
D E SC RIPT ION
Hameaux c o u r ts e t d 'u n e fo rce b ie n s o u te n u e j u s q u 'à le u r s om m e t, a n g
u le u x d a n s le u r c o n to u r , d ’u n v e r t t r è s -v i f à l ’om b re , c o lo ré s de ro u g e
v io la c é d u c ô té d u so le il.
Boutons A bols g ro s , c o n iq u e s , p e u a ig u s , à d ir e c tio n p a ra llè le a u r a m
e a u , s o u te n u s s u r des s u p p o r ts s a il la n t s d o n t les c ô té s e t l ’a r ê t e m é d ia n e
se p ro lo n g e n t d i s t in c t em e n t s u r le r am e a u ; é c a ille s d ’u n m a r ro n fo n cé e t
lis s e s .
Pousses d’été d ’u n e c ro is s a n c e l e n te , d ’u n v e r t c la ir, à p e in e c o lo ré e s d e
ro u g e d u cô té d u so le il.
Feuilles s u p é r i e u r e s la n c é o lé e s t r è s - é t r o i t e s , s ’a t t é n u a n t e n u n e p o in te
e x tr a o rd in a ir em e n t lo n g u e , r e p lié e s s u r l e u r n e rv u r e m é d ia n e e t u n p e u
a rq u é e s s u r to u t p a r l e u r e x tr ém i t é , b o rd é e s d e d e n ts e x tr a o rd in a ir em e n t
p ro fo n d e s , le p lu s s o u v e n t s u rd e n t é e s e t a ig u ë s , s o u te n u e s s u r d e s p é tio le s
c o u r t s , t r è s -p ro fo n d ém e n t c a n a lic u lé s e t d é p o u rv u s d e g la n d e s ; le s in fé r
ie u r e s m o in s a llo n g é e s , o v a le s - la n c é o lé e s , s ’a t t é n u a n t a s s e z p rom p tem e n t
e n u n e p o in te lo n g u e m a is m o in s é tro ite q u e c e lle d e s feu ille s s u p é rie u re s ,
p ia n o s ou p r e s q u e p la n e s , b o rd é e s d e d e n ts m o in s p ro fo n d e s , p lu s f in em e n t
s n rd e n tô e s e t a u s s i a ig u ë s .
S d im l c s c o u r te s , f in em e n t e t p ro fo n d ém e n t la c in ié e s , tr è s - c a d u q u e s .
Boutons A irnlt g ro s , couico-OYOïdes, t a n tô t s o lita ir e s , t a n tô t s o u te n u s
d e u x à d e u x s u r d e s s u p p o r ts b ie n s a illa n ts ; é c a ille s d e c o u le u r m a r ro n ,
p r e s q u e lis s e s .
Fleurs p e ti t e s , p e u o u v e r te s ; p é ta le s e x a c tem e n t o v a le s , a llo n g é s c t r e m
a r q u a b lem e n t é tro its , c o n c av e s , d r e s s é s , d ’u n ro s e ro u g e p a ie e t t e r n e ;
c a lic e c o u r t à tu b e b ie n é la rg i, à d iv is io n s o b tu s e s , b i e n c o lo r é e s , p o u d u v
e te u s e s .
Caraetérc saillant de l’arbre î serrature des feu ille s p lu s profonde que
dans au cu n e va r ié té de P ê c h e r , et c ’e s t p robablement de c e tte p a rticula
rité que dérive son nom e t u n de s e s sy n o n ym e s.
Frnit m o y e n , t r è s ir r é g u li è r em e n t s p h é r iq u e , u n p e u a t t é n u é d u c ô té d u
p o in t p is t il l a i r e v e rs le q u e l il se t e rm in e e n u n e p o in te p e u é le v é e e t a s s e z
é p a is s e , la rg em e n t d é p r im é d u c ô té de la c a v ité de l a q u e u e , aU e ig n a n t s a
p lu s g r a n d e é p a is s e u r b ie n p r è s d e s a b a s e , p a r ta g é s u r u n e de s e s fac e s p a r
u n s illo n é tr o i t e t e x tr a o rd in a ir em e n t p ro fo n d d o n t u n e d e s lèv re s e s t b e a u c
o u p p lu s s a illa n te q u e l ’a u tr e , s e c o n tin u a n t s u r l a fac e o p p o s é e d ’u n e m a n
i è r e tr è s -p r o n o n c é e e t tr a v e r s a n t l a c a v ité d e la q u e u e e n la p é n é tr a n t
trè s -p ro fo n d ém e n t, d e so rte q u e le f ru i t p a r a i t e x a c tem e n t p a r ta g é e n d e u x .
Point plstiUairc a t t a c h é S u r l e p e t i t m a m e l o n c o u r t e t o b t u s q u i i n t e r -
c e p l e le t r a j e t d u s i l l o n à l a d é p r e s s i o n q u i l u i c o r r e s p o n d .
Cavité «le la queue é tro ite , p ro fo n d e , s o u v e n t ir r é g u liè r e d a n s s e s p a ro
is e t d a n s s e s b o rd s .
Peau fin e , m in c e , s e d é ta c h a n t b ie n d e la c h a ir , b ie n d u v e te u s e , d ’a b o rd
d ’u n v e r t d ’e a u u n p e u fo n c é , p u is p a s s a n t à l a m a tu r i t é , lin d’août, a u
b l a n c p lu s o u m o in s v e rd â tr e , r e c o u v e r t s u r le c ô té le m ie u x e x p o s é d ’u n
p o u r p r e v io la c é in te n s e , s ’é te n d a n t e n ta c h e s d ’u n p o u rp r e c la ir s u r le s
p a r tie s m o in s é c la iré e s -e t s ’in te r rom p a n t b r u s q u em e n t à l ’om b re .
Chair d ’u n b la n c v e rd â tr e , c o lo ré e de p o u rp r e s u r u n e p e ti t e é p a is s e u r
a u to u r d u n o y a u , b i e n fin e, b ie n fo n d a n te , a b o n d a n te e n e a u su c ré e ,
v in e u s e , r e le v é e , t r è s - a g r é a b lem e n t p a r fum é e , c o n s ti tu a n t u n f ru it a u m o in s
d e p r em iè r e q u a lité .
Koyan p e ti t p o u r le v o lum e d u f ru i t, d ’u n b e a u p o u rp r e vif, lo r s q u ’il e s t
e n c o re f ra is , e llip so ïd e u n p e u é la rg i, l a rg em e n t t ro n q u é à so n p o in t d ’a t t a c
h e à la q u e u e , s e t e rm in a n t tr è s -b r u s q u em e n t d u cô té o p p o s é e n u n e
p o in te lo n g u e e t a ig u ë , à jo u e s , d o n t u n e s u r to u t b ie n b om b é e , f in em e n t
t ro u é e s e t ru s t iq u é e s , se d é ta c h a n t de la c h a ir ; s u tu r e v e n tr a le s a illa n te e t
t r è s - é t ro i t em e n t s illo n n é e ; a r ê te d o r sa le é p a is s e , à p e in e s a illa n te , c om -
Îio sée d e lam e lle s b ie n so u d é e s e t p e u d i s t in c t e s , a c c om p a g n é e d e r a in u r e s
a té r a le s e x tr a o rd in a ir em o n t é tro ite s .
l ’ E C I IE S . t e s
BELLE BAUSSE'
(PÈCHE)
[N " 8 0 ]
T ra ité p r a tiq u e de la taille raisonnèe d u p é c h e r . Lepèbe, P a g e 145.
A n n a le s de pomologie belge. D e B à v a y , 1853. P a g e 113.
SCHÖNE V ON BAÜSSE
( b e l l e r a u s s e )
lllu sir ir le s Uandbuch d e r Obslkunde. L ucas. T om e V I , p a g e 495.
Origine ancienne e t douteuse.
Arbre d’u n e bonn e v igu eu r au ssi b ien su r prunier que sur amandier.
D ’u n e c ro issan c e vive dans sa jeu n e ss e , il e s t facile de donner promptement
u n e grande e x ten s io n à sa charpente. Quoique la maturité de se s fruits, â
l ’e x p o s itio n du p le in m idi, arrive enco re après c e lle d es au tr es v a r ié té s de
M ign on n e , il e s t a v an ta g eu x , afin de prolonger sa r é co lte, de l ’élever à l ’e st
ou au sud-est, où la qu a lité de c e tte p ê c h e s ’améliore plu tô t q u ’e lle n e
d im in u e .
Variété b ien à m u ltip lie r ; quoique fer tile , e lle produit p eu t-ê tr e un peu
m o in s q u e la M ign onne tardive, ma is son fruit e st en c o r e p lu s b eau , so u ven
t m êm e u n p eu p lu s tardif et sa fin e sse répond Ifien à son apparence.
DE SC RIPT IO N
Ramcaux fo r ts , a llo n g é s , u n p eu an gu leu x dans leu r contour, d’un vert
v if à l'ombre, h ien co lo r é s, du cô té du so le il, d'un rouge san gu in in ten se
m a is n on tr è s -v if c t très-fm ement p o in tillé de gris ou de jaunâtre.
Boutons A bois g ro s, c o n iq u e s , u n p eu a igu s, à d irection parallèle au
ram eau , sou ten u s sur d es suppo rts sa illa n ts dont l e s c ô té s m a is non l ’arête
m éd ian e s e prolongent finem ent sur le rameau ; é ca ille s d ’u n marron fon c é,
p eu du v e teu ses.
(1) J ’ai d é jà d é c rit dans la livraison du Verger dc d éc embre 1867, sous le nom de
Misn o n n e ta rd iv e e t avec le sv n o n jme de Belle Bansse, uno v arié lé qui est b ie n la même
que la Belle Bausso do plus'ieurs a u te u rs. J’a i re co n n u d epuis q ue, sous ces deux noms,
e x ista ien t deux varié tés distin c te s. La Belle Bansse du Congres pomologique de F ranc e,
re lie do Robert Hogg e t celle d e M. de Mortillet se ra p p o rte n t bien à m a Mignonne tard iv e ,
mais n on à la Be'lle Bausse que j’a l re ç u e de Paris e t q u i est b ien celle de M. Lepère,
e t dont il d it ■ « F ru it plus h a u t que la rg e . » C’est celle dont je donne m a in te n a n t la
d esc rip tio n en fa isa n t re s so rtir a u ta n t que possible la différence des ca rac tère s de ces
deu x varié tés. La Belle Bausse do M. Lucas e st b ie n aussi id en tiq u e i celle-ci.
■ 'm \
: l î