fo rm e s 3 é ta lé s ; u n e c a p fu le o v a l e , t r o n q u é e , toril*
l e u f e , b r u n e , à t ro is v a lv e s ; le s fem en c e s a r r o n d
ie s .
L e lieu n a ta l d e c e t t e p lan te n ’ eft pas c o n n u . %
( Jacq.. )
Observations. Q u e lq u e s au te u r s p r é t e n d e n t q u e
c e t t e p lan te e ft là m êm e q u e le fifyrinchium firia- tum3 n ° . 9 ( b e rm u d ie n n e ) . O n p eu t c om p a r e r la
d e fc r ip t io n q u e je v ie n s d e r a p p o r t e r , d 'a p r è s J a c -
q u in , à c e lle d e la b e rm u d ien n e à r é fe a u .
* Morée é lé g a n te . Mor&a elegans. J a cq .
Mor&a fcapo tereti ; folio unico> lineari-enfiformi , procurnbentesfcapum fuperantey petalis omnibus eglan- dulofis, fiigmatibus bifidis. J a cq . H o r t . S c h o e n b r .
i . p a g . 6. ta b . 1 2 .
Sifyrinchium elegans. D ié t . S u p p l. I . p a g. 6 2$ .
n ° . 3 .
C e t t e p lan te eft p o u r v u e d ’ u n e b u lb e a r r o n d ie ,
f o r t p e t i t e s e l le n e p ro d u it q u ’ u n e fe u le fe u i lle
p la n e , l in é a i r e , e n f ifo rm e , a i g u ë , r e n v e r f é e , un
p e u f t r ié e , lo n g u e d’ un p ie d & p lu s ; la t ig e .d r o i t e ,
c y l in d r iq u e , lo n g u e d 'u n d em i - p ie d , g a rn ie d e
fp a th e s a l t e r n e s , l a n c é o lé e s , d r o i te s , r o u l é e s ,
lo n g u e s d ’ un p o u c e & d em i , o rd in a ir em en t t e r m
in é e par u n e fe u le fleu r ja u n e ; le s d iv ifio n s d e la
c o r o l le p r o fo n d e s , p la n e s , a lo n g é e s ,a ig u ë s , t rè s -
o u v e r t e s , lo n g u e s d 'u n p o u c e ; le s t ro is e x t é r ie u r
e s un p e u plu s la r g e s , ma rq u ée s dans le u r m ilie u
d ’ un e g ra n d e ta c h e v e r t e ; le s filamen s c o n n iv e n s ;
le s an th è re s a p p liq u é e s c o n t r e un f tigm a te b if id e .
C e t t e p lan te c r o î t au C a p d e B o n n e -E fp é ra n c e .
3f(Jacq.')
* Morée b u lb i f è r e . Mor&a bulbifera. J a cq .
Mor&a fcapo comprejfo , adflores flexuofo , bulbi- fero } foliis canaliculaiis, ad oras carinamque fcabrisi
J a c q . H o r t . S c h o e n b r . 2 . p a g. 38. t a b . 1 9 7 .
S e s ra c in e s fo n t c om p o fé e s d ’ un t r è s - g r a n d
n om b r e d e p e t it e s b u lb e s , d o n t d e u x o u t ro is f e u lem
e n t d e la g ro ffe u r d ’ u n e p e t i t e n o ife t t e ; le s
t ig e s c om p r im é e s , f le x u e u fe s ; le s fe u i lle s a lt e rn e s ,
am p le x ic a u le s , c a n a l ic u lé e s , a i g u ë s , f t r ié e s , g la b
r e s , r e n v e r f é e s , ru d e s fur le u r d o s & à leu r s
b o r d s , lo n g u e s d e p lu s d ’ un p i e d , p o r ta n t de s
p e t i t e s b u lb e s dans le u r a ifte lle ; le s fp a th e s en
fo rm e d e f e u i l l e s , a l t e rn e s , d i f ta n t e s , la n c é o lé e s ,
a c um in é e s ; le s p é d o n c u le s f o l i t a i r e s , lo n g s d ’ un
d em i-p o u c e , q u e lq u e fo is d e u x dans ch a q u e fp a th e ;
la c o r o l le ja u n e , p a r fem é e d e p o in t s o ra n g é s v e r s
fa p a r t ie in fé r ie u r e ; le s d iv i f io n s a lo n g é e s , o b tu -
f e s , à d em i r é f lé c h ie s ; t ro is a lte rn e s plus é t r o i t e s ;
le s filamens c o n n iv e n s à le u r p a r t ie in fé r ie u r e ; le s
a n th è r e s r o u g e s , d r o i t e s , a lo n g é e s ; le f tigm a te
e n fo rm e d e p é t a le , à t ro is d é c o u p u r e s la n c é o lé e s ,
a i g u ë s , d e n t i c u lé e s , b if id e s .
C e t t e p lan té c r o î t au C a p d e B o n n e -E fp é ra n c e . (Jacq.)
* Morée à lo n g u e s f leu r s . Mor&a longifiora.
Mor&a caule fimplicijfimo , fafciculis geminis a bracleis confimiLibus langioribus obvallatis, capitathn terminato; tubo longo, filiformi. ( N . ) — C u r t i s ,
M a g a z . ta b . 7 1 2 .
C e t t e p la n te , par fo n lo n g t u b e , a p p a r tien t plut
ô t au x ixia o u au x iris q u ’ au x m o r é e s . Ignorant
fi le s filamens fo n t m o n ad e lp h e s o u n on , le genre
d e v ie n t d i ff ic i le à d é te rm in e r . S e s ra c in e s font
tu b e r c u lé e s ; e lle s p ro d u ife n t d e s t ig e s f im p le s ,
f ili fo rm e s ; e lle s fe t e rm in e n t p a r d e u x paquets
d e fleu r s e n to u r é e s d e b r a d é e s f o l i a c é e s , a igu ë s ,
a lo n g é e s , & d e fp a th e s q u i le u r r e lfem b le n t , mais
p lu s la r g e s , p lu s c o u r te s . L e s fe u i lle s fon t é t ro ite s ,
g r ê l e s , a lo n g é e s * a ig u ë s . L a c o r o l le eft ja u n e ,
p o u r v u e d’ un lo n g tu b e g r ê le ; fon lim b e partagé
en f ix d iv ifio n s r é t r é c ie s en o n g le t à le u r b a fe ,
to r fe s a v an t le u r é p a n o u i f fem e n t , a f fe z g ran d e s ,
o v a l e s , a lo n g é e s . L e f tigm a te a fe s d iv ifio n s péta-
lifo rm e s . L e s é tam in e s n’ o n t p o in t é t é o b fe r v é e s .
C e t t e p la n te c r o î t au C a p d e B o n n e -E fp é ra n c e .
( Curtis, /. c. & fig. )
M O R E L L A . G e n r e d e L o u r e i r o , q u i o ffr e des
fleu r s m o n o ïq u e s réu n ie s fu r le m êm e ch a ton ,
c om p o fé d ’ é c a ille s ch a rn u e s , im b r iq u é e s ; fous
c h a cu n e d ’e lle s fe t ro u v e un e a n th è r e fe ff ile , nulle
fou s le s é c a ille s d u fom m e t ; d e u x f tigm a te s fef-
f i le s ; un d ru p e p u lp e u x , c o n t e n a n t un e n o ix à
d e u x lo g e s .
C e g e n r e , d’ ap rè s M . d e J u f f ie u , ap p a r tien t au
g e n r e Ascarine. ( Voyeç ce mot, Suppl. )
MQRTLLLE. Solanum. 111. G e n . ta b . n y , fig. r , fpoelrafincuumm fodom&um, nQ. ^3 ; — f ig . 2 , folanum lyco- , n ° . 23 ; — f ig . 3 , folanum multifidum ,
n<>* 2.7; — f ig . 4 y folanum pinnatifidum , n °. 2 8 , feufolanum laciniatum, H o r t . K e w . , — reclinatum,
L h é r i t . in e d . & P e r f . S y n o p f .
Obfervations. i ° . L e g en r e folanum é t o i t pref-
q u ’ in c o n n u au x p r em ie r s b o ta n ifte s . O n foup-
ço n n e q u e T h é o p h r a f te , P lin e 8c D io f c o r id e ont
I d é f i g n é , fo u s le n om d e ftrycknos, d e u x efpèces
ap p a r ten an t a c e g e n r e , les folanum melongena & nigrum , la p r em iè r e com m e une p lan te alimenta
ir e , la fé c o n d é c om m e em p lo y é e , dans le s mé-
d i c am e n s , e n to p iq u e dans la fré n é f ie . L e mot Jlrychnos p a ro î t auffi fe ra p p o r t e r au pkyfalis :
le Jlrychnos d e s b o ta n ifte s m o d e rn e s eft ap p liq u é à
un g e n r e t rè s -d if fé r e n t d e c e lu i de s G r e c s .
B o rn é d ’ a b o rd à un t rè s -p e tit n om b r e d ’e fpèc es
e u r o p é e n n e s , c e g e n r e n ’ a c om m e n c é à s’ agrandir
q u ’ ap rè s la d é c o u v e r t e du N o u v e a u -M o n d e . Les
n om b r e u fe s e fp è c e s q u e n o u s c o n n o i fib n s aujou
rd ’ h u i h a b ite n t la p lu p a r t fou s le s t ro p iq u e s :
q u e lq u e s - u n e s in té r e ffe n t par le u r s p ro p r ié té s
a lim e n ta ir e s , t e lle s q u e la m é lo n g è n e , la tom a te ,
& , p a r-d e ffu s t o u t , la p om m e d e t e r r e ; d’ au tre s
fo n t c u lt iv é e s corcyne plan tes d’ o r n em e n t , fou s les
noms d amomum , d e pommes d’amour, & c .
2 0. A 1 é p o q u e o ù j'a i fa it c o n n o î t r e c e g en r e
dans c e t o u v r a g e , les e fp è c e s q u ’ i l c o n t e n o i t fe
m o n to ien t au plus à une c e n ta in e ; e lle s o n t é t é
en t rè s -p eu d’ ann ées plus q u e d o u b lé e s . C e s n o u v
e lle s d é c o u v e r te s o n t c o n t r ib u é à é c la ir c i r des
d o u te s fur les an c ien n e s , à r t é h f ie r la fy n o n ym ie ,
à c o r r ig e r p lu fieu r s e r r e u r s . C e g e n r e a v o i t d o n c
b e fo in d u n e r e v if îo n c om p lè t e C e t ra v a il im p o r tant
a é t é e x é c u t é a v e c fu c c è s par M . D u n a î , qui
v ie n t d e p u b lie r u n e t r è s -b o n n e m o n o g rap h ie d e
c e g e n r e fou s le nom d’Hijloire naturelle, médicale & économique des folan um . C ’eft à M o n tp e ll ie r ,
& a v e c les m a té r iau x q u e M . D un a l a t ro u v é s
dans le h e rb ie r s & le ja rd in d e c e t t e v i l l e , q u ’ il a
fa it c e p r em ie r o u v r a g e . D e p u is lo r s i l a pu v o ir &
é t u d ie r a P aris le s p r é c ie u x h e rb ie r s d e M M . D e s fo
n t a in e s , d e J u f fie u , d e L am a r c k & R ic h a rd .
L e s e fp è c e s v iv a n t e s d u J ard in d e B o tan iq u e , le
v a f te h e rb ie r d u M u f é u m , Ont auffi é t é e x am in é s
p a r lu i ; en o u t r e , i l a e u o c c a f io n d e v o i r & d e
d é c r i r e à M o n tp e llie r p lu f ieu r s e fp è c e s n o u v e ll e s ,
q u i fo n t p a r t ie d ’un e b e l le c o lle é t io n d e plan te s '
d u M e x iq u e , fa it e pa r fe u S e f fé & M M o c in o , 1
q u e c e d e rn ie r a a p p o r té e en F r a n c e . C e s d iv e r s
m a té r iau x o n t d o n n é lieu à un n o u v e au t ra v a il i
.en c o re in é d i t , q u i r e n fe rm e un g ran d n om b re
d e f ig u r e s , & q u e 1 a u te u r fe p ro p o fe d e p u b lie r
fou s fo rm e d e fu p p lém e n t. C e fu p p lém e n t n ou s
a é t é com m u n iq u é par M . D u n a l. L u i -m êm e a
p r is la p e in e d e r é d ig e r to u t c e q u ’ i l d o i t p u b lie r
d e n o u v e au , 8c q u i fe t ro u v e in fé r é dan s c e t ra v
a il.
■ S e s r e c h e r c h e s , en fa ifa n t c o n n o î t r e un gran d
n om b r e d ’e fp è c e s n o u v e ll e s , o n t d e p lu s f e r v i à
d o n n e r un e co n n o iftan c e plus e x a é te des an c ie n n e s , j
ainfi q u on le v e r ra dans le s o b fe r v a t io n s fu iv a n t e s .
3 °. T o u r n e fo r t a v o i t d ift r ib u é les folànum en
t ro is g e n r e s ; fa v o i r : les folanum, melongena & lycoperficon , q u e L in n é a réu n is en un f e u l , au q u e l
i l donna p o u r c a ra é lè r e p r in c ip a l , d’ a v o ir le s anthères s’ouvrant par deux pores terminaux. .U n
feicxoanm e n plus a t t e n t i f d e s fleurs du folanum tycoper- de L in n é & d e s e fp è c e s v o ifîn e s a fa it d é •
cmoouyverni r dà’ uMneoe mnecmh bqraunee cqesu i andtohmèriense (Jlfeouudr éfeosm pmaer tle , s’ouvraient longitudinalement , & que Lè pollen s'échappait
par La partie fupérieure de cette fente : c a ra
c tè r e s q u i o n t am en é le r é ta b lif lèm e n t du g e n r e lycoperficum admis par M . D u n a l , q u i y a jo u t e un
a u tr e ca ra é tè r e , d’ aprè s A d a n fo n , c e lu i d ’a v o ir les femences velues. L e s e fp è c e s q u e M . D un a l rapp
o r t e à c e g e n r e fo n t le s folanumpimpincllïfolium> -,
—r peruvianum , — pyriforme, —- Humboldtii, — lycoperficum , v a r . .* & £ L i n n . , d o n t il fa it d e u x
e fp è c e s fou s l e n om d e lycoperficum cerafiforme, efculentum.
4 ° . L h é r i t ie r a v o i t é ta b li le g e n r e withèringia
p o u r u n e p la n te t r è s - v o i f in e d e s fo la n é e s . ( Voye[
Withéringe.) M . D u n a l , en le c o n f e r v a n t ,
y r eu n it le folanum crajfifolium , n ° . ] 8 , d o n t les anthères s’ouvrent longitudinalement ; mais il r e je
t t e l e g e n r e aquartia d e J a c q u in , n ’ é ta n t a p p u y é
qquuaet rfeu ré tqaumaitnree sd iavuif iolinesu ddue ccianlqice & de la corolle, & ,* c a ra é tè r e v a r ia b le
q u i fe r e t r o u v e dans p lu fieu r s au tre s folanum , te ls
q u e le folanum tetrandrum, — crotùnoides , — bonarienje , —— lancèolatum , — polygamum , — vefpertilio 3 & c . , q u i o n t de s f le u r s , le s unes à
q u a tr e , les au tre s à c in q p a r t ie s . P a r le s m êm e s
m o t ifs il r e fu fe d ’ adm e t tr e le g e n r e nyBerium d e
V e n r e n a t , é ta b li p o u r l e folanum vefpertilio , —— pcloarnntuetsu mfo ,n &t cun. , pfeoun daér qfuuére cse q u e les anthères de ces efi deux fois plus longue que , le&s aquut’ruense :d’entr'elles c a ra é tè re
p eu im p o r ta n t , & q u i m ê m e , d ’ap rè s M . G o u a n ,
j f e f t p a s to u jo u r s c o n f ia n t.
E n f in , en adm e t ta n t le s d e u x g ra n d e s d i v i fions
d’efpèces pourvues ou privées d’aiguillons 3
q u o iq u e p e u fû re s p o u r c e r ta in s in d iv id u s q u i
p e rd en t q u e lq u e fo is le u r s a ig u illo n s , M . D u n a l a
fo rm é d e p lu s , au ta n t q u ’ i l a é t é p o f f ib l e , d e s
g r o u p e s p a r t ic u l ie r s , c om p o fé s d’ e fp è c e s q u i fe
r e f fem b le n t p lu s e n t r ’ e lle s q u ’ à to u te s le s a u tr e s
d u g e n r e . I l a d o n n é à c e s g ro u p e s un n om q u i in d
iq u e l e ca ra é tè r e d e ch a cu n d ’ e u x . J’ in v it e le s
b o ta n if te s à c o n fu l t e r , fu r c e g e n r e , le b e a u tra v
a il d e M . D u n a l. P o u r n e p o in t t ro p é t e n d r e
c e l u i - c i , au lie u d e r e p r e n d r e les e fp è c e s d é jà
d é c r i t e s , je me b o rn e ra i à ra p p o r t e r ic i fu c c in c -
tem en r le s o b fe r v a t io n s le s p lu s im p o r ta n te s q u i
d o iv e n t y ê t r e a jo u t é e s .
lan6u°m. Spoinlannautimfid ummu.ltifidum , n ° . 2 7 : — c ’ e f t le fio- F lo r . p er. 2. p a g . 3 7. ta b . 1 70 .
f ig . b‘3 — D u n a l , H i ft . des S o l. p a g. i c 8 . N o n
L am . L e folaniim pinnatifidum , n ° . 2 8 , eft le folanum
laciniatum. H o r t . Këw’. I . p a g . 24 7 . — C u r t i s ,
M a g a z . ta b . 3 4 9. — D ié t. p a g . 2 9 2 . — B row n
( N o v . H o l i . 1 , p a g . 4 4 5 ) e n c i t e d e u x v a r ié té s
p r in c ip a le s , l ’u n e à fe u i lle s p in n a t ifid e s , l 'a u t r e à
fe u i lle s e n t iè r e s .
ceu*m. Solanum ( la c in ia tum ) , fruticofum aut herba- , foliis pinnatifiais. V a r . « & y .
p,. Solanum fruticofum, foliis indivifis. B row n ,
I. c .
L e fy n o n ym e d e F e u i l l é e , ta b . i y , p a ro î t dev
o i r ê t r e p lu tô t r a p p o r té au folanum quercifolium-,
n ° . 29 ( q u i eft p e u t - ê t r e 1 o-folanum runcinatum ,
F lo r . p e r . 2 , p a g . 3 6 ) , p lu t ô t q u ’ au n ° , 2 7 .
A a a a a 2