4 to Jf A'M'M A L O G IE.
P e a u d u r e , c o u v e rte de. p o ils,
H a BIT. A n im a u x h e r b iv o r e s , v iv a n t d an s les fo r
ê t s , re c h e rc h a n t les lieu x h um id e s e t m a ré c a g
e u x , c om m e ce u x d u g e n re c o c h o n .
P a t r ie . L ’A m é r iq u e m é r id io n a le ; la p resq u ’île
d e M a la c c a ; l’île d e S um atra .
645e. Esp. T apir d’A m é r iq u e , tapirus am er i-
canus.
( E n c y c l. p l. 4 0 , fig . 2 , le m aip ou r i > et fig . 1 ,
le ta p ir ,) T a p ih ir e sy T h e v e r . C o sm o g r . 2 .
p a g . 9 8 7 b. — B é o r i a n im a l3 L a e t , A m é r . p ag.
3 2 8 . — D a n ta y N ie r em b . H is r . n a t. p a g . 1 8 7 .
— A n t e s y M 'e n h . B r a sil, p a g . 2 3 .— Tapiirete
brasihensibusy lu s ita n is A n ta y M a r g r . B r a s. p ag.
2 2 9 . f jg .— P is o n , R a i. — V ache monta gnard e y
D a m p i e r , corn. 3. p a g . 3 5 6. fig . — D a m a s ,
C i e z a , P é r u v . p a g . 2 0 . — A n ta y la gra n bestiay
G u m il. O r in . 1 . p a g . 3 0 0 . — E la n , la C o n d am .
V o y a g . p a g . 1 6 3 . — S u s aq ua ticu s m ultisu lcu s y
ta p ir y maypour iy B a r r è r e , F r . é q u in , p a g . 1 6 0 .
— T a p ir o u manipou r is y B riss. R e g n . a n im .
p a g . 1 1 9 . n . r.j— Hippopotam u s terrestrisy L in n .
S y s t. n ar. éd ir. 1 0 . — T a p ir o u a n ta y B u ff. tom .
n . p l. 4 3 . — Hydrochoerus T a p ir y E r x le b . B odd-.
— . T a p iru s amer icanus y G m e l. — O s t é o lo g ie du
ta p ir y C u v . A n n . M u s . tom . 3 . p a g . 1 2 2 .p l . 10
e t Si. — M b o u r ic d y d ’A z a r a , E s sa i su r l’h ist.
c a r . d es q u ad r. d u P a r a g . tom . 1. p a g . 1. — -
A p p e lé aussi v u lg a ir em e n t C h e v a l mar in y M u le t
o u M u le sau vage y A n e - v a c h e y V a ch e sau vage y
V a c h e m on ta gn ard e , E la n y C e r f y B u fie , etc.
CAR. ESSE NT. P e la g e brun ou brun-fa uve ; une
p e t ite crinière su r le cou du m â le .
P imens. (D ’un mâle, d’ après d’Azara.) pied. pouc.
Longueur du corps, mesurée depuis le
bout du nez jusqu’à l’origine de la
queue.................... | ..................... ƒ 9
— de la queue.. — . . . . . . . ........ » 3
Hauteur au garrot ...................... 3 4
— à la croupe................................ 3 6
Circonférence derrière les jambes de
devant ...................................... 3 9
— devant les jambes de derrière. . . 4 2
— Longueur de la tête, depuis le
bout de la trompe jusqu'à la base des
oreilles...................— ................... 1 2
— jusqu’à l’angle antérieur de l’oeil.. *> 8
— des oreilles ................................ » 8
?— de la trompe, au-delà des mâchoires
, mesurée en dessous.............. » 2
( Femelles un peu plus grandes que les mâles.)
lig.
86
6
666
6
D E S C R IP T . T ê t e a s s e z g r o s s e , c om p r im é e sur les
c ô t é s , a y a n t l’o cc ip u t tr è s -re le v é ; y e u x tr è s -p e -
lits e t p la cés à p eu p rès à é g a le d ista n c e d e s o re illes
e t d e l’a n g le d e la b o u c h e ; o re ille s alon^ées ' 1
m o b ile s ; m u seau te rm in é p ar u n e p etite trompe
m o b ile dans tou s les s e n s , su scep tib le d e se con.
tra g ter d e m o itié o u d e s’a lo n g e r du double
a y a n t les d eu x n a rin es lo n g u e s d e q u in ze lignes
p ercées h o rizo n ta lem e n t à so n e x tr ém ité ; cette
tr om p e éta n t fo rm é e p ar les m u scles des naseaux
e t n ’a y a n t pas d e d o ig t m o b ile c om m e , celle de
l ’é lé p h a n t ; co u a ssez lo n g ; co rp s g r o s , terminé
par u n e la rg e c r o u p ç ; q u eu e e n fo rm e de tronç
o n , trè s-co u rte ; jam b e s fo rte s ; sabots arrondis.
P o il c o u r t, serré e t lis s e , d ’un bru n plus ou
m o in s f o n c é , é x cep ré sou s la tê t e , la gorge et
le b o u t d e l’o re ille , o ù il est b la n ch â tre ; une petite
cr in iè re com p o sé e d e p o ils r o id e s , longs d’un I
p o u c e e t d em i su r le s om m e t d e la tête et l’ori-1
g in e d u co u .
F em e lle a y a n t en g é n é ra l d es couleurs plus I
cla ire s q u e ce lle s du m â le .
( J e u n e ta p ir d e la ta ille d ’u n c o c h o n de lait.) I
F o n d d u p e la g e d ’un b ru n p lu s o u m o in s fauve ; I
dessus d e la tê t e , d e c e tte c o u le u r , ainsi que les
o re ille s ; d® p e tite s p iq u e tu re s très-nombreuses, I
b la n ch â tres sur les j o u e s , le dessus des yeux et le I
b o u t d u m u seau ; c o rp s m a rq u é d e six ou huit]
b an d es b la n ch e s p r in c ip a le s , é tro ite s et bien!
tr a n c h é e s , p arallèles e n tr ’e lle s , se rendant des]
ép au les e t d u co u ju sq u ’à l’e x tr ém ité d e la croupe;
d es séries d e p o in ts b lan cs é g a lem e n t espacés en-1
tr e ces d ifféren tes lig n e s ; q u e lq u e s autres petites I
b a n d es c o u r te s , a lte r n a n t aussi a v e c des séries!
d e p o in ts b lan cs su r les é p a u le s , le haut des
jam b e s d e d e v a n t e t la face e x te r n e d es cuisses;!
dessous du c o u , p o itrin e , v e n tre e t fac e interne I
des m em b r e s , b lan cs ; e x tr ém ité s d es pieds bru-1
n és o u fa u v e s , c om m e le fo n d du p ela g e, et très-
lé g è r em e n t m a rq u ées d e p etites tach es plus claires.
H a b i t . I l v it so lita ire dans l’ép aisseu r des grands
b o is e t fré q u e n te le s lie u x m a ré c a g e u x , quoiqu il
. étab lisse so n d om ic ile sur les co llin e s et dans les
en d ro its les plus secs. S o n n a tu rel est doux et,
tim id e . I l n e s o r t g u è re d e sa re tra ite que la nuit
o u dans les tem p s p lu v ie u x. S o n allu re ordinaire,
e st u n tr o t a ssez v i t e , c om m e c e lu i d u cochon ; |
il n a g e trè s-b ie n . S o n o u ïe est très-fin e et sa vue
e x c e lle n te . S a n o u rritu re co n siste en fruits sauva*
g'es, e n re je to n s e t e n pousses ten d res ; il boit de la
m êm e m a n iè re q u e le c o c h o n , e t il recherche
a v e c a v id ité la te r re n it r é e o u barrero. L es fem
e lle s v iv e n t is o lé e s , h o rs l ’é p o q u e du r u t ,a
la q u e lle les m â les se b a tte n t e n tr ’eu x pour s en
d isp u ter la p ossession . E lle s m e tte n t bas un seu
MAMMALOGIE.
petit vers le m o is d e n o v em b r e , d an s un lie u sec
et élevé ; e lle s le so ig n e n t en su ite e t en so n t ;
constamment su iv ie s p e n d a n t lo n g -tem p s . O n
présume q u e la d u rée d e la g e s ta tio n est d e d ix
ou dou ze m o is.
L e ta p ir s’a p p riv o ise fa c ilem e n t.
PATRIE. C e t t e esp èce est a ssez g é n é ra lem e n t ré pandue
d an s l’A m é r iq u e m é r id io n a le , d epu is
l’isthme d e P a n am a ju sq u e d an s le s rerres du
détroit d e M a g e lla n ; e lle est n om b reu se à la
Guyane e t m o in s c om m u n e au P a ra g u a y .
Esp. T apir de l’I nde ^ tapirus in dicu s .
(N o n fig u ré dans l ’E n c y c l. ) M a ib a y F r é d .
Cuv. M am m . lith o g r . fig .
|Car. ESSENT. C o rp s d yun b la n c sa le y av ec les
parties antérieures et posté rieures no ir es ; p o in t de
crinière sur le cou du mâle.
|])imens. De l’extrémité antérieure de la p»«**- P0llc- *>&•
mâchoire inférieure à la partie ante-;, ..
rieure de la racine de l’oreille ,>....... 1 . .j»
— à l’angle postérieur dè l’oeil . . . . » 8 • »
— à l’extrémité de la queue----- -- 3 3 »
Plus grand diamètre de la tête........ » ioj; •■ »
— âu corps .................. . 1 9 »
Hauteur du talon aux épaules . . . . . 2 8
Longueur de la queue................. 55 - , 2 ” :
— des oreilles.,.._ ......,,.r. . „ $ , *• .
Etendue du ventre entre les jambes.. ■ T 6 »
IDescript. C o r p s g ro s e t trapu ; trom p e lo n g u e
de sept à h u it p o u ces dans les in d iv id u s ad u ltes ;
poil cou rt e t ras ; tête,-cou?, é p a u le s , jam b e s d e
devant,, jam b e s d e d e rriè re e t q u eu è d ’u n e cou leu r
, noire assez, fo n c é e 3 d o s , cro u p e , v e n tre , flan cs
et ex trém ité des o re ille s b lan cs. L e je u n e e st ta-
. cheté:de b la n c e t d e b ru n .
Nota. L a co n n a issa n ce d e c e t 1 a n im a l en
France est d u e à. M . D i a r d , q u i en a e n v o y é au
Muséum la d é p o u ille e t u n e tê te osseu se. C e t te
tête, com p a ré e à c e lle .d u ta p ir d ’A m é r iq u e ,
présente d es ca ra c tères t e l s , q u ’il n ’y a plus de
doute sur la d iffé re n c e d e ces. d e u x espèces.,,
| Pa t r ie , ÏLes fo rê ts d e l île d e S um a tra e t d e la
presqu’île d e M a t a c c a ‘ o ù fl est aussi; c om m u n
que les é lë p h a n s e t les rh in o cé ro s ( 1 à;, *I
(0 Nous trouvons une telle rèssemblahce entre la fi-
! Sure 1. de la planche 40 de. Y Encyclopédie . et la -planche
Mu mailù:'dé M’i Frédéric Cuviet",'que nous serions
[tentés de la rapporter a cette.espèce , eoinme.èh'étant I j® j.|unq individu, si 'Knorrqui Fa' publiée le premier I Del ici a naiw sc/ecù, ne disoitpositivement que
| l'animâlqu’elle-représente ésr américain.
; Lejeunedu tapir d’-A-mériqtie est très-différent de celui--
[ ^'^qsi qu’on-^peuten. juger pat;la description que nous
I Payons donnée plus‘haut..,
é 4 7 c . E s p . T a p i r g i g a n t e s q u e , ta f t r u s g ig a n -
. teus . (F o s s ile .)
(N o n fig u r é d a n s ,l’E n c y c l. ) G ra n d ta p ir f o s s
ile y C u v . A n n . M u s . tom . 3. p a g . 1 3 2 . p l.
1 1 . 13 e t 1 4 — R e c h . su r les o ssem . fo ssil. i re.
é d it. tom . 2. ch ap . 8. § . 2. p l. 2 . fig . 6 e t 7 ; p l.
4 . fig . 2 , e t p l. 5 (s é r ie d e d e n ts ). — p l. 7 . fig . 7
(m o la ir e ) . — E ju s d . 2e. é d it. M ém . su r les ta p
ir s , p l. 2. fig . 2 (m o la ir e ) . — fig . 3, 4 , 5 (m o laires
an térieures-) ; p l. 4 . fig. 3 ( g e rm e d e m o -
d a i r e ) .— p l. 8 . fig . 3 (tro isièm e m o la ire d e laïc
su p érieu re d r o it e ) .— p l. 8. fig . 4 (m o la ir e su p érieu
re e t p o stérieu re g a u c h e ) . - pl. 8 . fig . 1
(d e r n iè re m o la ire in fé rie u re d r o it e ) .-— p l. 8.
fig . 2 ( d e rn iè re m o la ire in fé rie u re d r o it e ).
C A R . E S S E N T . T a i lle égale à c e lle des p lu s gra nds
éléphans ; co llin e s d es m o la ir e s droites et non
Saillan tes à leurs e x trém ité s ; de nombreuses cré-
nelures s u r Varête de ce s co llin e s dans les germes
de d ents .
D e s c r i p t . L e s , m o la ir e s , seu les d en ts c o n flu e s ,
- é to ie n t au m o in s au n om b re d e s ix à c h a q u e c ô té
d es m â c h o ir e s , e t o cc u p o ie n t e n s em b le u n e
lo n g u e u r d ’un pied^tEois p o u ces. L a m o la ire d é
d e v a n t é to it p la n e e t sans au cu n e s a illie , p ar
l ’e ffe t d e la d é tritio n ; lés q u a tre su iv an tes é to ie n t
d iv isé e s en d e u x c o llin e s tran sversales q u i s’u -
s o ie n t g r a d u e llem e n t, e t en u n e esp èce d e ta lo n
situ é e n a rrière ; c e ta lo n é to ir plus g r a n d d a n s
le s d e n ts p o stérieu res q u e dans les au tres ; e n fin ,
la d e r n iè re m o la ire a v o ir tro is c o llin e s e t u n talo
n . L a c o u ro n n e d ’une d e rn iè re m o la ir e , à
p eu près d e fo rm e q u a d r a n g u la ir e a v o ir tr o is
p o u ces d e lo n g et u n p o u ce n e u f lig n e s d e la rg e .
D a n s les g e rm e s ., to u tes les c o llin e s é to ie n t
tran sversales ; le u r p e n te an té rie u re é to it la p lu s
. in c lin é e , e t la p o stérieu re la plus v e rtic a le la.
tra n c h e en é to it d r o ite et m a rq u é e d eM o u z e o u
q u in ze Légères c r é n e lu r e s , et les e x tr ém ité s d e
-eette tra n c h e n ’a v o ie n t pas d e sa illie rem a rq u a b
le . E n s’u s a n t, ces d en ts p résen ten t d es ru bans
ém ^ illè u x d ro its et p arallèles, en tr’éu x .
O u tr e c e s ' d é lits , d o n t la c o n fo rm a tio n e st
- a s s e z sem b la b le à c e lle d es dents, des lam a n tin s e t .
des kanguÈqos;, ‘o n a tr o u v e u n radius F o ssile, q u i.
d o n n e la ,p resq u e ce rtitu d e .q u e le m o n stru e u x
a n im a l a u q u e l a p p a rte n o ie n t ces d é b r is , d e v o ir
ê tr e ra n g é d a n s le g e n re d es tapirs.
G I S E M E N T . Les- d éb ris d e c e tte esp èce o n t é té
tro u v é s dans d es terrain s m e u b le s. L e s d eu x sé -
, ries d e d en ts., d éc rites d ’a b o rd par M . d e J o u -
1. b e r r , dans le t o m . 3 d e s M ém o ir e s d e l’Acadé>-