
Ì8-2 DESCRIPTION DES AKACMINIDES DE BELGIQUE .
Les filières s u p é r i e u r e s d e s femelles sont assez longue s et à peu p r è s pareilles aux inf é r i eur e s ,
avec l eur arliele t e rmina l r u d i i i i e n l a i r e ; d i e z les milles, les litières supé r i eur e s sont formé e s .te
deux articles : le t e rminul cour t et c o n i q u e , l'iiulre mi n c e et à peu pr é s aussi long q u e les filières
i n f é r i e u r e s ; ces d e r n i è r e s , é c a r t é e s ent r e elles, sont cyl indr i i ine s et assez longue s .
Les patles, robus t e s , sont assez c o u r t e s ; les tibias c( les mé t a t a r s e s sont à peu près de même
l o n g u e u r ; le libia de la qua l r i éni e paire est p r e s q ue aussi long <iue le e é p l i a l o l h o r a x ; elles sont
garnies de longue s épine s , exc ept é s u r les (arses.
f
DESCRIPTION DES . \RACHNIDE S DE BELGIQUE. 1 8 5
Celte a r a i g n é e n'est pas c ommu n e en Be lgique . Je ne l'ai obs e rvé e qu' en Camp i n e el d a n s deux
do nos provinc e s mo n t a g n e u s e s . Elle h a b i t e les bois h umi d e s . Souvent j e l'ai r e n c o n t r é e abr i t é e
sous des pi e r r e s ou de petits f r a gme n t s de r o c h e r s lombé s d a n s les mous s e s et les h e r b e s . Elle file
une loile peu r é g u l i è r e , l égè r e et o r d i n a i r eme n t hor i zont a l e , sous les pi e r r e s ou sous les mous s e s
et les pl ant e s ba s s e s . On peiit la t r o u v e r p e n d a n t p r e s q ue toute l ' anné e . La pont e c omme n c e
e n a u t omn e ; le cocon b l a n c qui e n t o u r e les oeu f s est p r e s q ue t o u j o u r s r e couve r t de pa r t i cul e s de
t e r r e ou de petits d é b r i s v é g é t a u x.
CICUTSINA C I INE IOEA, RAMER, ¡ M .
(Pl. XIV. fig. Iti, 16«, IH6.I
1795. ABASEA ci\t:BK.v, Panzer, rmmav insecloruin tìennanìae inilin, eie., p. 45.
1 7 9 5 . ARMÌBX cicuHEA, F a b r i c i u s , Entomoloriia-Sustemalica emendala et ancia, e i e . , (. l i , p. 4 1 0 .
1 « 5 i i . TiiGSNAni.v c i c tBEA, C. K o t t i , in I l c r r i c l i S c l i oe f f c r . Deutsc/il. Jns., 1 2 8 , 1 6 .
I 8 b 0 . PIIILOICA citURRA, C. Ko c l i , Lebersicht des Arachnidcn-Si/stems, i, V, p. 2 6 .
1 8 7 0 . TEGENABIA CI,VEIU:A, T t i o r e l l . UH Huropeaii Spiders, p. 1 1 9 ,
1 8 7 1 . Ci c iBiNA c i o c n , .Me n g e , Preimische Spinnen, (. I V , p, 2 7 2 , p i . I . , l a b . C I J X .
1 8 7 1 . TEOEN.VHÌA CIXEBEA, T h o r e l ) , Remarks on Synon//ms, p. î i U .
1 8 7 5 . Ci cmiNA cinEnEA, l ì . S i m o n , Les Arachnides de France, I, I I , p. 2 1 .
1 8 7 9 . TE0^:^•AB1A CIKEHEA. C a m b r i d g e , Spiders of Dorset, 1.1, p. 6f>.
1879. CiciRi..A CL^EL,EA, L. l3ocl<er. Catalogue des Arac/.nide. de Belgique. (A««, DF. U SOC, 8NT DR
BELGIQI'E.)
J/rffc. - Le c épha lot l ior ax , f a u v e - r o u g e lestacé, plus on mo i n s c la i r, esi plus noi r â t r e en a v a n t ;
la pa r t i e i h o r a c i q u e , ovale, l a rge , por t e u n e c o u r t e strie mé d i a n e ; le g r o u p e ocul a i r e oc cupe toute
la l a r g e u r du f r o n i ; la pa r t i e c épl i a l ique , peu a l longé e , d e v i e n t é t roi te en a v a n t .
Les y e u x mé d i a n s s u p é r i e u r s , plus petits q u e les l a t é r a u x, sont s é p a r é s p a r un inle rva l l e d o u b l e
de l eur d i amè t r e ; l ' inl e rva l le des l a t é r aux est plus é t r o i t ; les y e u x mé d i a n s a n t é r i e u r s , plus
petits (|ue les l a t é r aux et plus g r o s q u e les s u p é r i e u r s , sont placé s s u r des t a che t t e s noi r e s . Le
bandeau est aussi l a rge q u e les y e u x l a t é r aux a n t é r i e u r s .
Les cbélicères , un peu cour t e s , sont très fortes.
Le plastron por te des crins noirs.
Les pa l t e s ont les d e r n i e r s a r t i c l e s noi r â t r e s .
Le tibia de la pa l t e - i i i à choi r c, plus cour t et plus étroit q u e la pa t e l l a , por l e en de s sous u n e
g r a n d e apo|>hyse a igug e n g a g é e sous le tarse et qui pa r a î t a r t i cul é e à sa b a s e ; le t a r s e est long,
échancré à sa b a s e du côté e x t e r n e ; le b u l b e , ova l e , e n t o u r é d'un s t y l um noi r , por t e u n e pointé
coniotirnée, c o u r t e , au milieu de son b o r d e x t e r n e ( f ig. IGi ) .
L'abdomen, g r i s - f a u v e , est s o y e u x .
Femelle (fig. 1 6 , 1 6 n ) . - Le c é p h a l o t h o r a x r e s s emb l e à celui du mâ l e ; le g r o u p e ocul a i r e
occupe p l u s des deux tiers de la l a r g e u r du f ront .
Les y e u x mé d i a n s s u p é r i e u r s , un peu plus petits q u e les l a t é r a u x , sont à pe ine plus s é p a r é s ;
les y e u x a n t é r i e u r s sont é q u i d i s l a n i s ; les mé d i a n s sont un peu plus g r o s q u e les médi an^
supérieurs.
Le tibia de la p a t t e -mâ c h o i r e est plus long q u e la p a t e l l a ; le (arse est aussi l o n g q u e ces d e u x
articles.
BELGIQUE.
Les filières inf é r i eur e s et s u p é r i e u r e s sont de même l o n g u e u r ; ces d e r n i è r e s sont un peu plus
fines.
L'abdomen, gr i s f auve , s o y e u x , est c o u v e r t de poils l i l a n c h â l r e s peu s e r r é s .
O n l r e de l o n g u e u r d e s p a t i e s : 4, I, 2, 5.
DISTRlBUTtON
GÉOGRAPItIQUB.
SYNONYMIE.
GARACTBRliS
DIIGENRS.
I\amur : Environs de Namu r Rhi sne s . Dina ni.
Liège: Modavc,
Limbourq : Genck.
Anvers .- Poslel.
Maestriclit.
HOLLAISDE.
FKANCE.
Seine : Paris, la Glacière. — Calvados : Villers-sur-Mer. — Aube. -- Ain. — Alpes. — Auvergne.
ALLEMAGNE,
Prusse. — Bavière.
AUTRICHE-HO.NGRIÏ,
Hongrie : Ujbe ly, Zomotor.
ANGLETEHHEDorsetshire
: Bloxwortti.
Les Cictirina étrangères à not re f aune sont ;
C. pellucida, E. Simon. — C. impudica, H. Simon. — C. arielina, Thorell.
GENRE A R G Y R O N E T A , Latreille, 1 8 0 4 .
1804. ARCÏRO.NETA, Laireille, Nouveau dictionnaire d'histoire naturelle, l, XXIl, p. 154,
AncYBONETA de l o i i s l e s a i l l e u r s .
La strie de la pa r t i e t h o r a c i q u e est f a ibl ement i n d i q u é e ; les stries r a y o n n a n t e s , au c o n t r a i r e ,
sont e n t i è r e s et bien ma r q u é e s ; la pa r t i e c épl i a l ique , l o n g u e , r é t r é c i e en a v a n t , s'incline de façon
à c a c h e r p r e s q u e e n t i è r eme n t en de s sus le g r o u p e ocul a i r e .
Les y e n x sont di spos é s s u r d e u x l igne s tran^^-ersales p r e s q u e pa r a l l è l e s ; les mé d i a n s a n t é r i e u r s
sont plus r e s s e r r é s q u e c eux du s e cond r a n g ; les latéraux ne s o n t pas connivent s . Le b a n d e a u est
plus l a rge q u e les y e u x a n t é r i e u r s .
Le pl a s t ron, plan, est aussi l a rge q u e long.
Les cbé l i c è r e s sont l o n g u e s et f or t e s ; les l ame s maxi l l a i r e s , assez a l longé e s , s ' inc l inent s u r la
lèvre qu' e l l e s d é p a s s e n t t r è s l é g è r eme nt on l o n g u e u r .
Les filières, tont e s f o rmé e s d'un seul a r t i c l e , sont assez c o u r t e s ; les q u a t r e latérales sont de
même l o n g u e u r , les i n f é r i e u r e s sont plus é p a i s s e s ; il y a d e s fusul e s s u r tout e l ' é t endue de l eur
troncature .
Il exi s t e q u a t r e s t igma t e s épiga s t r ique s .
Les f ému r s d e s pa t t e s a n t é r i e u r e s sont mo i n s épa i s q u e les p o s t é r i e u r s ; tous les mé t a t a r s e s sont
plus longs q u e les tibias ; ces d e r n i e r s p o r t e n t q u e l q u e s épine s cour t e s et e s p a c é e s ; il y a six épine s