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3G FRAGARIA ELATIOR
F. inoscAfliiï r fio â û ,le C a p r o n r o y a lô e l 9 D u ch . F r a is, p. 145 e t D ic l, E nc. 1,
p . 5 3 6 .
F . m a g n a T h u ill. F l. p a r . p . 2 5 4 ; Gr cn. e t Godr. F l. fr. I, p . 5 3 6 ; Godr.
F l. Lorr. p . 206 ; Germ, e t C o ss. F l. p a r 2® é d it . p . 2 1 3 .
F . e la tio r Ehrh. B e it r . V II, p . 2 3 ; W illd . S p . II, p . 1091 ; A il. K ew . III,
p . 2 7 1 , é d it. 2®; S e r in g e , in DC P r o d r . II, p . 2 7 0 ; Koch S y n . p. 2 1 1 .
Les noms de Fragaria moschata [Duch. 1766] et de F. magna
[Thuill. 1790] devraient prévaloir, suivant les lois d ’antériorité,
su r celui de F. elatior, publié par E h rh a rt [1792]; mais ce dernier
nom a été généralement adopté, et j ’ai cru devoir le conserver
moi-môme, puisqu’il a été choisi dans cet ouvrage par
M"’® Vilmorin.
Je reproduis textuellement, m algré sa longueur, l’admirable
description que Duhamel nous a laissée du Fraisier Capron :
(t L e s ja r d in ie r s a b u s en t du n om d e c e F r a isie r (1) p o u r d é s ig n e r d e s fr a is
ie r s d é g é n é r é s , d o n t le s fru its s o n t g r o s , m a is in s ip id e s , ou d é s a g r é a b le s au
g o û t. Croire q u e d e s fr a is ie r s s e ch a n g e n t p a r la cu ltu r e e t d é g é n è r e n t en
C ap ron , c ’e s t u n e e r r eu r . Le Capron e s t u n e e s p è c e d e ra c e b ien d é c id é e ,
q u i s e p e r p é tu e c o n s tam m e n t par s e s f ile ts e t s e s s em e n c e s , e t c o n s e r v e d e s
c a r a c tè r e s qui lu i so n t p r o p r e s e t q u i le d is tin g u e n t b ien d e s a u tr e s F r a is ie r s ;
e l s i sa cu ltu r e e s t t e llem e n t n é g lig é e q u e la p lu p a r t d e s ja r d in ie r s n e le
c o n n a is s e n t q u e d e n o m , c ’e s t p lu tô t à c a u s e d e sa s té r ilit é , à la q u e lle i ls n e
s a v e n t p a s le r em è d e , q u ’à c a u s e d e la q u a lité d e s e s fru its ; p u isq u e , so u s
d ’au tr e s n om s q u i le d é r o b en t a u x p r é v e n t io n s v u lg a ir e s , on le tr o u v e d a n s
q u e lq u e s ja rd in s tra ité a v e c d is tin c tio n e t c u ltiv é a v e c s o in .
« S e s t o u f f e s , p a r le n om b r e d e le u r s oe ille to n s e t le u r s fe u ille s , so n t p lu s
fo r te s q u e c e lle s d ’au cu n au tr e F r a is ie r , e x c e p t é c e lle s du F r a is ie r s a n s c o u la
n ts . S e s m o n ta n ts , s e s file ts e t la q u e u e d e s e s f e u ille s so n t b ea u co u p p lu s
lo n g s e t p lu s g r o s q u e c e u x du F r a is ie r c om m u n c u lt iv é , e t g a rn is d e p o ils
p lu s r u d e s e t p lu s é p a is .
(1) Le texte porte le nom ^
celui de F. Capron.
3 F. Capiton, tandis que la planche porte avec raison
« S e s f e u ille s , p o r t é e s p a r d e s q u e u e s lo n g u e s d e s e p t à h u it p o u c e s , so n t
b e a u c o u p p lu s g r a n d e s q u e c e lle s du F r a is ie r com m u n ; e t la lo n g u e u r d e s
fo lio le s e s t p lu s g r a n d e à p r o p o r tio n d o le u r la r g eu r . C elle du m ilie u a q u e lq
u e fo is p lu s d e q u a tr e p o u c e s d e lo n g u e u r , su r tro is p o u c e s n e u f lig n e s de
la r g eu r ; e lle s ’é la n c e o u s e r é tr é c it b e a u c o u p par l e s e x t r ém ité s , m a is m o in s
à son é p a n o u is s em e n t q u ’à l ’au tr e b o u t. L e s fo lio le s la té r a le s so n t d e m êm e
larg eu r v e r s le p é d ic u le , un p e u m o in s lo n g u e s , e l s e te rm in en t en p o in te
p lu s é tr o ite . L e s b o rd s so n t g a r n is d e d en ts l o n g u e s , te rm in é e s e n p o in te
a ig u ë ; le u r s c ô t é s fo rm e n t d e s a r c s a s s e z c o u r b e s . Le d e d a n s e s t d ’un v e r t
c la ir un p eu ja u n e ; le d e h o r s , d ’un v e r t b la n ch â tr e . Le d eh o r s é ta n t r e le v é
(l’a r è t e s q u i d o n n en t n a is s a n c e à un t r è s -g r a n d n om b r e d e p e tite s n e r v u r e s
fo rt s a illa n t e s , e l l e d e d a n s c r e u s é p r o fo n d ém e n t d ’au ta n t d e s illo n s c o r r e s p
o n d a n ts, la su r fa c e d e s f e u ille s e s t ru d e au lo u ch e r e t n ’a p a s le lu is a n t d e s
f e u ille s d e s F r a isie r s d ’Am é r iq u e . S e s g r o s s e s Liges s ’é lè v e n t d r o it e s , p o r te n t à
leu r p r om ie r noe u d u n e f e u ille c om p o s é e d e tr o is fo lio le s a s s e z g r a n d e s . E lle s
s e d iv is e n t e t s o u s -d iv is e n t e n p lu s ie u r s b r a n ch e s e t p é d ic u le s q u i s o u tien
n en t d e n e u f à q u in z e b o u lo n s à fleu r s . Com m e ils s ’é lè v e n t p r e sq u e tou s
à la m êm e h au teu r au tem p s d e le u r é p a n o u is s em e n t e t q u e la p lu p a r t
s ’ou v r en t en m êm e t em p s , ils fo rm en t com m e un b o u q u e t a u -d e s su s d e s
fo u ille s ; c e qui fa it n om m e r le C ap ron , en q u e lq u e s e n d r o it s , F ra is ie r à bouq
u e t.
« L e s p r em iè r e s fleu r s o n t s ix o u o n z e lig n e s en d iam è tr e ; le s d e rn iè r e s en
o n t d e s ix à n e u f . L e s d iv is io n s in t é r ie u r e s du c a ly c e so n t g r a n d e s e l la r g e s ;
le s p e tit e s so n t m o in d r e s d ’e n v ir o n la m o itié e l s e f e n d e n t I r è s-r a r em en l.
A u s s itô t q u e le s fleu r s so n t é p a n o u ie s , to u t e s c e s d iv is io n s s e r e n v e r s e n t en
d eh o r s e t s ’in c lin en t v e r s le p é d ic u le . L e s p é ta le s , q u i o rd in a ir em en t n ’e x c
è d e n t p o in t le n om b r e d e c in q , so n t g r a n d s , b ie n a r ro n d is par le u r e x t r é m
ité , un p e u p lu s la r g e s q u e lo n g s , d 'u n b la n c tr è s-p u r , e x c e p t é à l ’o n g le t qui
s e te in t d 'u n b e a u ja u n e c la ir . D ’ab ord ils so n t c o n c a v e s , e n su it e i ls s ’a p la -
n is s e n t e t s e r e n v e r s e n t en d eh o r s su r l e s é ch a n c ru r e s du c a ly c e , c e qui
d é c o u v r e e t fa it para îtr e en c o r e d a v a n ta g e le su p p o r t q u i e s t t r è s -g r o s , tr è s -
é le v é e t c o u v e r t d ’un g r a n d n om b r e d e p is t ils b ien c o n d itio n n é s . L e s s ty le s
(file ts) d e s é tam in e s so n t fort g r o s par le u r b a s e ; la p lu p a r t n ’o n t q u ’en v ir o n
u n e d em i- lig n e de lo n g u e u r ; ils so n t te rm in é s par d e p e t it s som m e t s (anth
è r e s) q u e l ’oe il aurait d e la p e in e à d is tin g u e r , s ’ils n ’é ta ie n t b o r d é s d ’un
brun fo n c é . Ces som m e ts a v o r té s n e c o n tie n n e n t au cu n e p o u s s iè r e n é c e s s a ir e
p o u r fé c o n d e r le s p is t ils . A u s s i ni l e s em b r y o n s (p is tils ) n i le su p p o r t n e