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a u s e in a n d e r s c h la g e n , g ew ö h n lic h sin d d ie s ie In ig en d en
S le n g c l o d e r Ä ste nni o h e rn v e rd im n len E n d e k le in b lä lte rig
o d e r s e lb s t b la llio s (fig. 3 0 ) : s c h e i b e n Tii r tu i g , w e n n die
d ic k e Kn ospe o b en g eö ffn et i.si un d d ie z a h lre ic h e n An th c rid ien ,
w ie d ie B lüm ch e n e in e r S c h e ih e n b lü lh e , s c h e ih e n a r tig ziisain-
in e iig c d rü n g l s e h e n lä s s t (fig 3 4 ) ; e in e a n l h o i d e Bliithe
is t e in e v ie lb la tte rig e S c h e ib e n b lü th e , d e re n I lü llb l iilte r sich
vo n d e n S te n g c lh lä lte rn diircli e in e s e h r v e rs c h ie d e n e F o rm ,
s e h r v e rs c h ie d e n e C o n s is te n z un d F a rb e u n te rs c h e id e n , wie
d ie s s b e i den P o ly lr ic h e e n d e r F a ll is t (fig. 2 ) . Die m ä n n lic
h e n B liith en d e r S p h a g n a sind k ä l z c h e n - o d e r z a p f e n f
ö r m i g (fig. 3 7 ) und d ie A n th e rid ien s itz e n e in ze ln s e itlich
v o n den D e c k b lä tte rn (lig . 3 8 ) ; d ie s e lb e n z e ic h n e n sich g e w
ö h n lic h d u rch e in e e ig e n th ü in lic h e , o ft le b h a f t p iirp u rro lh e
o d e r b ra u n g e lh e F a rb e an s.
Die m ä n n lic h e B lü th en h ü lle n e n n e ich lib e rh a n p t p e 7-i~
d ie w e ib lic h e B lü th en h ü lle , w e n n sie n u r A rc h eg o n icn -
e in s c h lie s s t, p e r ig g tii iim ; s c h lie s s l s ie b e id e G e s c h le c h te r e in ,
so n e n n e ich sie p e i ig a m h im ; w e n n d ie A n th e rid ie n n a c k t
in d e n B la itw in k c ln u n te rh a lb d e r w e ib lich e n Bliith e ste h en
(fig. 3 2 ) , d an n h c issen sie n n th e r id ia h tjpogijtta.
D a s P c rich ä liiim x a i r i j , um d ie S e ta ) o d e r die
F ru c h th u lle e n ts te llt e rs t im L aufe d e r F ru c h te n lw ic k c lu n g
u n d b ild e t sich g ro s s e n th c ils au s d e n n n a n sg e b ild e tc n , k le in en ,
in n e re n B liiltc rn d e s P c rig y n ium s o d e r P e rig am ium s . Die
v e rs c h ie d e n e n F o rm e n d e s s e lb e n s in d in d e r E in le itu n g z u r
S y n o p s i s b e s c h r ie b e n .
Was den A n fa n g un d d ie E v o lu tio n d e r A n th e rid ien un d
A rc h e g o n ic n b e triff t, so v e rw e is e ic h a u f d ie h e r r lic h e n
U n te rsu c h u n g en W, H o k u ris tk rs {V e r g le ic h e tid e U n te r s u c h u n g
e n d e r K e im u n g , E n t f a l t u n g u n d F r u c h tb ild u n g h ö h e r e r
K r y p to g a m e n , L e i p z i g I S .5 I ) , un d fü r die S p h a g n a a u f
m e in en V e r su c h e in e r E nU c ic k e lu n g s g e s c h ic h te d e r T o r f m
o o se x S p h a g n a } , S t u t t g a r t Í S 5 S .
Ich b em e rk e h ie r n u r , d a ss d e r S c h e ite l { s tig jn a ) d e s
z u r B e f ru c h tu n g r e ife n A rc h eg o n iiim s sich a u f d ie s e lb e W e is e
ö f fn e t, w ie b e i d e n A n th e rid ie n , in d em n äm lic h d ie o b e re n
Z e lle n , n a ch v o rh e rg e g a n g e n e r D eh n u n g (fig. 1 7 ). in F o lg e d e r
A u flö su n g d e r I n le r c c llu la r su h s la n z s ic h au sciTiandcr tren n e n ,
f o rtfa h re n s ic h zu e rw e i te r n , un d so d ie T ric h te rg e s ta ll des
S tigm a s b e d in g e n ; e in Theil d e r Z e llen lö s t sich so g a r v ollk
om m e n los (fig. 19 lind 2 0 ) , w ie d ie ss au ch bei den A n lh e -
rid ie ii w ä h r e n d d e s Öffnens d e r F a ll is t (fig. 9 b ) . Die so
e n ts ta n d e n e T ric lite rm iin d u n g s e tz t s ic h v e rm itte ls t e in e r fein e n ,
n a c h d e r Öffnung s ic h g e lb o d e r b r a u n ro th fá rb en d e n R ö h re ,
b is z u r Keim ze lle fo rt, w e lc h e d a s C e n tn im im B a u c h lh e ile
(fig. 1 6 a ) d e s .Archegoniums eimiirnm t; d u r c h d ie s e R ö h re ,
w e lc h e a n fä n g lic h e in en diin n cn Sch le im e n th ä l t , g e lan g e n
d ie Sp e rin ato zo id en zu d e r K eimze lle .
Die lä n g lic h e n , c y lin d r is c h e n , s e lte n e r ( n u r b e i den
S p h ag iu -n ) k u g e lig e n .An th e rid ien sind m it e in e r f e in e n , h y a lin
e n c u tíc u la ü b e rd e c k t (v ie lle ic h t d e r P rim o rd ia lz c lle !), an
d e re n I n n e n s e ite d ie e ig e n tlic h e Z e lle in v an d d e s S c h la u ch e s
d ic h t a n lieg l. Nach d e r Öffnung d e s S c h la u c h e s un d w äh ren d
d e s A u s trc len s de.s I n h a lte s tr e n n e n d ie o b e re n Z e lle n sic h
v o n d ie s e r c u tic u lu lo s , w o d u rc h e in b r e i t e r , h y a lin e r Rand
e n ts te h t (fig. 9 b , 11, 2 7 ).
A feu ille s in v o lú c ra le s a llo n g é e s v e rs le h a u t e t r e c o u rb é e s , e t
p o rté e s su r u n e tig e ou u n ram e au d é g a rn ie s de feu ille s à la
p a rtie su p é rie u r e (lig . 3 0 ) ; o n te s d é sig n e so u s le nom de
d is c o ïd e s q u a n d l'iiiv o ln c re r e s s em b le à u n e c o rb e ille { c a la -
th id iu m ) , dan s la q u e lle le s a n lh é rid ie s c t le s p a ra p h y s e s sont
d isp o s é e s comme les flen ro n s du d isq u e d 'u n e in llo re s e e n c e
com p o s é e (fig. 3 4 ) ; le p c rig o n e a n th o ïd e e s t sem b la b le au
p é rig o n c d e la fleu r d is c o ïd e , mais il en d iffère p a r l a forme
e t la co n sistan ce en p a rtie m em b ran e u s e e t p a r la c o lo ra tio n
v a rié e d e s l'eiiilles in v o lú c r a le s ; c e g e n re d e fleu rs s c ren-
c o n lre ex c lu s iv em e n t dan s le s l’o ly lr ic h a c é e s (fig. 2 ) . Les
fleurs m â les d e s S p h a ig n e s s o n t en forme do c h a to n on de
c ô n e (fig. 3 7 ) c t le s a n th c rid ie s s c tr o u v e n t p la c é e s un e à
u n e à c ô té d e l'in s e rtio n d e s f e u il le s in v o lú c ra le s p lu s ou
m o in s fo rtem en t im b riq u é es (fig. 3 8 ) ; c e s eh alo iis s e d is tin g
u e n t o rd in a irem en t p a r le u r c o u le u r d 'u n ro u g e p o u rp re ou
d 'u n ja u n e p in s ou moins in ten se .
J 'a i d é s ig n é en g é n é r a l p a r le nom d e p e r ig o n iu m le s
in v o lu c re s d e s fleurs m â le s , d e p e r ig y n iu m c eu x d e s fleu rs
fem e lle s , c t enfin p a r c elu i d e p e r ig a m iv tn c e u x des fleurs
b is e x u e l le s ; j'a p p e lle a n th e r id ia k g p o g y n a le s o rg a n e s mâ les
p la c é s d a n s le s a is s e lle s d e s f e u il le s , im m éd ia tem en t au
d e sso u s d e la fleu r fem e lle e t d e so n in v o lu c re sp é c ia l.
Le p é ric h è s c { n e p i x o iT p , a u to u r d e la so ie ou du p é d i-
c e lle ) ou in v o lu c r e du fru it n 'a r riv e à so n e n tie r d é v e lo p p e m
e n t q u 'a p r è s la f le u r a is o n , c t n a ît en g ran d e p a rtie des
fe n ille s e n c o r e ru d im e n ta ire s d e l'in té r ie u r d e la fleu r fem e lle .
Sa fornic v a rie beimcooi) e l oITrc un e c e r ta in e im p o rta n c e
d a n s la d istin ctio n d e s e s p è c e s .
Q u an t à l'o rig in e e t à l'é v o lu tio n d e s a n lh é rid ie s c t des
a rc h é g o n e s , j e m 'en r a p p o r te a u x b e lle s r e c h e r c h e s d e W.
lIoi-HEisTRR (V e r g le ic h e n d e U n te r s u c h u n g e n d e r K e h n u n g ,
E n t fa l tu n g u n d F r u c h tb ild u n g h ö h e r e r K r y p lo g am e 7i, L e i p z
i g 1 8 3 1 ) , e t p o u r ce qui c o n c e rn e c e s mômes o rg an e s dans
le s S p h a ig n e s , à mon Mein o ii-e p o u r s e i- v ir à l'h i s to ir e
tia lu i-e lle d e s S p h a ig 7 ie s p u b lié dan s le s M ém o ir e s d e s
s a v a n ts é ti-a n g e r s de l 'A c a d em ic d e s S c ie n c e s To in . N'y P a ris
1857.
.le ferai s e u lem en t r em a rq u e r ic i q u e le som m e t ( s tig tn a )
d e l'a r c h é g o n e s 'o u v re e x a c tem e n t d e la même m a n iè re qu e
le somm et d e s a n th é rid ie s q u a n d c e lle s - c i d o iv en t ém e ttre
le u r e o n len ii; le s c e llu le s c om m en c en t |)a r s c g o n fle r, le s
su p érieure.« fin issen t p a r s e d is jo in d re e t p a r (h in n er lie u à
u n e o u v e rtu r e qui s 'é la rg it le n tem en t e t ju s q u 'à c e q u e le
s tigm a te a n lé r ie u rem e u t ferm é a it p ris la fo rm e d km e n to n n o ir
p lu s ou moins o u v e rt, q u e lq u e s u n e s d e s c e llu le s s e d é ta c h e n t
même c om p lè tem e n t (fig. 1 9 , 2 0 ) , comme c ela s c v o it aussi
au x a n th é rid ie s (fig. 9 l>). L 'e n to n n o ir a in si formé d é b o u ch e
p a r la p a rtie in f é r ie u re d a n s le tn h e é tro it du s ty le q u i a b o u tit
au som m et de la e elliile g e rm in a tiv e (com m en c em e n t d e la
c a p su le ) , r e n fe rm é e d a n s la p a rtie v e n tra le d e l'a r c h é g o n e .
C’e s t p a r c e tu b e q u e s 'o p è r e l'in tro d u c tio n des sp e rm a to zo
ïd es.
Les a n th é rid ie s , qui ont o rd in a irem en t u n e forme o h lo n g u e
ou c y lin d riq u e , r a r em e n t g lo lm le u s e (d a n s le s sp h a ig n e s ). sont
r e c o u v e rte s d 'u n e c u tic u le liy a liiie (p e n l- c lre la c e llu le p rim
o rd ia le ! ) e l so n t e lle s -m êm e s c om p o sée s d e c e llu le s cliio ro -
Be i S p h a g n u m e rw e i te r t s ic h d ie Öffnung s e h r s ta rk
(flg. 4 0 ) , un d d ie z e r s c h litz te n R ä n d e r d e rs e lb e n ro lle n sich
n a c h un d n a c h b is an den Gru nd d e s Anlh c rid iiiin s z u rü c k .
D ie p f ro p fc n z ie h e ro rtig g ew u n d e n en S am en fäd en sin d an
e in em E n d e k cu ll'ö rm ig v e rd ic k t, am ä n d e rn la d en fö rm ig ,
s e h r d ü n n u n d m it zwe i s e h r la n g en , äii.sserst fein en S c hw in g fad
en b e s e tz t (fig. 4 1 ). Sie b ew e g e n s ich , den d ü n n en Theil
na ch v o rn g e r ic h te t, in sp ir a lig e r Pro g ress io n .
p h y llc iises. A p rè s l'o u v e r tu r e , qui a to u jo u rs lie u au som m et,
un e p a rtie des c e llu le s s u p é rie u r e s se d é ta c h e n t de la c u tic
u le c t s 'é c h a p p e n t en mciiie tem p s qu e le s sp e rm a to z o ïd e s ;
la p o rtio n d e la c u tic u le a in si d é g a rn ie d e c e llu le s p e rsiste
so u s fo rm e d 'un b o rd h y a lin (fig. 9 h , 11 , 2 7 ).
D an s les Sp h a ig n e s P o u v e rtu re s 'é la rg i t in se n s ib lcm e n t
(fig. 4 0 ). c l le b o rd d é c h iré en p lu s ie u rs lo b e s finit p a r se
ro u le r en a rr iè re ju sq u e v e rs la b a se d e l’a n lh é rid ie .
Les sp en n alo zo ïd e .s s p ir a la ir e s so n t c lav ifo rtn e s à l’un e
(les e x trém ité s , filiformes à l’a u tre , e t g a rn ie s d e d eu x filaments
v ib rá tile s tr è s -lo n g s e t d’une té n u ité e x trêm e (fig. 4 1 1.
Tab. VIII.
F r u c tu s s t r u c tu r a in te r n a e t sp o ra rum e v o lu tio .
Fig. 1. Capsula aperta A rch id ii a llern ifo lii sptiraruin omnium maximarunt dispositionem d em o n stra n s;
ampi.
Fig. 2 —5. Sporae singulae valde aiictae rudimenta cellulae malricaiis priinordialis. sporangi! locuin tenenti? ,
fc ren teSj gullulasque oleáceas qiiae in iis continentiir inonstrantes.
Fig. {). Contentum cellulae ejusd. sp. perisporio deslitutum.
Fig. 7. Scclio vcrlicalis capstilae hauti perfec le malurae S p h a g n i; f. par.s su p erio r pseudopodii in vagi-
nulaiii tran sro rn iata: c. vaginula pedeiii capsiilae liulliiibrraem in clu d en s ; c. sporangium concavo-hemi-
spliaericum eoluinellae solidae heiiiispliaericae d. in s id e n s; a. archegoniutn in inemhratia pericarpica 6.,
ì. e. calyptra nondum soluta residuum.
Fig. 8. Parlicula sec tionis verticalis capsiilae nondum maturae Dip h ysc ii fo lio s i: a. capsulae stratum
ce llulare externum a e late coloratum: b. lela cellularis inleriia laxa decolora: e. e. sporangi! membrana:
d. sp o ra c ; f. columellac tela celliilaris.
Fig. 9. Capsula adhuc viridis Fu n a ria e h yg rom etric a e, magn. nat.
Fig. 10. Capsiilae ejiisdem sec tio v ertic alis, sporangi! filis suspensi intus columella iinpleti dispositionem
d em o n s tra n s: st. collum stomalibus p e rlu sum : o. operculum: a. annulus.
Fig. 11. P arlicula seclionis transversalis ejusdem capsulae magis a u c ta , membranae capsularis alque
filamentorum sporangium suslinentium naturain d em o n s tra n s; a. stratum cellularum sporogenarum
primi ordinis.
Fig. 12. Partieiila hujus strali magis n u d a ; cellulae massa granuloso - mucilaginea im p le lae, quarum duae
primain divisionem inchoantes conspiciuntur.
Fig. 13. Cellulae duae ejusd. s tra li, quarum altera conlenlum suum bipartitum sine d iaphragmate, altera
diapbraginate divisum cellulasque duas elticiens exliibet.
Fig. 14. Collulae nialricales primariae duae ilernm ilerumque div isa e; ampi. -®y,.
Fig. 15. 16. Parliculae sporangii immaturi, dispositionem cellularuin malricalium lertii o rd in is , e quibus
sporae ipsae en a scu n tu r demonstrantes.
Fig. 17. Cellulae hujiisce ordinis tre s liberae.
Fig. 18. Capsula Polytrichi fo rm o s i magn. natur.
Fig. 19. Sectio hujusce capsulae vcrlicalis sporangii. coliimellae, lympani indolem d em o n stra n s; a. o p e rculum;
b. pt'ristnmium; c. operouli et capsulae conjunotio: sf. capsulae pari, inferior cum apophysi
slomatibus periusa.
Fig. 20. Pars sec tionis tran sv e rsalis e capsula ininialura Polytr. fo rm o s i desuinpla: a. b. membrana
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