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í
DISTRIULTION
GEOGRAPHIQUE.
4 2 DESCRIPTION D E S A I U C H N I D I Ì S DE B E L G I Q U E .
On reiicoiiirt; a s s e z f r é c j u emme n i u n e j o l i e v a r i c l é f a u v e tie c e l t e e s p ò c e , d o n i l ' a l i d ome n e s t c o u -
v e r t de t a c l i e l l e s roncies, c l a i r e s , a v e c les p a r l i e s n o i r e s p l u s ou mo i n s b i e n i n d i q u é e s .
Celte a r a i g n é e n' e s t j ama i s Irès c ommu i i e en Be lgi<|ue ; on la r e n c o n t r e a d u l t o d e p u i s les d e r n i e r s
j o u r s du mo i s de n i a i ; elle c o n s t r u i t u n e lolle v e l l i c a l e , a s s e z g r a n d e , t r è s r é g u l i è r e , à r a y o n s
s e r r é s , e n t r e les h e r b e s , le l o n g d e s t a l u s omb r a g é s , s u r les a r b r i s s e a u x q u i b o r d e n t les c h emi n s , et
s u r t o u t a u x l i s i è r e s d e s boi s un p e u h umi d e s . J ama i s je n' a i vu c e t t e a r a i g n é e se c o n s t r u i r e de
r e t r a i t e : elle se c a c h e s imp l eme n t e n t r e les f eui l l e s e n v i r o n n âme s ou se t i e n t au c e n t r e de son
piège, la t è t e en b a s . Da n s un r a v i n , p r é s de Br u x e l l e s , où j ' é t a i s s u r de les o b s e r v e i ' en a s s e z g r a n d
n o m b r e , j ' a i pu r e m a r q u e r p l u s i e u r s fois qu'i» l ' a p p r o c h e d ' u n o r a g e , e l l e s a b a n d o n n e n t l e u r s toi l e s
pour se b l o t t i r e n t r e d e s f eui l l e s ou d a n s d e s b i f u r c a t i o n s de b r a n c h e s , et <|u'elles y r e s t e n t d a n s
u ne immo b i l i i é com[ i lòt e .
l ' n e s e u l e fois, j ' a i r e n c o n t r é la f eme l l e a d u l t e p e n d a n t l'hivei' , c a c h é e s o u s u n e é c o r c e de h ô t r e .
L ' a c c o u p l e m e n t a lieu en j u i n .
HELOIOUK.
Brobanl : llcele, Boilsfort, Aude rghi -m.
¿ i é f / e ; Sp a , I t emo u e h amp s .
Namur : Yv o i r , Ma r c t i c - l c s -Dame s .
Luxembotirg : Ke d u . HoulTalize, La r o c h e .
H O L L A N D E .
FRA^CK.
H U S S I E .
S U I S S E .
Al.LE.MAC^E.
Environs de .Maestrichl.
Tonte la F r a n c e (E. Si r a n n ) . — Cor s e .
Crimée i J c n i -Kn l e h , Alus chl a .
Tessin : Lu g a n o , Lo c amo , Bellinzoïia, IJiasca
Prusse. — Ba v i è r e . — Silésie. - Saxe .
AsCLlTEBliE.
Dorset. — Eo l k s l o n e , Do u v r e s , Rani sga l e . Wo o lwi c h .
AuTRICUE-llONCniE.
Gailicie. — Ty r o l . — Hongr i e : S â r o s p a l a k , Ei'doliénye, Sz e r cnc s , Ve l c j i e , To r n a , Sz cni c z , Ka r a , S à k v a r ,
Budapest, Ba z i a s , F i ume . BUE-cari. Zeng. etc.
I T A I . I E.
Ile dTscliia. Naples. — Sa r d a i g n e .
ALLE.MAGNE.
Environs de Bo n n . Colonne, Dus s e ldor f . — We s t p h a l i e : Mü n s t e r . — Bavi è r e : Mu n i c h , Nu r emb e r g .
Les pr inc ipa l e s Epeira é t r angè r e s a noi r e f a u n e soni : Epeira regia, C. Ko c h . — Epeira Nordmanni,
Thoreil. — Epeira grossa, C. Kocli. — Epeira circe, S a v i g n y ct Au d o u i n . Epeira spinivulva,
L- Du f o u r . — Epeira Lllrichi, Ha l in. — Epeira omoeda, Tliorcll. — Efeiru dalmatica, Dol es chal l .
— Epeira pallida, Ol i v i e r . — Epeira soror, E. Simo n . — Epeira ptjrenaea, E. S imo n . — Epeira
inconspicua. I'". S imo n . — Epeira alpica, L Koeh. — Epeira Westringi, Th o r e l l . — Epeira
Sturmi, Ha h n . — Epeira carbonaria, L. Ko c h . — Epeira perplicata, Camb r i d g e . — Epeira
ceropegia, Wa l c k c n a e r . — Epeira amida, Au d o u i n et Sa v i g n y . — Epeira impedita, L. Ko c h . —
Epeira silvicultrix, C. Kocíi. — Epeira cor tica lis, E. Simo n , — Epeira thomisoides, L. Du four.
— Epeira hygrophila, E. S imo n . — Epeira ixobola, Th o r e l l , etc.
SYiNO^VYMIK.
CARACTÈRES
DU GENRE.
moSYMIK,
D E S C R I P T I ON D E S A R A C H N I D E S DE B E L G I Q U E . 43
GENRE SINGA, C. Koch, 1 8 3 C .
1805. Ei^EinA, Walckcnaer (ad partem), Tableau des Arnnéides, p. bô.
18ÔG. SiNfiA, C. Koch (ad partem), Die Àracimideii, l. Ill, p. 42.
1857. SiMA, C. Koch (ail pi.rieml, Uebersic/U des AracImiden-S'/slems, p. 6.
186t. SiNCA, Westring (ad parlem), Aruneae Suecicae, p. 56.
1864-. lÎPi-iR,^, Blactcvvall (a.) partem), Spider, of Great Britain, I. II, p. 525.
181)4. SI,VGA, E. Simon (ad pariuai). Histoire naiurolle des araignées, p. 255.
1866. SiNOA, Mcngf, I'reussmhe Spinnen, I, I, p. 81.
1870. Si.\OA, Thorell, On European Spiders, p. 38.
1874. Si.VGA, IÎ. Simon, Les Arachnides de France, t. I, p. II!).
1878. SiscA, L. Becker, CAilalogne dt-s Arachnides de Hetgiqne. (A^N. DE LA SOC. ENT. DB IKR.GIQL'E.)
1881. SmuA, Cimibriilge, Spiders of Dorset, i. II, p. 248.
A Le c é p h a l o t h o r a x e s t a s s e z a l l o n g é , a v e c la p a r t i e c é p h a l i q u e é f r o i t e et s é p a r é e de la
W p a r t i e t h o r a c i q u e p a r d e s s t r i e s p r o f o n d e s ; la p a r t i e t h o r a c i q n e e s t o v a l e ; la s t r i e du mi l i e u
est p r e s q u e i n v i s i b l e .
\ o i y j s e c o n d r a n g sont d i s p o s é s en l i g n e p r e s q u e d r o i t e .
Les y e u x a n t é r i e u r s f o rme n t u n e l i g n e un p e u c o u r b é e en a v a n t ; ils s o n t ( o u j o u r s
p l u s pe l i l s q u e la l a r g e u r du b a n d e a u ; c e l u i - c i e s t p a r f o i s a u s s i l a r g e q u e les d e u x r a n g é e s d ' y e u x .
Les c h é l i c è r e s s o n t f o r l e s et p e r p e n d i c u l a i r e s .
La c o l o r a t i o n d e s Sitigaest f o rmé e de b a n d e s l o n g i t u d i n a l e s .
Les q u a t r e filières p r i n c i p a l e s s o n t p r e s q u e s emb l a b l e s .
Les p a t t e s s o n t d i s p o s é e s d a n s l ' o r d r e s u i v a n t : 1, 2, i , 3, on p l u s r a r eme n t : i , 2, 3 ; e l l e s
sont t o u j o u r s mu n i e s d ' é p i n e s a u x t i b i a s .
Le ma i e est p l u s pe t i t i[ue la f eme l l e , a v e c la p a t t e -mà c h o i r e a s s e z c o u r t e et r e s s emb l a n t b e a u c o u p
à c e l l e d e s e s p è c e s du g e n r e p r é c é d e n t .
La f eme l l e p r é s e n t e à s o n é p i g y n e un c r o c h e t r u d i m e n o i r e , s o u v e n t di f f i c i l e à d i s t i n g u e r .
SINtiA IIAM.VrA. aerck. 17Ö7,
• I
1757.
1789,
1802,
18Ü5.
1836.
1856.
1857,
1850.
1851,
18ÍÍ6.
1861.
1864.
1866.
1870.
1874.
1881.
1881.
(L'I. IX. LIG, 1, .¡FL, 40, I,-. U . )
ARANEUS IIAM.\TUS, Clerck, Sveiiska Spindiar, p. 31, pl. III, lab. IV.
ARASBA IIA5IATI, Olivier, Encyclopédie méthodique, 1. IV, p. 210,
AÎIANKA TCBULOSA, Walckenaer, Faune parisienne, i. Il, p, 200.
EPEIHA TINULOSA, Walekenaur, Tableau des Araiiéides, p. 62.
SIKCA UA.MATA, C. Koch, Die Arachnideu, t. Ill, p. 42, lig. 197-198.
S1.NGA MELANOCEI'IIALA, C, Koch, Die /lm7init/f?i, 1. III, p, 44, fig. 199.
EPEUIA TcocLos.i, \^"alckenacr, Uisloire naturelle des insectes (Aptères), i. II, p, 86.
SISUA SKIMCUATA, C. Kofli, Die Arnchniden, l, VI, p. 155. (?)
EI'KIRA SIELANOCEI'IIAIA, Wcsiring, Forieckning ôfver de till nàrvorande till kànde, etc., p. 06,
ZiLLA iiA.M.iTA, Tljorcll, Reccnsto critica aranearim sttccicarmn, etc,, p, 107.
SiNCA MKi.vsoDEPiiALA, Wcsirîng, Araiiew Suecicoe, p. 61.
lîi'iuBA TiULLOSA, Blackwall, Spiders of Great Britain, 1. II, p. 564, pl. .KX\'III, fig. 262,
SisfiA 11A.MATA, .Mengc, Preussischc Spiymcn, t. I, p. 82, pi. XIII, lab. .WI I .
SiKciA HAMATi, Thorell, Remarks on Sjjnoiigms, p. 28,
SiNSA IJAMATV, IÎ. Simon, Les Arachnides do Frattce.
SJNCA MISIATA, L. liccker. Catalogue des Araclmides de Belgique. (A^^. DE LA SOC. EM.
BELCIYTE.)
SIN(;A IIAM\TA, Cambridge, Spiders of Dorset, i. Il, p. 248.
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