
 
		B r a c t é e s   e n   c oe u r   e t   o v a l e s ,   p o i n t u e s ,   m e m b r a n e u s e s   s u r   l e u r s   b o r d s   e t   à   l e u r   
 s o m m e t ;   d ’a b o r d   d ’ u n   v e r t   f o n c é ' ,   e n s u i t e   d e   c o u l e u r   d e   r o u i l l e   :  c e l l e s   d e s   
 r a m e a u x   e t   d e   l e u r s   d i v i s i o n s   b e a u c o u p   p l u s   g r a n d e s   q u e   c e l l e s   d e s   p é d i c u l e s .   
 C a l i c e   c o m m u n   o b l o n g ,   f o r m é   d e   q u e l q u e s   é c a i l l e s   s e m b l a b l e s   à   c e l l e s   d e s   p é d i c 
 u l e s   ,   e t  b e a u c o u p   p l u s   g r a n d e s  ;   n e   c o n t e n a n t   q u e   t r o i s   o u   q u a t r e   f l e u r o n s .   
 F l e u r o n s   e n   f o r m e   d ’ e n t o n n o i r ,   h e r m a p h r o d i t e s ,   e n t i è r e m e n t   r e c o u v e r t s   p a r   l e   
 c a l i c e .   T u b e   a r t i c u l é   s u r  l ’ o v a i r e ,   c y l i n d r i q u e ,   i n s e n s i b l e m e n t   d i l a t é ,   p a r s e m é   d e   
 p o i l s   p e u   a p p a r e n t s   ;  d ’ u n   v e r t   b l a n c h â t r e .   L im b e  e n   c l o c h e ,   g l a b r e ,   d ’ u n . p o u r p r e   
 f o n c é ,   d i v i s é   a u   s o m m e t   e n   c i n q   d e n t s   r e c o u r b é e s ,  -  
 É t a m i n e s   c i n q ,   a t t a c h é e s  v e r s  l e   s o m m e t  d u   t u b e ,   p l u s   c o u r t e s   q u e   l e   l im b e .   F i l e t s   
 c a p i l l a i r e s ,   b l a n c h â t r e s ,   t r è s   c o u r t s .  A x t b è e e   t u b u l é e ,   e n g a i n a n t   l e   s t y l e ,   d i v i s é e   
 à   s o n   s o m m e t   e n   c i n q   d e n t s   ;   d   u n   j a u n e   t r è s   p â l e . 
 O v a i r e   o v a l e ,   v e r d â t r e ,   p a r s e m é   d e   p o i l s   p e u   a p p a r e n t s .   S t y l e   f i l i f o r m e ,   b l a n c 
 h â t r e ,   p l u s   l o n g   q u e   l ’ a n t h è r e .   S t i g m a t e s   d e u x ,   r é f l é c h i s ,   c r e u s é s   i n t é r i e u r e m 
 e n t   d ’ u n   s i l l o n ,   f r a n g é s   â   l e u r   s o m m e t ,   p l u s   l o n g s   q u e   l a   f l e u r . 
 S e m e n c e s   c o n t e n u e s   d a n s   l e   c a l i c e   s u b s i s t a n t   q u i   f a i t   l e s   f o n c t i o n s   d e   p é r i c a r p e ; 
 o v a l e s ,   c o m p r i m é e s ,   g l a b r e s ,   s a n s   a i g r e t t e ,  t r è s   p e t i t e s ,  d e   c o u l e u r   b r u n e .   
 R é c e p t a c l e   t r è s   é t r o i t ,   u n   p e u   c o n v e x e ,   p a r f a i t e m e n t   n u . 
 Obs  i  "  S  M.  l'Impératrice  des  Français,  s’étant  aperçue  que la  plante  dont je  viens  de  présenter  la  
 description constituoit iin genre nouveau, voulut bien m'indiquer elle-méme le nom que je devols lui donner.  
 MM  Ruiz  et  Pavon  ayant  déjà  consacré  celui  de B oaapakte a  dans  la  Flore  du  Pérou,  et  M.  1 alissot-  
 Beauvois  celui  de  N apoeeona dans la Flore  d'Oware  et de Bénin; j'ai eu recours à  la  langue grecque  qui  
 a  fourni  aux Botanistes un  grand nombre de dénominations  aussi expressives qu harmonieuses, pour obéir  
 au  désir  de S. M.  l'Impératrice ,  et  pour  donner à  S. M. l'Empereur une foible preuve de la reconnoissance  
 qu’il  a  droit  d’attendre  de tous  ceux qui  cultivent les  arts  et  les  sciences.  ■   -  ; 
 a.«  J'ai  donné  à  la  plante  que  je  viens  de  décrire  le  nom  spécifique  d'Amaranthoides,  pareeque  ses  
 fleurs  ont l'apparence  de  ceUes  de plusieurs espèces de l'ordre des Amarantes. M. Dumont Courset,  correspondant  
 de la  première classe de l'Institut  de France ,  et  auteur de l'excellent ouvrage inmulé.le Botaniste  
 Cultivateur,  envoya  l'année  dernière  deux pieds  de  cette belle  espèce  à  S. M. l'Impératrice.  Les fleurs  se  
 développèrent  au  commencement de  l'été.  Je me hâtai de  les-analyser,  et j'en  examinai  successivement un  
 grand nombre  pendant l'espace  de deux mois.  Je  n'aperçus d'abord dans leur intérieur que trois tubercules  
 qui  s’alongèrent insensiblement,  et qui  présentoient alors  la  forme  de petites massues. Comme ces  corpus-  
 chics  avoient quelque apparence d'étamines , je craignis que les deux pieds cultivés à la Malmaison nclussent  
 des individus mâles d’un  genre nouveau qu’il  eût été impossible  de  déterminer  sans  voir l'individu  lemelle.  
 Mes inquiétudes  furent  entièrement dissipées vers la fin  de' fructidor. Les: corpuscules avoient pris beaucoup  
 d’accroissement,  et je  reconnus  qu’ils  constituoient  chacun une  fleur  parfaitement  semblable  a  un-fleuron  
 de  composée.  L'observation  de  la  corolle monopétale  et  épigyne, des  étamines  réunies par leurs  anthères,  
 du  style' divisé  en  deux  stigmates recourbés, des semences sans aigrette, et  du  réceptacle nu , me démontra  
 que la plante étoit de la famille des Corÿmbifères, et qu’elle appartenoit à la quatrième section de cet ordre. 
 E x p i.  îles fig.  x , Une  fleur pédiculée et  quatre  fois  grossie.  2 , La même  dont  les  écailles du calice  dût  
 été écartées pour uiontrer les trois  fleurons.  3 , Un fleuron dont le limbe est ouvert,  pour montrer l'attache  
 des  étamines,  la  forme  de  l’anthère  et  celle  des  stigmates.  4 ,  Une  semence  de  grandeur naturelle..5 ,  La  
 même  grossie.