e n c e d a n s l e u r s f o n d i o n s ,
q u 'o n a p r is j u f q u ’a l o r s d e s p e i n e s p r e f q u ’ in u t il e s
p o u r d i f l i n g u e r c e s d e u x o r g a n e s , & u n d e n o s
m e il l e u r s o b f e r v a t e u r s , a jn fi q u e MM. H e d v r ig &
P h i l i b e r t , a é t é ju f q u ’ a u p o i n t d e l e s r e g a r d e r
c o m m e l e m ê m e o r g a n e , o u p l u t ô t c o m m e l e s m o d
if i c a t i o n s d u m ê m e o r g a n e , d o u b l e d a n s u n g r a n d
n o m b r e d e f l e u r s , u n iq u e d a n s d ’ a u t r e s . (
C e s d if f ic u l t é s o n t j e t é b e a u c o u p d ’ i n c e r t i t u d e
& d e v a r i é t é d a n s h d é f in it io n q u e l 'o n n o u s a
d o n n é e d e l 'u n & d e l’ a u t r e . T o u r n e f o r t a p o f é e n
p r i n c i p e , q u e l e calice é t o i t d e f l in é p o u r la c o n f e r -
v a t i o n d e l ’o v a i r e , f o i t q u 'i l l ’e n v e l o p p e fa n s y
a d h é r e r , f o i t q u ’ il fa f l ’e c o r p s a v e c l u i & e n d e v
i e n n e l e p é r i c a r p e ; il e n a f a i t l e s f o u d i v i f i o n s d e
p l u f ie u r s d e fe s c l a f f e s . E n c o n f é q u e n c e d e c e t t e
i d é e , i l d o n n e , d a n s l e s e n v e l o p p e s A m p l e s , l e
n o m d e calice à t o u t e s c e l l e s q u i a d h è r e n t a v e c
' l 'o v a i r e ; i l e n e f t r e f a i t e q u e , d a n s la f a m i l l e d e s
liliacées, p a r e x e m p l e , c e s b r i l l a n t e s fl e u r s p o r t e n t
l e n o m d e calice o u d e corolle f é l o n q u e c e t t e b e l l e
e n v e l o p p e e f t a d h é r e n t e o u n o n a d h é r e n t e a v e c
l ’ o v a i r e . I l a é t é p l u s lo i n : e h t r a î n é p a r l e s c o n -
f é q u e n c e s d e c e p r i n c i p e , il d if t in g u e d e u x p a r t ie s
d a n s l e s e n v e l o p p e s a d h é r e n t e s ; la p a r t ie i n f é r i e u r e
& q u i f a it c o r p s a v e c l ’ o v a i r e , il la n o m m e calice ;
la p a r t i e f u p é r i e u r e , i l l ’ a p p e l l e corolle, q u o iq u ’ e l l e
. n e p a r o i f f e ê t r e q u e la c o n t i n u a t io n d u m ê m e o r g
a n e .
L ’ i d é e d e T o u r n e f o r t p a r o î t r a p e u t - ê t r e c o n t
r a d i c t o i r e , a u m o i n s t r è s - in e x a C t e à q u i c o n q u e n e
s ’ a r r ê t e r a q u ’ a u x a p p a r e n c e s . C o m m e n t , d ir a - t - o n ,
l e m ê m e o r g a n e p e u t - il ê t r e e n m ê m e t e m s calice
& corolle ? calice à fa b a f e , corolle à l a p a r t ie q u i
d o m i n e l ’ o v a i r e ? Q u e fi la b a f e d e c e t t e e n v e l o p p e
tft c o n f i d é r é e .c o m m e u n calice a d h é r e n t , la p a r t i e
f u p é r i e u r e & l i b r e d e c e t t e e n v e l o p p e n ’e n e f t -
e l l é p a s é v i d e m m e n t l e l i m b e , & p e u t - e l l e r e c e v
o i r u n e a u t r e d é n o m in a t io n ?
T o u r n e f o r t a v u b i e n d i f f é r e m m e n t , & n e s ’ e f t
p o i n t a r r ê t é à c e t t e i d é e f u p e r f i c i e l i e . D a n s c e t t e
e n v e l o p p e u n iq u e il a c o n f i d é r é d e u x p a r t ie s b i e n
d i f t i n é t e s , l e f q u e l l e s , q u o i q u e r é u n ie s > r e m p l it -
f e n t d e u x f o n d i o n s d i f f é r e n t e s ; c ’ e f t d u m o i n s ,
q u o i q u ’ i l n e l e d i t e p a s o u v e r t e m e n t , l ’ i n t e r p r é t
a t i o n q u e j ’ o f e d o n n e r d e f o n i d é e , & q u i f u i t
n a t u r e l l e m e n t d e f e s p r i n c i p e s . L a p a r t ie i n f é r
i e u r e , d e f t in é e p o u r la c o n f e r v a t i o n d e l ’ o v a i r e ,
p e r f i f t e , s ’ a c c r o î t , f e d é v e l o p p e a v e c l u i , & e n
d e v i e n t l e p é r i c a r p e ; la p a r t i e f u p é r i e u r e , p l u s
p a r t ic u l ié r e m e n t r e f e r v é e p o u r la d é f e n f e d e s é t a m
i n e s , f e d e f i e c h e , p é r i t a v e c e l ie s lo r f q u e c e l l e s -
c i o n t r e m p l i l e u r s f o n d i o n s . L a p r e m iè r e f a i t
d o n c é v i d e m m e n t la f o n d i o n d e calice d a n s l e f e n s
d e T o u r n e f o r t , 8c la f é c o n d é c e l l e d e corolle. E l l e s
dévoient donc être diftinguées par l ’expreffion,
comme elles le font par leur pofition, leur durée
& leur deftination. Elles forment donc réellement
deux organes fous l’apparence d’un feul.
Linné a refferré davantage l’idée qu’ il s’eft formée
du calice } il ne croit pas que fa partie inférieure
lui appartienne lorfqu’e'.le fait corps avec
l’ovaire ; il n’en admet que la portion qui forme le
limbe, & qu’ il diftingue en calice fupérieur lorfqu’il
couronne l’ovaire, & en calice inférieur lorfqu’il
eft placé fous l’ovaire. Quant aux fleurs à une feule
enveloppe, le point efl’entiel de la difficulté , il
n’a établi là-deffus aucune règle particulière; mais
il paroît employer aflèz généralement la dénomination
de corolle toutes les fois que cette enveloppe
s’en rapproche plus ou moins par fa forme,
fa grandeur; par la vivacité & le brillant de fes
couleurs.
M. de Lamarck, confidérant le calice & la corolle
comme deux enveloppes ayant toutes deux le
même but, celui de la confervation des organes
fexuels dans leur jeuneffe, a propofé de donner
conftamment le nom de corolle à l’enveloppe qui
environne immédiatement les étamines & le piftil:
d’où il fuit qu’il faudra toujours confidérer les
fleurs à une feule enveloppe comme pourvues
d’une corolle & non d’un calice. M. de Juftieu a
plus généralement employé le nom de calice pour
les fleurs pourvues d’ une feule enveloppe. M. Ven-
tenat, rappelant l’idée de Tournefort, a confidéré
le calice comme placé conftamment fous l’ovaire,
tantôt adhérent avec lu i, tantôt détaché de cet
organe. Il a en confequence fubftitué aux expref-
fions de calice fupérieur & de calice inférieur, employées
par Linné, celles de calice adhérent & de
calice libre.
M.DecandolIe a préféré admettre pour ces deux
tégumens la dénomination de périgone, propofée
par Ehrhart ; il ne l’emploie que dans le cas d’une
enveloppe unique, qu’il fuppofe néanmoins com-
pofée du calice de la corolle, mais alors toujours
adhérens & foudés enfemble.
De cette diverfité d’opinions il réfulte que l’on
n’ a encore fixé par aucun caractère confiant & naturel
la diftin&ion du calice & de la corolle, fi l’on
n’en excepte l’opinion de M. Decandolie, qui admet
la préfence de l ’un & de l’autre, même dans
les fleurs qui n’ offrent qu’une feule enveloppe.
„Nous verrons plus bas ce que l’on doit penfer de
cette affertion.
Il fe préfentë ici deux queftions importantes, de
la folution defquelles doivent réfulter les caractères
qui feront difparoître l’arbitraire dans les dénominations
de calice & de corolle.
i° . Le calice & la corolle font-ils deux organes
réellement diftin&s par leur organifation, Par leurs
formes, par leurs fonctions refpe&tves, occ. ? .
2°. Dans le cas de l’affirmative, offrent-ils des
caractères qui puiffent les faire reconnoître fans
aucun doute dans les fleurs à une feule enveloppe ?
J ’ai toujours penfé, & l’obfervâtion a confirmé
mes conjectures , que deux organes écoient réellement
diftinéts lorfqu’ils avoient des fonctions
différentes à remplir, quoique très-rapproches
d’ailleurs par une foule de traits de reffemblance :
c’eft ce qui a lieu pour le calice 8c la corolle, qu’on
ne peut guère confondre lorfqu’ ils exiftent enfemble
dans la même fleur , mais fur lefquels on ceffe
d’ être d’accord quand on n’y trouve qu’ une de
ces deux enveloppes.
En effet, quand on les confidéré exiftans dans
les mêmes fleurs, il eft prefqu’impoffible de les
méconnoître- Le calice, (Tune confiftance fermé,
coriace, ordinairement coloré en vert, furtout en
dehors, eft prefque toujours plus court que la corolle
; il lui reffemble rarement dans fes formes ,
qui d’ailleurs font bien moins variables ; il eft campanule,
tubulé ou cylindrique, entier ou divifé, à
fon orifice, en plufieurs découpures,en lobes, en
dents, quelquefois découpé en lanières jufqu’ à fa
bafe; il s’écarte peu de ces formes ; il eft rarement
odorant. La corolle au contraire fe fait remarquer par
la variété , le brillant, la vivacité de fes couleurs;
par fa grandeur ; par l’élégance de fes formes variées
à l’infini ; par la fuavité de fes parfums; par
cette liqueur douce & fucrée dont elle eft le ré-
fervoir; enfin par une confiftance plus mince, &
par des nervures moins prononcées; aufli la plupart
des auteurs n’ ont-ils pu refufer le nom de corolle
aux enveloppes uniques toutes les fois qu’elles fe
préfentoient fous ces dehors féduifans, quoiqu’ils
fe trouvaffent alors prefqu’en contradiction avec
leurs propres principes. Ainfi nous avons vu Tournefort
donner le nom de calice à toute enveloppe
adhérente avec l’ovaire, & enfuice forcé en quelque
forte d’employer le nom de corolle dans les liliacées
pour la partie fupérieure de ce même organe,
tant il eft difficile de rejeter des idées qui fe
préfentent naturellement à la feule infpeêfcion de
ces belles plantes.
Ces caradères extérieurs feroient fuffîfans pour
la diftinCtion du calice & de la corolle s’ils étoient
conftans ; mais il arrive fréquemment que ces deux
organes font peu diftingués , même lorfqu’ ils font
réunis ; que fouvent la corolle offre h même forme,
les mêmes di vifions, la même grandeur que le calice;
que d’autres fois celui-ci eft coloré, plus grand,
plus apparent qiie la corolle, comme dans Ykortenfia,
l’hellébore, &c. Il fuit de là que lorfqu’une enveloppe
exifte feule, il eft très-difficile de prononcer
fi cette enveloppe appartient au calice ou à la co-
rolte. A-t-elle la (implicite , le peu d’élégance du
premier? on peut objeéter que beaucoup de corolles
lui reffembient. A-t-elle l’élégance, les vives
couleurs de la fécondé? on dira que l’on connoît
plufieurs calices doués de ces brillantes qualités.-