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HI STORICAL NOTICE.
H I S T O E I C A L N O T I C E OF T H E K I N G S O F G R A N A D A : N O T I C E I I I S T O I U Q U E S U R L E S R O I S D E
FROM THE CONQUEST OF THAT CITY 1!Y THE ARAÜS
TO THE EXI'OLSION OF THE MOOUS.
THE city of Gr anada , the las t bulwa rk of the Mo h amme d a n po^^'e^
in Spain, is s i tua t ed at the e xt r emi t y of an e xt ens i v e and higi i ly
cul t ivat ed phiin, b o u n d e d to tlie nor th - c as t b y the s n ow - d a d moun -
ta ins of th e Si e r ra Ne v a d a . I t s t ands on four hills, r i s ing to th e
h e i ght of upwa rds of thr e e t h o us and f e e t above the level of tlie sea,
a n d is int e r s e c t ed by a cons ide rabl e s t r e am, cal led by the Mo or s ,
I l a d d r o h (now Dar ro) , which, a f t e r empt y ing i ls wa t e r s into th e
Xe n i l , * close to the out ski r t s , b e c ome s eventual ly the ampl e s t tribut
a r y to the Guada lqui v i r . T o the north-west, a n d a s far as the
eye can r e a ch, s t r e t che s th e de l ight ful V e g a , f i r r igat ed by nume r ous
s t r e ams , d e s c ending f r om the sur rQimding he ight s , d e c k e d in per -
ennial ve rdur e , a n d whe r e the vine, the orange, citron, and mulbe r r y
t r e e s g r ow in th e g r e a t e s t pos s ibl e l u x u r i a n c e :—" A spot , " s ays
the Ar abi an hi s tor ian of Gr ana d a , far supe r ior in e x t ent and pi-oduc
t ivene s s to the c e l ebr a t ed gJmuliah or me adow of Dama s cus ,
and which c au only be c omp a r e d to a terrestr ial pa r adi s e . " No -
thing, inde ed, can e qua l the ma g i c cha rms of this plain, which,
th ough not cul t ivat ed to the e xt ent , nor with the s ame ability, Avhich
the Mo o r s be s t owed upon it, is still one of the mo s t de l ight ful
spot s which the travel ler can behold. T h e e f f e ct is fur th e r he ight -
ene d by c lus t e r s of f a rm- hous e s of da z z l ing whi t ene s s , ghs t ening
amo n g the v e rdant fol iage, and b y numb e r l e s s " c a rme n e s , " J or
villas, which an Ar abi an p o e t ha s not unhappi ly c ompa r e d to " s o
man y or iental pe ar l s s e t in a cup of eme r a ld. " T h e s e adv ant a g e s
of the soil are enhanc ed by its salubr i ty, wliich was, and is still,
proverbial § among the Mo o r s of the oppos i t e coas t , who, not unf
r equent l y c ame over to Gr a n a d a in s e a r ch of he al th. T h e cool
br e e z e s of the Si e r ra Ne v a d a r e f r e sh the a tmospl i e r e in the hot t e s t
days of s umme r ; and spr ing cons tant ly as sun\ e s the pl a c e of
winter. No wonde r then, if the Mo o r s l e f t such a spo t reluc -
tantly ; and, if Gr a n a d a should still form a favour i t e theme of
popul a r s ong among a peopl e , who still s igh and pr a y for th e r e s to -
rat ion of their emp i r e !
T h e anci ent hi s tory of Gr a n a d a—l i k e that of mo s t gr e a t cities
in the Peninsul a—i s involved in impene t r abl e obscur i ty. S ome
writers have a s c r ibed its founda t ion to the Roma n s , long pr evious to
• Tlio iroril Xcnil is a corruplion of Sl.hU or Sh!„g!l, the Sinjills of ilic nncienu, nnd docj not
mMn the liivcr of Sl QiIm (cI no dc Siiii Gil), as asscrltd lj;r ilic Aforisco, Miguel do Luna, in Iiis
pretended trnnslatioii of Abulcocim, See iib, ¡1. cap. 4.
t From llio Arable M'ch wliicli mcnns, " a pLice bolwcoii two moiinliiiin, a valley, or cultlvalcd plain,"
J Tlic word " airmen" eomcs from llie Arabic harm, a vineyard, fur vtliieh purpose the gardens in
tlic Vega of Granada wore originoUy laid out.
! " More mlubrious llian the air of Gninndn," i$ a proverb slill used in
Africa. Ibnn-l.kliallib, in bis trenlise on llie plague, {Uib. Esc. No. 1780), says, that llie waters of t«-o
springs, culled, ' J;/» ad-ilama,' <llic fountnin of the tears), and ' At-faiar,' were eoiisidtred medicinal for
«evcral dUeases, and tiiat pnticnis from Morocco, anti oilier parts of «'cstctn Africa, eanie over to Granada,
10 parlnko of tlicir walcra. '.i^n ail-dama, has been corrupted by tbe Spuiiards into DhiaJamar.
,A CONQUETE DE CETTE VILLE PAIl LES
JUSQU'A I,'EXPULSION DES MAUIIES.
LA ville de Gr e nad e , dernier boul eva rd de s Ma h o jn é t ans en Es -
pagne , e s t à r e xt rómi t é d ' u n e plaine immens e et r i chement cul t ivée
qui s ' é t e n d au nord- es t , jusqu' au pi ed de s mont a gne s ne ig eus e s de
la Si e r ra Ne v a d a . E l l e e s t assise sur qua t r e collines, à plu.s
de trois mi l le pi eds au de s sus du niveau de la mer , et tra -
v e r s é e pa r un rui s s e au cons idérable, appe l é par les Maur e s , I l a d a r o h
(aujourd' hui Dar ro) , qui ve r s e s e s e aux dans le Xeni l , * à l ' e x -
t r émi t é de s f aub our g s ; et devient à cer taines époque s de 1' année,
le plus g r a n d t r ibutai re du Guada lquivi r . Au nord-ouest, s' é t end
à p e r t e de vue, l a dé l ici euse Vc g a . f pa r é e d ' u n e ve rdur e éternelle,
et a r ros é e pa r de n omb r e ux rui s s e aux qui de s c endent de s haut eur s
env i ronnant e s : là, l 'or ang e r , le citronnier, la vigne, et le mûrier,
déploi ent une luxur i ant e végé tat ion. " Ce l i eu, " dit V historien Ar a b e
de Gr e nad e , " s u r p a s s e bien, en améni t é et en fertilité, la c é l èbre
gautah, ou prairie de Dama s , e t on ne p e ut le compa r e r q u ' à un
pa r adi s t e r r e s t r e . " Ri en ne peut , en effet, é ga l e r le cha rme ma g i qu e
de cette plaine qui, s ans être cul t ivée aut ant qu' e l l e pour r a i t l ' ê t r e ,
ni avec la môme habi l e t é qu e les Ma u r e s y appor tai ent , e s t né anmoins
un de s l ieux les plus ravi s sant s qu e l 'oei l du v o y a g eur
pui s s e contempl er . L ' ef fet en e s t encor e r e haus s é par de s g r o up e s
de f e rme s , d ' u n e bl ancheur ébloui s sante, qui brillent à t rave r s le
feui l lage ve rdoyant , et pa r d' in nombr ab l e s " c a rmene s , " î ou villas,
q u ' u n po è t e Ar a b e a compar é e s , a s s e z heur eus ement , à " a u t a n t
de pe r l e s or ientales, enchâ s s é e s dans une coupe d ' éme r a u d e . " A
ces a v ant a g e s du sol, vient encor e s e j o indr e la salubr i té du cl imat,§
qui étai t prove rbial e , c omme elle 1' est encore, parmi les Maur e s du
r ivage oppo s é , qui vinrent plus d ' u n e fois à Gr e n a d e pour y
che r che r l a s ant é . L e s f ra î che s brises de la Si e r ra Ne v a d a
raf ra î chi s s ent l ' a tmo s p h è r e dans les j o u r s l e s plus chauds de Té t é ,
e t le pr int emps y t ient cons t amment la pl a c e de l 'hiv e r . Doi t -
on s ' é t onne r alors, qu e les Maur e s aient qui t t é à cont r e - coeur un
parei l s é jour , e t qu e Gr e na d e soit encor e auj ourd'hui le suj e t favori
d e s chant s popul a i r e s d ' u n peupl e qui ne c es se de soupi r e r e t de
pr i e r pour le r é t abl i s s ement de son empi r e ?
L ' h i s t o i r e anc i enne de Gr enade , comme cel le de la plupa r t de s
g r and e s villes de la Péninsul e , est enve loppé e d ' u n e obscur i té impéné
t r abl e . Qu e l q u e s écrivains en a t t r ibuent la fondat ion aux
iption de Skiml ou Shhail, le Siiigilis des ancien«, et ne signifie pas U
1), comme l'aflirme Miguel de Luna, dans ta prétendue traduction
• Le mol Xinil est u
rivière do Si. Cil (el rio de
d"AbuIeacim,
t De r Arabe biknh, qui signifie " lieu entre deux montagnes,
J Le mot "camieii" vient do l'Arabe iam, vigne, 1 la
d'abord ilé destinis.
{ ZJjyLtA^^] "Plus salubre que l'air do Grenade," est un proverbe encore luili en
Afriiue. Ibii Al-kliatiib, dans sou traité sur la peste (Bib. Esc. No. 1780), dit que les deui fontaines
appeliea -Ayn ad dama' (fontaino des larmes), el •Al-faiar; toient oonsidérie» comme ayant une propriété
médicinale pour certaines maladies, el que des malades de Maroc, et d'autres parties de l'Afrique Occidentale,
venaient i Grenade pour éprouver l'effet de leurs eaux, '.¡¡/n ad-dama' i été corrompu pir les
F.spagnol. en Dincdamar.