K r 'H ' Voici l'inscription en caractères courants ; et comme la traduction française ne peut suivre assez littéralement l’ordre des mots, je crois
devoir la faire précéder d’une version latine :
A.. AïXiov AùpvfXiov Oúupov Kaíoapa oí ÈkXirw eùxapioToùvTtç Toï; Osoît
xat 'aÎTOiipuvoi Ta âyaüà tu oixco, e¡G7]yr,aa|Aévou xat Ta àvaXdpara na-
pao^ovroç Tip. KX. 2aï0idxxai AtXtavôO, to8 àpy'ispéwç aùvûv ità pioo xaî .
■ ikkaSápyou, aïp ■■wO «oivoC tüv Ày.aiûv âvfe-nioav.'
Lucium Aelium Aurelium Verum Caesarem, Graeci gratias agentes
Dûs et precantes bona (.omnia Caesarum) domó, suadenteèt
sumptus suppeditante Tiberio Claudio Saïthida ( eodem ) et
Ae lia no, pontífice máximo eorum ad vitae tempus ethelladar-
cha, publico et commuai Achaeorum consensu posuerunt. .
Sur la proposition de Tib. CL Saïthidès appelé aussi Aelianus,
grand-prêtre dès Grecs à vie et helladarque, lequel a fourni les
fonds, les Grecs, rendant grâces aux dieux et faisant des voeux
pour le bonheur de là famille impériale, orit, du consentement
unanime des Achéens, élevé cette statue à Lucius Aélius Aurelius
Ver us Cés'ar. W>-
M. Boeckh prouve d’une manière irrécusable que cette inscription se rapporte, non comme le prétend M. Osann ,.à M. Àelius Aurelius
Verus,qui n’est autre que M. Aurelius Antoninus'le philosophe, mais bien à L. Aelius Aurelius Verus Commodus, désigné ordinairement
par les seuls noms de Lucius Verus. Il dém'ontre aussi'que ce monument ne peut avoir été gravé avant l’an de Rome 9*4 » de notre ère 161,
où Lucius, qui jusqu’alors avait porté le nom de Commodus, reçut le titre de César et commença à, être appelé Verus^ ; et il conjecture que
c’est en commémoration de cette association à l’empire que fut élevée la statue qui surmontait-je piédestal dont nousjnous occupons. .
Je ne répéterai point ici les diverses observations de M. Boeckh, son livre est trop connu pour que cela soit nécessaire; je m’attacherai
seulement à quelques parties du texte sur lesquelles je plan de son ouvrage et l’extrême abondance des matières ne lui permettaient sans
doute pas' dë s’arrêter.
L. 5. áÍToúfuvoi tàôyafiâ. Formule consacrée : [¿éXXî-re S’aitSi touç ôsoùç tàyaBà, Escliine contre Clcsiph., p. 70.1. 3a, cd. de Henri Etienne.
oÎTefcêai àyatù T.açà Oeüv, Xen. Cÿr.Êigj,5. .feripstot, èuvtégMO« ta àyaôa, Pollnx.^ 'iag.
L: 6. Vu o « u ; suppléez SlpàcT.oS ou 2e{2aGr5v,ou bien encore cepacrû. L’ellipse est ordinairement rémplic*.
L. 7. Ta àvaXô[iÆTa wapcK^évro; , . formulé moins commune que celle de-Kpoc&cljaplvpu to àvàXujut, qui désigne le receveur des .fonds destinés
à la dépense. Voyez le recueil de M. Boeckh, i 3a8;, i3ag , i35i et passim. Cet emploi de -nafi-yia n’est pas sans autorité*.
L. 8. Je n’adopte qu’avec quelque répugnance la manière dont M. Boeckh lit les lettres K.AIAIAWOT. Je sais que K peut être considéré
comme, la sigle de xat; mais j ’avoue que l’absence de l’article tou devant les mots xai AiXiavoü me choque comme'contraire a la langue. Aussi
sans le rapport qui existe entre AîXiavûi et AïXiov (l. i ) , rapport par lequel on s’explique le dévouement de Saïthidès, il m’eût paru plus
simple et plus convenable de lire KotXiovoS, Caeliani, ce qui aurait fait supposer des relations entre notre personnage e t la famille Gaelia.
L. 10. La" dignité d’Helladarque ne se trouve mentionnée dans aucun auteur, et elle n’est connue que par les inscriptions 6,id’où ce môt :
n’est passé que récemment dans les lexiques. On ne peut donc déterminer d’û'îfê manière bien précise quelles pouvaient être les .fonctions de
cette charge qui doit être postérieure à la domination romaine. Il est probable cependant que les' Helladarques étaient pour la Grèce ce
qu’étaient les Asiarques pour l’Asie mineure ,-c’ est-à-dire les présidents des jeux publics de toute la Grèce?. Ce qui confirme cette conjecture,
c’est que; comme les Asiarques, ils cumulaient souvent cette charge avec celle de grand-prêtre1*, et que l’on mettait une différence entre
l’Helladarque des Amphictions et l’Helladarque des Grecs9, de même que sur lès monuments de l’Asie on distingue et les Asiarques
des confédérations ’ ’’'et les Asiarques1 des .villes.
L. 11. ckto toü xoivoû twv k/iuiii. Cette locution asm toù xoivoü, comme celle qui lui'correspond en .latin, ex commuai, peut présenter deux
sens : aux frais de la commune, ou en vertu d’une décision de la commune. Ce dernier était seul admissible, puisque les frais sont
faits par Saïthidès.
’ Voy. Eckhel, Doctr. Mom., t. VII, p. 87. '-Voy. la Dissertation de Van Dale de Pontif. Gr. et Asiarchis, p. 377 et
du», p.;5'! :. * On en voit un autre exemple au n° liât, de M. Boeckh.
* Cf. Palaephat. de lncredib., ch. XXXVI, 16. * Ibid;,‘
• • On la trouve encore aux n°‘ 1124 et i3g<¡ du recueil de H. Boeckh. '* Van Dale, p. 278 et a8r.
R O U T E D E M A V R O M A T I (M E S S È N E ) A F R A N C O E C L I S S I A ( A N D A N l Ê . | "
L e 10 m a i , ap rès u n s é jo u r d’u n m o is à M a v r om a t i, n o u s q u it tâm e s c e v i l la g e , d o n t le s h a b ita n t s ,
p o u r ,q u i n o u s é tio n s d e v e n u s 'd e s c o n n a is s an e è s , v o u lu r e n t n o u s fa i r e le u r s a d ieu x : a u s s i , le jo u r de
n o t r e d é p a r t , n o u s le s t ro u v âm e s to u s q u i s ’é ta ie n t r é u n is a f in d e n o ü s s o u h a it e r u n h e u r e u x v o y a g e .
P o u r a lle r à F r a n c o E c li s s ia , q u e M . P o u q u e v i lle in d iq u e c om m e é ta n t s u r l ’em p la c em e n t d e l ’an tiq u e
A n d a n ie j l a r o ü t è e s t l a m êm e q u e c ë llè q u i co n d u is a it à M é g a ld p d lis i A p r è s ê t r e s o r t i p a r l a p o r te d o n t
n o u s a v o n s d o n n é le s d e s s in s , l a r o ù t e td iirn e a ü n o rd ’,; e t o n ia su it so u s l ’om b r a g e d e q u e lq u e s v ie u x
c h ê n e s s u r le v e r s a n t d e l ’I th om e . O n d e s c en d e n su ite veVs la p la in e d e S t e n y c la r o s , d o n t l ’a n c ie n n e fe r t i li té
n e s t p lu s a t te s té e m a in t e n a n t q u e p a r q iie lq u e s ch am p s c u lt iv é s e t q u e lq u e s p la n ta t id n s d ’d liv ie r s q u i b o r d
e n t l a r iv iè r e a p p e lé e M a v r o Z o um e n a . C e t te r iv iè r e s e j e t t e à p e u d e d is tan c e d u p o in t o ù o n y a r r iv e ,
d an s u n e a u t r e a p p e lé e a u jo u rd ’h u i P im a t z a e t q u e le s an c ien s h is to r ien s n om m e n t P am isu s. A u c o n f
lu e n t d e c e s d e u x r iv iè r e s s e t r o u v e u n p o n t d’u n e d isp o s itio n to u te p a r t ic u liè r e ; i l e s t d iv isé en t ro is
b r a n c h e s ; l ’u n e d e c e s b ranch e s- se d ir ig e s u r la r o u t e d e Mes’s èn e , l ’a u t r e s u r c e lle d e M é g a lo p o lis , e t
la t ro is ièm e , q u i se t ro u v e à l a p o in te fo rm é e 'par-la- r e n c o n t r e d e d e u x r iv iè r e s , e s t d an s l a d ir e c t io n de
F r a n c o E c lis s ia .
C e p o n t , t e l q u ’o n l e v o i t a u jo u rd ’h u i , e s t m o d e rn e o u t o u t a u p lu s d u m o y e n â g e ; c e p e n d a n t , q u e lq u e s
r e s t e s d ’a n c ie n n e s co n s t ru c t io n s d e m êm e c a r a c t è r e e t d é m êm e é p o q u e q u e c e lle s des m u r s d é M e s s èn e ,
s e r v e n t d é b a s e à p lu s ieu r s d e ses p a r tie s . C ’esÉ a in s i q u ’à l'e x t r ém it é d e c e p o n t , d u Côté d e M e s s è n e , se
v o i t e n c o r e u n e p e t it e p o r te c o u v e r te p a r u n e p liile -b a n d e , e t l a b a s e d ’u n e d es a r c h e s , d o n t le s p ie r re s
p o sé e s e n e n c o r b e llem e n t in d iq u e n t u n com m e n c em e n t d é c in t r e . •
S i l ’o n c o n t in u a i t la p o r t io n d e c e r c le q u i e x is te e n c o r e d u p o n t a n t iq u e , c om m e e lle a é té co n t in u é e
p a r l a c o n s t r u c t io n m o d e r n e , o n fo rm e r a i t u n e e sp è c e d ’o g iv e ; e t b ie n q u e c e t te fo rm é d’a r c a d e p u is se
n e p a s p a r a î t r e a dm is s ib le p o u r d e s c o n s t ru c t io n s a n t iq u è s , n o u s d e v o n s fa i r e o b s e r v e r q u ’e lle est
c e p en d a n t ju s t if ié e p a r p lu s ie u r s e x em p le s , p a rm i le sq u e ls o n p e u t c i té r l e T r é s o r d ’A t r é e à M y c è n e s .e t
l ’Em is s à ir e d e T u s cu lum * .
E n s e d ir ig e a n t a u n o rd p a r l a p a r t ie d u .p o n t q u i c o n d u i f à A l i t o u r i , o n t r o u v e à p e u d e d is ta n c e u n
t um u lu s o u t e r t r e , s u r le q u e l s o n t d e s d é b r is d e c o n s t ru c t io n s e t u n f r a gm e n t d e co lo n n e en p ie r r e ; p rè s
d e l à e s t u n e r u in e d ’é g lise b y z a n t in e a p p e lé e F r a n c o E c lis s ia , e t dan s la q u e lle s e t r o u v e n t q u e lq u e s
d é b r is e n m a r b r e .
S i A n d an ié ;, v i l le q u i d u t s a fo n d a t io n à P o ly c a o n , é p o u x d e M e s s è n e , f ille d e T r io p a s *, é t a i t , c om m e
l e p e n s e n t q u e lq u e s a u t e u r s , l à v o ù e s t a u jo u rd ’h u i F r a n c o E c li s s ia , o n n ’en t r o u v e p lu s d ’ au tres
t ra c e s q u e le tum u lu s d o n t - j’a i p a r lé p lu s h a u t , e t q u e lq u e s d é b r is en m a r b r e e t en p ie r r e d an s le s église s
én r u in e d u v i l la g e n om m é A l i t o u r i , q u i e s t a u n o r d , p rè s d e F r a n c o E c lis s ia * .
* BOUTE DE MAVBOMATI ( MESSÈNE ) A FRANCO ECLISSIA (aNDANIe).
En partant de Mavromati et en se dirigeant vers le nord, on trouve à. 26 minutes la porte de Mégalopolis. A 7 m. les ruines d’une chapelle.
A ïam. un bois de chênes. A 40 m. après une descente, un ruisseau. A 9 m. diamp d’oliviers; la rouleau nord-est. A 16 m. un vallon cultive; une
rivière. A 5 111. un moulin sur je bord de la rivière. A 3 m. une route construite; un bras de rivière. A 2 m. le pont triangulaire; du milieu du
pont, en sè dirigeant au nord, on trouve, à 13 m., près de la route, un tumulus. A 3 m. une ruine byzantine appelée Franco Eclissia ; dans
le fond, à gauche, on voit un château fort sur une montagne.
■ toïal de la route, a heures lô.minutes.
I Donaldson, Supplément aux antiquités d’Athènes, planches II 1 Pausan., liv. IV , chap. 1.
et n i de Mycènes. .